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CAPÍTULO VINTE DOIS

O que acabei de dizer?

Onde foi parar todo aquele cavalheirismo que eu estava tendo?

Isso é fácil de responder, foi parar no espaço junto com o resto de juízo que eu tinha, até minha ida ao banheiro com Zara.

Olhando em seus olhos eu consigo ver a insegurança, medo, até desespero passar por eles, depois de ouvir as palavras.

"Minha vez"

Mas não volto atrás do que disse, para isso funcionar de maneira certa ambos temos que falar a mesma língua. Melhor eu não pensar em língua nesse momento.

— Calma Zara. — digo segurando e plantando um beijo casto em sua mão. — Eu disse que não faríamos nada que não estivesse confortável. E assim será.

— Tá. — responde um pouco mais aliviada.

— Você tem que começar a acostumar comigo, com nossa nova condição quase marital, chega de vergonha. — ela passa os olhos por meu corpo rapidamente e quando volta a olhar para mim acabamos rindo juntos. — Lembra o que eu falei, foi bom para você tem que ser bom para mim também, isso é uma via de mão dupla.

— Nem sempre é assim, nas ONGs tem muitas mulheres que nem sabem de onde vem o bebê que está sendo gerado em sua barriga. E orgasmo? É uma palavra vinda de outro planeta, muitas não sabem o que significa. — ela baixa a cabeça por um momento. — Entre tantas coisas que acontecem esse é só um exemplo. — seu olhar triste me fez lembrar, de Hadija que está sob minha guarda. Merda! havia esquecido totalmente disso.

— Eu tenho uma coisa que preciso te contar... — sua atitude de tapar minha boca com a mão, me pega de surpresa.

— Se for algo que me faça desistir, deixa pra depois. — fico mais surpreso ainda com sua resposta. — Eu não vou poder virar. — ela diz olhando para o pé.

— Não é isso é que...

— Não precisa fazer nenhuma piada para o clima ficar mais leve. — ela fecha os olhos e morde o lábio por um breve momento, coisa que tenho gostado de ver ultimamente. — Quando você estava fazendo tudo isso que fez em mim, eu tive vontade de fazer o mesmo. Retribuir. Mas eu meio que travo quando penso nisso. — puta que pariu, eu amo essa sinceridade dela.

— O que te incomoda mais, ter que fazer algo assim, ou saber que eu estou olhando? — ela me olha indecisa.

— Não sei, tenho muita vergonha, medo de parecer uma palhaça por fazer algo errado.

— Já disse, que não tem regra, Zara. — ela torce a boca me olhando de forma indecisa. — Quer que eu feche os olhos, assim você fica mais a vontade?

— Você faria isso? — Não falo o que seria capaz de fazer. Mas sorrio.

— Faço qualquer coisa. — falo virando de lado, ficando de frente. — Consegue virar assim sem que seu pé comece a doer? — ela vira e ficamos nos olhando por alguns minutos antes que eu feche meus olhos.

Puta que pariu que negócio doido esse.

A expectativa do que vai acontecer me deixa muito ansioso. É como se eu tivesse ligado milhares de sensores pelo corpo, para que nenhum movimento dela passe despercebido. Mas não sinto nada. Abro um dos meus olhos, somente para ver o que ela está fazendo.

— Você não disse que ficaria de olhos fechado? — me pergunta rindo. Filha da mãe estava rindo de mim, enquanto eu estava igual a um bobo, esperando sua iniciativa.

— Puta que pariu Zara, você não ia fazer alguma coisa? — falo um pouco mais rude que gostaria, mas o máximo que acontece é ela rir mais.

— Só queria ver se você realmente ficaria de olhos fechados.

— Eu falei que ficaria, e vou ficar, mas saiba que isso porque você prefere assim, eu preferiria mesmo olhar. — ela me da um tapinha no peito, e eu aproveito para segurar sua mão.

— Fecha os olhos. — fala me olhando de maneira intensa e percebo que o clima já mudou. Trato de fazer o que pediu.

Seu primeiro toque é no meu rosto, e não poderia ser diferente se tratando de Zara. De maneira suave e terrivelmente delicada ela percorre com a ponta dos dedos todos os traços do meu rosto, acariciando. É gostoso sentir seu toque. O que não ajuda muito, é o fato de estar sem transar a quase um ano, qualquer estimulo pode me fazer gozar.

Não posso deixar isso acontecer, tão já.

Não sou um santo, mas também não tenho tantas experiências assim, o que me ajudou a entender algumas coisas, foram ás conversas que tive com meu irmão, ele se sentiu no dever de explicar certas coisas quando atingi uma certa idade, já que nosso pai não estava mais aqui.

Volto a me concentrar em Zara.

Sua pequena mão desce por meu pescoço, alisando e apertando, sentindo. Seus lábios estão perto dos meus, mas não me beija. Um movimento na cama e então ela está mais próxima, beija meu pescoço e suas mãos descem mais em direção a barriga.

Oh!

Arfo, quando seus dedos trilham de maneira torturante o elástico da cueca.

Porque diabos eu não tirei mesmo?

Sua mão desce por minha coxa. Alisando. Acariciando. Me, castigando, só pode. Quando seus dedos começam a voltar e passa perto do meu pau, eu sinto como ela ofega. Puta que pariu. Eu não vou gozar quando ela finalmente segurar lá, vou enfartar. Com certeza eu morro.

Isso se ela chegar com a mão lá.

Como assim, se chegar?

Mas é claro que ela tem que chegar.

Sem aguentar mais sua tortura, eu procuro sua boca, e começo a beijá-la. Quando nos beijamos ela se solta mais, não posso arriscar. E, dito e feito, sua mão ganha mais ousadia. Um gemido baixinho escapa de sua boca.

— Ibrahim... — pronuncia de forma melosa, excitada. — Era minha vez.

— Ainda é, só estou te dando um estimulo. — voltamos a nos beijar.

Eu sinto meu pau, pulsando. Esperando por seu toque. Por um alivio.

Sua mão volta para minha coxa de maneira delicada. Ai caralho eu preciso que ela toque, preciso sentir sua mão envolvendo meu...

Puta que pariu, ela desce para a parte interna da coxa, mas não encosta lá. Não aguento mais. Seguro sua mão e sem pensar duas vezes eu coloco em cima do meu pau, e nesse momento tudo parou.

Parei de respirar.

Ela também.

Paramos de nos beijar.

Abro meus olhos e vejo como ela me encara de boca aberta. Pasma. Eu tento, eu juro que eu tento, mas não consigo evitar. Acabo rindo.

— Para de rir, você não ia ficar de olhos fechados? — fala brava. O que me faz rir mais.

— Eu estava. — falo entre risos. Ela tenta tirar a mão, mas eu puxo e deixo próxima. — Zara, você ia me fazer ter um enfarte antes mesmo de gozar, isso é muito cruel. — falo parando de rir e voltando a beijá-la. — Vai, vamos voltar de onde paramos. — mordo seu lábio.

Apesar de ter rido, não quero perder o clima que estava. Ainda segurando sua mão eu faço movimentos leves. E sinto uma leve dor quando minhas bolas se retraem. Solto sua mão, deixando que ela faça sozinha. Ela faz uma leve pressão. Que delícia.

Seus movimentos começam tímidos. Aproveito e começo a tirar a cueca me deixando livre. Ela tenta afastar sua boca da minha, mas eu a impeço beijando com mais ímpeto.

Envolvo sua língua na minha, estimulando, desejando, e quando me desfaço da cueca com os pés, volto a segurar sua mão e deixo onde estava. A sensação de seus dedos em minha pele sem tecido algum é muito gostosa. Ela começa a tocar timidamente.

E quando ela envolve seus dedos ao redor do membro rígido, não consegui evitar o impulso do quadril em direção a sua mão. Gemi em sua boca quando ela completou o primeiro movimento de sobe e desce.

Eu sabia que seria bom, quando sentisse ela me tocar, mas isso é muito melhor do que eu poderia ter imaginado. Totalmente envolvido pelo desejo, tesão, mordi seu lábio, gemendo em sua boca, sem vergonha de demonstrar o prazer que estou sentindo.

Busco sua língua com avidez. Zara ofega, aumentando a rapidez nos movimentos, me deixando louco. Tiro a coberta que ela está usando para cobrir sua nudez, e começo a massagear seus seios. Gememos juntos um na boca do outro, ela pressiona um pouco mais me fazendo afastar e me concentrando nos seus movimentos.

— Assim...

Jogo minha cabeça para trás quando sinto a queimação na espinha e logo em seguida o jato quente sai com força. Seguro sua mão, para que diminua os movimentos. Meu corpo treme, minha respiração fica falha, e...

Puta que pariu!

Deixo meu corpo relaxar, e toda aquela tensão acumulada durante esses últimos dias se dissipa em segundos. Escuto sua risada baixinha e logo em seguida um beijo em meu peito.

— Você fica tão intenso quando está prestes... — ela para de falar. O que me faz abrir os olhos e a encarar. — Suas feições mudam, você fica lindo antes de...

— Gozar, é isso que você quer dizer? — pergunto puxando Zara para deitar em meu peito. — Ah! Como isso é bom. Gozar, Zara como gozar é bom.

— Era, isso mesmo. — dou risada e beijo sua cabeça.

— Você é um tanto contraditória sabia? — ela se afasta para me olhar.

— Como assim? — ela olha para a bagunça que fizemos e coloca a coberta em cima para limpar.

— Tem planos revolucionários para nossa cultura, e tem vergonha de pronunciar a palavra gozar. — ela revira os olhos lindamente e eu dou risada. — Sua pequena terrorista. — a abraço e lhe dou um selinho.

— Tenho que limpar isso aqui. — ela se afasta mostrando a mão.

— Vamos tomar um banho.

ZARA

Não demorou muito para que minha sogra batesse na porta, trazendo café para nós, ainda bem que já estávamos de banho tomado e devidamente trocados. Ibrahim conversava com alguém ao telefone, e eu procurava algo na TV, quando ela entrou com uma enorme bandeja cheia de, comida.

— Não precisava tanta coisa. — falei quando ela me entregou a bandeja de cama.

— Deixe-me cuidar dos meus bebes, como eu gosto. — seu sorriso para mim foi tão genuíno que me senti no dever de falar logo o que está me incomodando.

— Eu queria lhe pedir desculpas. — ela me olha incerta. Gesto que faz uma ruga se formar em sua testa. — Ibrahim me contou que lhe disse a verdade sobre tudo, sobre nós. — termino de explicar e a ruga de sua testa se desfaz e ela volta a sorrir, segurando uma de minhas mãos apertando.

— A única verdade que eu sei, é que ele tem sentimentos bons e verdadeiros por você Zara. — ela respira fundo olhando para o filho que está ao telefone um pouco afastado. — Os motivos pelos quais vocês foram unidos, para mim, não tem tanta importância agora. — ela volta me olhar séria. — Dei um pequeno puxão de orelha nele, pelas intenções dele que era se vingar da falecida. — ela levanta os olhos para cima como se agradecesse silenciosamente por algo. — Mas não por ter se casado com você. — ela olha de mim para ele e vice versa. — Eu sei que vocês se amam.

— Eu... É nós... — como explicar o que tem acontecido?

— Eu sei do que falo menina. — recebo um, tapinha na mão. — Vocês começaram pelos motivos errados, mas Allah colocou tudo no lugar certo. Devagar vocês construíram o que muitos casais não conseguem ter. O companheirismo e a confiança que vocês compartilham é, lindo de ver. — ela se aproxima sentando-se ao meu lado na cama. — Na vida temos dois tipos de sentimentos que são muito fortes, a paixão e o amor. Paixão é aquele sentimento que surge num rompante, um sentimento que te faz arder, te consome de tal maneira que não se consegue nem respirar, te fascina pela intensidade da mesma forma como aquela labareda que surge quando ascendemos uma fogueira. De imediato é linda e incontrolável, mas da mesma forma intensa que surgiu ela se apaga, se não tiver o que a mantenha acesa. O amor podemos dizer que é como aquela brasa no fundo da fogueira, que chega devagar e vai criando tudo que é necessário para permanecer sempre ali, pode não ser vista por todos, mas está ali. É ela que mantém tudo aquecido, e não se apaga com tanta facilidade. Já reparou quantas vezes temos que jogar água para tentar apagar aquela brasa que queima a um bom tempo? — concordo. — Assim é o amor, depois que ele está aceso não se apaga facilmente minha querida, e vocês dois tem isso de sobra. O que vier agora é somente consequência do que surgiu entre vocês. Então, não me peça desculpas por dar ao meu filho esse sentimento que ele não conhecia, de ensinar a ele o que não sabia. — ela sorri ao ver que Ibrahim se aproxima. — Ele é minha maior riqueza, e eu não tenho como agradecer a você por fazer meu filho feliz, mesmo quando ele ainda não sabia disso, mas homens são assim acham que sabem de tudo, e na verdade não sabem de nada. — Rimos. Eu estou quase chorando depois de ouvir tudo isso dela. O máximo que consigo é abraçar minha sogra em forma de agradecimento por tudo, por ela ser quem ela é, e por confiar em mim desta maneira.

— Estão falando de mim? — Ibrahim para a nossa frente nos observando. — Com certeza estavam, falado de mim.

— E porque você acha isso? — pergunto curiosa.

— Porque vocês estão sorrindo e emocionadas, eu sou o motivo da felicidade de vocês duas, eu sei. — ele deita na cama pegando uma uva do meu prato com a maior cara de pau.

— Modéstia realmente não é algo que faça parte do seu grande ego, não é mesmo?

— Hum. — ele coloca a uva na boca, e mastiga pensativo. — Eu tenho um grande ego, é? — me pergunta com um sorrisinho torto. E então eu entendo sua pergunta de duplo sentido. Abro a boca com vontade de mandar ele a merda, mas não seria muito bom fazer isso ao lado da minha sogra que acabou de dizer que eu ensinei algo de bom para ele, não é? Sem contar que meu está ardendo.

— Bom meus amores, eu tenho que sair e irei passar boa parte do dia fora, então se comportem. — ela se levanta e beija o filho, e depois a mim. — Ou não se comportem. — minha sogra fala isso rindo enquanto sai nos deixando sozinhos. Acerto um tapa nele que logo começa a rir.

— O que eu fiz? — Ibrahim me pergunta rindo. — Tá doida?

— Não fique fazendo esse tipo de pergunta de duplo sentido na frente da sua mãe, eu morro de vergonha. — ela volta a comer uvas.

— Eu não fiz, nenhuma pergunta de duplo sentido, e você fica com vergonha com ou sem minha mãe.

— Falou do seu grande ego. — falo o encarando.

— Você falou do meu "grande" ego, só quis confirmar se você realmente achou, ele "grande". — ele pisca.

— Ibrahim! — tento acertar outro, tapa nele, mas ele desvia e volta a rir.

— Tudo bem, não falo mais no meu grande ego. — ele levanta as mãos. Meu telefone toca. Atendo.

— Layla, aconteceu alguma coisa? — escuto o que ela me diz, sobre ter ido até a casa de Hadija e seu pai informar que a filha ficaria o fim de semana fora fazendo trabalho da faculdade com uma amiga. Encaro Ibrahim que está alheio a minha conversa com Layla. — Eu sei estranho mesmo, mas está tudo bem sim, nos falamos depois.

Desligo.

— Posso saber por que estão achando que Hadija está aqui? — ele ia jogar outra uva, na boca quando desiste ao ouvir o que eu falo.

— Povo fofoqueiro esse. — ele senta-se respirando fundo. — Ok! Vamos conversar. 

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