Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

ÚLTIMO CAPÍTULO - FINAL



Sigo junto com James para o escritório a pedido de Almir, não entendo o porque da necessidade da minha presença, já que não sei nada sobre o ocorrido entre Zayn e Jasmim. Fiquei sabendo por cima na época em que ela fugiu, mas nunca me aprofundei em saber dos fatos.

Assim que chegamos ao corredor vejo Zayed sentado no chão ao lado da porta do escritório. Ele não se importa com nossa chegada, e ali continua de cabeça baixa. Almir passa por ele entrando no escritório e deixando a porta aberta, assim que entro vejo que Zayn ainda está ali e os dois conversam algo sobre a noiva dele.

— Não resolvi nada ainda Almir. — Zayn responde e pela sua postura percebo o quanto está cansado. — Conversamos depois. — ele diz e passa por nós saindo do escritório no momento em que Jamal iria entrar, mas volta e ambos conversam algo no corredor. Zayed entra e senta-se em uma das cadeiras, e continua de cabeça baixa.

— Que noite. — comento olhando para todos ali. — Afinal porque da minha presença? — pergunto a Almir assim que ele também se senta, e da mesma forma que todos estão, apóia a cabeça nas mãos demonstrando cansaço.

— Temos que conversar.

— Se for algo relacionada ás empresas, eu realmente prefiro deixar para outro dia, Almir. — ele olha para mim, se recostando na poltrona. — Foi uma noite bem movimentada, e tenho que levar Zara para casa.

— Será rápido, só quero aproveitar a presença de Zayed e te colocar a par, dos últimos acontecimentos. — não tendo o que fazer, me recosto no sofá e espero. — A um tempo atrás Zayed me procurou e me contou sua história. — volto a olhar para Zayed sem entender nada.

— Você falando assim, parece estar debochando. — Zayed comenta levantando a cabeça e encarando Almir, para logo em seguida desviar seu olhar, e pela primeira vez me olha.

— Você me conhece a tempo suficiente para saber que não faço deboche, ainda mais tendo minha família envolvida. — Almir abre a gaveta e puxa uma folha, quando Almir usa o termo família minha curiosidade aumenta. — Afinal não foi me conhecer que te fez mudar de ideia?

— Se alguém puder ser mais claro, eu realmente agradeço.

— Zayed é seu irmão. — James fala ao passar por mim e sentar-se em uma das poltronas a minha frente. — Ou, melhor de vocês. — ele aponta entre mim e Almir.

— Impossível. — falo logo de cara sem nem ao menos pensar. — Não, quero dizer, isso é possível? — Almir estende a folha que estava em sua gaveta e me entrega.

— O teste de DNA confirma. — James complementa.

Surpreso com a revelação, passo meus olhos pela folha, e olho direto no resultado da porcentagem, até porque se tivesse qualquer dúvida sobre isso, Almir não teria vindo me falar.

— Não é a primeira vez que fazem isso. — falo colocando as folhas em cima da mesa. — Mas é a primeira vez em que o resultado do teste dá positivo. — sento olhando para Zayed. — Quando você soube disso?

— Ele sempre soube. — Almir responde.

— E, porque não falou antes? Você está aqui a uns três anos, porque você não revelou isso antes? — ele ainda está de cabeça baixa, e parece envergonhado com tudo. Mas vergonha por quê?

— Ele não veio em busca de aproximação familiar. — Almir novamente responde por ele. — Ele veio se vingar.

— Se vingar? — pergunto e Almir confirma com a cabeça. — Se vingar de quem? — Zayed permanece de cabeça baixa, mas balança negando. — E por quê?

— Pra ele nós somos os vilões da história. — Almir comenta rindo. Volto a olhar para Zayed, que me olha e olha para Almir logo em seguida.

— Eu cresci ouvindo o que seu pai nos privou... — ele para de falar no momento em que Jamal entra no escritório.

— Nosso pai. — Almir o corrige batendo nas folhas com a ponta dos dedos. — Mas continue, porque Ibrahim não sabe da história.

— Minha mãe sempre fez o que pode para não passarmos necessidade, mas seus esforços nem sempre eram suficientes, e por um bom tempo ela teve que se vender. — ele fala baixando a cabeça. — Eu ficava em um quarto ao lado, escutando tudo. Muitas vezes tive vontade de entrar lá, e matar um daqueles homens, só por ouvir o que falavam, escutava as vezes os gritos dela.

