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29 [Docinho]

Boa leitura, borboletas. ❤️🦋

Não se esqueçam de votar e comentar muito ❤️

BEATRICE

(♥)

Acordei com uma blusa três vezes maior que eu. A claridade incomoda meus olhos, mas nada que me impeça de relembrar da noite passada, o que me faz suspirar feliz e apaixonada. Dou um sobressalto quando vejo Henry de pé a minha frente, com uma bandeja de café da manhã.

— Desculpa te assustar, Bea. — Ele ri, parece mais achar engraçado do que estar arrependido, o que me faz sorrir também, sentindo uma alegria sem igual me preenche por inteira.

— Eu te perdôo, já que trouxe um belo café da manhã. — Digo, me inclinando para deixar um selinho em seus lábios, sua boca, diferente da minha, estava com um hálito gostoso de menta.

— Meu Deus, esfomeada. — Henry nega com a cabeça, me fazendo rir. — O que tem de linda, tem de fome. — Diz, colocando a bandeja perto de mim, com uma variedade de comida.

Fruta, bolo, ovos mexidos, bacons, iogurte, cupcakes.

— Você tá querendo me engordar? — Pergunto, pegando um bacon, me deliciando com a explosão de sabores em minha boca.

— Não, estou querendo te mimar, é diferente, lindinha. — Henry rouba meu bacon, colocando todo na boca, me fazendo raiva.

— Não rouba minha comida, Henrique. — Praguejo enquanto ele continua rindo da minha cara. Era tão delicioso estar em sua presença, que por minutos ou horas eu conseguia esquecer dos meus problemas.

— E seu coração, eu posso? — Pergunta, enquanto me olha esperando uma resposta.

— Não sei, tenta a sorte. — Respondo, pegando mais um bacon e me inclinando para que ele não conseguisse roubar dessa vez. A realidade é que meu coração já era dele desde a infância.

— Um beijo? Posso roubar? — Antes que eu pudesse responder, ele já havia me beijado, feito uma criança que deu o primeiro beijinho, ele finge dançar.

Henrique me fazia sentir amada, sinto que em seus braços e em sua companhia, eu estava segura para ser quem eu era. Isso é amor. Será que é amor o que estamos sentindo?

— Ah, seu ladrãozinho. Vou te bater. — Brinco, e vejo Henry ficar de pé e correndo.

— Então corre. — Sim, Henrique havia acabado de fazer uma piada com o fato de eu ser cadeirante, ao invés de ficar brava, não consigo conter uma risada, uma risada que saiu do fundo do meu âmago, como se a muito tempo estivesse guardada.

— Aí minha barriga. — Digo, já sem forças, enquando ele também gargalhava, caminhando com dificuldade até a cama, conseguia ver uma lágrima em seus olhos.

Sim, já éramos dois adultos mas com alma de criança. E eu gostava de ser assim ao seu lado, era como se estivéssemos colocando toda a diversão de anos em dia, Henrique era o palhaço e eu estava no circo para vê-lo.

— Aí aí — Ele diz, respirando e recuperando o fôlego perdido, enquanto pega um cupcake, pega a cobertura com o dedo e sujando o meu nariz.

— Ah, não. — Reclamo, pegando um pouquinho também e passando em sua bochecha, e isso vira uma guerra de sujeira de cobertura de cupcake, nossas risadas podem ser ouvidas em alto e bom som, o barulho da nossa bagunça e diversão.

Henry está de pé a minha frente, com chocolate em suas mãos, me sujando ainda mais, posso ver, em câmera lenta quando Henrique tropeça na cadeira de rodas que estava do lado da cama, e em menos de um segundo, caí por cima de meu corpo, me derrubando também.

Nossos rostos estão próximos e nossos corpos colados. Não vou mentir, meus olhos estão arregalados por causa do susto, mas logo trocamos um sorrisinho, antes de Henrique começar a deixar pequenos beijos em todo meu rosto, antes de chegar em meus lábios.

Aproveito aquele beijo ao máximo, gosto de tê-lo tão próximo a mim. Estou tão feliz por Henrique sentir o mesmo que eu e me fazer sentir amada, apesar de toda a minha deficiência e insegurança, ele estava ao meu lado, sempre demonstrando o quanto gosta de mim.

A alegria transborda meu coração ao pensar em tudo que somos agora. Henrique voltou para minha vida em um momento delicado por um propósito, chegou pra trazer amor, diversão e leveza. Trouxe de volta a esperança que eu havia perdido após o acidente.

Inexplicável o que eu sinto por ele. Por vezes isso tudo parece irreal, tenho medo de ser um sonho e acordar e voltar para realidade.

— Hummm, agora você tá docinha. — Henrique diz, me tirando do transe e fazendo menção ao cupcake que estávamos comendo antes da brincadeira acontecer.

— Eu sou um docinho, Henry. — Digo, revirando os olhos de forma dramática, feito uma criança birrenta.

— Não, Toquinho. — Responde, me olhando atentamente. — Você é azeda feito um limão. Ainda bem que gosto de coisas azeda. — Sinto seu indicador em meu nariz, me fazendo rir.

Nossa relação é um romance clichê dos quais eu sempre sonhei e li. Henrique era o príncipe que eu sempre esperei que aparecesse em minha vida, e... finalmente apareceu, não poderia ser melhor.

[•]

oii bebês, como vocês estão?

gostaram do capítulo de hj? espero que sim, achei um amor, terminei de escrever ele na fisioterapia sjskskksks

comentem de 1 até 5 aqui

feliz Natal pra vocês, gatinhos e gatinhas <3

amo vcs e até amanhã 💜

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