CAPÍTULO VINTE UM
Olá meus amores, falei que voltava logo...
Vamos falar rapidinho sobre dona Izabel...
Lisa, mas ela vai fugir? ela não deveria, tem que enfrentar seus medos. A história vai se repetir, ja basta Jasmim...
ok, eu também concordo que ela não deveria, isso não resolve nada, só adia, mas o x da questão é que ela ainda não se sente segura sobre o que vem acontecendo, a situação dela com Jamal não está lá aquelas coisas... ela se sente de certa forma sozinha, a amiga está longe... enfim o ambiente não está muito propício. E existe uma diferença enorme em ela pretender fazer algo e realmente conseguir...
Ah, mas aí ela vai fazer merda!
Não seria Izabel se não fizesse...
Deixe ela aprender com seus erros, e ela tem que enxergar que agora tem realmente amigos e pessoas que se preocupam com ela, mesmo os que parecem não se preocupar se preocupam, da maneira deles, mas se preocupam... hahahaha
E, a história?
Ela nunca se repete.
bjos...
ZARA
Eu escuto um barulho ecoando em algum lugar da minha quase consciência... Bem fraco. Então para. Volto a dormir. Infelizmente a droga do barulho volta. Sinto um movimento ao meu lado.
Barulho. Droga. Ibrahim.
Desperto ao juntar essas três palavras em minha mente. Primeiro pego meu celular e desligo o despertador, eliminando o barulho. Olho para a mesa e vejo os remédios que tenho que tomar. Estão longe, e mesmo que tivesse deixado eles aqui do lado, esqueci da água.
Olho para o lado vendo Ibrahim dormir tranquilamente de barriga para baixo. Sorrio ao lembrar que ele dormiu meio bravo pelo rumo que nossa conversa teve, ao contrário de mim, fiquei muito feliz em saber que ele não se envolveu com ninguém. Quando essa dúvida surgiu dentro de mim, a sensação era como se algo estivesse prestes a quebra, algo que não sei nomear. Mas só em pensar já doía.
Mas agora, eu estava muito feliz.
Será que alguém pode ser condenada por se sentir feliz?
Desde quando me preocupo com essas coisas?
Desde que resolvi descobrir mais sobre a vida e sobre mim. Gosto de está com ele, só nós dois. Ás vezes, eu tenho medo, não nego, mas como ele mesmo disse, o desconhecido nos causa medo e incertezas.
Sou totalmente ciente que posso me magoar, e magoar alguém com tudo isso, posso passar por coisas que já ouvi tanto falarem, sobre sentimentos e relacionamentos. Eu estou uma verdadeira bagunça interna, mas uma coisa eu tenho certeza. Eu quero viver, quero sentir, quero tentar.
Passo a mão em seus cabelos sentindo a maciez. A imagem de sua mãe surge na lembrança. Tenho que conversar com ela, dona Malika pode não estar chateada comigo, mas isso não diminui o sentimento de culpa que tenho.
— Ibrahim. — o chamo. — Ibrahim. — ele nem se mexe. Desço o olhar por seu corpo e mordo meu lábio, ao reparar em sua bunda. Safado ele não dorme mais de pijama.
Deslizo minha mão de sua cabeça passando por suas costas, sentindo sua pele quente, e minhas bochechas parecem pegar fogo quando paro minha mão em cima de sua bunda. O que está acontecendo comigo? Por Allah!
— Que vergonha Zara! — tiro a mão constrangida por um breve momento de vergonha, minha mão parece que está queimando. Minha bexiga me lembra do motivo que tenho que levantar — Ibrahim. — volto a chamar e nada.
Sem pensar duas vezes acerto, um belo tapa, em seu glúteo.
— Porra Zara! — acorda assustado. Dou risada.
— Eu chamei você algumas vezes. — digo rindo do seu susto. Ele vira me encarando.
— Eu sei, estava gostando de sentir você me apalpando. — abro a boca espantada com o que ele fala. O sorriso debochado já estampa seu rosto. — Já passou por sua cabeça tentar me acordar com uns beijinhos carinhosos, no pescoço? Eu iria gostar mais. — eu tento falar algo, mas não consigo.
— Eu... Eu... — não consigo formular nenhuma resposta. Que ódio!
— Que coisa feia ficar se aproveitando de mim enquanto durmo. — ele ri e começa se espreguiçar, deixando bem evidente o volume em sua cueca. Desvio o olhar. — Se quiser continuar não me importo, estava bem gostoso sentir sua mãozinha quentinha me explorando. — diz bocejando enquanto coloca as mãos atrás da cabeça. Sei que estou vermelha.
— Te acordei porque preciso que pegue meu remédio e água. — me obrigo a dizer.