— Eu sinto muito por tudo isso, mas onde nós entramos nessa história? — pergunto.

— Ela trabalhava na Kallil, e foi mandada embora por seu pai assim que ele soube da gravidez dela, minha mãe não só foi mandada embora, como expulsa da cidade e teve que se refugiar em um lugar bem longe jurando que nunca mais o procuraria. — eu fico sem palavras ao ouvir tudo isso. Olho para Almir que me encara pensativo.

— Não consigo acreditar que nosso pai tenha feito isso. — Almir fala mais uma vez e eu sou obrigado a concordar com ele.

— Também não. — falo, e nós dois olhamos para Zayed. — E, você depois de tudo isso veio atrás de vingança, veio se vingar de nós?

— De vocês e de Said Abdullah. — James fala com um sorriso contido no rosto.

— O pai do Zayn? — eles confirmam. — E o que ele tem haver com isso?

— Quando ela estava morrendo o nome dele surgiu como sendo um dos responsáveis por tudo que aconteceu. — Zayed fala.

— Morrendo? — pergunto rindo. — Não é possível, que depois de tudo o que ouvi a única pessoa que poderia esclarecer tudo isso está morta.

— Ela morreu um ano após a morte do nosso pai. — Almir comenta. — Desde que Zayed me contou tudo isso, eu venho procurando dados e informações sobre isso, mas consegui poucas coisas, afinal isso aconteceu a mais de vinte anos.

— E agora? — pergunto olhando para Zayed. — Como fica tudo isso? — ele balança a cabeça em negativa. — O que te fez mudar de ideia sobre a vingança? — Almir começa a rir com minha pergunta, Zayed o encara também rindo, mas abaixa a cabeça.

— Emir! — Almir fala, e fico encarando os dois que riem. — Ayla sempre deixa Emir com Zayed e isso foi amolecendo o coração do nosso irmão casca dura. — acabo rindo também, mas ainda não compreendendo.

— Mas e antes? Você está aqui a muito tempo, sempre soube da verdade e nunca fez nada. — Zayed me encara respirando fundo.

— Eu nunca consegui. — admite. — Sempre teve algo que me impedia.

— Que história. — comento pensando em tudo.

— Foi seu lado inteligente falando, porque não precisa ser muito esperto para ver que tem coisa errada em tudo isso. — Jamal comenta chamando a atenção para ele. — Seus documentos são verdadeiros?

— Sim. — Zayed responde.

— Eu conferi tudo, e existe a diferença de um ano entre vocês. — James explica apontando entre mim e Zayed. — Zayed é um ano mais novo que você.

— E qual seria o problema do nosso pai assumir mais um filho? — pergunto não entendendo a lógica de tudo isso.

— Eu seria a vergonha da família, ninguém quer ter ou quer ser o filho bastardo. — ele responde e sinto mágoa em suas palavras.

— Será que ele realmente sabia sobre você?

— Eu lembro que anos depois quando soube da morte de Fauzi, ela tentou voltar e foi rechaçada por Said, que era seu antigo patrão.

— Então por isso sua implicância com Zayn. — ele olha para Jamal que pergunta. — Eu nunca entendi, e sempre te repreendi pela forma que se referia a ele, mas jamais imaginaria algo assim.

— Tudo isso só serve para duas coisas, Jamal. — olho para Almir que fala. — O quanto estamos vulneráveis, e que a partir de hoje quero um relatório sobre todos que trabalham próximos a nós. — concordo e o primeiro pensamento que me vem a mente, é Zara e meus filhos. — Mesma coisa na empresa James, isso dará um trabalho e tanto, mas quero saber de onde vem cada uma dessas pessoas, assim também conseguiremos saber quem mais está ligado a esse passado.

— Você tem algum documento dela Zayed? — ele nega.

— Posso ver com minha avó.

— Faça isso se puder. — percebo que Almir e Jamal trocam olhares e gestos.

