O ciúme me corrói
Centro do vilarejo de Rodório, residência de Hilda...
Hagen
O festival de ontem foi bem legal — fazia tempo que eu não me divertia tanto. Mas acordei nessa manhã de sábado me sentindo extremamente triste. Novamente minha namorada não cumpriu com a sua palavra.
Eu acordei bem cedo, com o cantar dos pássaros de uma reserva que fica bem próxima de Rodório. Essa reserva é um lugar riquíssimo em biodiversidade, repleto de várias espécies de animais e plantas.
Ao conseguir despertar por completo, a primeira coisa que fiz foi abrir a janela e saudar o novo dia que estava a nascer, pois o sol estava nascendo com sua bela coloração alaranjada, anunciando que teríamos um belo e magnífico dia. Após eu fazer meu costumeiro ritual de saudar o dia, segui para o banheiro para poder tomar um banho e fazer minha higiene matinal.
Enquanto isso, na cozinha...
Hilda
Acordei bem cedo como costumo fazer, independentemente de ser dia de semana ou final de semana. Eu acordei para preparar o café da manhã para os amores da minha vida poder tomar antes deles irem trabalhar. Resolvi fazer alguns pães sovados, roscas e ambrósia, fora as frutas frescas que meu amor trouxe lá da torre Oráculo aonde ele trabalha como ajudante de cozinha.
Ainda bem que ele está podendo fazer o tratamento para tuberculose, e graças a Deus em tempos modernos tem cura e tratamento para essa e várias outras doenças que nos séculos passados matava as pessoas.
— Bom dia, minha doce princesa. — meu loiro dizia ao me abraçar por trás.
— Bom dia, meu amor. Como você está se sentindo hoje? — lhe perguntei após lhe dar um beijo.
— Me sinto bem melhor, meu amor. — ele falava sorrindo.
— Está com fome? — indaguei sorridente.
— Bom dia, prima. Bom dia, Hyoga. Como está a minha família amada? — Hagen questionou sorrindo, mas sem muita animação.
— Estamos bem! — respondemos juntos. Hagen esboçou um sorriso tímido sem muita alegria. — Primo, não fique assim. Com certeza a Geist teve seus motivos para não ter aparecido ontem á noite. — tentei animá-lo.
— Eu não desejo falar sobre isso, prima. — soltou taxativo.
— Então vamos comer?! — meu amado disse divertidamente, tentando amenizar o ar pesado do ambiente. Então começamos a degustar nosso simples café da manhã que foi feito com amor e carinho.
Enquanto isso, castelo do rei Milo Seferis, sala de jantar real...
Kardia
Meu sobrinho e eu estávamos sentados à imensa mesa de vidro de tamanho retangular que possui 12 lugares ao todo. A mesa estava posta, forrada com uma toalha de linho azul-claro e com detalhes de fios dourados — ela é uma toalha importada da França, um país ao qual não me trás boas recordações, pois Marrie, minha verdadeira amada, morreu junto de nossa filha Karine.
Até hoje eu sofro por me lembrar daquele fatídico dia, ao qual fazia um inverno rigoroso, e a neve caía dos céus castigando aquela casa de campo que fomos passar nossas férias. Marrie estava grávida de 8 para 9 meses e o seu desejo era dar a luz à nossa filha lá, em sua terra natal. Porém, eu me senti culpado de levá-la até lá, como ela desejava, pois eu a perdi junto com nossa bebê.
— Milo, o que é que você tem? Você me parece um pouco estranho, e nem parece que está feliz pelo fato de você ser pai! — soltei ao encará-lo.
— Não é nada não, tio Kardia! Eu estou bem, e muito feliz. — meu sobrinho soltou ao esboçar um tímido sorriso que não me convencia muito. Porém, nossa conversa foi interrompida com a entrada de Yula e June à sala de jantar. Eu me levantei de minha cadeira para puxar uma cadeira para a bela condessa sentar, em seguida fiz o mesmo para Yula já que Milo nem se prontificou em fazer.
— Milo, que falta de respeito que você acabou de cometer. Por que não se dignificou a levantar-se para puxar a cadeira para sua rainha se sentar?! — o questionei sério e taxativo, enquanto lhe encarava.
— Peço desculpas a todos. Porém, pelo fato de eu não estar me sentindo bem, peço-lhe para que me deem licença. — o desgraçado mentiroso do meu sobrinho soltou, enquanto se levantava de sua cadeira, se retirando em seguida.
— Bem, damas... Eu peço desculpas pelo meu sobrinho, pois de fato ele acordou indisposto nessa manhã. — eu tentava preservar a boa reputação de meu sobrinho entre os monarcas de toda a Grécia.
— Se me derem licença, irei ver se meu marido precisa de alguma coisa. — a idiota da Yula avisou, indo de encontro com o Milo que não dava a mínima para ela.
