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Capítulo sete

Yasmin narrando

    Depois do que aconteceu em tão pouco tempo eu decidi ficar sozinha e aproveitar minha companhia.Jeferson é um garoto convencido que se acha demais e eu estou cansada de pessoas assim. Para mim já basta conviver com dois convencidos que são meus irmãos gêmeos.

    Decidi esquecer o que aconteceu e não vou deixar isso estragar minha noite. Ele é um só um garoto normal e se eu tiver sorte nunca mais vou precisar o ver novamente. Ele é um orgulhoso idiota. O pior é que eu realmente achei Jeferson muito bonito.

   Jade ainda está confusa, porque eu não expliquei para ela o motivo de eu ter ficado chateada com o amigo do Augusto. Prefiro conversar sobre isso depois e por isso me afastei da minha amiga. Fiquei um tempo conversando com o Diego e ele disse para mim que iria me ajudar a voltar a amizade com meus antigos amigos. Éramos amigos no ano passado antes de eu me tornar essa companhia ruim que só sabe reclamar dos seus problemas.

    Antes de conversar com o Diego eu bebi um pouco de whisky e acho que isso foi o que me ajudou a me soltar mais quando fui falar com meus antigos amigos. Quando eu bebo me sinto um pouco melhor e esqueço dos problemas, mas eu não torno isso uma coisa diária. Só costumo beber quando vou para shows ou festas.As vezes gosto de não estar sóbria. Me sinto um pouco livre assim e acho isso bom.

    A conversa que tive com eles foi boa e eu acho que posso voltar a amizade com meus melhores amigos.Diego sorriu para mim ao ver que eu havia falado com eles.Eu senti falta das festas,da animação, de estar com a galera,das bebidas e dos meus momentos de liberdade. Senti muita falta disso tudo. Quando eu estou com os meus amigos me sinto bem e quando faço caminhada me sinto livre.Amo essa sensação de liberdade.

    Nesse momento estou escorada na mesa enquanto bebo vinho e como canapés.Ficar sozinha por um tempo é o meu plano, pois assim é melhor. Observo a Jade dançando com o Micael, meu antigo amigo, e percebo que eles combinam um pouco. Ela chamou atenção de muita gente nesse baile e está se divertindo mais que eu. Se o baile fosse no ano passado eu já estaria cansada de tanto dançar e beber. Infelizmente mudei muito mesmo e não sou a mesma de antes.

    Ficar sozinha aqui logo me faz ter alguns pensamentos chatos. Penso na minha mãe, no meu pai que não vejo a muito tempo e no geral os meus pensamentos sempre se resumem a minha família. Novamente me vejo pensando na mesma coisa. É como um ciclo que nunca para e não sei o que fazer para parar esse ciclo. É como se minha vida girasse em torno só da minha família e de mais nada. Esse é o ciclo infinito que nunca acaba.Os problemas familiares fazem parte desse ciclo e não sei lidar bem com meus problemas.

    Eu tomo um longo gole de vinho e sinto o álcool ir descendo queimando pela a minha garganta. Faço um pouco de careta e como um canapé. Que calor é esse que comecei a sentir? Talvez seja por causa do vinho que já está fazendo efeito.Já não me sinto muito sóbria e não faço ideia de que horas são. Imagino que minha mãe não esteja muito preocupada,porque ela sabe desse baile e conhece o Diego. Eu avisei para ela que iria para o baile de máscaras.

    Se fosse o Albert ou o Alex que fossem a uma festa ela iria deixar sem problemas. Só que quando é eu ou o David sempre tem que ter uma proibição. Nunca entendi o motivo dela não gostar de mim e isso me magoa muito por sentir que minha própria mãe não me ama. Que mãe é capaz de não amar o filho? Sempre me fiz essa pergunta e não tenho uma resposta para ela. Acho que estou sozinha nessa.

   Fecho os olhos depois de sentir tontura e escuto uma voz conhecida perto de mim. Quando abro os olhos logo vejo meu amigo, Leonardo.Sorrio para ele ainda meio  tonta, mas tento disfarçar.

— Um baile animado desses e você sozinha, Yasmin — ele diz sorrindo.

— Por incrível que pareça não estou muito animada essa noite — balanço a cabeça — Não sabia que você tinha sido convidado.

— Claro que fui convidado e eu não podia perder esse baile — ele se aproxima mais de mim — Você quer dançar?

— Vamos Leleco — eu digo sorrindo por lembrar desse apelido ridículo dele.

  Leonardo e eu começamos a dançar como nos velhos tempos e isso me traz nostalgias boas.

— A última vez que dançamos foi nas festas juninas do 5° ano — eu lembro a ele desse dia. Foi a última vez que fomos obrigados a dançar nessas festas juninas.

— Nem me lembre do 5° ano — Léo sorri enquanto dançamos —Mas foi bom dançar com você. Era a mais pestinha da sala.

— E você era um pirralho sem noção — eu reviro os olhos sorrindo — Queria logo me desculpar por causa da minha chatisse no ano passado.

— Tranquilo — olha nos meus olhos — Eu nem lembrava mais disso.

    Continuamos dançando e rodamos um pouco. Eu piso no pé dele sem querer, mas quando olho para baixo sinto uma tontura um pouco mais forte. Aperto a mão do Léo e finjo que não aconteceu nada.

— Está tudo bem? — ele para de dançar e pega no meu rosto me olhando com cara de preocupação.

— Melhor impossível — Léo arqueia uma sobrancelha com minha resposta — Você me conhece mesmo, garoto.Só me senti um  pouco tonta.

— Eu te conheço muito bem — sorri e logo aproxima seu rosto do meu — Agora você se sente melhor? Por que se sentiu tonta de repente?

— Deve ter sido a bebida — sorrio — Pode- se dizer que bebi um pouco whisky e vinho, mas eu estou bem.

— Você não tem jeito — ele me abraça e eu retribuo mesmo achando estranho — Eu não sei se você sabe, mas eu…sempre fui a fim de você.

   Eu não fico surpresa com o que ele diz e tento não sorrir. Ainda estamos abraçados e eu me afasto um pouco dele. Desde o 4° ano que o Leonardo gosta de mim e ainda deixou isso claro,pois não soube disfarçar seus sentimentos. Nas festas juninas ele e eu quase sempre éramos um casal e até a professora achava que a gente formava um bonito casal. Por isso ela formava os pares e juntava a gente.

— Se eu te dissesse que sempre soube te deixaria surpreso? — digo séria e solto ele.

   Leonardo passa a mão levemente pelo o meu rosto, entrelaço os meus braços em volta do pescoço dele. Está tocando uma música romântica e sinto que está rolando um clima entre a gente. Ele aproxima o seu rosto do meu e nos beijamos.

   Beijar o meu amigo é meio estranho, mas eu acho bom. Nós somos quase do mesmo tamanho e eu não preciso levantar a minha cabeça para o beijar. Eu sinto um pouco de gosto de álcool no beijo e percebo que ele bebeu também.

   Para o beijo sorrindo e ele me olha sério. Não gosto do Leonardo e não quero deixar ele pensar que esse beijo significou algo a mais para mim.

— Isso não muda nada na nossa amizade — eu digo rapidamente.

— Eu sei separar as coisas — ele sussurra próximo ao meu ouvido — Mas continuo gostando de você. Podemos nos beijar de novo em um lugar mais reservado?

— É melhor não — balanço a cabeça — Nós podemos ficar aqui mesmo.

    Meu amigo dá um sorriso torto e eu o beijo. Ficamos nos beijando um pouco mais e quando paramos logo decido comer um pouco de batata chip.Me sento e começo a comer enquanto conversamos.

   As horas passam rapidamente. As vezes parece que quando estamos nos divertindo não vemos o tempo passar. Foi isso mesmo que aconteceu agora comigo e com o Léo. Ele se levanta se despedindo de mim e vai conversar com seus amigos. Eu fico sozinha novamente,mas não por muito tempo.

   Jade finalmente aparece e está animada. Ela me olha com aquele olhar malicioso e eu entendo o que deve estar pensando.

— Você e o Léo— ela aponta para mim e para ele. Faz um coração com as mãos — Me conta tudo amiga.

— Só foi um beijo — pego em um arranjo de flores com plumas e suspiro — Onde é que você estava?

— Um não, Yas — se senta do meu lado — Foram dois beijos. Vocês atraíram olhares de algumas pessoas.

— Não estamos namorando se é isso que você está pensando — olho para ela — Que horas são agora?

— Deve estar um pouco tarde — diz séria — E eu não pensei que vocês dois estavam namorando, mas formam um lindo casal.

— Dançou com o Diego? — eu pergunto de repente para mudar de assunto.

— Não — ela acena para uma pessoa que passa por nós — O dono da festa não quis dançar comigo.Em compensação eu dancei com o meio irmão dele e para mim isso foi o suficiente.

— Você e o garoto de poucas palavras — eu sorri — Ele ficou calado ou conseguiu puxar conversa com você? Te tratou como se deve tratar uma dama de respeito?

— Não brinca amiga — suspira parecendo entediada —O Augusto não sabe conversar direito. Só respondeu as minhas perguntas e não puxou assunto comigo. Acredita?

— Não teve sorte com o garoto de poucas palavras — coloco a mão no coração — Eu sinto muito, jade.

— E você com o Jeferson? — ela cruza as pernas, ajeita a postura e com isso acho ela parecida com as princesas dos contos de fadas.

— Não quero falar sobre ele — me levanto pensando no momento que pegamos na mão um do outro e de eu ter sentido como se já conhecesse aquele garoto.

— Era a ele que você estava se referindo quando disse garoto convencido? — Jade pergunta como se já soubesse a resposta.

— Convencido, ousado e idiota — para cada palavra eu levanto um dedo — Quer mais ou está bom?

— Acho que você precisa se acalmar — ela segura um riso — O que esse garoto te fez?

— Ficou se achando dizendo que é bonito, disse que tem várias garotas atrás dele, que é muito inteligente — termino de contar e quando olho para ela percebo que parece estar com um pouco de raiva.

— Resumindo ele é igual o Alex — conclui — É por isso que você está com essa raiva?

— Jeferson é igual o Albert —reviro os olhos e observo as pessoas dançando — O meu irmão consegue se superar igualzinho esse garoto quando o assunto é agir como um convencido idiota.

— Desculpa Yasmin por dizer isso,mas eu  nunca gostei do Albert e nem do Alex — ela faz careta ao dizer os nomes deles.

— Não precisa pedir desculpa — continuo observando as pessoas — Você sabe que também não gosto deles.

— Então vamos esquecer o Jeferson, o Alex e o Albert — ela se levanta — Acho que está na hora de irmos para casa. Se você quiser pode dormir na minha casa e avisa a sua mãe.

— Valeu a pena ter vindo para o baile — digo isso mais para me convencer, porque não acho que foi uma boa ideia.

  Jade e eu nos despedimos do Diego e já perto da saída do salão de festas eu vejo de longe o Augusto e o Jeferson entrando em um carro branco.

   Chegamos na casa de Jade,ela logo paga o taxista e entramos. Resolvo mandar uma mensagem para minha mãe só para que ela não queira me matar por não ter mais dado notícias. Guardo o celular no bolso da minha calça jeans e me olho no espelho.

O meu vestido preto com dourado e o meu cabelo com babyliss. Tiro a minha sandália preta e me jogo na cama da Jade. Uma dor de cabeça começa a me incomodar quando me deito e a tontura ainda não passou. É está tudo normal. Preciso dormir e espero não acordar com ressaca amanhã, mas eu acho que isso não vai acontecer.

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