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11 [Um casal?]

Boa leitura, borboletas. ❤️🦋

Não se esqueçam de votar e comentar muito ❤️

BEATRICE

Nós estávamos nos divertindo muito. Era realmente leve e me trazia paz estar na companhia de Henrique. Eu sentia como se, de fato, nada tivesse mudado em minha vida. As pessoas me olhavam com dó ou nojo por estar numa cadeira de rodas, mas não ele.

Ele me via além da deficiência. E eu gostava disso, gostava de ser vista por ele.

— Bea, por favor, não me mate… Posso te fazer uma pergunta idiota? — Ele pergunta, com uma expressão engraçada e dando uma risada sem graça. Assinto para ele, com medo. — Posso correr com a sua cadeira? Parecia divertido naquela noite com suas amigas… Claro, se não for te machucar. — Eu não acredito que ele perguntou isso.

Henrique tinha 21 anos, era um pai e um homem maduro, mas aparentemente sua mentalidade continuava a mesma de quando éramos crianças. O que me faz gargalhar, ele estava esperando desde o dia de nosso encontro repentino para me fazer esse pedido, um tanto quanto inusitado.

Olho para ele que está no mesmo estado que eu, seu rosto parecia um pimentão, estava queimando de vergonha de sua própria pergunta sua risada era gostosa de se ouvir. Não queria admitir pra mim mesma, mas eu havia sentido saudade de ouvir sua risada, que era tão frequente quando éramos pequenos.

A cadeira de rodas não é um brinquedo. Não deve ser vista como tal, mas era meu melhor amigo que estava me fazendo esse pedido irrecusável.

— Henry, você parece uma criança agora, e eu gosto disso — Digo, um pouco envergonhada. —  É claro que você pode. Me faça esse favor. — Antes mesmo de eu terminar de falar, vejo Henrique pronto atrás de mim.

— Pronta ou não. lá vou eu. — Diz, com aquele sorriso de criança, posso ver um vislumbre do Henrique criança através de seu sorriso.

Sinto o vento contra o meu rosto assim que ele começa a correr comigo. Minha barriga dói de tanto rir, e ouço a sua risada em meu ouvido, posso sentir o quanto ele está se divertindo ao correr comigo.

Nossa brincadeira atraí alguns olhares de julgamento e alguns sorrisos das pessoas que estavam passeando pela rua, pouco movimentada naquela noite.

Uma senhora a nossa frente nos para, em seu rosto marcado pelo tempo vivido havia um sorriso gentil e inocente. Parecia se divertir tanto quanto nós.

— Vocês formam um belo casal, que sejam muito felizes. — Ela diz, em seus olhos enrugados haviam um brilho inexplicável, o que fez meu coração se aquecer.

Não, querida Senhora, não somos um casal.

— Obrigada, Senhora. Mas não somos um casal, somos apenas amigos. — Digo a ela, que continua a sorrir para nós, como se não estivesse convencida daquele fato.

Henrique ria de forma gentil, mas não dizia nenhuma palavra sequer, além de trocar olhares comigo, como se buscasse alguma solução ou alguma resposta.

— Vocês ainda não são, mas posso enxergar o brilho nos olhos de vocês dois. — Ela diz para nós. — Esse homem, minha filha gosta muito de você, posso sentir daqui a forma que ele te olha, não o deixe escapar. Agarre com todas as suas forças. — Termina, após essas palavras jogadas no ar, ela se vira e volta a caminhar.

Não sei o que pensar ao olhar para Henrique, e vê-lo encarando a Senhorinha indo embora, com uma expressão que dizia tudo e nada ao mesmo tempo.

Aquela situação de fato havia nos pegado de surpresa. Olhavámos um para o outro em um silêncio constrangedor mas ao mesmo tempo em que trocávamos alguns sorrisos sutis.

Isso foi inexplicável, ficamos em silêncio por alguns segundos até digerirmos que acabara de acontecer.

(♥)

Henrique tinha acabado de me deixar em casa, meu corpo estava inerte após o dia de hoje. Eu não fazia ideia que eu podia me permitir ser feliz e não pensar no peso que a deficiência trazia para a minha vida.

Henrique me trouxe um pouco de tranquilidade em meio ao caos que estava minha vida, e não sei se posso me acostumar com essa sensação. Era como se tudo tivesse sido e fosse irreal demais para alguém como eu.

Coloco o urso que ele tinha pegado em uma máquina de brinquedos para mim em cima da minha cama, era um ursinho marrom e fofo, ele apelidou de Henry, para que toda vez que eu o olhasse, lembrasse dele.

Mas mal sabia Henrique que não precisava de muito para que eu pensasse nele.

Boba, apaixonada, carente e iludida. Era eu.

Bruna e minha mãe me chamaram para perguntar como foi no nosso “encontro” e eu contei cada mínimo detalhe para elas, que surtaram mais que eu  e ficaram felizes por mim

Disse para elas não ficarem tão animadas assim, por foi apenas um jantar e nada demais. Quem eu queria enganar, eu estava tão animada quanto elas.

Mas eu definitivamente precisava me controlar e ir com calma, quanto maior a subida, maior a queda também, minha vida já tinha muitas quedas para eu cair mais uma vez.

(♥)

WHATSAPP ♡

HENRY ;)

Gostei do nosso encontro hoje. Mal posso esperar pra me divertir ao seu lado de novo.

Senti saudade disso, Bea.

Boa noite :)

(♥)

Essa noite seria uma das primeiras desde o acidente que eu dormiria sorrindo e me sentindo genuinamente feliz.

oii, o que vocês acharam do capítulo de hoje? gostei bastante de escrever 2k de palavras quase KKKKKKK

vocês preferem capítulos longos ou curtos?

amo vocês, beijo na bunda até segunda (literalmente, vejo vcs segunda) ❤️

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