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13. A morte de Mustafá


           Eu apreciava a presença de Ahmed cada dia, aprendíamos muitas coisas juntos. Ele apaixonado por literatura, me mostrou as histórias de um herói persa chamado Rostam, que era oriundo de um épico chamado Shanahme, ou "O livro dos Reis". Eu ficava encantada o quanto ele se soltava, e também declara suas paixões por mim. Mas não me sentia a vontade em aceitar. Estávamos na biblioteca, onde todo dia ele me apresentava um livro diferente, mas ele parou de ler e se aproximou de mim devagar.

— Nadira, se eu fosse te levar para Manisa, morar junto com o meu irmão e minha mãe, você viria comigo?

Eu fiquei calada, me bateu uma tristeza de lembrar do que vai acontecer, fazia dois meses que o sultão e o exército foram para Cônia, para guerrear contra os persas, e Mustafá foi chamado para sair de sua residência e servir sua majestade. Mas mantive minha postura.

— Vossa alteza, sabe de minha resposta. Tem tantas moças lindas no qual você pode se apaixonar, ter filhos.

— Mas não encontrei ninguém além de você.

— Pare com isso. — Me levantei da cadeira, e me afastei.

— Você poderia ser minha concubina, estaríamos livres daqui.

Eu olhei para ele, e senti uma agonia. Me doía ver aquele rapaz cheio de sonhos e louco de vontade de experimentar aventuras, no qual o seu mundo não tinha espaço para mim.

— Não quero ser concubina, nem amante e nem esposa. Melhor me deixar em paz. Adoro a companhia do senhor, mas não dá certo. — As nossas formalidades eram bem poucas, eu deixava claro sem ser desrespeitosa mas firme nas minhas decisões.

— Mesmo se eu te tomasse como esposa, jamais me aceitaria não é mesmo? — Ele estava bem pra baixo, mas sabia da minha resposta.

— Lembrei que agora tenho trabalho para fazer. Até amanhã.

— Espere. — Antes de me virar ele pegou meu braço, e me deu beijo de leve, bem de surpresa.

— Ahmed! Vossa alteza... ora. — Fiquei envergonhada e coloquei a mão na boca, espantada com essa atitude.

Sai da biblioteca bem confusa, surpresa por essa atitude. Nem mesmo me despedi do coitado, mas como? Eu fiquei com vergonha de um beijo. Meu Deus. Não que eu nunca tivesse beijado, mas aqui era diferente, e nem mesmo eu me dava ao luxo de pensar nisso.

Algumas horas depois, estava com outras servas, fazendo nossas refeições, estávamos comendo Pide, uma comida com uma massa que lembra a de uma pizza, mas era mais seca, tinha um pouco de carne de cordeiro e vegetais. Essa receita no futuro é muito melhor do que agora. Ayla me olhava do outro lado da sala, Dilara caminhava entre as servas, verificando se estávamos comendo. Ela era responsável pelo nosso bem estar também. Quando eu terminei coloquei o meu prato junto às das outras que haviam terminado. Ayla estava perto de mim, e com certeza iria querer me enfrentar ali, seus olhos não saíam de mim um minuto se quer.

— O que você quer?

— Quero saber por que Iskender se deita com uma cadela como você!

Certo, agora ela foi demais!

— Cadela? Como é?

Meu corpo começava a ferver de raiva.

— Vai se fazer de sonsa agora? — Todas começaram a jogar suas atenções na nossa discussão. Mas eu não ligava para isso, eu estava com tanta raiva que eu nem mesmo queria saber de plateia.

— Não me compare com você. Eu não tenho nada com Iskender!

— Fique longe dele! Você fica se esfregando em qualquer um, parece uma cadela!

Eu dei um tapa na cara dela, ela caiu no chão, os cabelos dela esvoaçaram e cobriam todo o rosto. Ela se levantou e me empurrou, depois disso, eu usava todo meu ódio contra ela, comecei a bater e ela revidava, caímos no chão e ela arranhava meu rosto com as unhas, depois de um outro tapa mais forte no rosto dela. Na mesma hora, Dilara chegou e as outras meninas estavam apartando a nossa briga. A desgraçada da Ayla, tentou cuspir em mim mas não me atingiu.

— Ayla! Pare. As duas parem agora! — Ela ficou entre nós, as meninas nos soltaram. Eu tentei me recompor, por os cabelos no lugar, respirava fundo, me acalmando.

— Parecem duas loucas aqui. Como podem se comportar desse jeito?

