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PRÓLOGO - O ACORDO


Tudo parecia tão mais fácil quando não passava de planos. Sinto um frio na barriga quando a porta do quarto é aberta e vejo minha mãe entrar.

- Você está linda minha filha – vejo como seus olhos brilham ao encontrar os meus. Mas sei que não é somente de emoção por estar casando a única filha.

Tenho certeza que ela nunca entrou em uma casa como essa, nem mesmo para limpar. Estamos na casa do senhor Almir Faruk.

Fecho meus olhos quando percebo que não consegui ainda perder a mania de chamá-lo assim, de senhor. Um das moças que trabalha na casa, e que está me ajudando sai do quarto nos dando mais privacidade.

- Eu confesso que achei tudo isso uma loucura de início – ela se aproxima sentando-se ao meu lado na cama – Eu nunca imaginei que você minha filha fosse viver uma história assim, como nos contos de fadas. Conhecer um homem lindo e rico na cafeteria onde trabalhava. E ele se apaixonaria por você assim, a primeira vista.

Seu sorriso é tão genuíno, que me deixa sem palavras. Na verdade elas, ecoam em minha mente. Sua impostora. Sua mentirosa. Você está mentindo para sua própria mãe?

– Isso tudo parece um sonho.

Me, levanto necessitando de distância. Preciso respirar. Quando aceitei a proposta de Ibrahim, tudo parecia tão simples. Eu me casava com ele, teria a oportunidade de realizar alguns de meus ideais e ele teria a vingança que desejava.

Fui ingênua em achar que a pior parte de tudo isso seria fazer parte dessa vingança dele. Mas agora aqui prestes a me casar com ele, e olhando para minha mãe, vejo que a pior parte na verdade é mentir para a mulher que me deu a vida, a que confia cegamente em mim, estou me tornando algo que sempre repudiei, uma mentirosa, sem escrúpulos.

Sentindo uma pontada de remorso eu a chamo.

- Mãe – ela está totalmente entretida, admirando a roupa de cama.

- Eu nunca nem cheguei perto de algo assim, nem mesmo naquele hotel cinco estrelas em que fui trabalhar por um tempo tinha uma roupa de cama tão fina como essa – seu comentário me faz lembrar um dos outros motivos de eu ter aceitado.

Minha mente voa até o dia em questão. 

- Zara tem um homem querendo falar com você – os olhos assustados do meu irmão mais novo me deixam curiosa.

Nunca ninguém vem me procurar. Só se for um fornecedor novo que meu pai ficou de entregar alguma nova tapeçaria, e pode ter esquecido de avisar. Nem ele nem minha mãe estão em casa no momento, mas disseram que não iriam demorar.

Quando saio na porta minha ficha cai.

É ele. 

- Fiquei esperando sua ligação, como não ligou – senhor Ibrahim está parado fora do carro e meu irmão passa por mim como um foguete e para um pouco mais a frente.

- Seu carro é muito bonito – ele dispara sem se preocupar com nada – Você é amigo da minha irmã?

- Iran entra – o puxo pelas roupas – Não ligue para ele – me justifico, mas ele somente sorri para meu irmão curioso.

- Eu também acho esse carro bonito – Senhor Ibrahim responde parecendo não se importar com a intromissão de Iran – E sim sou um amigo de sua irmã.

- Entre – coloco meu irmão para dentro e fecho a porta. Volto minha atenção para a visita inusitada – Não liguei, porque achei que era o certo a se fazer – ele cruza os braços como se eu não estivesse falando nada, ele continua me encarando – Eu estive pensando e tudo isso é loucura – o máximo que ele faz é descruzar os braços – Não é certo. E como sabia onde era minha casa?

Ele concorda com a cabeça e tira os óculos de sol começando a olhar tudo em volta. Não que tenha muito a olhar, nossa casa é pequena e não tem acabamento. Na verdade nenhuma das casas daqui tem. São somente paredes levantadas e seus telhados ou lajes, mas tudo simples.

- As pessoas costumam responder quando perguntamos – ele sorri debochando da minha pergunta - Tem algum lugar em que possamos conversar com calma? – olho para os lados e vejo como os vizinhos já estão olhando – Um lugar mais discreto, ou podemos sair pra algum outro lugar.

- E piorar a situação? Não muito obrigado – começo a dar a volta na casa pelo lado de fora e faço sinal para que ele me acompanhe – Bom se o senhor queria discrição deveria ter vindo com um carro mais simples – começo a subir as escadas que ficam no final do corredor e que levam para a parte de cima onde minha mãe utiliza para estender as roupas que ela pega para lavar em casa – Aqui ninguém vai atrapalhar, apesar, que sua presença aqui na minha casa já será motivo suficiente para ter assunto a semana toda.

Ele continua olhando tudo a nossa volta, mas diferente de todos que não são daqui do bairro e olham com desprezo e um certo preconceito pela pobreza, seu olhar é diferente. Ele não se espanta com isso.

- Aposto que você nunca nem imaginou que existisse um lugar assim aqui em Dubai não é mesmo? A cidade que grita luxo e poder – seu olhar encontra o meu.

- Bom isso não vem ao caso, vamos tratar do nosso acordo.

Ele senta-se num canto sem ao menos se preocupar se iria sujar sua roupa

– Me de motivos reais para não aceitar minha proposta Zara, porque quanto mais eu conheço você e sua família e o que os cercam eu só encontro motivos para você aceitar – fico irritada por um momento, mas ele está sendo sincero em apontar isso – Onde estão seus pais?

- Trabalhando – respondo brava – Eu já te falei que ambos trabalham fora, e eu não gostei de você achar que eu tenha que aceitar por ser pobre, eu não estou a venda.

- Eu sei, e eu muito menos estou aqui comprando você, estou te oferecendo uma oportunidade de mudar sua vida e de sua família.

- Você quer se vingar dela, e, eu não tenho nada haver com isso, porque você não a esquece? Seria mais fácil.

- Seria sem dúvidas – sua risada é fraca – Eu já até tentei, mas não consigo – sinto um aperto no peito ao ouvir sua confissão, isso é algo que lhe causa dor – Ela era a prometida do meu irmão, você acha que eu já não tentei esquecer? – e aí está o que lhe causa dor.

- Era? Não é mais?

- Não, ele na verdade não iria se casar com ela, e isso a deixou fora de si, numa tentativa de fazer ele se casar com ela, me ofereceu ser seu amante caso eu a ajudasse – abro a boca em descrença ao escutar seu relato.

- Que tipinho de gente– tapo minha boca quando percebo que falei em voz alta – Desculpa! Mas você aceitou?

- Não se desculpe, enfim eu fingi que iria a ajudar só que troquei de lugar com meu irmão – eu estou com minha cabeça rodando e não consigo imaginar tudo isso que ele falou. Como pode existir gente assim?

Ficamos em silêncio um tempo, eu pensando em porque um rapaz que tem tudo para ser feliz, sofre por alguém que não merece. Bom pelo menos aparentemente tem tudo, mas lembro o que eu já ouvi e vi na cafeteria onde trabalho. As pessoas são capazes de coisas terríveis.

- Bom agora você já tem noção do porque eu preciso que você aceite se casar comigo, será um acordo nada mais – penso. Ou pelo menos eu tento, é muita informação – Você não vai mais precisar trabalhar na cafeteria.

- Tenho orgulho do que faço, senhor Ibrahim – ele me olha balançando a cabeça.

- Eu sei e também tenho orgulho de você por isso, agora pare de me chamar de senhor, você já poderia ter aceitado minha proposta se tivesse uma outra índole, e, no entanto veja só, eu estou tendo que convencer você.

- Não me sinto bem com tudo isso – ele se aproxima e segura em meu ombro.

- Não tem motivos para se sentir assim, você não vai fazer nada – penso mais uma vez, penso na vida dura que meus pais tem – Será somente um acordo Zara, no papel você terá todos os direitos mas prometo não tocar em você, você tem minha palavra.

- Promete? – pergunto baixo, sentindo um pouco mais de alívio. Não que ele não seja um homem bonito, mas casamento de verdade não faze parte de meus planos.

- Prometo – ele concorda sorrindo.

- Que situação essa sua – seu sorriso some e ele volta a sentar-se – Desculpa não queria ser, indelicada a esse ponto – ele balança a cabeça concordando, mas seu semblante não é mais o mesmo – E ela o que acha de tudo?

- Depois que conversamos aquele dia na cafeteria eu a estou evitando, ela não tem que achar nada, além de me agradecer – voltamos a ficar em silêncio, ambos sentados um do lado do outro.

