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Capítulo catorze

O capítulo está um pouco grande, porque chegou o dia do jantar.
Boa leitura.

Yasmin narrando

     A noite está fria. O tempo aqui mudou de repente. Era umas 17:30  quando o tempo mudou. Agora as nuvens estão cinzas. Um tempo nublado, está ventando, o céu está ficando escuro.

     As estrelas brilham, os pássaros voam pelo céu a procura de um lugar para passarem a noite, a lua cheia apareceu. Bom o que tenho a dizer desse cenário? Misterioso. Noite escura. Um clima duvidoso.

     Eu me olho nesse espelho pela milésima vez. Eu estou assim muito arrumada ou é melhor ir com uma roupa mais simples? Meu Deus... por que eu estou preocupada com roupa?

     A conversa que tive horas atrás com David não saiu mais da minha cabeça. Estou pensando nesse tal garotinho, estou ansiosa para ver como ele está hoje em dia, quero poder ver se ele ainda é tímido ou antissocial como era antes.

      O espelho mostra pela milésima vez como fiquei com essa roupa. Estou com uma camiseta branca, jaqueta jeans por cima, calça legging preta, fiz um rabo de cavalo no cabelo, só passei sombra nos olhos e pronto. Meus olhos agora estão meio castanhos. Sorrio. Adoro a confusão da cor dos meus olhos.

   Estou arrumada. Porém, não sei se meu look está bom para um jantar.
Suspiro cansada de tanto andar pelo quarto, me abaixo em frente a cama, estico o braço para pegar os meus tênis de baixo da cama. Ufa consegui. Calço meu all star que sempre usava na antiga escola. O meu all star vermelho. Agora sim que estou me sentindo arrumada. Ótimo (falo sendo irônica).

— Yasmin e David, eu vou aí e vou puxar vocês pelo braço. Vamos logo — minha mãe grita no andar de baixo e eu reviro meus olhos.

      Quanto drama. Fecho os meus olhos, suspiro novamente, abro os meus olhos de novo e saio do meu quarto. Olho para o lado direito e vejo David, o meu irmão cúmplice.
Ele apenas sorri me reconfortando porque ele sabe que estou triste por saber da história da amizade e do passado.

     Não sei o que esperar do jantar. David me abraça de lado, eu sorrio retribuindo o abraço. Não posso me deixar abalar agora. A amizade desse trio acabou então vou deixar meu passado de lado. Esse menino está um jovem e deve nem lembrar que um dia foi meu amigo.

     O meu plano de voltar a ser a Yasmin rebelde de antes continua na minha mente. Cansei de ser a Yasmin obediente e santinha e eu não posso mesmo deixar esse meu passado estragar meus planos do presente. Preciso muito me sentir eu mesma de novo.

     Eu vou cumprir minha promessa  de não fazer minha mãe passar vergonha nesse jantar, porém eu também não garantir que vou me comportar sempre. Estou somente ganhando tempo. Estou voltando a ser a Yasmin de antes. Aguardem.

     Descemos as escadas juntos e abraçados. Minha mãe já está nos esperando perto da porta, eu olho de novo para ela e do seu lado vejo os queridinhos.

  A mãe parada de braços cruzados nos olhando, Albert e Alex do lado dela também de braços cruzados, os dois nos observam sorrindo. Ah, como eles são irritantes. Possuem o mesmo jeito convencido e ainda conseguem me irritar com esses sorrisos.

    Abaixo a cabeça enquanto desço as escadas, mas sinto os olhares deles sobre mim. Eles observam cada passo, cada olhar meu, cada risada, cada raiva, cada momento de vacilo. Tudo.

— Finalmente vieram. Não ouviram quando os chamei? Estão surdos agora? — ela esbraveja irritada e nos observa.

— Boa noite mamãe — eu sorrio forçado — São 18:30 da noite e a senhora já tá gritando? Para que isso? — pergunto ao chegar perto deles — Já estamos aqui.

— Vocês que me estressam — ela diz ainda de braços cruzados — E vocês me fizeram esperar horas aqui. Já estava para ir sozinha. Até porque vocês não iam fazer falta.

