A emboscada
Castelo do rei Milo Seferis, tarde da noite, aposentos de Kardia...
Eu estava em meu quarto, me preparando para dormir, quando um dos guardas reais bateu na porta de meu quarto para me avisar que havia uma visita a minha espera.
Eu, que já estava completamente nu e havia acabado de me deitar na minha imensa e espaçosa cama de casal, tive que me levantar e vestir meu roupão vermelho para ir receber a tal visita inoportuna. Após me vestir, segui até a entrada do castelo e me depararei com ela, a princesa Catarina do reino de Santori.
— Catarina, o que você faz aqui, a essa hora da noite? — indaguei taxativo.
— O que você acha, Kardia?! Como faz tempo que você não me visita, eu senti saudades de você. — a sexy e exuberante mulher soltou de forma sedutora.
— Eu sei que faz muito tempo que não vou visitá-la, Cati. Mas você não deveria ter vindo até aqui, pois você sabe muito bem que o meu sobrinho não gosta de você. — comentei próximo dela.
— Pouco me importa se o Milo gosta de mim ou não, pois é você que eu quero. — disse num tom cada vez mais sexy.
— Você, de fato, ama se arriscar, não é? — questionei risonho.
— Você ainda pergunta? — perguntou antes de unir seus lábios aos meus, iniciando assim um beijo urgente e repleto de desejo. Ficamos ali, nos beijando até o ar faltar em nossos pulmões, nos obrigando assim cessarmos nossos beijos. Ficamos nos olhando ofegantes, até recuperarmos nosso fôlego. A bela princesa me olhava com desejo, e eu sabia muito bem o que ela realmente desejava de mim. — Vamos para o meu quarto, princesa? — indaguei maliciosamente, sussurrando em seu ouvido.
— Hum... Isso é o que eu mais quero, Kardia. — a bela morena soltava com a voz manhosa. Em seguida, a peguei no colo e a levei para o meu quarto. Ao entramos no mesmo, a coloquei cuidadosamente sobre a minha cama; a ajudei a se livrar de seu vestido, sutiã e, por último, a calcinha que eu fiz questão de tirar com os dentes. Depois de ter tirado a mesma, eu abri delicadamente suas pernas e comecei a chupar sua intimidade. Conforme eu a chupava, a safada gemia, se contorcendo toda ao chamar meu nome entre gemidos. — K-Kardia, eu quero ser sua novamente! Me possua como aquele dia lá no meu reino. — pediu de forma manhosa, me obrigando a me livrar de meu roupão e possuí-la como ela desejava. Mas antes de penetrá-la, lhe distribui beijos e chupões pelo seu lindo corpo desnudo, deixando-a mais excitada e entregue a mim.
Enquanto isso, no quarto do rei Milo...
Rei Milo
— Por Athena! Eu não estou conseguindo dormir! Não consigo parar de pensar nele, e também me sinto mal e culpado pelo que houve entre Yula e eu. — eu pensava comigo mesmo, rolando de um lado para o outro na imensa cama de casal, até que resolvi me levantar e ir até o jardim real para contemplar a lua e as estrelas. Enquanto fiquei ali, admirando a linda visão noturna, eu fiquei perdido em meus pensamentos.
Torre Oráculo, quarto de Camus...
Camus
Após o jantar, eu resolvi ler um pouco, porém eu não conseguia me concentrar em minha leitura, pois a conversa com o rei Milo não saia de minha mente. Sem falar naquele beijo repentino que ele me deu, e sua declaração de amor feita naquele dia. Nada estava me ajudando a coordenar minhas ideias — eu não ando conseguindo parar de pensar nele, nem na nossa conversa, muito menos na sua declaração e naquele beijo súbito que ele me deu.
— Por céus, Camus! Pare de pensar no rei, ele e você jamais poderão ter alguma coisa. — me repreendi em pensamentos ao mesmo tempo em que fechei meu livro e o deixei sobre o criado-mudo. Logo em seguida, resolvi levantar-me de minha cama e olhar pela janela do meu quarto. Ao voltar meus olhos para baixo, vi a Monalisa sentada na beirada de uma bela fonte que se situa no meio do imenso jardim central ao qual possui lindíssimas rosas, copos de leite, tulipas e orquídeas. A bela morena parecia estar triste, e ao ver a belissíma noite que estava fazendo em Atenas, resolvi me juntar a ela. — Boa noite, Mon. Eu nem imaginava que você estivesse aqui sozinha nesse belo jardim. — comentei próximo a ela.
— Oi, Camus. Boa noite para você também. Eu resolvi aproveitar essa belíssima vista noturna, e eu amo ficar entre essas lindissímas flores. — ela disse virando para o meu lado.
— Posso te fazer companhia? — indaguei de forma educada.
— Sim, Camus. Por favor, junte-se a mim; sente-se aqui ao meu lado. — ela convidava sorrindo, esboçando seus lindos e alinhados dentes branquinhos. Eu me sentei ao seu lado, e nós começamos a conversar. Ela me contou histórias de sua infância e adolescência; sobre sua tristeza, revelando assim o grave quadro de pneumonia de sua mãe adotiva.
Eu também lhe contei história de minha infância e adolescência sofrida. Falei sobre minha mãe que faleceu quando eu completei meus 18 anos, fato que a deixou mais entristecida ainda. Conversamos sobre a família de Hyoga, e ela me revelou o profundo carinho e apreço que ela tem tanto pelo seu primo, quanto por sua tia Natassia.
Ficamos ali, conversando por mais tempo, até que entramos no assunto do rei Milo e sua família. Ela me revelou coisas que eu jamais imaginava. Me disse sobre os pais de Milo que foram assassinados por Kardia, o seu próprio tio, que só visava e ainda visa poder, até hoje em dia, pois mesmo Milo sendo o rei, é ele que está no controle. O mesmo controla o sobrinho e o faz executar seus planos e ordens, ou seja, ele faz o rei de marionete.
Enquanto isso, centro de Rodório casa do senhor Tatsumi, após o jantar...
Saori
Eu estava na sacada, contemplado a bela vista noturna, enquanto me remetia ao passado — eu pensava no grande amor da minha vida ao qual eu fui obrigada pelo meu pai a romper, para poder me tornar namorada de Abel, o chefe da guarda do rei Shion.
Por mais que Abel me trate bem e com respeito, meu coração continua sendo de Mu, o meu meigo, gentil e doce artesão. Meu pai é um comerciante ambicioso, e viu no Abel o homem perfeito para ser meu marido, só porque o mesmo tem uma posição de trabalho num cargo importante e elevado no reino de Creta.
Casa de Hilda, sala...
Hagen
Minha namorada e eu estávamos na sala, assistindo TV, porém começamos a trocar beijos e carícias um pouco mais ousadas, fazendo-me ficar excitado, e acabamos então seguindo para o meu quarto para fazermos amor. No momento do amor, eu pude notar marcas de chupões em seu pescoço, e outras marcas em seu belo corpo. Mas achei melhor não perguntar nada — pelo menos não naquele momento.
Após horas de puro e intenso prazer, seguimos para o banho, e depois do banho resolvemos ir dormir.
Torre Oráculo, 7:00 da manhã...
Pov Autora
Hagen e Hyoga seguiram para mais um comum dia de trabalho. Pelo menos, era como eles pensavam que seria aquele belo dia que fazia na capital grega de Atenas. O trabalho de ambos seguia de forma natural até o final da tarde e início de uma noite fria e escura. Logo o tempo na capital grega mudara bruscamente, deixando o céu noturno encoberto com várias nuvens num tom acinzentado.
De repente, um dos guardas adentrou, sendo rendindo pelos dois homens bem altos e fortes que mais pareciam gigantes. Os guardas da torre, inclusive Hagen, partiram para defender a torre e as demais pessoas que ali trabalhavam.
O belo loiro de pele queimada lutava com um dos gigantes, e o esmo conseguiu ferir de forma superficial Cassius, o irmão mais novo de Dócrates. Porém, o mais velho vendo seu irmão levando desvantagem, resolveu ajudá-lo, e assim com os dois covardes lutando contra o belo loiro, acabaram o surrando como o cruel Kardia ordenara. Em seguida, com o pobre Hagen inconsciente, eles levaram o rapaz para a torre Alqueires onde o tio do rei já estava esperando.
O homem cruel, e aparentemente sem coração, ordenou Zeros levar Hagen para a masmorra subterrânea da imensa torre, e assim o lacaio do senhor Kardia fez cumprir suas ordens.
O homem de longas madeixas azuladas pagou mais dinheiro para poder comprar o silêncio dos dois mercenários. No alto da torre, numa enorme sala, o azulado brindava com Catarina seu grande e cruel plano. Porém, de repente, Zeros os interrompeu para avisar que o pobre guarda havia acordado.
Kardia deixou Catarina na sala, e seguiu junto de Zeros para o cativeiro do pobre rapaz. Ao chegar lá, o malvado azulado começou a espezinhar e provocar o jovem, enquanto jogava na cara do mesmo, que Geist por diversas vezes se deitara com ele, e o mesmo dizia o quanto a morena era boa de cama e o quanto ela lhe proporcionava prazer.
Ao ouvir tudo aquilo, Hagen se sentiu triste e com extremo ódio. A vontade do loiro era socar o azulado sem dó ou piedade.
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