Eu tentei me defender por impulso para ela — Senhora Dilara, ela começou... — Não quero saber quem começou! Brigar por um janízaro que nem mesmo pode se casar é muita tolice. Vocês duas irão para as masmorras, dormirão lá e só sairão amanhã. Essa é a punição de vocês! Os guardas janízaros mais próximos foram chamados e nos levaram até a masmorra, um lugar do palácio distante das outras residências e mais perto do alojamento dos janízaros. Eu e Ayla fomos separadas, cada uma ficou em uma sala diferente. Era um quarto pequeno, escuro e iluminado pelo brilho da lua, que brilhava entre as grades de uma janela no alto. Tinha um resto de palha no chão, eu juntei aquilo tudo e me deitei. Estava frio, as paredes eram duras. Parecia aquelas prisões em que eu assistia na televisão, como o Conde de Monte Cristo.

Começo a chorar, deitada ao relento, queria estar em casa, cada vez que se passava o tempo, eu esquecia algumas coisas, mal me lembrava dos meus amigos, da minha mãe. A tristeza se tornou minha companhia, e acredito que alegrias me faltarão. Minhas lágrimas lavavam meu rosto, nem fazia questão de enxugar. Apenas fechava os olhos e meus pensamentos voavam longe, até tentar sentir a presença da minha mãe.

Eu sonhei que estava com minha mãe, assistindo séries históricas como sempre gostamos, rindo e despreocupadas. Estávamos felizes e bem, então eu olho em direção à porta da nossa casa, e ela se abre, onde há uma luz forte, que encandeava tudo.

Acordo no outro dia, com o sol estampado na minha cara, o chão estava um pouquinho frio, as palhas estavam sobre os meus cabelos, mas algo chamava a minha atenção. Um grande movimento, entre os janízaros, que corriam e passavam pra lá e pra cá. O número de soldados aumentou de ontem pra hoje tão rápido?

Pareciam agitados, cheguei um pouco mais perto do portão da masmorra para tentar escutar, mas eles pareciam rebeldes, estavam discutindo. No meio deles, eu vi Iskender, discutindo, ele poderia me ajudar.

— Iskender! — Gritei com tudo, mesmo com a garganta seca, eu gritava e batia no portão.

— Iskender! Iskender! — De uma maneira desesperada eu pretendia chamar atenção dele para me tirar dali. Graças a Deus, ele me viu, passou empurrando os janízaros até chegar a mim.

— Nadira? O que faz aqui?

— Pergunte a sua amantezinha que ela vai te responder tudo! Agora me tire daqui.

— Não posso agora.

— Como assim?

— O príncipe Mustafa, foi morto por ordem do sultão. Suspeita de conspiração conta o trono e contra a vida de Suleiman.

— Ah meu Deus. Preciso sair daqui, preciso ir atrás de Ahmed. Meu Deus, ele deve estar devastado.

Iskender se afastou um pouco do portão, Dilara se aproximava, ela veio me tirar da li, já que do outro lado Ayla estava com ela.

— Está na hora de sair. — Ela falou friamente e pediu para um dos janízaros abrir o portão. Eu não queria ficar mais um minuto ali, coloquei meus pés para fora com passos largos.

— Iskender, as duas moças ontem estavam brigando e xingando uma a outra. Você é o motivo.

— Eu? Senhora, não entendo.

— Iskender, um homem como você as minhas meninas cairiam loucas igual abutres trás de carne. Caso você se envolva novamente aprenda a deixar em segredo as suas amantes, e que não causem problemas para mim. — Ela olhou seriamente, fixando o rosto de Iskender.

— Perdoe-me senhora. — Ele se curvou mas não ousou olhar para ela. Ayla se aproximou dele, mas ele nem mesmo deu atenção. Olhou para mim, como se quisesse dizer algo.

— Vamos voltar ao trabalho. Já temos notícias ruins demais, já basta à morte do nosso príncipe.

Deixamos Iskender com os janízaros, Ayla, Dilara e eu saímos da prisão em direção à ala das criadas. Eu só pensei no coitado do Ahmed, eu como sempre pretendia ir vê-lo na biblioteca. Estava torcendo para que ele esteja lá. Enquanto eu pensava em como ajudar Ahmed, Ayla me interrompeu.

— Nadira, eu quero pedir desculpas.

— Depois de ontem é o que to merecendo. Fale mais.

— Me desculpe. Nunca agi assim, é porque o Iskender, é a única pessoa que tenho. Então não suporto ver ele com outra mulher.

— Aff... Ayla, eu não tenho interesse em Iskender. Pelo o amor de Deus, para de ser ciumenta e chata. Nem tudo na nossa vida devemos depender de homens!

Sai da li com a cabeça fervendo de raiva, de chateação. Ayla ficou para trás. Voltei ao meu trabalho, e o assunto do dia é a morte de Mustafá, e eu só pensava em Ahmed.

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