— Desculpe-me, condessa June. Eu sinto muito pelo o rei e a rainha estarem com problemas justo hoje. — soltei galanteador enquanto sorria.
— Não se preocupe, Kardia. Está tudo bem. O rei e a rainha têm coisas a resolver. Eu os compreendo. — a bela loira falou docemente, com sua doce voz angelical.
— Está com fome, condessa June? — perguntei próximo a ela.
— Sim, eu estou. E me recomendaram muito bem a comida do castelo do rei Milo. — comentou sorrindo.
— De fato, aqui temos ótimas cozinheiras, e elas preparam tudo com muito amor. — afirmei convicto e orgulhoso.
— Disso, eu tenho certeza, Kardia. — esboçou um cristalino sorriso.
— Desculpem o atraso para servir o desjejum. — Geist falou ao entrar na sala de jantar, com as primeiras delícias do café da manhã real.
— Obrigado, moça. — eu agradecia sem revelar o nome da minha amante.
— Estou aqui para isso, senhor. — minha morena falou num tom seco. Em seguida, a mesma nos deu as costas e se retirou da sala. Eu servi primeiro a loira e depois servi a mim mesmo.
Enquanto isso, na cozinha...
Geist
— Que raiva eu sinto desse cafajeste! Ele me tratou como uma empregada qualquer, só para ficar de gracejos e galanteios de um sedutor barato para cima daquela loira! — eu soltava minha raiva em meus pensamentos.
— Bom dia, Geist. Tudo bem? — Shina me cumprimentou ao entrar na cozinha.
— O que o dia tem de bom, Shina?! — bradei furiosa.
— O que você tem? Você me parece zangada essa manhã. — minha amiga de longa data perguntou preocupada.
— Eu preciso falar com você em particular. Por favor, me acompanhe para um lugar reservado. — pedi de forma educada. Ao chegarmos ao local desejado, eu relatei meu plano de vingança contra o Kardia, e lhe pedi ajuda para colocar em prática. A princípio, ela foi contra, mas eu acabei a convencendo. Depois, resolvi ir até Rodório visitar Hilda e o meu amor. Após a minha visita a Hilda, eu fui até a torre Oráculo visitar o meu loiro que trabalha lá como guarda real.
Hagen e eu passamos à tarde juntos, e após o expediente de seu trabalho, fomos dar uma volta em Rodório, e no final da tarde eu retornei para o castelo para poder traçar meu plano de vingança contra o safado do meu amante. Ao entrar no interior do castelo, eu flagrei o safado do Kardia beijando a loira, porém me mantive calma, pois com certeza durante a madrugada esse safado, que infelizmente eu amo, também irá me convidar a passar a noite com ele, no seu quarto, e é aí que ele me pagará.
Aposentos de Kardia, tarde da noite...
Kardia
Eu estava deitado em minha imensa cama de casal, a espera de June, porém fui surpreendido com a entrada da minha morena gostosa.
— Geist, você aqui? Que surpresa, meu amor. — eu disse ao me levantar da cama e ir ao seu encontro.
— Kardia, você estava à espera de outra pessoa? — ela me indagou séria.
— Não, meu amor. Era exatamente você que eu esperava. — soltei próximo ao seu ouvido.
— Bem, aqui estou eu, meu amor. Vim te satisfazer! Eu quero que você tire todas as suas roupas e se deite na cama. — ela soltou maliciosamente após morder o lábio inferior. Sem pensar duas vezes eu a obedeci, e em seguida a vi tirar suas roupas e a lingerie que cobria sua linda pele morena clara. Logo a safada da morena subiu em cima do meu corpo e começou a distribuir beijos pelo meu corpo. Ela estimulava o meu pau, chupando-o, e após ele estar ereto a mesma me vendou e me algemou na cama. Eu estava amando aquele jogo todo, porém, de repente, não ouvi mais a voz da morena e eu fiquei ali, preso. Comecei a gritar por ajuda até os guardas virem me ajudar.
— A safada me fez de besta, mas com que intenção? — eu me questionava em pensamentos até que ao sair do meu quarto eu vi o Degel...
— É bom você procurar um médico, Kardia. Brochar demais pode ser algo bem sério. — o desgraçado soltou rindo. Eu não estava entendendo nada. Resolvi ir até o jardim de inverno aonde encontrei June, e no momento que eu fui cortejá-la, a mesma começou a soltar séria algo que me deixou irritado.
— Kardia, por favor, não venha me cortejar, pois eu não quero nada com um homem que sofre de problemas de ereção e vive falhando na hora H. — ela disse antes de me dar as costas.
— Essa mentira descabida só pode ser obra de Geist! Ela me paga! — eu dizia a mim mesmo em pensamentos...
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro