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24. Importunada


      Quinze dias se passaram, e ainda estamos em Topkapi. Nesses dias, mal falei com Murad, parecia sempre estar ocupado com o sultão. Sentia ausência dele em tudo nesse lugar. Após o que aconteceu eu fui direcionada para acompanhar Badra, eu me sentia melhor com ela, não era a mesma coisa de estar no sul, mas eu ficava bem satisfeita com a nossa amizade, depois de tanto tempo. Badra esperava que fosse um menino, pois ela queria agradar o príncipe Bayezid, mas ele já tinha quatro filhos homens das esposas anteriores, ter mais um não fará diferença. Badra conseguia comer mais do que o necessário. E ao contrário de Vaisa que mal se mexia na cama, Badra adorava andar pelo pátio e pelo jardim, ela detestava ficar muito tempo no harém com as outras mulheres.

— Vamos, vou pegar mais dessas flores. — Ela pegava duas ou três flores diferentes e joga para o cesto que eu seguro.

— O cesto encheu todo. E para que tantas flores? O que vai fazer com isso?

— Vou enfeitar o meu quarto hoje. Quero algo bem florido.

— Já, já você vai tirar todo jardim daqui e transferir tudo para o quarto.

— Se a ideia fosse fácil, eu faria sim. — Nós demos uma risada, mas depois ela interrompeu tudo me questionando.

— O que vai fazer quando Murad voltar para a província?

— O que ele quiser, se for para ajudar as criadas do castelo eu faço. Não sei, mas quero ajuda-lo.

— Logo o sultão vai arranjar outro casamento para ele.

— Outro? Já?

— Ficar só ele não fica.

— Ele mal superou a morte da esposa.

— Talvez ele case com alguém do harém. Alguém que a sultana escolher.

— Acho que ele não quer. Não sei. — Logo ela muda de assunto, era um misto de sensações e uma programação mental do que eu devo responder para ela.

— Então, você viu o seu soldado apaixonado? — Falou enquanto comia uma maçã.

— Faz uns dias que não o vejo. Fiquei tão presa aos meus pensamentos. Ele deve estar ocupado no quartel.

— Pode ser. Se você quiser, eu posso conseguir facilitar o seu contato com o Iskender. Como sabe aqui é meio que proibido as damas ou as servas ficarem com os guardas.

— É, sei bem como é.

— Vou falar com um dos eunucos irem atrás ainda hoje. O que acha?

— Faria mesmo isso?

— Claro que sim! Depois que fiquei mais próxima da realeza posso conseguir muitas coisas.

— Badra, é incrível o quanto você mudou. Deixou de ser escrava e conseguiu ser alguém... de classe alta... não sei como falar. Mas que bom, eu acho.

— É ótimo. — Ela sorriu e mais uma vez conseguiu por outro pedaço enorme de maçã na boca.

— Me conte Badra. Como está a questão de sucessão do trono aqui no palácio. — Ela engoliu o pedaço de maçã e começou a refletir.

— Olha. É um assunto delicado. Bayezid e Selim estão em pé de guerra um com outro. Brigam, discutem e envergonham os pais com suas provocações. Selim é um bêbado. Se casou com uma mulher estrangeira, vinda da Itália como escrava, logo subiu de posto sendo esposa do príncipe.

— Qual o nome dela?

— Nurbanu. Dizem que ela era de família rica na Itália, e que seu nome é Cecília. É insuportável e encobre todas as artimanhas de Selim. Mulheres e bebidas são o que supre ele.

— Acredito que seja complicado. Mas o que o sultão e a sultana pretendem fazer?

— Não sei, mas muitos no palácio acreditam que Rourem planeja colocar Selim no trono. Mas ele não é apto e os ministros não aprovam o seu comportamento.

— E enquanto a Bayezid?

— Ele é mais centrado. Vejo uma ganância dele de tentar o trono. Mas, ainda assim você sabe que ele não é um imbecil bêbado igual ao irmão. Se ele conseguir, será melhor para mim.

— Então eles têm que se matar para um deles conseguir o trono?

— Acho que sim. O sultão e a sultana ainda não decidiram nada, e diante de tantas perdas dos filhos fica difícil escolher entre um filho ou outro.

— Parece que tudo está ruindo. Todos morrem, e nada melhora. Percebe isso?

Badra, ficou me olhando, meia que tentando encontrar o que eu estou querendo dizer. O mundo em que me encontro agora é totalmente diferente do que eu estou acostumada a viver. A hostilidade tomou conta desse lugar, e isso me afeta. Por mais que ser historiadora me dá a clareza de saber que a sociedade tem seus males, que suas profundas raízes de corrupção e ambição cercam os homens, não posso negar que me aflige de maneira estrondosa. É como uma doença. Um ambiente em que ninguém é confiável, apenas sobrevivendo à toxidade do lugar. Hoje estou em um passado, no qual sei o que acontece, mas me bate a incerteza de saber se estarei viva amanhã.

— Ai! — Badra deu um leve gemido de dor e colocou a mão na barriga.

— O que foi? Já vai nascer?

— Não, são os chutes. Cada dia mais ele da um mais forte que outro.

— Deve ser um guerreirinho então. Imagine só, ele poderá ser o próximo sultão.

— Adoraria se isso fosse verdade. E espero que sim. Ah, ali. — Ela apontou para alguma coisa de repente, quando olhei era um eunuco nigeriano. Badra o chamou e ele se aproximou. Eles começaram a cochichar, depois ele se retirou.

— O que foi isso?

— Hoje mesmo você verá o seu janízaro.

— Ah sim. Então você agora é especialista em unir casais?

— O que é ser especialista?

— Alguém que é bom em ser alguma coisa.

— Bom, se sou boa nisso, vai ser melhor para você. — Pegamos o cesto e voltamos para o palácio.

Badra havia me avisado que o eunuco informou a Iskender, que devíamos nos ver a noite. Fiquei com medo dos guardas do palácio ou alguém nos ver, mas Badra disse que mandaria dois eunucos para me acompanhar e que eu estaria a serviço dela. Fiquei contente.

À noite saímos em direção ao antigo lugar onde eu e Iskender nos encontrávamos antigamente, em um quarto secreto. Os dois eunucos estavam na porta de vigia, mas tinha que ser rápido. Eu entro e vejo tudo escuro, com poucas brechas de iluminação das tochas. Fecho um pouco os olhos, me sentindo sozinha e tento me aquecer com meus braços por conta do frio. Ouço a porta abrir, e vejo alguém se aproximar, mas está muito escuro.

— Iskender?

O homem só se aproximava mas eu não conseguia ver sua face. Parecia estranho a atmosfera.

— Iskender fale comigo. — Me aproximei e vi que tinha algo errado, não era ele. Uma barba ruiva e olhos mais claros eu conseguia ver, e eu já havia imaginado quem seria.

— O que está fazendo aqui?

— Pensei que ficaria surpresa.

— Surpresa estou vossa alteza, mas não da melhor maneira.

— Sei que estava esperando alguém que não fosse eu. Era o Iskender não é?

— O que isso te importa?

— Sei que vocês tem algo, e vivem essa coisa de amor. Mas vim aqui fazer uma proposta.

— Onde está Iskender? — Imaginei que não seria bom ele estar aqui e algo havia acontecido com Iskender.

— Tudo vai depender de você. Iskender está sob cuidados dos meus homens, e ele só vai sair se depender de você.

— Está bom. O que quer?

— Que me sirva.

— Eu e outras já servimos a família real nesse lugar. O que podemos fazer mais sobre isso.

— Quero que me sirva a "mais" do que uma serva.

Eu fiquei paralisada com aquilo.

— O senhor quase me enforcou um tempo atrás, trata seus irmãos como inimigos e não como família. É influenciado por uma mãe que almeja poder mais que tudo. Além disso tem uma nobre esposa. Eu não seria mais que uma pequena distração para o senhor.

— Meu irmão tem sua atenção, até o janízaro tem a sua atenção. Não vai ser difícil conseguir isso de você. — Ele tentou se aproximar e me esquivei. Estava pedindo a Deus que ele fosse embora, que fosse para longe.

— Me diga o que quer para que Iskender saia de suas mãos. — Estou com medo do que ele pode falar, mas mesmo assim eu deveria saber o que posso fazer.

— Como disse, eu te quero essa noite.

— Mas a minha senhora, Badra está me esperando.

— Ela tem várias outras escravas. Ela pensa que você vai estar com o eu Iskender.

Eu odiava o modo como ele me olhava, ele ficava passando os olhos de cima para baixo, com certeza me imaginando sem roupa, e fazendo as coisas horríveis que ele imagina. O olhar dele era sínico, como se soubesse que não perderia nada se eu fosse contra ele.

— Você não faria nada com ele.

— Não que eu não queira, os janízaros respeitam Iskender assim como ele respeitava Mustafá. Ainda odeio o fato, dele colocar as mãos em você!

— O senhor é um louco! — Eu queria chorar, mas segurei.

— Não deveria me chamar assim. — Ele colocou a mão em meu pescoço e me prensou na parede. Estava me sufocando, e ele encostava seus lábios contra os meus. Eu tentava empurrar com toda a força, mas ele era mais alto e mais forte que eu, não tinha chance ali. No entanto, eu chutei sua coxa direita para ver se ele se afastava de mim, por um segundo sim, mas ele me puxou e jogou em um amontoado de pano.

— Sua vadia miserável!

Selim me deu um tapa no meu rosto e tapou minha boca com uma das mãos, e começou a subir a barra do meu vestido. Eu tento relutar em meu desespero ninguém vem me ajudar e de nada adianta. Eu tento manter minhas pernas fechadas, mas sua mão tentava abri-las. Fechei meus olhos e ainda relutando com aquele peso dele em cima de mim. Meu corpo estava em um pavor, rígido e minha consciência em desespero com aquele homem. Infelizmente eu não iria conseguir sair desse pesadelo. É a noite mais horrível da minha vida.

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