— Bom isso não se resolve hoje, e creio que ainda vai longe. — eu me levanto. — Não posso dizer que morro de amores por você hoje ao descobrir que é nosso irmão, mas eu espero que fique assim poderemos nos conhecer e criar laços, desde que não sejam para nos enforcar é claro. — esfrego a cabeça rindo sem saber o que pensar. — Uma coisa que tenho aprendido com nosso irmão aqui. — aponto para Almir. — É que temos que fazer nossas escolhas, escolher nossas batalhas, espero que você pense melhor, e tenha consciência que nem eu, nem ele e muito menos você, temos culpa de tudo que aconteceu, isso é passado, por mais que tenha sido doloroso a você e a sua mãe, ninguém aqui tem culpa.

— Já disse isso a ele. — Almir comenta se recostando na poltrona.

— Mas é bom que ele escute mais uma vez. — ele nos olha. — Olha, os homens dessa família tem uma cota de burrice a cometer na vida. — me aproximo dele e aperto seu ombro. — E você já cometeu sua cota, escondendo isso por todo esse tempo, vê se não cometa mais. — meu celular toca e vejo a foto de Zara. — Agora se me derem licença, por mais interessante que tenha sido as revelações, eu tenho que cuidar da minha esposa que teve emoções o suficiente por hoje. — vou em direção a porta. — Daqui a pouco a médica vai começar a proibir reuniões dessa família na rotina de mulheres grávidas. — todos riem. — Se me derem licença. — saio do escritório dando de cara com Zara no corredor

— Eu estava te procurando, sua mãe já foi embora e eu estou cansada. — ela me encara. — Está tudo bem? — ela pergunta preocupada.

— Já não sei o que responder, mas acho que sim. — ela ri, e eu a abraço.

— Que noite. — ela comenta rindo.

— Que noite.

Continuo olhando tudo sem acreditar em tudo que ouvi.

— Algum outro comentário Jamal? — alsyd pergunta após a saída de Ibrahim. — Sei que deveria ter te falado antes como meu chefe de segurança, mas Zayed não queria que ninguém soubesse dessa história. — olho para o homem que até minutos atrás pensei ser meu amigo e estava considerando quebrar á cara dele ou não.

— Não senhor. — respondo meio atônito.

— Todo mundo foi pego de surpresa. — James comenta se servindo de algo para beber e volta-se a sentar no sofá.

— E, então como ficamos Zayed? — alsyd pergunta. — Vai mesmo embora?

— Eu não sei, irei pensar. — ele fala se levantando. — Mas de qualquer forma vou visitar minha avó. — alsyd concorda.

— Avó? — questiono. — Ela é realmente sua parente?

— É uma amiga da minha falecida mãe, a mulher que cuidou de mim depois que ela morreu. — ele explica. — Ela sempre insistiu que eu esquecesse tudo isso, esquecesse a vingança.

— Uma mulher sensata. — James comenta virando todo o líquido do copo de uma só vez. — Eu só preciso saber o que fazer com relação á papelada que dei entrada sobre os direitos dele como sendo um Al-Faruk. — comenta olhando para Almir que gesticula apontando para Zayed.

— Tudo depende dele James, não posso forçar a ele ser alguém que ele não queira, mesmo carregando o mesmo sangue que eu.

— Você vai viajar? — pergunto e Zayed me olha concordando. Dou um passo a frente, e antes mesmo que ele perceba eu acerto um soco em seu queixo. — Caso você não volte, isso foi por ter escondido minha irmã, e se voltar será meu patrão, então não poderei mais fazer isso.

— Jamal. — alsyd me chama sustentando um leve sorriso. — Ele acabou ajudando sua irmã quando a escondeu.

— Eu sei senhor. Por isso é somente um soco. — James ri da situação. — Mas ele poderia ter falado alguma coisa, ao menos tranqüilizado minha mãe.

— Dei minha palavra a sua irmã. — Zayed comente limpando o sangue que escorre do canto da boca. — Vocês prezam tanto a palavra dada. — ele dá de ombros.

— Por isso caso volte, não terá ressentimento da minha parte. — comento e ele ri. — Alsyd precisa de mais alguma coisa? — pergunto querendo me afastar de tudo.

— Está dispensado.

— Se me derem licença.

— Nem acredito que você está de volta! — Ayla comenta abraçando Jasmim.

— Já ouviram aquele ditado que dois bicudos não se beijam? — aponto para as duas que tentam se abraçar. — Esqueçam que com essas barrigas, isso não vai rolar. — elas me encaram, e, eu reviro os olhos. — Acho que estou ficando com urticária olhando para as barrigas de vocês. — começo a me coçar e levanto indo em direção a qualquer lugar que seja bem longe dessas barrigas ambulantes.

