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Capítulo 2

- Quem te trouxe ontem Emi? - Pergunta vovó.

- Mark. - Murmuro baixinho.

- Quem? - Pergunta novamente. - Abra a boca para falar.

- Mark. - Reviro os olhos.

Vovó sorri de orelha a orelha e se senta ao meu lado.

- Ele te beijou?

- Vó! - Digo escandalizada. - É claro que não.

- Não seja tonta Emília. - Me dá um tapa de leve em meu braço. - Mark é um partidão.

- Um partidão que não me interessa nem um pouco. - Resmungo irritada.

Vovó joga a cabeça para e gargalha alto.

- Você pode enganar muita gente com essa máscara de garota fria. - Diz. - Mas te conheço melhor que ninguém, e sei que está caidinha por ele.

- A senhora está vendo coisas onde não existe. - Digo. - Não me interesso por aquele troglodita.

- Vou fingir que acredito querida. - Diz com malícia.

Mesmo que me interessasse por Mark ele seria impossível para mim.

Ele é rico, bonito e sem vergonha. Nunca iria olhar para uma virgem sem graça como eu, quando se tem lindas mulheres aos seu pés.

Lindas e burras, pois não se valorizam e acabam quebrando a cara. Pois o tipo de homem que Mark é, quer apenas diversão, e nunca um relacionamento duradouro.

Nunca serei esse tipo de mulher, nunca deixarei que brinquem com meu coração e o esmague depois.

Em pensar que foi quase isso o que aconteceu se Khate não estivesse me salvado de minha mãe.

Meu corpo gela só de pensar no que poderia ter acontecido.

- O que foi querida? - Pergunta vovó.

- Só me lembrei de minha mãe. - Sorrio fraco.

Vovó segura minha mão e a beija com carinho.

- Não fique triste meu bem. - Diz. - Aquela mulher não merece nada de você.

- Eu sei. - Digo. - Mas mesmo assim ainda é difícil.

Quando estava na escola, sempre via as mães levando e buscando seus filhos. Os tratavam com carinho e amor. Enquanto eu não recebia nada de minha mãe, apenas ordens.

Sempre sonhava que minha mãe me amava e se importava comigo, mas quando acordava, dava de cara com a triste realidade.

Ela nunca me deu um beijo ou um abraço. Nunca disse que me amava, nunca me protegeu das garotas que me batiam na escola. Ela nunca fez nada por mim. A não ser querer me entregar para algum homem rico e querer dinheiro em troca.

- O que fiz de errado vó? - Pergunto.

- Nada querida. - Diz. - Nunca pense que a culpa de sua mãe ser uma cobra é sua.

- As vezes penso que sou eu a culpada. - Suspiro cansada.

- Pois não deve. - Diz. - Você fez de tudo para ser amada. Uma pena que ela não enxergue a mulher incrível que você é.

Descanso minha cabeça em seu ombro e suspiro alto.

- Tenho medo do que ela poderá fazer. - Digo. - Tenho a sensação que ela só está esperando o melhor momento para acabar com nossa felicidade.

- Pois não irei permitir isso. - Diz vovó. - Ela que não ouse interferir em sua vida novamente.

Pego a mão de minha vó já enrugada e a beijo.

- Tudo seria diferente se papai estivesse vivo. - Sorrio fraco.

- Meu filho faz falta mesmo. - Diz triste. - Nunca irei superar sua morte.

- Nenhuma de nós iremos. - Digo.

Vovó levanta minha cabeça e me olha nos olhos.

- Não sei o que seu pai viu naquela mulher. - Diz irritada. - Mas pelo menos uma coisa que presta ela fez. Você!

- Não sei o que faria da minha vida sem a senhora. - Digo e lhe dou um beijo no rosto.

- Eu também não sei. - Pisca convencida. - Agora voltando ao outro assunto...

- Vó não precisa nem começar. - Digo a interrompendo.

- Meu bem Mark tem interesse em você. - Diz.

- Não me importo. - Dou de ombros. - Mark não é o tipo de homem para relacionamento e a senhora sabe disso, e mesmo que fosse, sabe que não quero e não posso me envolver com ninguém.

Me levanto e caminho até a janela do apartamento, e olho para a rua pouco movimentada.

- Eu já te falei um milhão de vezes para deixar o passado para trás. - Diz atrás de mim.

- Como se isso fosse possível. - Reviro os olhos. - Existe coisas que não podem ser apagadas.

- Mas pode tentar seguir em frente. - Diz.

- Já fiz isso vó. - Suspiro frustrada. - Mas meu nome sempre será manchado.

- É disso que tem medo? - Pergunta. - O que as pessoas irão dizer?

- A senhora sabe que meu passado pode estragar nosso futuro. - Digo. - Qual o homem em sã consciência iria me querer se soubesse o que aconteceu?

- Um homem que te ama de verdade. - Sorri. - Um homem que não importa que você tenha cometidos erros no passado, mas que se importa em construir um futuro ao seu lado.

Infelizmente esse homem não existe. Terei que continuar com minha vida solitária. Não quero ser o motivo de alguém acabar se ferindo por minha causa.

- A senhora é tão confiante. - Digo sorrindo. - Queria ser assim também.

- Basta querer meu bem. - Diz. - Não deixe que o passado interfira em sua felicidade.

- Infelizmente onde quer que eu vá, ele estará sempre presente. - Digo. - Estará sempre me acusando das coisas horríveis que fiz.

- Coisas que você não tem culpa Emília. - Diz vovó.

- Mas mesmo assim fiz vó. - Digo. - Me envergonho todos os dias por isso. Poderia ter sido evitado se eu não fosse covarde.

Vovó passa a mão por meu rosto enxugando minhas lágrimas.

- Você era apenas uma criança. - Diz. - Fez tudo porque foi obrigada, e não porque quis.

Minha vó sempre tenta me ajudar em relação ao meu passado. Sempre me diz que a culpa não foi minha, mas sinto como se fosse. Tudo teria sido diferente se eu tivesse tido coragem e fugido de minha mãe, e não feito tudo o que ela me mandava fazer.

Fui tão boba achando que se a obedecesse em tudo ela me amaria um pouquinho sequer. Vivi toda minha vida em busca desse amor que nunca veio e nunca virá.

Mas graças a Deus tenho minha vó, e sei que ela me ama incondicionalmente. Mas mesmo assim sinto que falta algo para preencher esse vazio que carrego no peito.

🌻

- Meu bem poderia vestir algo menos velho? - Pergunta vovó.

- Por quê? - A encaro com curiosidade. - A senhora nunca reclamou de minhas roupas velhas.

- Só me obedeça. - Diz.

Fico me perguntando o que deu em minha vó. E por que ela está toda arrumada e maquiada?

- Vó? - A chamo. - O que a senhora está tramando?

- Eu? - Finje inocência. - Nada meu bem.

- Então por que a senhora está toda arrumada? - Pergunto. - Por que colocou a mesa para três?

- Você faz perguntas demais Emi. - Diz revirando os olhos.

- Não acredito. - Digo. - A senhora arrumou um namorado?

Vovó sorri de canto e pisca para mim.

- Que safadinha. - Digo lhe dando um beijo no rosto.

- Me respeite Emília. - Finje estar brava.

- Não acredito que a senhora está namorando e não me disse nada. - Cruzo os braços fazendo pirraça.

Vovó revira os olhos e continua arrumando a mesa para o jantar.

A campanhia do apartamento toca, ela me olha com um sorriso malicioso nos lábios.

- Eu avisei para mudar de roupa, mas não me ouviu. - Diz. - Poderia ir atender a porta por favor?

- Claro. - Digo animada.

Nem acredito que vovó está namorando. Nem teve a decência de me contar. Mas estou feliz por ela.

- O que você está fazendo aqui? - Pergunto ao abrir a porta.

🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻

Bom dia meninas.

Tudo bem com vocês?

O que será que aconteceu no passado de Emília que a fez desistir de um relacionamento?

Até amanhã com o próximo capítulo. ❤😍😗

Recadinho 🌻

Não fiquem bravas comigo, mas estarei postando os capítulos de agora em diante, de segunda a sexta.

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