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35 [O diabo]

Boa leitura, borboletas. ❤️🦋

Não se esqueçam de votar e comentar muito ❤️

BEATRICE

(♥)

Estava tentando me distrair de todas as formas e aproveitar a festa da pequena Luna, afinal, tudo estava muito lindo para não ser aproveitado e admirado. Cada detalhe foi pensado com cuidado e carinho para que tudo saísse perfeitamente, como nos sonhos de Luna.

Mas aquela sensação de insegurança e ódio me consumia de uma forma que eu não conseguia parar de pensar em diversas situações hipotéticas que poderiam acontecer naquela noite, que tinha tudo para ser perfeita… Mas minha intuição continuava a dizer que algo estava prestes a acontecer.

Crianças corriam animadas pelo salão de festa, com as bocas sujas de doce  e sorrisos puros e enormes em seus pequenos lábios. Alguns dos familiares da Laura passavam por mim e me lançavam os mesmos olhares que vinham da parte dela, de desprezo e nojo.

Sei que não devia me sentir afetada por todo aquele ódio desnecessário sobre mim, mas meu corpo começava a se agitar, por fora e por dentro, dando sinal que uma crise de ansiedade estava prestes a começar.

Não sou mais uma criança, não deveria me sentir dessa forma, sabendo que nada do que estava acontecendo era culpa minha. Afinal, o que estava acontecendo? Nem mesmo eu sabia o porquê de não gostarem de mim.

Talvez fosse o medo de Luna preferir a mim, do que sua própria mãe. Talvez isso fosse uma ótima opção, caso ela fosse uma adulta, com certeza fugiria dessa família um tanto dissimulada, mas ela era apenas uma criança, e eu não tinha intenção alguma de fazê-la odiar sua própria mãe e roubar seu lugar.

— Titice… você veio. — A voz tão doce, que poderia ser reconhecida mesmo tão distante, chega aos meus ouvidos, fazendo o barulho dentro de mim se silenciar em um passe de mágica.

Não entendo como uma pequena criança tem o poder de me acalmar, quando nem eu mesma estava conseguindo ter um autocontrole.

— Oh meu amor, é claro que eu vim. Pensou que não viesse? — Pego Luna em meu colo, lhe dando um abraço tão forte, foi como se aquele simples e rápido abraço colasse todas as partes quebradas de meu coração.

— Sim… mamãe disse que não viria. — Um biquinho apareceu em seus lábios pequenos e avermelhados.

Laura estava ultrapassando todos os limites possíveis, levando problemas: — que ela mesma havia criado em sua mente — para uma criança que nada tinha a ver com aquela situação toda.

Não sabia o que dizer, minha boca estava completamente seca, as palavras desapareceram de minha mente como uma nuvem levada pelo vento. Arrisco dizer que, mesmo que eu esperasse qualquer coisa vindo da parte de Laura, aquilo havia me pegado de surpresa, não pensei que pudesse, de fato, mentir para sua própria filha.

— Ah, boneca, ela deve ter se enganado. Estou aqui, feliz aniversário, Luninha. — Peguei em meus braços, em um abraço gostoso, a parabenizando, e pude escutar uma gargalhada saindo de seus lábios quando a fiz a nossa sessão de beijos, como sempre fazíamos.

Por um instante havia me esquecido de onde estávamos, mas logo volto para a realidade quando sinto uma presença e escuto uma tosse nada sútil ao meu lado.

— Mamãe… — Luna diz de maneira animada. — Titica veio, olha. — Aponta seu pequeno indicador em minha direção, com um lindo sorriso, mas posso ver a decepção nos olhos de Laura.

Contra a minha vontade, deixo que meus olhos vão de encontro aos de Laura, que não através dele, pude ver que ela não estava gostando de minha presença aqui.

O ar fica denso e mais difícil de adentrar meus pulmões. Tento não deixar aquele ódio me afetar, pois Luna está em meu colo, com seus braços ao redor de meu pescoço, com toda inocência e pureza do mundo.

— Venha pra cá, Luna. — Laura puxa de forma brusca o braço pequeno da minha afilhada, que me lança um olhar perdido e amedrontado. — Vamos brincar, você não queria tanto uma festa? Vai aproveitar. — Ela diz, entre dentes, tentando não dizer de forma mais grosseira.

— Tchau, Titice. — Seu sorriso puro se abre novamente e meu coração turbulento, se aquece.

— Fica longe da minha filha, pare de atrapalhar a festa que tem de tudo para ser perfeita. — Laura diz, com tanto ódio que sinto meu corpo estremecer dos pés a cabeça.

— Você mesma está estragando tudo com a sua imaturidade, Laura. — Deixo escapar, mas o arrependimento é instantâneo, fecho os olhos por alguns segundos, antes de olhar em sua direção novamente.

— Luna é a minha filha, e a filha de Henrique, ela nunca vai ser sua. — Seu tom de voz é baixo, mas sinto seus olhos queimarem minha pele feito fogo. — Pare de tentar roubar o meu lugar de mãe. — Simplesmente diz, como se tivesse razão.

Minha ansiedade se intensifica, meu coração se aperta. Em momento algum quis pegar o lugar de Laura, pelo contrário, apesar de ser uma mãe tão imatura, que sofre com a falta de juízo e noção, sempre falei muito bem dela para Luna, mesmo que meu coração estivesse queimando de ódio.

Sem que eu pudesse dizer uma palavra, ela me lança um último olhar antes de se virar e sair, com um sorriso no rosto, como se não tivesse feito nada, como se fosse uma boa mãe.

Procuro Henrique por toda parte mas não o encontro. Meu coração se desespera dentro do meu peito, como um furacão, causando destruição em cada pequeno canto.

Minhas mãos tremem, meus olhos estão queimando feito fogo, mas ironicamente caem lágrimas.

Sinto que estou queimando no inferno, e o Diabo é uma mulher linda e dissimulada, mãe da minha afilhada…

[•]

demorei minhas vidas, mas estou de volta 🤣

não sei por quanto tempo,mas estou aqui!!

amo muito vcssss ❤️

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