— Você já está pra ganhar, tem que tomar cuidado com...

Quando me afasto ainda escuto a conversa sobre gravidez. Meu Deus, será que sou normal por não querer isso para mim?

Fico divagando até que entro em uma sala pequena mais parecida como uma biblioteca e vejo Zayn parado perto de uma janela olhando para fora. Sei lá pode parecer estranho, mas aqui olhando para ele, desse jeito meio perdido como está, fico com pena dele pela primeira vez.

Se pensar, ele não tem culpa da florzinha ter se apaixonado por ele, e nunca ter falado nada.

Saio da sala antes que ele me veja, não quero incomodar, nos últimos tempos até me aproximei dele na empresa, e ele parece ser uma cara legal. Ele é bem fechado, não é de muita conversa, ou será que sou eu que falo demais? Já não sei ao certo. Resolvo colocar o copo que estava em minhas mãos, num aparador qualquer que encontro no corredor.

— Já estou ficando com pena de homem, só pode ser da bebida.

Resolvo voltar para sala e vejo que Zara e Ibrahim estão se despedindo de todos.

— Uma barriga dupla a menos. — comento sentando no sofá onde estava. Ibrahim parece mais perdido que Zayn quando olho para ele. O que aconteceu com esses homens?

E ali fico de espectadora do que acontece. As meninas se despedem já marcando inúmeros encontros de grávidas. Pego uma almofada e enfio minha cara nela, querendo sumir. Cadê meu tigrão? Olho para os lados e não o vejo.

— Você não tem jeito mesmo. — escuto a voz de Melissa, então olho para trás vendo ela sentada ao lado do cachorro do Mustafá. — Depois dessa de trocar o endereço por uma égua, nem eu na sua causa. — ela dá um soco no ombro dele. — Sua irmã vai te matar, quando a emoção passar.

— Ela me ama. — ele responde rindo.

— Não confie muito nisso. — ele dá de ombros. Volto minha atenção ás mulheres a minha frente, e vejo que Zayn se aproxima de onde Jasmim está, e ela se despede de todo mundo.

— Jasmim avise quem precisar que amanhã irei lhe fazer uma visita. — Falo alto suficiente para que todos escutem. — Avise a ele que te trate bem, se não quebro a cara dele.

— Eu já ouvi Izabel. — Zayn responde sem me olhar. — Vocês todas me tratam e me julgam como se eu fosse o lobo mau da história. — ele balança a cabeça negando. — Te espero lá fora. — dizendo isso ele vai em direção a saída.

— Bel. — Jasmim fala e olha da direção onde ele foi. — Ele não é da maneira como vocês pensam. — ela segura a mão da Ayla e sorri. — Foi bom rever todas vocês, eu estava morrendo de saudades, mas eu tenho que ir. — falando isso ela sai indo para a mesma direção que Zayn.

— Lá vai ela atrás dele. — comento. — Mas veja pelo lado bom, agora os dois tem um assunto em comum.

— Verdade. Chega de confusão por hoje! — Ayla comenta ao sentar-se ao meu lado.

— E, por incrível que pareça. — falo batendo em seu braço. — Eu não tive um dedo haver com essa hoje. — comento e nós duas rimos.

— Se formos ver, ainda é o rescaldo da outra que sim, você teve não um dedo, mas uma mão inteira metida nela. — ela estica os pés na mesa, e acabamos rindo de tudo.

— Esse é o efeito que causo, onde toco. — pisco para minha amiga.

— Nem parece que tudo já acabou. — Ayla volta a comentar olhando os homens que se aproximam de onde estamos. Olho para James que conversa com Zayed e vejo claramente a marca em seu queixo, e não sei porque acredito que meu tigrão tem algo haver com aquilo.

Reparo no aperto de mão entre Almir e Zayed, e as expressões contidas em seus rostos. A forma como uma olha o outro, e pelo fato de Zayed começar a chorar.

— Não sei por que algo me diz, que está tudo apenas começando. — Almir o puxa para um abraço.

Eita chegamos no final ....

Ainda temos o epílogo... não sei posto essa semana ou no fds... está difícil de me despedir deles, apesar que concordo com Izabel, isso parece que está começando...

Bjosss...

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro