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Envelhecer com alguém que me faz sentir jovem

O arco íris refletiu contra os olhos esverdeados de Elsa e ela desceu do sofá embaixo da janela, correndo para o quarto dos pais.

Ela voltou meio segundo depois, calçando suas pantufas de garras cor de rosa.

O quarto de seus papais não ficava trancado, mas ela aprendeu com o tio Theo que se tudo estivesse em silêncio, eles já tinham terminado e ela precisava bater antes de invadir, apenas por segurança de futuros traumas.

Elsa nunca entendeu o que ele quis dizer, mas seguiu à risca de qualquer maneira, igual fazia com as outras regras de seu padrinho.

Ela encostou o ouvido na porta e ouviu um zumbido de conversa antes de bater, arrumando suas luvas de tom verde pastel, as quais quase nunca tirava.

"Entra, minha pequena Einstein de luvinhas." papai Jackson falou e Elsa sorriu. Ela sempre sorria quando ele a chamava assim.

A cena que ela avistou não foi muito diferente da maioria das manhãs, com as cortinas ainda fechadas, o aquecedor ligado e seus pais sonolentos, bagunçados e abraçados.

"Bom dia, raio de sol." papai Ethan sorriu e ela pulou em seu peito, envolvendo seu pescoço com os bracinhos enquanto sentia um beijo no topo de sua cabeça.

"Dormiu bem?" papai Jackson perguntou, se envolvendo no abraço e penteando seus longos cabelos dourados, completamente desfeitos da trança que o tio Liam fez na noite anterior.

"Sim! O arco íris chegou!"

"Oh, que incrível." Jackson exclamou, ele sabia o quanto sua filha era apaixonada por esse simples fenômeno colorido, não era atoa que eles moravam em Londres, no apartamento com melhor vista para o Big Ben.

"O que haverá no pote de ouro no final, hein?" Ethan balançou as sobrancelhas.

Toda vez que um arco íris aparecia, ele fazia essa mesma pergunta e cada resposta de Elsa era diferente, de acordo com o que ela queria no momento.

"Muito sorvete." ela levantou os bracinhos para o alto e os dois riram.

"Não está cedo demais para isso, Sra. Whittemore-Steiner?" Jackson brincou.

"Nunca é cedo demais pra sorvete, papai." ela disse, muito séria e adorável.

Jackson balançou a cabeça, Ethan não discordou e não menos de dez minutos depois os três estavam na cozinha, comendo sorvete por um batalhão.

O começo da manhã não foi um retrato do que seria o resto da tarde, já que em menos de duas horas na escola, Elsa estava na diretoria.

"Seu pai está a caminho." o Sr. Parrish falou, uma vez que a ligação com um de seus pais encerrou-se.

Elsa não gostava de muitas pessoas, principalmente os ditadores, mas o diretor Parrish era legal.

Ele tinha um pote de pirulitos sempre cheio em sua mesa e construiu um playground para as crianças com deficiência, além de trazer aulas de teatro e campeonatos divertidos com a participação dos guardiões dos alunos.

Elsa gostava dele. Era fofo o jeito que suas bochechas ficavam vermelhas e seus olhinhos brilhavam com qualquer menção ao seu marido, igual acontecia com seus papais.

"Qual deles?" ela balançou as perninhas na cadeira, não encostando no chão.

"Por que a pergunta?"

"Porque se for o papai Jackson, ele vai ficar muito orgulhoso e me levar naquele restaurante que eu adoro, mas se for o papai Ethan, ele vai me dar parabéns, mas tirar minha sobremesa, porque tínhamos combinado de não bater em ninguém dentro da sala de aula desde a última vez."

Jordan não sabia a que última vez ela se referia. "O certo não seria dentro da escola?"

Elsa abriu um enorme sorriso com seus dentinhos de lente, colocando suas covinhas para fora e não parecendo em nada a criança que quebrou o nariz de outro colega com o punho porque ele xingou sua família. "Não."

"Elsa, você tem certeza que só tem quatro anos?" Jordan inclinou-se sobre a mesa.

"É o que dizem, eu tenho minhas dúvidas." ela deu de ombros.

Ocorreu que Parrish precisou conversar com algumas pessoas e Elsa ficou sentada em um banco do lado de fora, cantando em francês.

A coordenadora parecia algo entre espantada e impressionada.

"Hey." Ethan apareceu e Elsa correu para ele, que a abraçou rapidamente.

"Você demorou." ela murmurou, com o rosto enterrado em seu ombro.

"Trânsito." uma voz masculina muito familiar respondeu e Elsa se animou, quase se lançando para fora dos braços do pai.

"TheTheo!" Theo riu, pegando Elsa no colo e beijando sua bochecha. Ela se aninhou em seus braços dentro de instantes.

"Fiquei sabendo de uma briga e precisava ver o estrago que a minha baby wolf causou." Elsa riu, sentindo o cheiro de lar, conforto e família em Theo.

"Eu ainda não entendi o que aconteceu." ela olhou para Ethan. Jordan não havia entrado em detalhes.

"Só um idiota falando besteiras." Ethan ignorou o high five de Elsa e Theo e cruzou os braços.

"E você não podia ficar sem fazer nada, não é?"

"Claro que não! É de família." ela piscou para ele, que balançou a cabeça em uma exasperação afetuosa.

Injustiças não aconteceriam em seu turno, nem mesmo se seu papai não fosse perito criminal.

"O que ele disse?" Theo perguntou, notando que a ligação da coordenadora parecia longe de acabar.

"Você sabe, que era estranho eu não ter mamãe e que ter dois papais não era certo." Elsa cuspiu e o sangue de Ethan ferveu de raiva e mágoa.

Theo desejou que o garoto tivesse uma infecção hospitalar.

"Vem cá, meu amor." Ethan a pegou no colo.

"Eu amo a nossa família, papai." Elsa o olhou nos olhos.

"Eu sei que sim, querida. E posso te contar um segredo?" ela assentiu. "Eu também." eles se abraçaram.

"Papai, você sabe que isso não é um segredo, né?" Ethan apenas sorriu.

"Quer dizer, eu podia ter nascido príncipe ou alguma coisa assim." Theo falou, quebrando o clima melancólico e fazendo os dois rirem.

"Por favor, titio, eu já sou uma princesa." ela jogou o cabelo para trás, ajeitando a tiara de diamantes em sua cabeça.

Theo curvou-se, pegou sua mão, coberta por luvinhas azuis, e a beijou. "Vossa Alteza Real."

"Ui ui." ela respondeu em francês.

No final, Elsa acabou não sendo suspensa, visto que esse era o procedimento padrão, mas somente com a condição que ela enviasse um bilhete pedindo desculpas para Jeremy, o menino machucado.

Ethan rosnou e Theo estava quase jogando o grampeador em Parrish, entretanto, para o espanto dos três, Elsa concordou.

"Vou falar com ele."

"Desculpa, você vai o que? Não, você não vai." Ethan disse, revoltado, incrédulo e com os punhos cerrados.

"Senhor, essa não é a lição que..." Theo jogou o grampeador, acertando o ombro de Parrish, que pareceu de repente um peixe fora d'água.

"Titio Theo!" Elsa repreendeu, Ethan sentiu orgulho.

"Ops, que lição péssima estou passando." ele balançou a cabeça, parecendo muito decepcionado consigo mesmo, embora o deboche fosse evidente.

"Hoje, depois do jantar, vou no hospital conversar com o Jeremy." Ethan analisou Elsa, notando a real intenção de sua filha.

"Ele disse coisas desagradáveis, Elsa, mas agressão nunca é o caminho. É bonito que você queira ajeitar as coisas. Talvez ele possa aprender muito com você." Parrish parabenizou e Elsa acentiu com um sorriso atrevidamente angelical.

Theo roubou um ou cinco pirulitos antes de partir.

Jackson olhou do marido para a filha antes de voltar para a estrada. "Vocês estão quietos."

Elsa foi dispensada depois do incidente e Theo ficou mais do que feliz em levá-la para o parquinho, com Ethan precisando voltar ao trabalho.

Jackson voltou para casa em seguida deles, respondendo as perguntas de Elsa sobre as sessões de fotos de hoje, completamente suado da academia.