Ficamos olhando para o nada perdidos em pensamentos. Até eu escutar a voz do meu pai.

- Meu pai chegou – me levanto assustada com meu coração faltando sair pela boca.

- Zara? – pela sua voz vejo que está bravo. Mas pelo que? Eu não fiz nada.

- E então temos um acordo? – penso em tudo.

Penso em meus pais e no fato de ambos poderem ter um pouco de conforto e outras possibilidades na vida. E a principal o fato de ter que explicar ter recebido um homem em nossa casa, ou na laje.

- Sim temos um acordo! – respondo rápido e me sinto ofegante. Ele ri se divertindo da situação.

- Relaxa eu converso com ele, e já aproveito para acertamos tudo.

- E sua família? Você não tem que conversar com eles?

- Não – sua resposta é simples.

- Eu odeio isso, que para vocês homens é tudo mais fácil – quando ele pensa em falar algo meu pai chega onde estamos.

- Zara? – ele me olha e olha para Ibrahim – Por Allah eu sabia que suas ideias iriam nos trazer problemas um dia, eu disse eu avisei sua mãe – encaro meu pai sem entender sua postura – Eu já peço desculpas ao senhor seja lá o que minha filha tenha feito.

- Pai, o que o senhor está falando? – minha mãe surge atrás do meu pai – Eu não fiz nada.

- Eu sou Ibrahim... – ele começa a falar mas meu pai nitidamente nervoso o corta.

- Eu sei quem o senhor é, e me desculpe sim, ela tem uma cabeça viajante, ela fica lendo muito e a cabeça fica perturbada, não ligue.

- Pai! – dou um passo na direção do meu pai, mas Ibrahim segura meu braço.

- Deixa que eu falo – ele toma minha frente – Eu vim conversar com o senhor sim, mas creio que estamos falando de situações diferentes – Ibrahim olha para mim e pisca – Eu vim pedir a mão de sua filha em casamento – meu coração para de bater.

Creio que não somente o meu, pela cara do meu pai e da minha mãe os deles também. Um silêncio toma conta do espaço.

- Você mentiu para mim – meu irmão acusa Ibrahim – Você disse que era amigo dela – de onde ele surgiu?

- Mas eu sou amigo dela – ele olha para meu pai – Se seu pai concordar posso ser mais, se não seremos somente amigos mesmo.

Que situação constrangedora.

- Isso é verdade Zara? – a voz de minha mãe chama minha atenção – Como vocês se conheceram?

- Mãe.

- Na cafeteria onde ela trabalha – Ibrahim responde. Os olhos da minha mãe continuam fixos em mim, com a pergunta silenciosa.

- Sim, nos conhecemos lá, e... é verdade que ele veio me pedir em casamento – pronto agora está feito. Eu admiti em voz alta para as pessoas mais importantes para mim. Que seja o que Allah permitir.

- Que maravilha – meu pai bate palmas – Vá preparar algo para comermos – ele fala com minha mãe que continua me olhando, mas por fim sorri – Vamos descer e podemos conversar enquanto as mulheres preparam algo – ele indica o caminho para que Ibrahim desça na frente, e sem mais eles vão.

- Vamos mocinha, não adianta ficar com essa cara agora, temos que preparar algo especial.

Eu não entendo, estou tremendo e o máximo que meu pai se preocupa é com algo pra comer.

[***]

- O que você queria falar – a voz da minha mãe está em algum lugar em minha mente – Zara?

- Oi – saio dos momentos de lembranças.

- Você queria me falar alguma coisa, o que era? – respiro fundo e uma batida na porta chama nossa atenção. Minha mãe vai atender, ela conversa com alguém – Filha eu já volto – ela sai fechando a porta.

- Você iria contar a ela – dou um pulo quando ouço sua voz atrás de mim.

- Que susto Ibrahim – viro dando de cara com ele. Apesar do meu momento de pânico e quase remorso ele está rindo – Porque você está rindo desse jeito, igual a um bobo?

- Eu gosto de surpreender você – reviro meus olhos. Ele balança um envelope no ar.

- O que é isso?

- O contrato que garante a você tudo o que tratamos – olho para a porta onde minha mãe saiu – Não se preocupe, sua mãe vai demorar um pouquinho – claro que vai, ele com certeza garantiu isso.

