Aconselho escutar:

Void- The Neighbourhood

Ou

This Is What Makes Us Girls- Lana Del Rey

Doce Kate

Jeongguk pediu para lhe agradecer imensamente pelo presente, ele promete apreciar cada segundo.
Todavia, espero que esteja se cuidando querida. Falta tão pouco para nós vermos...
Querida, um amigo da corporação anda tendo pesadelos irritantes durante uns anos, tem alguma ideia para ajudá-lo?

De seu marido Taehyung.

( P.S: em agradecimento, estou mandando um livro repletos de contos para Evie para ela ler cada vez mais)

O alvorecer havia chegado mais rápido do que o jovem Jeon esperava. Sua cabeça latejava pior do que uma noite de tempestades e pesava mais que vinte bigornas. A noite não fora nada agradável, aqueles pesadelos não o deixavam em paz a anos! Ele não sabia mais o que fazer! A guerra não o tinha feito tão bem, chegou novo aquele local, achando já ser adulto o suficiente para arcar com treinamentos pesados e noites sem dormir.

De fato, Jeongguk era um jovem forte e se destacou com o capitão por aguentar o que outros mais velho nunca aguentariam, porém aquilo abalava o sono do menino ao ver, quando apenas foi levar munição para os que estavam em linha de frente, mais de trinta homens morrerem em sua frente.

Foram dois anos ali e agora já estava acabando em poucas palavras pelos reis. várias vidas podiam terem sido poupadas se esse acordo fosse feito antes, mas os relés sangues avermelhados não tem palavras de onde disso, o que lhes restava era esperar para finalmente irem embora daquele inferno.

— Jeongguk!- um grito assustou o jovem que acabou caindo da sua cama, que fez apenas um " o que?!" notoriamente irritado

— Chegou, mais uma encomenda...endereçada ao...soldado Kim Taehyung.- Jeongguk engoliu a seco. tinha esquecido por algumas horas que levaria um fardo nas mãos.

O irônico era que, o garoto chamava aquilo de "fardo", mas ansiava por ler as cartas, que eram endereçadas ao seu falecido amigo, todavia gostava de imaginar que era seu nome ali.

— Estou indo, Nam.- disse, assim, fazendo o soldado ir embora e o deixando se arrumar em paz.

○●

— Aqui está, Jeon. Carta para Taehyung, que Deus o tenha.- disse o mensageiro, entregando um pacote até mais cheio do que o de costume.

— Obrigada Jin.- o garoto capturou o embrulho com zelo dandó um sorriso sem graça.

— Eu sinto muito pela senhora Kim. Mesmo após a entrega da notícia do óbito, ela insiste em mandar cartas.- lamentou Jin

— S-sim, ela não deve está bem ainda. Mas eu entendo... deve ser difícil perder um marido...- dizia enquanto dava passos para trás tentando fugir daquele assunto.

E assim, Jeongguk andou o mais rápido até sua tenda, a fechou ligando a lamparina e abrindo o pacote lentamente, mas se surpreendeu ao algo cair ao lado da sua cadeira. Era um pequeno pacote em tom cinza opaco, o garoto o pegou e um cheiro delícia e tão conhecido se espalhou pelos ares. Folhas de Amora.

O Jeon estranhou. Que ele saiba, Taehyung não gostava desse chá, por que Kate o mandaria? Mas foi só ler a carta até as últimas palavras para um sorriso delicado surgir nos lábios finos do rapaz que em seguida se derramou em lágrimas. Ninguém nunca havia o mandado carta, nem lembrado de si, muito menos dos seus gostos peculiares.

O coração jovem batia descontroladamente em pura euforia. Ele precisava responder de uma forma ao alcance! Necessitava agradecer aquilo! E assim fez, levantou-se as pressas para roubar o conjunto de tinteiro do correio junto com mais cera arroxeada, a preferida do Kim, porém, ao sair da barraca, pode ouvir o sininho do vendedor ambulante que sempre passava por ali vendendo bugigangas, que Taehyung sempre comprava.

Jeon não ligava para as joias falsificadas ou brinquedos novos, seus olhos negros e cintilantes brilharam ao ver um livro de capa carmesim e grifada em dourado, " Contos". Kate adoraria aquilo, certo? Evie lia sempre que fazia um novo, ele acreditava que aquilo alteraria ambas.

●○

Não demorou muito para a noite cair. O plano de colocar o pacote no caixote, sem o SeokJin perceber não foi nem um pouco fácil, mas o que o desaparecimento de seu carimbo não resolve-se.

A cháleira já apitava na cabana e a água fervente já caia sobre sobre as folhas que soltavam um vapor incrível e faziam o corpo tenso do Jeon relaxar e suspirar.

Um sorriso abobado não sai do rosto do rapaz que sentia o coração acelerar a cada pensamento alheio a forma delicada como Kate escrevia, como era carinhosa e prestativa com as pessoas.

— Ela é realmente um tesouro Tae...- sussurrou Jeon, enquanto tomava mais um gole do seu chá.

Todavia ai que ele notou e se engasgou automaticamente.

Não, ele não poderia!

Não ousaria!...

Ele não poderia está apaixonada pela esposa do seu melhor amigo!