Eles partiram para o restaurante por volta das oito da noite.

Ethan escolheu usar uma calça jogger verde escura com uma camiseta cinza, jaqueta bomber preta e vans.

Jackson preferiu uma camisa branca de botões, suéter marrom por cima, jeans escuros e coturnos.

Elsa optou por um vestido branco de borboletas coloridas, vans combinando com Ethan, luvinhas pretas e bandana verde.

"Sono." Ethan comentou.

"Dever de casa." Elsa falou ao mesmo tempo, na cadeirinha do banco de trás.

Embora o número de Jackson também estivesse na ficha escolar de Elsa, a secretaria não ligou pra ele, o que talvez tivesse relação com o fato de Ethan ter atendido de primeira.

"Vocês são péssimos mentirosos, quando vão me contar a verdade?" ele deu seta para direita.

"No hospital?" Ethan mais perguntou que afirmou, alertando Jackson.

"Que hospital, baby?!"

"Papai, não é assim." Elsa gemeu e Jackson parou no semáforo, dando toda a atenção para os dois.

"E então?"

"Sua filha tem um plano contra um pirralho num hospital, mas não é tão ruim quanto parece, e então, podemos jantar?"

"Não estamos nem no restaurante." foi a única coisa que Jackson conseguiu dizer perante as informações jogadas.

"Mas vamos, verde, papai." Elsa apontou para o sinal e Jackson partiu, com um último olhar desconfiado para ambos.

"Essa conversa não acabou." ele recebeu sorrisos falsamente inocentes.

O restaurante definitivamente não era simples ou pequeno, mas aconchegante e sofisticado, com luzes nos lugares corretos, um bar completo na lateral, sofás, árvores e janelas com uma vista muito bonita de Londres.

"E aí, quem vai começar falando?" Jackson perguntou, se ajeitando em sua cadeira.

"Eu! Eu vou querer esse bife com bata..."

"Elsa."

"O quê?" ela piscou os olhos verdes.

"Esses olhinhos só funcionam com o bobo do seu pai."

"Ei." Ethan protestou, parando de ler as bebidas no cardápio. "Não é como se você ressistisse a esses grandes olhos marrons de cachorrinho. Palavras suas, não minhas." ele piscou lentamente, Jackson fingiu não adorar.

Elsa riu tanto quanto fez careta.

"Podemos parar de falar sobre olhos?"

"Sim, porque vocês precisam me falar se eu posso ir na festa do pijama da Aurora amanhã."

"Mudando de assunto, hein?"

"Papai, a Aurora me contou que os pais dela ficam muito mais sorridentes depois que ela volta de uma festa do pijama, você não quer isso também?"

Ethan gargalhou, ignorando os olhares que recebeu das outras mesas, o marido dele coçou a nuca, com a ponta das orelhas coradas.

"Estão prontos para pedir?" um garçom aproximou-se e Jackson quase ruivou de alívio.

O jantar foi delicioso, leve e perfeito, com Ethan fingindo não ver sua filha devorar duas fatias de sobremesa.

Isso a fez rir, isso e a piada sobre timidez da adolescente que queria uma foto com Jackson.

O caminho até o hospital foi preenchido por "Like My Father" de Jax tocando baixinho através do Bluetooth.

Elsa adorava essa música e o quão parecida era com o relacionamento de seus papais.

"O que você tá fazendo?" Jackson parou no meio do hospital com a pergunta da filha.

"Indo pra recepção."

"Papai, tá tarde e não somos da família, não vão nos deixar entrar." ele ergueu uma sobracelha.

"Não vamos invadir um hospital, Elsa Kate Whittemore-Steiner." Ethan sorriu ao imaginar as notícias, Jackson, das capas da Calvin Klein, para arrombador de hospitais.

"Claro que não." Elsa balançou a cabeça antes de pegar a mão de cada um. "Eu vou."

"Oh meu Deus." Jackson bufou enquanto Ethan tentava disfarçar a risada.

Eles deixaram que ela ditasse o caminho, infiltrando-se na sala de espera antes de escapar para o corredor.

"Ótimo, somos malucos, mas e o quarto, espertinha?" Elsa brilhou os olhos vermelhos. Jackson meio que tinha se esquecido de sua pequena alfinha.

Ela farejou o ar detestavelmente infestado de produtos químicos uma e duas vezes antes de torcer o nariz fortemente, andando para o próximo corredor antes de parar em um quarto com o número 37.

Jackson revirou os olhos para a ironia do número, o qual usou por muito tempo enquanto jogava lacrosse.

"Querida, só deixe ele respirando, ok? Nada de matar até os 18 anos." Ethan exclamou, ajoelhado na frente de Elsa, que assentiu, mesmo que com beicinho.

"Já volto. Amo vocês." ela entrou, Jackson se encostou na parede de frente pra porta e Ethan acomodou-se ao seu lado.

"Não tenho cem por cento de certeza que ela só tem 4 anos." Jackson riu com a fala do marido, se aconhegando em seu ombro.

"Fizemos a coisa certa?" um barulho de grito abafado foi ouvido.

"Definitivamente não." ele disse, um pouco entorpecido pelo cheiro do amor de sua vida.

Ethan passou os braços em volta do marido e duas enfermeiras passaram correndo ao lado deles.

"Talvez ela se esconda embaixo da cama?" Jackson questionou, lendo a mente de Ethan.

"Com o jeitinho dela é capaz até de convencer o hospital inteiro a fazer o que ela quer." Jackson não duvidou, pressionando um beijo no pescoço do marido, que se inclinou abertamente.

Ele deixou um rastro, subindo para a bochecha antes de colar seus lábios. Uma mão deslizou pela nuca de Ethan, que pressionou o marido contra a parede, intensificando o beijo.

Era ansioso, arriscado e mais sexual do que um espaço aberto permitiria, mas eles não exatamente seguiam as regras da coisa toda.

"Nããão, papais." eles se soltaram com a entrada de Elsa, o que foi um alívio e um pouco decepcionante também, mas provavelmente não mais do que ficar duro na porra de um corredor de hospital.

"Eu não ouvi nenhum monitor cardíaco apitando." Ethan comentou e Elsa, que tinha as mãos cobrindo os olhos, tirou, sorrindo.

"Ah, não, ele entendeu." os olhos de alfa indicavam que não de maneira voluntária. "Até onde todos sabem, eu vim pedir desculpas."

"Essa é a minha garota." Jackson a pegou no colo e um médico de meia idade com jaleco e óculos apareceu.

"Vocês estão sem os crachás de visitantes, e não é permitido crianças nesse horário. Quem são vocês?"

Elsa tirou as garras para fora. "Quer descobrir?" o homem arregalou os olhos antes de tropeçar para longe, gritando que estava vendo coisas e precisava urgentemente fazer novos exames.

Todos riram e Elsa escondeu as garras, bocejando. "Tudo bem, foi emoção demais pra um dia só. Vamos pra casa." Jackson disse e Ethan pegou as chaves do carro de seu bolso.

Eles deixaram o hospital por uma porta de emergência que dava para os fundos.

Uma vez em casa, em sua cama, Elsa recebeu dois beijos na testa antes que a luz fosse apagada e o mundo dos sonhos a puxasse.

Ethan e Jackson deitaram-se não muito depois, com o peito de Ethan contra as costas do marido e as mãos unidas na barriga de Jackson.

"Se ela já é assim sozinha, imagina quando a Rainbow chegar." Ethan disse, pressionando um beijo na nuca de Jackson.

Rainbow era a rottweiler que eles adotaram como presente de aniversário para filha no próximo domingo. Ela estava na casa dos Dunbar-Raeken.

"Porra, vai ser uma correria." eles mal podiam esperar.

Depois de uma série de beijos e juras de amor que provavelmente enjoou até o cupido deles, ambos adormeceram, ainda sorrindo.

Os dias não seriam sempre bons, mas essa era a definição de família. Nenhum deles trocaria isso por nada.

Notas da autora: Finalmenteeee! Um bloqueio tava acontecendo comigo e Jethan me salvou muito. Juro, a Elsa é perfeita e não aceito críticas.

Comentem cada reação aí❄💙

Kiss, Kiss.

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