Ibrahim vai até uma mesa e retira os documentos, pega a caneta que também estava no envelope, e assina três folhas na minha frente. Me, aproximo e ele me passa a caneta. Ela tem um peso em minhas mãos, mas também tenho meus motivos para aceitar. Somente quando me lembro deles tenho um pouco tranqüilidade e meu remorso por estar mentindo para minha mãe some. Respirando fundo olho onde tenho que assinar e assino.

– Pronto.

Ficamos olhando um para o outro sem nada dizer. Eu sei que tudo isso nem é tão absurdo como parece, é mais comum que se imagina, mas talvez o que esteja sendo estranho para mim é com a facilidade que Ibrahim tem lidado com tudo.

Ok Zara! 

Você queria que ele estivesse sofrendo? Esqueceu que foi ele que te propôs isso?

- Agora eu vou antes que sua mãe volte – ele fala se afastando e, coloca o envelope dentro da minha bolsa - Estarei te esperando – ele começa a sair em direção a porta – Hoje você está calada mais que o normal, mas eu entendo – ele fala com um sorriso fraco nos lábios – É horrível ter que esconder algo das pessoas que amamos, não é mesmo?

Respiro fundo concordando com o que ele acabou de falar. Sei que ele escondeu por anos o que sentia por Najla, e sinto muito por ele.

– Mas pense pelo lado bom – o encaro – Você estará fazendo bem a eles e não mal.

Então ele sai.

E com esse pensamento de estar fazendo bem, eu permaneço a noite toda durante a cerimônia de casamento. Tudo foi muito lindo, e eu me senti assustadoramente confortável entre eles, nem parecia que eu era de uma classe social diferente, eu e minha família fomos muito bem tratados.

Passamos a noite na casa do senhor Almir, mas em quartos separados como manda a tradição. Hoje temos um jantar cada um em sua casa. Como estou hospedada aqui com minha família passamos uma noite muito agradável. Pelo menos até o momento em que o sumiço de Ayla, foi notado. Ela se retirou mais cedo, para descansar e ninguém poderia imaginar o que iria acontecer.

Se meu casamento fosse de verdade, esperando que tudo ocorresse bem, eu estaria arrasada, ou algo do tipo já que nada mais foi como deveria. Por outro lado toda atenção voltada a Ayla, não tive que mentir ou fingir.

A ansiedade de Ibrahim por notícias estava me deixando agoniada, eu via em seus olhos que temia algo. Ele tinha medo que Najla tivesse algo haver com o sequestro de Ayla.

No dia seguinte as celebrações aconteceriam em sua casa, ou nossa já que é aqui que iremos morar. Ibrahim esteve conversando com Najla durante o dia, sobre o sumiço de Ayla, mas pelo que entendi, ela não sabia de nada. Eu acredito que eles discutiram, pelo semblante que Ibrahim chegou. Quis conversar mas ele não. Passei parte do meu dia com meus pais e a mãe dele. Só quando a noite caiu que meus pensamentos se encontraram novamente para nossa questão.

Hoje é a tal noite. A noite de núpcias. Ou assim seria. E somente quando ficamos sozinhos no quarto deixando todos na expectativa de que realmente somos um casal, me dou conta de algo.

- Qual o motivo desse olhar? – ele me pergunta ao passar por mim indo em direção as janelas e fechando as cortinas.

- Este é seu quarto? – pergunto olhando tudo. É muito decorado para o quarto de um rapaz.

- Não, esse quarto minha mãe preparou para nós – ele tira o terno e eu desvio o olhar – Então é nosso quarto, o meu antigo quarto ela já tem alguns planos para o espaço – ele fala baixando a voz. Mas percebo que se aproxima de onde eu estou – Mas qual o motivo de você estar meio assustada? Temos um acordo lembra? – olho para onde ele está.

- Eu sei que temos um acordo mas eles não sabem e... – sento na beirada da cama – Eu só não pensei em uma coisa – ele senta-se ao meu lado. Olho para ele o encarando – Eles estão achando que hoje será a noite...

- Eu sei – ele responde com rapidez.

- Mas nós não vamos... – sinto meu rosto queimar só em pensar na palavra.

- Não, não vamos – me olhando sério ele levanta lentamente sua sobrancelha – O que foi?

- A mancha – falo escondendo o rosto não de vergonha mas por estar me sentindo uma idiota por não ter pensado nisso – Eles vão querer ver a mancha de sangue não lençol – Quando olho novamente para Ibrahim vejo que ele está rindo.

- E você não havia pensado nisso? – sua diversão diante da situação me deixa com raiva. Sua pergunta sai com total descrença.

- Dá pra você parar de rir – dou um soco no seu braço – Não, eu não pensei nisso – ele levanta indo até uma mesa que está posta cheia de comidas e procura algo. Ele volta com uma faca em mãos. Ibrahim para a minha frente – O que você vai fazer com isso? – sem falar nada ele passa a faca em uma das mãos – Ibrahim... – eu grito quando entendo o que ele está fazendo – Seu loco! – pego um pano qualquer quando vejo o sangue.

- Nesse não – ele aponta para o lençol na cama – Pegue aquele da cama – faço o que ele pediu – Pronto agora temos uma mancha de sangue – fico parada segurando o lençol sujo enquanto ele vai para o banheiro.

- Você é louco sabia – o repreendo mais algumas vezes pelo que fez. Ele sai do banheiro com um outro paninho nas mãos. Vou em direção a ele e o ajudo a amarrar no corte – Eu sei que você está mexido com tudo isso que está acontecendo, até eu, que não tenho muita intimidade, estou... – paro de falar quando percebo que ele está me encarando – Só não sei o que fazer para ajudar, então se quiser conversar, saiba que estou aqui.

- Estou bem – ele vai em direção a cama e senta nela, mas vejo que está preocupado – Suas roupas estão no closet – ele aponta para uma outra porta – Não teremos nada um com o outro, mas algumas aparências vamos manter – ele respira fundo – Também não gosto da ideia de mentir para minha mãe, mas o que está feito está feito – ele procura o celular e começa a mexer nele.

- Vou me trocar – saio indo em direção ao banheiro e deixo o tal lençol no cesto de roupas sujas. No closet eu procuro uma roupa para dormir. Fico um tempo olhando a quantidade de roupas para mim, e me pergunto se foi tudo a mãe dele que fez isso? Tem muitas roupas chiques demais, e muitas roupas que sei que não vou usar. Como esta.

Pego uma das varias camisolas que tem e olho no espelho. Acabo rindo da situação, ela deve ter imaginado que irei seduzir seu filho. Fecho o sorriso assim que me dou conta que estou mentindo. Esse pensamento acaba comigo. Pego uma outra roupa confortável para dormir e volto para o quarto.

Ibrahim continua sentado na cama do mesmo jeito.

- Bom senhor meu marido, não sei você mas eu vou dormir – arrumo a parte que desarrumei tirando um dos lençóis – Estou cansada, o dia foi cheio – Deito arrumando os travesseiros – Não vai trocar de roupa também? – ele vira-se para me olhar – Você precisa descansar, ficar ai acordado não vai ajudar em nada.

- Daqui a pouco eu vou – imagino que mesmo sabendo lidar com tudo tão bem, deve estar com os pensamentos borbulhando.

- Bom seja lá o que você está pensando, hoje estamos os dois presos nesse quarto, então... – sento me encostando na cabeceira e apontando para a TV – Vamos tirar dois ou um, pra ver quem escolhe o filme? – fecho a mão como se estivesse esperando ele fazer o mesmo. Ele acaba rindo e levanta indo em direção ao outro closet.

- Te dou esse direito hoje, fica sendo como presente de casamento – agora quem ri sou eu.

Enquanto ele vai se trocar eu fico olhando para o nada. Talvez tudo isso realmente não seja tão ruim, temos uma boa convivência. Nos damos bem, ele me compreende, e eu a ele. Pois bem, isso não será tão difícil!

Olá pessoas lindas, tudo bem?
Vamos a algumas explicações...

Como vcs viram o prólogo é somente sobre Ibrahim e Zara. Ele ficou muito grande, então separei em duas partes.
Após isso continuamos nos dias atuais. Onde paramos em A Escolhida do Sheik.

Um detalhe, a mãe da Ayla, Mirit é jovem. Ela se casou bem jovem, então...

Ainda não defini os dias de postagens, hj liberei a primeira parte do prólogo, é aniversário do meu filho e vcs que ganham presente. Kkkk

Saudades de vcs ♥️

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