— Só para isso? — concordo sem olhar para ele, escuto sua risada. — Está bem. — ele levanta e vai até a mesa pegando as cartelas e uma garrafa de água no frigobar. Me entrega voltando a deitar. — Como está o pé?
— Dolorido, mas melhor. — coloco o copo no móvel ao lado da cama.
— Mas nada de pé no chão por esses dias, se não vai ter que fazer fisioterapia. — sua voz está mansa e preguiçosa, o que me faz olhar para ele. Ficamos nos encarando por um tempo, seus olhos percorrendo cada detalhe do meu rosto.
Não me sinto constrangida por estar sendo encarada por Ibrahim, me sinto diferente. Fiquei constrangida quando olhei para sua cueca, sim. Mas agora não, seu olhar me encoraja de certa forma.
Ah! Essa boca. A maneira sensual de umedecer os lábios faz com que comece um verdadeiro rebuliço dentro de mim.
— O que você quer Zara? — sua voz continua mansa. — Eu sei que você quer alguma coisa. — ele está confiante, totalmente o contrário de mim.
— Quero. — admito me aproximando dele, olhando em seus olhos e segurando em seu queixo. — Quero que você, me leve ao banheiro. — não consigo segurar o riso com a cara de decepção que ele faz.
— Você é uma pessoinha muito, má. — agora eu gargalho.
— Vai logo seu bobo, ou acabo fazendo xixi aqui de tanto rir.
— Eu deveria deixar só pra ver sua cara. — ele fala emburrado virando de costas.
— Ibrahim, para com isso vai... — o cutuco fazendo cócegas. — Isso só me faz rir mais. Então deixa que eu mesma tentarei... — ele levanta jogando as cobertas de qualquer jeito e vem para meu lado fazendo um bico lindo.
Vejo que ele tenta fazer cara de bravo, mas falha quando me olha e acaba rindo também. Abaixa-se, pegando-me nos braços sem muito esforço.
— Vejo que seu tempo na academia realmente não é um desperdício como achei. — ele bufa entrando comigo no banheiro e me deixando sentada na beirada da banheira.
— Tenho maneira melhor de te mostrar que meu tempo na academia ainda será muito útil. — faço sinal com a mão para que ele saia. — Você deveria começar a fazer, sabia — ele começa sair.
— Não gosto. E você sabe muito bem disso. — falo dando de ombros.
— Mas deveria começar a pensar na ideia, já que vai precisar. — fico sem entender.
— E porque vou precisar? Estou em ótima forma. — falo dando de ombros. Ele encosta a cabeça no batente da porta, me analisando.
— Sim. Realmente você está em ótima forma, mas vai ajudar a ter mais resistência sabe. — ele pisca e eu levo um segundo para compreender o que ele diz.
— Saí daqui! — grito. Ele sai rindo e bate a porta. Cretino.
Acabo rindo.
Fico parado na porta rindo da cara que Zara fez, quando compreendeu o motivo de precisar de resistência. Vai precisar e de muita. Passo a mão nos cabelos. Puta que pariu essa mulher da me deixando doido em tão pouco tempo.
Mulher não, menina. Minha menina.
Ver como seus olhos percorreram meu corpo e como focaram em determinados lugares, o rubor tomando conta de sua pele. E a maneira como foi sedutora pra tirar sarro de mim. Safada. Ela sabe o que causa em mim.
Escuto barulho de água correndo. Abro a porta.
— Já terminou?
— Não. — responde com a voz estranha. Entro percebendo que está escovando os dentes. — Eu disse que não terminei. — diz com a escova ainda na boca. Paro atrás dela na pia encarando sua imagem no espelho.
— E, eu entendi. — me aproximo de sua orelha. — Não perguntei se podia entrar, perguntei se terminou. — aproveito para beijar seu pescoço.
Vejo sua pele arrepiar, ela se abaixa enxaguando a boca. Isso faz sua bunda esfregar em mim. Ela percebe e me encara pelo espelho. Sorrio. Deixo, ela terminando de escovar os dentes, e me afasto para também esvaziar a bexiga. Quando viro e vou lavar as mãos ela me encara.
— O que foi? — pergunto. Lavo as mãos e começo a escovar os dentes.
— Eu estava aqui pensando, tenho que conversar com sua mãe. — lavo meu rosto e enxugo. — Tenho que pedir desculpas.
— Não esquenta com isso Zara, eu falei que ela não está chateada. — pensativa ela cruza os braços com o olhar meio perdido. — Ei. — há coloco sentada no balcão da pia. Faz uma careta. — Está doendo o pé? — pergunto me acomodando entre suas pernas.
— Não, a pedra está fria. — ri de forma graciosa. — Ela não estar chateada, é uma coisa diferente de eu reconhecer meu erro e me desculpar. — o que me encanta nela, nem é o fato dela enfrentar as situações e sim a maneira com que ela já se sente a vontade comigo. Como apóia os braços em meus ombros, o fato que estou acariciando sua perna nua, e ela não me recrimina por isso.
Sua pele é tão macia. Vejo como seus lábios se movem, mas não ouço nada além do meu próprio coração batendo forte, um zumbido nos ouvidos. Caramba. Eu estou apaixonado.
Eu a beijo.
Planto um beijo, casto no canto de seus lábios, demoro um pouco para mover os lábios, já que peguei Zara desprevenida. Mas ela não recua, surpreendentemente, entreabre os lábios, e os move lentamente, fechando os olhos. Se entregando ao momento. Ah! Caralho ela me leva a loucura com tão pouco.
Ela geme em meus braços coisa que faz meu pau crescer dentro da cueca. Merda. Eu preciso de mais. Trago seu corpo mais para frente, onde posso sentir o calor de sua intimidade. Infiltro minhas mãos dentro de sua blusa e acaricio sua barriga. Ela geme e se retorce ao meu toque.
— Zara. — afasto somente o necessário para poder falar. — Eu sei que disse que iria esperar seu tempo, e não estou voltando atrás, mas poderíamos avançar algumas etapas nos nossos amassos matinais? — colo nossas testas. Ela me encara com os lábios vermelhos e respiração ofegante. Rimos.
Ela não me responde um sim, mas também não diz não. Somente o silêncio. Dei a ela a oportunidade de se opor ao que vou fazer. E como diz o ditado: quem cala consente. Volto a beijá-la de maneira lenta e delicada, levando minhas mãos novamente para dentro de sua blusa.
— Quero que olhe para mim. Para o que eu estou fazendo. — falo. E dou-lhe mais um beijo. — É prazeroso para mim, te tocar, sentir as reações do seu corpo ao meu toque. Tem que ser assim pra você também. Entendeu? — explico e ela concorda.
Desta vez não me detenho em somente sua barriga, sigo subindo até chegar á base de seus seios. Sinto um leve tremor nas mãos quando sigo o tecido indo em direção as costas e ao achar o fecho eu solto. Ela entreabre mais os lábios em busca de ar, mas não se afasta.
Zara estremece quando volto com as mãos para frente de seu corpo, e levanto o tecido de sua, lingerie tocando de maneira delicada seus seios. Minha vez de estremecer ao sentir e poder tocar sem nada, somente a pele macia. Ela se retrai e geme mais alto, quando toco os mamilos.
— Está gostando? — pergunto, ela não responde. — Comunicação é algo muito importante sabia? — ela olha para mim com uma sobrancelha erguida.
— Pode ter certeza que você vai entender quando eu disser um não, ou não estiver gostando. — aperto um pouco mais os mamilos pela maneira petulante que me responde. Ela geme abrindo mais a boca.
— Sua... — nem termino de falar e abocanho sua boca em um beijo necessitado. Desço uma de minhas mãos agarrando sua bunda e a puxo mais para mim, movimento que nossos sexos fiquem colados. Gememos os dois, entre beijos e amassos.
Zara também está explorando meu corpo de maneira tímida, mas está. A maneira como ela geme e se esfrega em mim, mostra que mais um pouco ela pode atingir o orgasmo. Vou desfazendo o beijo de maneira lenta, enquanto continuo com as caricias.
— Ibrahim. — diz melosa e ofegante.
— Eu sei. — beijo sua testa acalmando minha respiração. — Isso é bom, né? — ela se afasta me encarando. — Mas será melhor ainda quando gozar.
— Ah! — responde meio abobalhada pela excitação, ainda com a respiração ofegante. — Nossa, e fica melhor? — ela morde o lábio ao perguntar.
— Muito. — respondo beijando sua boca.
— E porque parou então? — Zara não consegue esconder ansiedade, e sua pergunta acaba me fazendo rir. — Não de risada, você falou que eu deveria perguntar quando tivesse dúvidas.
— Eu sei. Não estou rindo de você. — lhe dou mais um beijo. — Sua inocência é algo muito excitante Zara, você não tem ideia. — acaricio seu queixo. — Na verdade estou rindo para não chorar. — a abraço. — Venha vamos. — passo suas penas a minha volta. — Cuidado com o pé. — começo a sair do banheiro.
— Aonde vamos? — pergunta passando os braços em meu pescoço.
— Para a cama, você merece mais do que um amasso na pia de banheiro, para seu primeiro orgasmo.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro