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Capítulo 24

- Emi... - Mark me encara tenso. - Não é o que você está pensando.

Só um idiota acreditaria nisso. Não precisa nem perder tempo tentando me fazer de idiota, sei bem o que vi, e isso feriu meu coração.

- Desculpe interrompe-los. - Digo sem sentimento algum na voz.

A mulher me encara de olhos arregalados, e ainda tem a cara de pau de corar envergonhada.

Parto rumo ao quarto e deixo para trás Mark com a mulher desconhecida.

Quando entro no quarto, tranco a porta, coloco Hugo sobre a cama e me sento.

Minhas pernas estão bambas e meu coração acelerado.

Lágrimas de desgosto começam a rolar por meu rosto. Como fui tão idiota? Como tive esperança que Mark algum dia me amaria?

Ele nem ao menos esperou nosso relacionamento acabar direito, e já estava beijando outra mulher.

Sei que não temos mais nada, mas estava começando a acreditar que ele me amava. Descobri da pior forma possível que estava errada.

Ele nem ao menos respeitou minha presença. Mark sabia que a qualquer momento eu chegaria, mas não se importou com isso.

Será que ele fez isso deliberadamente? Se cansou de mim e descobriu um jeito de me fazer odia-lo. Se era isso que ele queria conseguiu.

- Emi. - Mark bate na porta. - Por favor abra essa porta.

O ignoro e continuo sentada na cama chorando por um homem que não merece minhas lágrimas.

- Emília por favor. - Bate na porta novamente. - Me deixa explicar.

Me levanto rápido, caminho até o closet, começo a pegar meus pertences e jogá-los dentro da mala.

Não fico mais nesse apartamento, e Hugo vem comigo. Quando tiver cabeça para pensar com clareza, vejo o que faço.

Mas nesse momento a única coisa que quero é ir embora, e nunca mais ver Mark em minha frente novamente.

Deveria saber que não daria certo, deveria saber que uma hora ou outra eu sairia machucada. Foi baixar minha guarda para Mark e isso aconteceu.

Caminho até o banheiro, pego os restos dos meus pertences, e coloco tudo na mala.

Hugo acorda e começa a resmungar. Corro até ele e o pego em meus braços. Ele fica em silêncio no mesmo instante que o pego.

- Bom garoto. - Beijo seu rostinho.

Volto para o closet com Hugo em meus braços. Pego algumas coisas necessárias para Hugo, e coloco tudo junto na minha mala.

Hugo começa a resmungar novamente, enquanto faz biquinho querendo chorar.

- Está com fome meu amor? - O balanço um pouco.

Fecho a mala e a coloco no chão, volto para o quarto e procuro por minha bolsa. Com tudo que aconteceu acabei me esquecendo que Dom ficou com minha bolsa e a de Hugo.

Caminho até a porta e a destranco. Mark está sentando no chão ao lado da porta.

O ignoro e começo a andar pelo corredor puxando minha mala.

- Emi o que está fazendo? - Se levanta e vem atrás de mim.

- Não é óbvio? - Retruco.

- Emília...

- Não precisa mais se preocupar com minha presença. - O corto.

Mark não se importou com a minha presença e trouxe uma mulher para cá. Foi como se estivesse levado um soco na boca do estômago, quando abri a porta e vi ele beijando outra.

Meu coração nunca doeu tanto como naquele momento. Mark não se importou com meus sentimentos, apenas quis satisfazer suas necessidades.

Fui tão burra em achar que meu amor seria suficiente para ele. Fui mais burra ainda em permitir que ele se aproximasse de mim. Deveria ter adivinhado que era apenas um jogo para ele, e quando percebeu que não ganharia a partida, não se importou em ferir meus sentimentos.

- Emília para. - Mark segura meu braço. - Por favor me escute.

Mark me olha com tanto desespero. Seu olhar transmite medo e angústia.

- Escutar o que Mark? - Sorrio sombriamente. - Vai me dizer que não é o que estou pensando, mas não sou tão burra ou cega. Sei bem o que vi. - O encaro com desdém. - Mas nada disso importa, você é um homem livre, pode fazer o que bem entender da sua vida.

- Eu não beijei Nina. - Mark passa as mãos pelos cabelos em sinal de nervosismo.

- Não me importa. - Dou de ombros. - Agora não precisa se preocupar com minha presença em seu apartamento. Apesar de não ter se importando para dizer a verdade.

Lhe dou as costas novamente, mas Mark me interrompe de continuar a caminhada.

- Tem que acreditar em mim. - Pede tenso. - Você abriu a porta no mesmo instante que Nina me beijou.

Só agora percebo o porque Phil ficou tão sério quando perguntei por Mark. Ele já deveria estar com essa tal de Nina na empresa, e depois veio para o apartamento.

- Preciso ir embora, mas Dom está com minha bolsa. - Mudo de assunto. - Onde ele está?

- Não vou permitir que você vá embora assim. - Diz Mark.

- Você não tem que permitir nada. - Retruco com ríspidez.

Mark me olha de uma forma tão intensa e desesperada, que por um segundo quis acreditar nele. Mas logo percebo que estou apenas me iludindo novamente.

Quando entro na sala, vejo que minha bolsa e a de Hugo estão sobre o sofá.

Meu pequeno começa a resmungar novamente. Terei que preparar sua mamadeira antes de ir embora. Hugo quando está com fome faz um escândalo enorme.

- Segure Hugo para mim. - Entrego ele a Mark.

- O que vai fazer? - Mark pergunta.

- Vou preparar a mamadeira dele antes de irmos embora. - Digo.

- Você vai lava-lo com você? - Mark arregala os olhos.

- Sim. - Digo apenas.

Mark embala Hugo nos braços para ele não chorar, mas pelo jeito não está adiantando de nada. Hugo começa a chorar faminto.

- Calma rapazinho. - Digo.

Pego sua mamadeira na bolsa e corro para a cozinha. De longe escuto Mark tentando fazer Hugo parar de chorar, mas quando ele está com fome, é quase impossível fazer ele ficar em silêncio.

Algum tempo depois volto para a sala, e entrego a mamadeira para Mark. Ele coloca o bico na boca de Hugo, que suga o leite com gulodisse.

- Emi não vá embora. - Pede Mark novamente.

Continuo calada e séria observando ele alimentar o garoto.

Não vou dar o gostinho para Mark me machucar novamente. Dessa vez já foi o suficiente para perceber, que ele não me ama e nunca vai me amar.

Provavelmente me viu como um desafio a conquistar, e para sua infelicidade ou surpresa não sei ao certo, acabei dizendo que o amo.

Passei boa parte da minha vida fechada em meu mundinho, e não deixava nenhum homem se aproximar de mim. Então aparece Mark, e eu decido dar uma chance a mim mesma de ser feliz. Que idiota eu fui!

Pelo jeito não nasci para ser feliz ou amada. Nasci para sofrer decepções atrás de decepções.

Primeiro foi minha mãe. Uma mulher que não merece esse título. Brincou com meus sentimentos a minha vida toda, me usou para benéficio próprio e nunca me amou. Agora foi a vez do Mark. Me iludiu, me fez ama-lo, para depois me trair da pior forma possível, depois que confiei a ele meu coração.

Mark feriu meu coração de uma maneira que ninguém havia feito antes. Já vivi muitas coisas desagradáveis ao decorrer da minha vida. Seria pedir demais alguém que me amasse? Alguém que abriria mão de muitas coisas por mim? Alguém que não me machucaria?

- Dom pode me levar para casa? - Pergunto para Mark.

- Emi...

- Não adianta invertar histórias Mark. - O interrompo de dizer algo. - Não quero ouvir suas desculpas.

- É isso mesmo o que você quer? - Vejo um brilho diferente em seus olhos. - Tem certeza que quer ir embora?

Queria me jogar em seus braços e dizer o quanto o amo, e o quanto ele significa para mim. Mas nem tudo na vida acontece como queremos.

- Tenho. - Digo com a voz embargada.

- Hugo pode ficar comigo. - Mark fala.

- Ele fica comigo até você decidir o que fará com ele. - Pego Hugo de seus braços.

Mark enfia a mão no bolso e pega o celular, e manda mensagem para alguém.

- Dom vai te levar para casa. - Suspira alto.

- Obrigada. - Agradeço.


🌻

- Emília, você é tão cabeça dura. - Vovó me encara com seriedade. - Mark não teria coragem de fazer algo desse tipo.

- Podemos mudar de assunto? - Reviro os olhos.

- Não. - Retruca. - Até você parar de ser idiota e enxergar a verdade.

Vovó está perdendo tempo tentando me fazer mudar de idéia.

- Vó... - A olho com irritação. - Não quero falar sobre isso.

Vovó pragueja baixinho, se levanta da cadeira com brusquidão, e me deixa sozinha na cozinha revirando a comida no prato.

Passei a tarde inteira enfiada dentro do meu quarto chorando. Por mais que eu tentasse não derramar uma lágrima, foi impossível. Meu rosto e meus olhos, estão tão inchado que pareço outra pessoa.

Quando vinha em minha mente a imagem de Mark beijando outra, era como se apunhalace meu coração novamente.

A companhia do apartamento toca. Me levanto e caminho lentamente para fora da cozinha. Para dizer a verdade não estou nem um pouco afim de receber visitas agora. E se for alguma das minhas amigas terei que explicar tudo o que aconteceu, e reviver novamente aquela cena que não sai da minha cabeça.

- O que você está fazendo aqui? - Pergunto de olhos arregalados.

🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻

Bom dia lindezas.

Tudo bem com vocês?
Como passou o fim de semana?

Mark será realmente culpado pelo beijo? Ou apenas uma vítima?

Desejo a todas uma semana abençoada. 👐❤👐

Até amanhã com o próximo capítulo. ❤😍😘

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