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CAPÍTULO VINTE

"Você olha para mim, e baby, eu quero pegar fogo.

Está enterrado na minha alma.

Como o ouro da Califórnia.

Você achou a luz em mim que eu não consegui encontrar. 

Então, quando estou engasgada

e não consigo encontrar as palavras. 

Todas as vezes que dizemos adeus, baby isso dói. 

Quando o sol se pôr

E a banda não tocar

Eu sempre vou lembrar de nós desse jeito."

Always Remember Us This Way / Lady Gaga

Estava deitada em minha quando um barulho de algo quebrando ecoou pela casa. Logo em seguida vozes alteradas. Corri até a porta e tentei ouvir.

— Você é uma puta safada, fez de propósito. — essa era a voz do namorado da minha mãe.

— Até parece que você se preocupa com isso, me come quando quer do jeito que quer, e agora a culpa é só minha? — mais barulho. O que está acontecendo? Penso em sair. Mas sempre que apareço, a coisa piora e sempre para meu lado.

— Quem garante que esse filho é meu? — ele grita e ouço um barulho como de um, tapa estalado.

Filho? Minha mãe vai ter outro filho?

Encosto-me na porta, não escutando mais nada. Se ela tiver um filho desse cretino, ele nunca mais vai embora. Ou vai. A final eu não conheço meu pai e nem Carlos o dele. Quem sabe não é isso que faz com que eles corram? Minha mãe deveria ser impedida de reproduzir.

No que depender de mim, nunca colocarei ninguém no mundo.

[***]

Fico olhando como o vento balança as cortinas da grande janela. Estou acordada há algum tempo. Sei que Jamal não está no quarto. Já estava acordada quando seu telefone tocou, conversou algo baixinho com alguém, e quando percebi que ele iria me olhar eu fechei os olhos, então levantou e saiu. O que Mustafá falou ontem trouxe novamente velhos fantasmas. Ele fuçou na minha sujeira. Mas segundo Vasco ele tinha resolvido tudo. Pelo visto, mentiu. Estou tão ferrada... E agora estou nas mãos do cachorro do Mustafá.

Eu tenho duas opções. A primeira seria ficar e aguentar tudo até descobrir o que ele pretende com isso. A segunda é ir embora. Deixar todos e sumir, como fiz da última vez. Só em pensar nisso dói. Deixar as pessoas que tenho como minha família, é algo doloroso. Minha consciência resolve fazer parte do meu debate interno.

Que família Izabel?

Você nunca teve família para saber o que é fazer parte de uma. Você nunca teve o carinho de mãe, só teve o desprezo, e sem ao menos saber por que.

O que eu fiz para que ela me odiasse tanto?

Seu irmão sempre te tratou como moeda de troca entre os amigos. A única pessoa que sabe quem você realmente é, e não te julga por isso, te deu uma surra que foi parar no hospital.

Fecho meus olhos com a lembrança de Vasco fez.

Cretino sempre me teve nas mãos. Sempre, manipulou-me como pode por saber do meu passado, sempre jogava na minha cara que eu devia a ele, por ter conseguido sumir com qualquer rastro na polícia com relação ao que aconteceu. O que parece E agora me vejo da mesma forma com o cachorro do Mustafá. Não isso eu não quero mais. Não quero estar nas mãos de mais ninguém.

Eu posso contar a verdade.

Contar a Ayla que menti para ela?

Admitir a Jamal que não sou nada do que ele pensa, que sou algo muito pior, e ainda ter que encarar seu olhar de repreensão. Não.

Ir embora é o melhor a fazer. Mustafá vai querer usar isso para obter vantagens, e eu não vou fazer nada contra as pessoas que me ajudaram. Eles não merecem isso, e eu não mereço, eles, essa é a verdade.

Sento na cama sentindo meu estômago embrulhar ao pensar em Jamal, em nós. Talvez ele até fique feliz, vai ficar livre de mim. Vou fazer um favor a ele indo embora, vou economizar seus argumentos para dizer o porquê não daríamos certo. Aquele dia ele falou que não via como isso daria certo. Solto uma risada fraca, ao mesmo tempo, que lágrimas escorrem por meu rosto. Foi muito bom passar a noite ao seu lado. Sentir seu calor. Por alguns minutos antes de dormir achei que poderíamos ser um casal normal. Mas hoje pela manhã a realidade voltou com tudo. Ele cuidou de mim ontem por pena, por sentir que era o correto a fazer.

Eu tenho que ir embora. É o melhor a fazer. Por mim e para eles.

Ao entrar no banheiro a primeira coisa que vejo, são algumas roupas dobradas em cima da pia. Pego vendo ser um longo vestido simples florido. Dou risada. Parece ser aqueles vestidos que grávidas usam quando ficam descalças em suas cozinhas preparando o jantar para o marido. Reviro os olhos ao imaginar uma das cenas que sempre detestei.

Olho para o espelho onde vejo refletido o semblante de uma pessoa vestida em um vestido caro, todo sujo amarrotado. Maquiagem borrada, cabelo desgrenhado. Uma verdadeira lástima. Essa é você Izabel, na sua verdadeira essência. Tiro esse vestido.

Tomo um banho deixando a água quente levar tudo que sempre escondi. As lágrimas que derramei ontem, que sujaram a maquiagem, vão embora pelo ralo, o lugar delas. Lavo meus cabelos, esfrego meu corpo tirando qualquer evidência do que aconteceu ontem á noite, as lembranças que rondaram minha mente. Eu apago tudo como sempre fiz.

Quando olho novamente no espelho de banho tomado, vejo uma simples mulher de cabelos molhados, com um vestido florido que vai até os pés. Olho para meus pés. Descalça. Acabo rindo com a ironia da cena. Mas graças a Deus não estou grávida. E nunca ficarei.

Saio do quarto para procurar Jamal. Não sei onde estou, não reconheço a casa. Mas é tão grande quanto á casa de Almir, mas essa tem um estilo mais antiquado. O interior parece com aqueles castelos que vemos em desenhos, como Aladim.

No final do corredor encontro uma grande escada. Desço, e ao chegar no andar debaixo vejo alguns dos seguranças que andam com Jamal saírem de um dos corredores. Um deles simplesmente meneia a cabeça ao passar por mim.

Sigo por aquele mesmo corredor começando a ouvir vozes. Ouço uma voz de mulher entre elas. E quando chego a tal cozinha me deparo com Jamal sentado em um banqueta a beira do balcão. Ele está tomando café com ela? Não consigo ver seu semblante, por estar de costas para mim. A mulher conversa com ele, e pelo pouco que reparo ela parece chorar.

O que será que está acontecendo aqui?

Entre as palavras que saem com rapidez de sua boca e lágrimas que molham seu rosto, ela toca o braço de Jamal. O que faz com que ele vire a cabeça na direção onde a mão dela tocou. Lembro dele sempre fazer o mesmo quando eu o tocava sem permissão.

Então ela me vê.

Rapidamente se recompõe, começa a limpar as lágrimas e abaixa a cabeça como se estivesse envergonhada. Presencie algo que não devia? Meu coração chega a acelerar com a possibilidade dele, ser casado. Casado ele não é besta!

Verdade.

Mas pode ser uma namorada. Uma pretendente como eles dizem. Quando penso em correr, querendo fugir de seja lá qual for a verdade, ele olha para trás. Puta que pariu. Porque eu tenho que sentir tudo isso toda vez que ele me olha? Que raiva!

O que eu faço?

Pergunto quem é a rapariga?

Para que se torturar Izabel, seja lá quem ela for... Você não vai mais estar aqui, lembra? Você vai embora. Então esqueça isso e aproveite seu último dia com ele, da melhor maneira possível. Não cobre explicações já que você também não pretende as dar. Enquanto divago sobre o que fazer, ele faz um sinal para outro segurança que nem vi estar aqui, levar a moça embora por outra porta.

Ele não levanta apenas vira na banqueta e me olha.

— Bom dia. — digo sem saber ao certo como me comportar. — Não queria atrapalhar.

— Bom dia, você não atrapalhou nada. — ele puxa outra banqueta me indicando para sentar. Me, aproximo com passos indecisos. — Está melhor?

— Sim. — sento. — Obrigada.

— Café? — concordo sem olhar diretamente para ele.

— Onde estamos? — pergunto olhando através de uma grande porta de vidro que revela dunas de areia um pouco distantes.

— Está casa pertence á família de syd, era de seu pai. Estamos afastados da cidade por isso o deserto. — ele aponta para onde eu estava olhando.

— Hum. — pego a xícara com café e fico bebericando o líquido quente. Jamal fica em silêncio, mas posso sentir seu olhar sobre mim. Ele vai perguntar algo e não vai demorar muito.

— O que ele te falou para você ficar daquele jeito? — certeiro como sempre.

— Quem? — me faço de desentendida.

— Você sabe, Mustafá. Foi depois de falar com ele que você ficou daquele jeito. — deixo a xícara no balcão e o encaro. Seu olhar para mim, não é acusatório. Desconfiado talvez.

Relaxe Izabel, mostre confiança.

— Mustafá é um idiota, e isso não é nenhuma novidade. — volto a tomar café. — E sobre ontem eu não queria conversar.

— Temos que conversar.

— Por favor. — olho para ele sentindo um aperto no peito em imaginar o que ele dirá quando souber da verdade. — Eu não quero falar sobre ontem. Não agora. Não hoje. Só quero ficar aqui assim, num lugar longe de tudo, como se nada tivesse acontecido. Como se eu não tivesse feito tanta merda e tudo ter chegado aonde chegou. — desabafo. Desço da banqueta indo até a janela admirar a vista.

Escuto seus passos em minha direção. Fecho meus olhos ao sentir sua presença atrás de mim.

— Como quiser. Irei respeitar seu tempo — sua voz está baixa. — Mas você sabe que não poderá fugir para sempre, uma hora teremos que conversar.

— Eu sei. — concordo omitindo minha decisão de ir embora.

— Você ficou bem, com um dos vestidos da minha irmã. — diz ficando do meu lado também olhando para fora. Olho mais uma vez para o vestido que estou usando.

— Apesar de parecer um daqueles vestidos de freiras eu gostei. — admitir que gostei do vestido, faz com que ele olhe para mim. — E o melhor. — dou uma rodada fazendo o vestido levantar um pouco. — Estou sem calcinha.

— Izabel. — me repreende dando uma rápida olhada na cozinha.

— O que foi? Você quem deixou as roupas para mim. — digo me fazendo de inocente. — Achei que não quisesse que eu estivesse usando uma. — falo baixo me aproximando dele. — Pra facilitar o acesso, sabe? — ponho minhas mãos em seu tórax, e deslizo até seu pescoço enlaçando meus braços por ele. — Não briga comigo hoje.

— Porque acha que eu iria brigar com você? — acabo rindo.

— Sempre brigamos. — digo sentindo seu perfume. — Eu gosto tanto do seu perfume. Qual é? — levo a conversa para algo diferente. Sinto que ele relaxa.

— Não sei na verdade, Jasmim quem fazia. — ele comenta sobre ela e tenho medo que a conversa vá para um rumo que não quero. — Não faço ideia do que ela usava, mas eu gosto.

— Eu também. — beijo a pele de seu pescoço. — Estou com tantas saudades. — olho para ele sentindo que meu corpo já começa a manifestar suas vontades. Desejos.

— Você não comeu nada ainda, e tem que tomar um remédio. — ele desconversa e sua atitude de tirar minhas mãos dele me machuca. Sinto meus olhos arderem. — Não vamos conversar hoje. — ele passa a mão em meu rosto onde com certeza escapou uma lágrima. — Porque está chorando?

— Você está me afastando. — falo observando como seu semblante muda ao olhar para mim chorando. — Não quero conversar, mas quero você. — falo buscando novamente seu corpo.

— Você tem que comer alguma coisa, temos o dia todo.

— Por favor. — seguro seu rosto tentando beijar sua boca.

— Não peça, por favor. — ele diz fechando os olhos.

— Então não me faça pedir. — sem esperar por qualquer permissão dele, eu o beijo.

Mesmo com sua relutância eu sei que ele quer. Me, deseja da mesma forma como eu o desejo. Eu senti isso desde que encostei, nele. Pude perceber como sua respiração mudou com meu toque. Sua boa permanece fechada, mas logo escuto um grunhido baixo escapar de sua garganta.

Então seus lábios abrem permitindo o beijo. Suas mãos me seguram com força me suspendendo. Ele dá alguns passos. Logo estou sentada no mesmo balcão que estávamos tomando café. Nossos lábios não se desgrudam um só minuto.

Abro minhas pernas para que ele fique entre elas. Uma de suas mãos sobe por uma delas acariciando, ele se afasta assim que percebe que eu realmente estou sem calcinha. Seu olhar é predatório.

— Eu disse que estava sem calcinha. — sorrio mordendo o lábio com tanta força que dói. A dor só não é maior do que a vontade que tenho de ter meu mundo explodindo, como de todas as vezes que ele me levou ao êxtase.

Apoio um dos meus pés no balcão deixando minha boceta, a vista par que ele veja o que estou prestes a fazer. Levo meus dedos até minha boceta, sentindo como estou molhada e esfrego gemendo com o prazer proporcionado pelos leves movimentos. Ele me encara quando trago minha mão até minha boca e chupo os dedos.

— Sua vez tigrão!

Consigo ver sua luta interna. Ceder ao desejo ou continuar com suas convicções. Volto com a mão para o meio de minhas pernas, e isso faz com que ele se aproxime em um passo decidido. Eu venci. Sorrio no momento em que sua mão agarra minha nuca com força, seus lábios esmagam os meus, me devorando. Tão sedentos. Sua outra mão toma o lugar da minha em minha boceta, e gemidos escapam de mim quando seus dedos ágeis friccionam meu pontinho duro.

Esfrego minha mão em sua ereção arrancando grunhidos de prazer de sua boca, e mesmo por cima do tecido da calça, sinto seu pau pulsar sob meu toque. Quero rasgar suas roupas. Tocar sua pele. Lamber cada pedacinho dele, mapear seu corpo com minha língua. Mesmo que seja pela última vez. Uma despedida. Tudo isso amanhã será somente uma lembrança, no vazio que minha vida vai se tornar.

Afasto-me, encarando o homem que foi capaz de me jogar aos seus pés sem fazer o mínimo esforço. Passo meus dedos por seus lábios, sentindo, mapeando, gravando cada detalhe. Sua respiração está ofegante igual a minha.

— Me desculpa. — falo sem pensar. E posso ver o momento em que a dúvida sobre meu pedido de desculpas passa por seus olhos. Volto a beijá-lo antes que possa entender no que consiste.

Eu sou uma covarde. Eu não o mereço. Nunca tive nada para lutar, e hoje que tenho escolho fugir. Seus dedos continuam me estimulando e sentir dois deles entrando em mim me faz esquecer qualquer pensamento.

— Assim. — gemo movendo meu quadril de encontro a sua mão.

— Sua boceta está tão molhada, Izabel. — ele fala ao meu ouvido apertando minha nuca. Eu quase gozo só em ouvir sua voz. Eu não devo ser normal mesmo. Quase atingir o orgasmo só em ouvir sua voz.

Minha cabeça está tão ferrada.

Gemidos involuntários escapam da minha garganta enquanto lágrimas molham meu rosto. Começo a sentir meu ventre se retorcendo com a aproximação do orgasmo. Merda, como quis tanto isso. Cheguei a sonhar com isso. Com ele me fodendo de todas as formas.

E agora estou aqui, a ponto de partir em milhares de partículas, diante dele.

—Tigrão...

E, como num passe de mágica sou levada ao céu. Espasmos de puro êxtase varrem meu corpo. Agarro-me a ele com força, mordo seu ombro tentando abafar o grito que sai da minha garganta, ao ter a sensação de seus dedos me fodendo e pressionando meu clitóris.

Delicia!

Ele me segura com força contra si, enquanto me dissolvo em prazer. Vou me acalmando aos poucos, sua pressão em mim diminui conforme meus músculos vão relaxando. Minha respiração começa a voltar ao normal.

O abraço querendo ter ele em cada parte do meu corpo.

— Eu quero sentir você dentro de mim. — digo beijando seu pescoço. Levo minhas mãos até sua calça. Mas ele impede segurando minhas mãos.

— Aqui não. — diz com a voz rouca de desejo. — A casa está cheia de seguranças. — ele morde minha orelha. — Vamos para o quarto depois. — se afasta arrumando meu vestido. — Mas agora coma, você não comeu nada desde ontem. — ele chupa os dedos que usou em mim, antes de arrumar seu pau dentro das calças. — Não quero você fraca mais tarde. — volta a se aproximar, limpa o canto de minha boca com seu dedo. — Entendeu?

Para uma boa entendedora, um pingo é letra.

Acalmem o coração...

Volto logo, palavra de escoteira...

... se bem nunca fui escoteira kkkkk 

Mas eu volto logo... bjs.

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