— Horas mãe? A gente começou a se arrumar a pouco tempo. Ou não lembra que a senhora ficou nos apressando? — David resolve dizer e a observa. Ele está vestido com uma camiseta capuz com manga longa e calça jeans. Camiseta cinza.

— Fiquei apressando sim, porque vocês adoram me fazer perder a paciência e perder tempo — fala e revira os olhos — Seus irmãos já estavam aqui...

— Claro. Claro que os queridinhos estavam com a senhora — eu logo a interrompo — Os queridinhos sempre estão a postos. Parecem até guardas. Tão lindos, né? Pena que não são perfeitos em tudo.

— Chega, sua mal criada. Eu não tenho tempo para ficar escutando suas besteiras — ela levanta a mão me fazendo parar — Ah e nem se atreva a me fazer passar vergonha hoje. Nem se atreva.

— Eu disse que ia me comportar não disse? — pergunto sorrindo e estou sorrindo de verdade, porque lembro da vingança — Tudo bem com vocês? Como estão os meus queridos irmãos? —eu me refiro aos dois.

      Albert e Alex se entreolham ao ver que estou falando com eles e ficam em silêncio. Acho que estão pensando se estou brincando com eles ou se realmente estou mesmo perguntando sério.

      Alex está com uma roupa quase do mesmo jeito que Albert. Os dois gostam de as vezes combinar suas roupas e tiram vantagem disso por serem gêmeos. Eu acho isso uma besteira.

      Alex está com camiseta branca e...espera, espera, espera. Ele não está com a roupa que deixou em cima da cama mais cedo. Ele está é com outra roupa.A roupa com o pó de mico ficou no quarto dele. Ah não. E agora?

       Alex está com camiseta branca manga longa, calça jeans e tênis.
Já Albert está com camiseta preta, calça jeans e seus tênis pretos. Eu tive sorte. Albert está usando a roupa certa. Ele já havia escolhido essa roupa e...espera aí. Cadê a bendita jaqueta dele?

— Eu estou ótimo irmãzinha — o Abert responde primeiro — Tem o jantar hoje e mãe deixou a gente chamar nossos amigos na semana. Vamos jogar videogame amanhã.

— Como é que é? Vão fazer essa festinha de novo? Isso não é justo — protesto indignada e olho para ela procurando explicação.

— O que não é justo, Yasmin, é a gente obedecer você — Alex diz e me observa com aquele seu olhar irritante — Podemos fazer nossas festinhas quando a gente quiser.

— Cala a boca, Alex, porque não estou falando com você — eu grito para ele e volto a encarar a mãe.

— Eles já fizeram festinha na sexta. Não podem fazer na semana não. Tá errado isso —David também fica contra a ideia — Mãe foi bem clara.  Festinhas só nos finais de semana.

— Seus irmãos fazem por merecer — ela sorri satisfeita — E Alex logo começa a faculdade. Merece esse momento de descanso.

— Ouviu irmãzinha? Eu preciso de momentos de descanso — Alex se aproxima de mim sorrindo e logo sussurra só para mim — Quer isso também? Termina os estudos e vai fazer faculdade. Quem sabe assim a mamãe te deixe aproveitar uns momentos de descanso. Ou...ela ache que você não merece, né? Porque do jeito que tá acho difícil você merecer. Poxa, irmãzinha, você só dar desgosto para nossa família. Assim fica difícil.

— Sai daqui irritante — o empurro com força e tento não me deixar afetar por suas palavras maldosas — Você vai me pagar. Pode anotar.

— Chega, Yasmin. Para com isso. Deixa seu irmão em paz — ela me chama atenção — Eles vão fazer a festinha amanhã sim. Ponto final. E vamos logo, porque o carro já está chegando. Chamei um carro por aplicativo.

     Albert sorri e manda um beijo no ar para mim. Ele pega a sua jaqueta vermelha que estava em cima do sofá. Ah aqui está. Enfim a vi. A bendita jaqueta vermelha do queridinho. Foi na jaqueta que eu coloquei o pó de mico.

