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Dupla face


Rei Milo

Após Degel, Shura e eu termos deixado o prisioneiro na torre Oracúlo, continuamos seguindo com nossos cavalos, e passarmos pela densa floresta que estava num breu total, aonde só era iluminado com uma iluminação natural do brilho da lua — um brilho um tanto resplandecente que veio a calhar, pois eu pude enxergar um cervo que eu matei e me banhei com seu sangue, para poder provar para o meu tio que eu havia matado o prisioneiro.

Após algumas horas de viagem, chegamos ao castelo e, logo de cara, um guarda veio me avisar que meu tio Kardia estava a minha espera na sala do trono. Eu deixei o meu cavalo no cocho, e segui adentrando o castelo, seguindo até a sala do trono, onde meu tio estava bebendo uísque.

O mesmo me olhava sério, e após bebericar a última gota de uísque de seu copo, ele foi vindo em minha direção.

— Onde você estava, Milo? E por que você interferiu na tortura daquele maldito prisioneiro?! — ele berrava na minha cara, soltando seu terrível bafo de cachaça.

— Tio, eu interferi pelo seguinte motivo: eu o levei daqui para matá-lo, longe do castelo. Eu não queria manchar o meu castelo com o sangue imundo dele. — soltei seriamente.

— Se isso é mesmo verdade, por que você não trouxe um tufo do cabelo dele?! — questionou com ar desconfiança.

— Eu não vejo necessidade alguma de trazer um tufo de cabelo do maldito! Até porque agora ele está morto. — expliquei sério e taxativo, até que um dos guardas adentrou a sala do trono.

— Senhor Kardia, o rei está mentindo, pois ele não matou o prisioneiro. — o maldito soltava tudo para o meu tio.

— Guarda, não seja louco e para de falar asneiras. — berrei com o mesmo, mas o idiota continuou a dizer suas asneiras.

— Senhor Kardia, eu estou falando a verdade, pois o rei não matou o prisioneiro. — o maldito traidor e linguarudo continuava a dizer.

— Omero, você está mentindo. Agora, se retire daqui. — ordenei em um tom intimidador. O mesmo me olhou assustado, e se retirou da sala, nos deixando as sós. Meu tio me olhava com um olhar de ódio e desconfiança. — O senhor não vai acreditar nas mentiras desse guarda não, né?! — eu continuei, na tentativa de manter a minha mentira. — Afinal, é a palavra dele contra a do rei. — soltei sério e firme em meu tom de voz.

— Milo, será que eu realmente devo acreditar em suas palavras? — questionou ao me encarar no fundo dos olhos, fato que me fez desviar o olhar por alguns segundos, pois, de fato, eu estava mentindo. Porém, em seguida voltei a olhá-lo e continuei a sustentar a minha mentira. Algo que nem eu mesmo estava conseguindo entender, afinal, eu não fui criado para ser um rei banana, muito menos misericordioso.

— Milo, eu não criei você para se tornar um covarde. E, de fato, eu estou muito desapontado com você, pois eu não reconheço o covarde a minha frente. Você vai voltar lá, matá-lo e me trará as provas. Senão, eu mesmo o faço. Agora, me deixe só. –dizia a tudo severamente e continha raiva no seu tom de voz. Eu achei melhor seguir até o meu quarto, para poder pensar um pouco e tentar processar tudo o que acabei de ouvir, e pensar também no porquê de eu ter poupado a vida daquele maldito prisioneiro...

Enquanto isso, na torre Oracúlo, quarto de Camus...

Camus

Despertei após ter dormido por horas. Lentamente, abri meus olhos, e ao abri-los por completo, eu não pude deixar de notar que eu já não estava mais naquela maldita cela, muito menos estava acorrentado. Porém, eu ainda sentia dores pelo meu corpo, devido às chicotadas que eu levei daquele maldito guarda. Me lembro também de ter ouvido o rei gritar, ordenando para o guarda parar de me açoitar com aquele chicote maldito.

Agora, estou me sentindo um pouco confuso, e sequer faço ideia de onde eu esteja...

Eu estou com fome e meu estômago ronca.

Fiquei ali por um breve segundo, pensando sobre o porquê do rei ter feito o que fez, e ao reparar em meu corpo, percebi também que eu já não vestia mais aqueles trapos de roupa de outrora.

— Que bom que você já despertou, rapaz. — escutei uma doce voz feminina. — E você deve estar com fome, afinal, você dormiu por horas. — dizia calmamente. Após eu procurar pela voz que falava comigo, logo em seguida, vi surgir diante de mim uma moça de pele morena, cabelos castanhos e lindos olhos verdes num tom água. A mesma estava trajando um vestido longo e branco, e seus cabelos estavam com uma trança bem grande. — Olá, eu sou a Monalisa. E você, é...? — ela se apresentava ao estender sua fina e delicada mão, após se aproximar de mim.

— Eu sou o Camus. Sou tido como prisioneiro do rei Milo. — eu expliquei a ela, enquanto segurava sua mão entre as minhas.

— Bom, agora que já nos apresentamos um para o outro, vou ter que servir o que comer, Camus. Você deve de estar com fome. — comentou docemente.

Ao estar quase saindo do quarto, eu a puxei pelo o braço.

— Por favor, antes de você ir, me responda o porquê você está fazendo tudo isso por mim. E, que lugar é esse? — indaguei taxativo e direto.

— Camus, o rei me pediu para cuidar de você. Mas eu estou fazendo isso por livre e espontânea vontade. Não só para cumprir as ordens dele, e a vossa majestade lhe trouxe para a torre Oráculo. Ele ordenou para cuidarmos bem de você. — me explicou tudo, fato que me deixou mais confuso e surpreso ao mesmo tempo. Afinal, antes o próprio rei desejava me matar.

— Onde está o rei agora? — lancei a pergunta na tentativa de tentar descobrir mais alguma coisa.

— O rei retornou para o seu castelo, e ele só irá vir vê-lo amanhã. Porém, ele não me disse a hora. Ele tem que vir aqui escondido do senhor Kardia, que a essa altura deve pensar que o rei o matou. — soltou naturalmente. Em seguida, a mesma saiu do quarto, me deixando só e mais confuso ainda, enquanto ela foi buscar o meu jantar.

Enquanto isso, no castelo...

Degel

Segui até os aposentos do rei Milo, para poder lhe contar sobre a conversa que eu ouvi entre o guarda traidor com Kardia.

Milo

Após eu ter tomado um banho e me vestir, eu estava penteando os meus longos cabelos azul num tão Royal, e enquanto me olhava no espelho, sentia uma certa vontade de chorar sem ao menos entender.

Pelo fato de eu estar olhando minha imagem, no imenso espelho, eu percebi meus olhos azuis-claros marejando-se ao pensar no prisioneiro. Porém, em seguida, me contive ao ouvir alguém batendo na porta de meu quarto. E, após eu autorizar a entrada da pessoa, eis que quem se revela diante de mim, é meu conselho e amigo Degel.

O mesmo, após entrar no meu quarto, fechou e trancou a porta. Depois, o vi vindo em minha direção.

— Majestade, eu ouvi a conversa de Omero com o seu tio, e o mesmo mandou Omero vigiar o senhor. — meu grande amigo soltou de uma vez, fato que me fez ir atrás do maldito traidor e o matá-lo, cortando sua cabeça com a minha espada... Depois, mandei desovarem o corpo do maldito traidor e retornei para o meu quarto.

Dia seguinte...

Rei Milo

Acordei bem cedo e tive vários compromissos reais até à tarde, e após muito pensar, eu decidi ir até a torre Oracúlo, para matar o maldito prisioneiro.

Torre Oracúlo...

Camus

Eu estava no meu quarto, sentado no chão, comendo. De repente, vi o rei entrar no quarto. Eu resolvi cumprimentá-lo, por isso, me levantei para ir até o mesmo.

— Que bom que o senhor voltou, majestade. — falei sorrindo, vendo o mesmo me olhar sério. — Obrigado, majestade, por poupar a minha vida. De fato, o senhor é um homem bondoso.

— Cale-se, seu maldito. Realmente, eu só podia ter perdido a sanidade ao ter lhe trazido para cá. — ele falava num tom de raiva.

— Majestade, o que o senhor tem? — perguntei inocentemente. O mesmo deu um passo à frente, na tentativa de me pegar, porém, eu dei um passo pra trás, para evitar que ele me pegasse. O mesmo começou a correr atrás de mim, e eu corria dele sem nada entender até que eu caí sobre a cama, e ele pulou em cima de mim, me encarando com ódio.

— Seu, maldito! Eu vim pra te matar, e agora eu levarei provas de meu feito. — ele dizia enquanto cortava meu rosto com o seu maldito punhal.

— Como eu fui tolo em acreditar num desgraçado feito você, seu mentiroso. — eu o olhei contendo tristeza e decepção. — Eu te odeio, maldito tirano! — eu vociferava enquanto o empurrava. Ao conseguir tirá-lo de cima de mim, novamente comecei a correr dele, e o mesmo corria atrás de mim até que entramos em luta corporal, mas ele levou vantagem ao me puxar pelos meus longos cabelos negros e saiu me arrastando para fora da torre, me prendendo num pilar imenso do lado de fora.

— Você ficará preso aí, seu maldito desgraçado, até eu pensar numa forma de lhe matar. — ele soltou contendo raiva. Depois, o filho da puta mentiroso, virou de costas para mim e entrou novamente na torre. Porém, em seguida ele saiu novamente do interior da mesma e montou em seu cavalo. O mesmo passou por mim, me encarando com olhar de superioridade, e eu fiquei o vendo ir embora.

Monalisa, que estava retornando de um vilarejo, ao me ver ali, preso naquele pilar, veio até mim desejando saber o porquê de eu estar ali.

— Foi o seu rei que me prendeu aqui, e eu fui um bobo de acreditar num possível ato de bondade daquele mentiroso maldito. — soltei com muita raiva.

— O quê? Foi o rei que te prendeu aqui? Ele só pode estar agindo assim por causa do Kardia, o desgraçado do seu tio que o criou no lugar de seus pais. — ela falava com pesar. — Camus, venha. Eu vou te esconder. — dizia ao me soltar.

— Monalisa, não faça isso, pois o rei pode lhe matar por você estar me ajudando. — falei enquanto entravamos escondido na torre. A mesma me deixou num quarto diferente do que eu estava, e depois ela seguiu para preparar o meu banho.

De repente, ela voltou correndo, dizendo que havia escutado a voz do rei na torre. Eu me escondi em baixo da cama e, em seguida, vi os pés do maldito que entrava no quarto.

— Vamos, sua vagabunda! Me diga aonde está aquele maldito! — ele berrava com a mesma, fato que me fez sair de meu esconderijo, me fazendo avançar no maldito.

O mesmo ordenou para Monalisa sair de lá, imediatamente, ao gritar com a mesma após lhe desferir um tapa na face — fato que me deixou com muita raiva, e me fez partir para cima dele.

Novamente começamos a lutar.

Na luta corporal, o desgraçado estava levando a melhor, por ele sabia lutar perfeitamente. Ao eu estar no chão, ele novamente me levou para fora da torre e voltou a me prender.

Eu estando com as mãos presas para trás, lhe dei uma cabeçada, como reposta o desgraçado começou me dar socos na face, me fazendo sentir dor. Depois, me deu um soco no estômago, após eu cuspir nele, me fazendo vomitar sangue.

— Vai! Me mata logo! — eu dizia, sentindo extrema dor. — Não é isso que você quer, seu maldito mentiroso?! — questionei em tom baixo. O mesmo continuava me batendo e me dava vários socos, me fazendo gritar. Devida à imensa dor que eu sentia, eu ajoelhei diante de seus pés e fechei os olhos, bastante ofegante...  

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