     Ele não coloca a jaqueta agora, mas sei que uma hora ou outra vai usar. É só esperar. Ele sai andando logo depois da mãe sair de casa.

   Alex também os segue. Eu olho para David. Vejo indignação nos seus olhos, porque ele escutou quando Alex me disse aquelas coisas.

     Meu irmão tenta me abraçar, mas eu não deixo. Simplesmente saio rápido do seu lado. Saio de casa de braços cruzados. Sabem o que é o pior? Ela deixar os gêmeos fazerem o que querem, deixar eles ter razão, nunca os proibir. E eu e o David? Não podemos fazer nada. Pura injustiça.

— Não esqueci seu castigo — a mãe diz quando os alcanço — Só vai hoje comigo porque eu quero. Mas seu castigo já tá valendo. É do quarto para sala, cozinha, para o banheiro, da caminhada para casa.  Não quero ver Jade vindo atrás de você, porque eu nem vou deixar ela entrar aqui. Você está proibida de receber visitas.

      Reviro meus olhos sem nem se quer me importar se ela viu. Saio andando para ficar perto do poste e distante deles. Sabe quando você chega quase, quase no seu limite e tem que fazer de tudo para não explodir? Estou assim. Bem cansada.

      A festinha, as provocações de Alex, ele ter dito que eu só dava desgosto para nossa família.Minha vontade é de fazer algo para ele também, pois o pó de mico nele já foi por água abaixo por ele estar com outra roupa. E agora como eu faço?

      O carro de aplicativo chega e estaciona na frente de casa. Nem espero por ninguém, eu entro logo no carro, os gêmeos entram em seguida, David logo depois entra no carro também e minha mãe vai na frente ao lado do motorista.Nós quatro ficamos meio apertados por estarmos todos juntos.

      O braço de Albert encosta no meu um pouco. Ele está querendo espaço. Vejo a enorme tatuagem em seu braço esquerdo e a outra tatuagem no braço direito. Sua tatuagem no pescoço. Se ele pudesse eu sei que ele enchia seu corpo de tatuagem.

      Olho pela janela sem ligar para os gêmeos. O carro vai andando pelas ruas. O céu cada vez mais fica escuro e o vento está ficando um pouco forte. A noite continua um mistério. Um clima duvidoso.

      O motorista entra em ruas bem diferentes. Nunca andei por aqui.
Ruas calmas, com casas grandes, árvores aparecem pelo caminho para completar o cenário. Observo tudo. Onde estamos?

     O carro para de frente para uma  casa grande. Essa casa parece ser bem aconchegante. É uma casa de dois andares. Sabem aquelas casas que vemos nos filmes de natal? Aquela cena de filme. O menino do filme ou a menina olha pela janela da casa, ele ou ela ver uma família unida rindo e fazendo uma ceia.

     Sabem essa cena nos filmes? E agora imaginem a casa do filme. Pois é. Essa casa é bem parecida. A diferença é que não é uma mansão como a dos filmes são as vezes.
É uma casa de dois andares, da cor azul. Sim, sim eu disse Azul.

Com as janelas brancas, janelas de vidro, ainda tinha uma escadinha pequena na frente. Uma escadinha de quatro degraus.

    Uau. Que coisa linda. Onde será que estamos? Quem são os donos? Saímos do carro nos empurrando, pois nós já estávamos se sentindo sem ar naquela carro. Finalmente saio e ajeito minha camiseta. Volto a olhar para casa azul.

    Minha mãe sorri animada e logo chama a gente para a acompanhar até o lugar. Parece até que estou sonhando.

Essa casa não parece real. Parece coisa de filme. Por um momento esqueço do jantar.

     Minha mãe bate na porta e logo um casal vem nos receber. Eles são parecidos. Rapidamente volta a minha mente a conversa que tive com David. O casal deve ser os pais  do menino. Verônica e Luciano. Eles nos recebem bem.

— Vera, finalmente, né? — a mãe diz sorrindo, abraça a mulher e elas sorriem juntas — E obrigada pelo convite. Ficamos felizes.

— Marlene, minha amiga, achei que não fôssemos nos ver mais — a mulher balança a cabeça e sorri — Como você está?

— Sejam bem-vindos — Luciano diz finalmente e eu ouço a voz dele pela primeira vez.

— Eu estou ótima, amiga — ela responde e olha para os gêmeos — Ah, e lembra deles?

— Meu Deus.Como estão enormes — Verônica fala surpresa olhando para eles — Deixa eu ver se ainda sei quem é quem — ela os observa os analisando.

  Ela aponta para um deles que tem a parte de cima do cabelo pintado de platinado, tatuagem no braço direito, brinco e um piercing no nariz.

— Você é o Albert — ela diz tendo total certeza do que está falando. Eu reviro os olhos.

— Não senhora — meu irmão diz rindo — Eu sou o Alex. Albert é ele — aponta para o outro. Ah, claro, o Bê (apelido dele) é o que mais me irrita — Prazer em conhecê-los.

— Eu e Marlene vivíamos juntas. E eu conheci vocês quando eram crianças — ela ainda os olha e está impressionada — Vocês agora se tornaram lindos rapazes.

— Podem entrar — Luciano nos convida — Está ventando muito. É melhor entrarem antes que chova.

     Nós entramos. A casa era ainda mais bonita por dentro. Uau. Eu estou impressionada com a beleza desse lugar. Os donos dessa obra de arte, Verônica e Luciano, nos perguntam se queremos água.Os gêmeos respondem que sim.

     Sinto uma pessoa se aproximar de mim. A pessoa encosta no meu ombro. É David. Eu estou evitando ele desde a hora que estávamos esperando o carro,mas o problema não é ele.
É a injustiça que vi mais uma vez. Os queridinhos podem tudo e nós não podemos  nada.

     Eu fico em pé perto do sofá. É... até agora as coisas estão legais. Nada está confuso ou estranho como imaginei mais cedo.

   Mamãe nem se importou em me apresentar ao casal. Eu já estou acostumada a ser excluída. Sempre me sinto deslocada. Eu acho que não pertenço a essa família ou que teve um erro no dia do meu nascimento e eu fui mandada para ser filha da mãe errada. Sei lá.

— Ah você apareceu — Verônica diz para mim me tirando dos meus pensamentos — Marlene me ligou no sábado para perguntar se você estava aqui — a mulher conta, mas ela está inquieta e abaixa a cabeça envergonhada — Enfim... isso não importa mais.

— Não tinha desaparecido. Marlene é quem gosta de ser dramática — falo com tom desafiador e ela me reprova com o olhar. Verônica nos observa confusa e ela tenta ao máximo disfarçar sua raiva. Tinha acabado de a chamar pelo nome. E fiz isso pela primeira vez. A desafiei de novo.

— Crianças. Sabe como são — ela diz sorrindo forçado para amiga e tenta amenizar a situação — Dizem cada coisa sem sentido.

— Ah desculpe-me pela minha ignorância — eu me desculpo em tom irônico — Aqui é muito bonito. Parabéns.

— Nos desculpem pela nossa irmã. Peço em nome da nossa família — Bê fala e me puxa para um canto — O que pensa que tá fazendo? — sussurra para mim.

— Me solta, Albert — eu me solto dele e o encaro — Só brinquei um pouco. É crime? — desafio o meu irmão.

— Então quer ser espertinha, né? — sorri de lado, pega nos meus ombros, se aproxima do meu ouvido e sussurra — Se você fizer outra gracinha então vou ter que te pedir uns favores. Tipo arrumar minha cama, preparar meu lanche, me trazer as coisas. Aí você paga a vergonha que nos fez passar.

— Se enxerga irritante. Eu não vou fazer nada para você —saio do seu lado e volto para perto do casal.

    Lembram quando eu disse que os gêmeos gostam de mandar em mim? Então agora viram como é. São muito chatos as vezes.

— Querida, sinta-se a vontade. É... você esqueceu tudo mesmo, né? — Verônica me pergunta quando pega na minha mão e fala com tom de familiaridade na voz.

  Como se a gente fosse íntimas ou amigas de longa data. Estranho o jeito familiar que Verônica fala comigo e arqueio uma sobrancelha. Em seguida me leva para perto da escada e logo me conta com carinho. Eu estranho novamente.

  Essa mulher que eu mal conheço está me tratando bem e me tratando como se fôssemos íntimas. Parece ter um carinho especial por mim. É...imagino agora o quanto essa mulher apoiou a amizade que tinha com o filho dela e posso imaginar o quanto ela torceu para que um dia fôssemos um casal.

— Eu e Marlene somos amigas desde antes de você nascer. Eu vi vocês crescendo. Mas acho que você não lembra de nada. Estou certa?

— Está certa senhora — respondo rapidamente e me recordo de toda a conversa com meu irmão sobre a amizade do trio inseparável e de eu ter me afastado do garotinho — Eu costumo deixar o passado para trás. Não importa mais.

     A mulher fica surpresa quando eu termino de falar, me olha com tristeza no olhar, se afasta um pouco.O que eu fiz? Deixei mesmo a mulher triste? Não entendo sua reação. Acho que as minhas palavras a magoaram.

— Mãe, pai cheguei — uma voz nos interrompe e eu olho rápido na direção das escadas.No topo eu vejo um garoto parado. Ele ajeita o cabelo e desce as escadas, mas ainda não me viu. Sério? Esse garoto é o garotinho tímido?

     O garoto é alto, cabelo castanho, olhos azuis e aqueles cílios grandes de dar inveja em qualquer garota. Poxa vida. Podia ser qualquer pessoa...mas é logo quem eu menos esperava. Então o meu antigo amigo de infância é Jeferson. O mesmo Jeferson que vi no baile.

     Como um dia pude ser amiga de um garoto convencido? Eu entendi agora uma coisa. Entendi o Déjà Vu que senti ao pegar nas mãos dele no baile. Eu já havia pegado nas mãos dele no passado...até teve o casamento de mentira.

— Ai o que é isso? —uma outra voz me faz voltar a realidade e eu vejo Albert coçando rapidamente seus braços e barriga. Ele está ficando desesperado. Vejo que vestiu a sua jaqueta vermelha.

— Filho, filho calma — minha mãe fica sem entender o que acontece com ele e eu consigo sorrir. Sim. Consigo rir apesar do choque que senti ao ver quem era jeferson de verdade.

— Mãe... eu não sei... tá coçando muito... — ele continua coçando o seu corpo e de repente vejo que o garoto desceu as escadas. Jeferson está perto de mim. Ele ainda não me olhou direito.

    Jeferson e seus pais encaram o meu irmão e estão confusos. Eles procuram respostas enquanto se entreolham. David coloca a mão na boca tentando abafar sua risada. Alex está surpreso também, mas não consegue esconder a risada por muito tempo e logo solta uma gargalhada ao ver o gêmeo todo se coçando desesperado.

    Jeferson para do meu lado e ele me olha pela primeira vez naquela noite. Eu o encaro também. E de novo sinto o maldito Déjà Vu que me faz ter certeza de já ter vivido esse momento antes.

     A sensação de o conhecer, sensação de ter carinho por ele, a sensação boa de conexão. É tipo uma química entre nós dois. Algo difícil de explicar. Senti muito mais sensações do que tive no dia que o vi no baile.

— Você? — ele pergunta e sua voz sai como um eco para os meus ouvidos. É...estou sem saída. Desprotegida.

— Você de novo —digo sem humor nenhum o encarando e nós não sorrimos — O garotinho das fotos é o convencido do baile. Que azar.

     Albert continua se coçando sem parar. Alex tenta o ajudar, mas sem sucesso. David finalmente vê que estou perto de Jeferson e o vejo engolir em seco. O casal observa a confusão e não sabem o que fazer. Eu continuo olhando Jeferson com uma sensação boa e estranha. Então assim eu revi meu amigo de infância.

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