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CAPÍTULO UM

DIAS ATUAIS... 

Deitada no sofá que tem no closet aproveito mais dez minutos da minha manhã. Sei que estou sendo uma boba, que nunca liguei para coisas como essas roupas que estou usando agora, mas posso dizer que esse é meu segredinho particular.

Todos os dias antes de sair para a faculdade, aproveito alguns minutos aqui dentro experimento algumas dessas roupas que ganhei quando casei. E claro, eu não tenho coragem de usar na frente dele, além de não ser conveniente. Nossa rotina é bem simples, já estamos casados a quase um ano, e nos, adaptamos muito bem a tudo.

Ele sempre levanta antes de mim, e quando eu levanto muitas das vezes ele já não está mais em casa, ou está de saída. Me, levanto do sofá indo em direção ao espelho e mexo no cabelo.

- Sua boba – falo observando meu reflexo. Dou uma viradinha e olho como ficou – Mas que ficou bom ficou – saio de frente do espelho e escolho uma roupa simples lembrando que tenho que fazer uma visita a uma família no final da tarde. Quando saio do closet dou de cara com Ibrahim parado em frente á porta.

- Eu sempre soube que as mulheres demoravam para se trocar, mas você com certeza ganha de todas, Zara – passo por ele reparando em sua postura, mas não dou explicações. Não é de hoje que ele tenta me tirar do sério com seus comentários em relação ao tempo que passo dentro do closet.

- Eu também tenho meus segredinhos meu caro – pego minha bolsa e minha pasta – Estou pronta – olho para ele sorrindo. Reparo em suas roupas – Alguma reunião especial? – lembro de um comentário que ele havia feito sobre ter que participar de uma reunião importante.

- Um almoço de negócios, só isso – conversamos enquanto saímos do quarto.

- E, por isso você me esperou? – o fato dele ter me esperado, quer dizer que ele quer algo.

- Quero que vá comigo – penso se tenho algo de importante hoje, mas não.

- Certo, estarei na ONG, só tenho as duas primeiras aulas hoje – lembro de algo que havia pedido a ele – E a respeito...

- Já pedi para que o advogado de uma olhada no que possa ser feito – seu telefone toca ao mesmo tempo em que sua mãe surge em nossa frente no pé da escada.

- Mas já estão de saída de novo? – sorrio concordando para senhora Malika – Você não pode fazer isso, tem que se alimentar direito minha filha, como meu neto vai querer ficar na sua barriga se nunca tem comida ai dentro – acabo rindo.

- Eu como na faculdade, não se preocupe – senhora Malika é um amor de pessoa, tão generosa e amorosa, com todos a sua volta. Ela me abraça e eu retribuo.

- Bom dia mãe – uma das coisas que eu amo ver sempre é o amor que ela tem por ele. Os olhos de ambos brilham de uma maneira sem igual. Ibrahim se afasta para atender o telefonema.

- Não me preocupar é difícil – ela me faz um carinho no rosto – Esse aí só sabe trabalhar e mais nada, mais um pouco tenho que lembrar a ele que tem esposa, mãe e casa – olhamos juntas para onde ele está.

- Bom mas ele melhorou bastante – falo lembrando os dias ruins em que Ibrahim se afastou de todos, até de mim.

Foram tempos difíceis, mas depois que Almir seu irmão passou para ele o controle de tudo, ele tem se dedicado e isso tem tido um efeito positivo. Não tem tido muito tempo para pensar.

- Não adianta tentar desviar o foco mocinha – volto a olhar para ela – Pensa que eu não vejo que você é o dia inteiro entre faculdade e as ONGs, quase não come aqui em casa – sinto um aperto no peito todas as vezes que esse assunto surge. Tentando contornar a situação eu respondo.

- Vou levantar mais cedo, assim posso comer aqui com a senhora – ela estreita os olhos para mim e sorri.

- Acho bom, faz tempo que você não toma sua vitamina – agora meu sorriso diminui ao lembrar da vitamina para engravidar, que ela faz questão de preparar todas as manhãs. Respiro fundo – E precisamos resolver o que você quer para o aniversário de casamento de vocês – sei que meus olhos já são grandes, mas agora com certeza estão maiores. Penso.

- Pronto Zara? Estou atrasado e o outro carro teve um problema, então te dou uma carona – olho para Ibrahim que me encara rindo. Filho... de uma boa senhora. Muito boa senhora, por sinal. Só não o respondo a ele agora, pelo fato de ter me salvado, mais uma vez. Me, despeço da senhora Malika e somente quando entro no carro, dou um tapa no braço dele.

- Como você tem coragem de rir numa situação como esta? – ele ri mais ainda.

- Você quer que eu chore? – viro para frente colocando o cinto. Ele dá partida no carro e o coloca em movimento – Deveria me agradecer por ter te salvado do interrogatório da minha mãe.

- Você sabe como eu fico quando sua mãe toca nesse assunto de ter um neto – falo sentindo um remorso – Ela é um amor, e espera um neto de um casamento que é uma farsa – olho para fora do carro, vendo a cidade passar – Ela é sua mãe, te ama de uma forma tão sublime Ibrahim, você deveria pensar em conversar com ela.

Eu já cheguei a conclusão que minha família não se importaria por qual motivo foi que eu me casei. O importante foi que casei. Como se ter uma filha solteira, fosse uma maldição. Fico perdida em pensamentos até que ouço sua voz.

- Não se preocupe, irei conversar com ela – pelo tom, percebo que algo o chateou.

Não toco mais no assunto, já aprendi que com ele, às vezes esperar um pouco para conversar é melhor. Ficamos em silêncio até que paramos na frente da faculdade.

- Mando o motorista te buscar.

- Certo! – despeço saindo do carro – Tenha um bom dia – falo vendo que ele mal me olha.

- Você também.

Fico parada olhando o carro se afastar. Sim algo aconteceu nessa conversa que o chateou. Ele sempre me chama de terrorista quando se despede de mim, mas hoje não. Será que foi o que eu falei? em ele conversar com a mãe? Ou foi algo que eu nem percebi? Na hora do almoço eu tento descobrir.

- Olhem quem chegou – sou arrancada dos meus pensamentos ao ouvir a voz de Hadija – Se não é nossa princesinha – seus comentários são sempre carregados de sarcasmo.

Sempre fomos amigas, ou eu achava. Desde meu casamento, ou falso casamento ela me trata assim as vezes. Estou na duvida se é por ter tido uma noite ruim ou só por gosto. Eu já tentei entender o motivo mas ela simplesmente me ignora. Até já pensei se era por sentir algo por Ibrahim, mas nada descobri. Diferente do irmão ele não tinha compromisso com ninguém.

- Hoje estou ocupada, não tenho tempo para seus comentários cheios de afeto – respondo ignorando sua presença. Passo por ela e me dirijo a entrada onde vejo Layla conversando com Hani.

- Aqui está ela – Layla aponta para mim, quando chego até eles – E então?

- O advogado está estudando o caso – ambos me olham preocupados – O que foi?

- Nada – Layla responde soltando o ar pesadamente – Só esperamos não ser tarde – entendo sua preocupação em um dos casos que estamos acompanhando na ONG, mas enquanto o advogado não der uma resposta, não podemos fazer nada. Sempre procuro fazer tudo dentro da lei.

Desde que Zara saiu do carro me sinto estranho, sinto um vazio dentro de mim. As lembranças da noite em que tive com Najla, ou quase noite. Não me trazem mais nada além de um vazio, algo que doía ate um tempo atrás agora não dói mais. Mesmo com essa pilha de documentos na minha frente, eu não consigo parar de pensar nela.

Aquela noite apesar de ter parecido desastrosa eu me senti bem. Mesmo sabendo que ela me odiaria, eu me sentia muito bem. Queria causar em Najla a mesma dor que ela me causou. A dor que me dilacerou quando escutei dela que poderia ser seu amante.

Me, sentindo sufocado eu me levanto e vou até o bar tomar qualquer coisa, que tire esse gosto amargo que sinto em minha boca. Queria destruí-la da mesma forma que ela me destruiu, destruiu minhas esperanças. Sento no sofá com o copo em minhas mãos.

Penso em tudo, no passado e no presente, no que eu me tornei?

Alguém bate á porta e sem que eu responda James entra em minha sala.

- Tão cedo e já com um copo em mãos – termino de tomar o líquido – Problemas? – ignoro a pergunta do meu advogado da mesma maneira que venho ignorando a intromissão de qualquer pessoa em assuntos da minha vida. A única pessoa com quem converso, é Zara.

- O que trás você aqui tão cedo? – ele me encara e por fim balança a cabeça concordando. Coloca uns papéis na mesa e ri.

- Sinceramente não sei o que você ganha se metendo em assuntos dessa estirpe – pego os papeis reconhecendo que são os que eu havia pedido para que ele olhasse a pedido de Zara.

- Então não há o que ser feito? – pergunto lembrando dela ter comentado sobre ser algo de uma casa que foi tomada injustamente.

- Até tem o que ser feito, só não entendo o que você ganha com isso – ele senta-se todo esparramado e confortável.

Por um momento eu penso em todo o trabalho em que Zara tem com as famílias de poucas condições, que muitas vezes não ganham nem o suficiente para comer. Ela veio de um lugar parecido. E a forma como James liga para esse caso, me incomoda de uma certa forma. E se fosse ela? Com a família dela?

- Eu não ganho nada se é o que te preocupa – jogo novamente os papéis na mesa e me levanto indo em direção a minha mesa – Mas você ganha um belo salário para fazer o seu trabalho – ele recolhe os papéis e vem em minha direção – Então o faça, ou eu acho outro que faça.

- Que isso Ibrahim vamos com calma – ele para a minha frente nitidamente nervoso – Não fique ofendido, foi somente um comentário, me desculpe – sinto que fui um pouco grosso, e tudo isso porque estava pensando em Najla – Não se esqueça que fiz seu contrato de casamento ou não casamento fica como você preferir, as vezes fico curioso, mas não está mais aqui quem falou.

- Me, desculpe estava com a cabeça cheia também, e isso nem é seu trabalho realmente – esfrego o rosto – Veja o que pode ser feito, Zara está esperando uma resposta – ele balança a cabeça.

- Pode deixar até o fim da tarde tudo estará pronto – ele sai.

Volto a ficar sozinho. Foco na pilha de papéis a minha frente e lembro do almoço de negócios que tenho. Resolvo dedicar as próximas horas nisso, e deixo meus assuntos particulares para depois. Como tenho feito minha vida toda.

Sinto um estranho frio na barriga quando Fátima me avisa que ele chegou. Achei melhor me encontrar com ele aqui na empresa, por ser um lugar neutro. Já que agora eu moro em um hotel.

- Seja o que Deus quiser! – falo alto antes de avisar a ela que pode mandar ele entrar. 

Não sei porque estou nervosa, ou talvez eu até saiba na verdade. Procuro me ajeitar de maneira que pareça que estou muito ocupada. Não tiro os olhos do computador quando percebo que ele entrou, começo a digitar qualquer coisa, quando percebo que seus olhos estão sobre mim. 

- Lugar bacana – ele comenta chamando minha atenção, paro o que estou fazendo e quando penso em lhe oferecer a cadeira para sentar, ele senta-se sem cerimônia alguma.

- Bom eu ia dizer para se sentar, mas pelo que vejo você está bem a vontade – ele sorri e balança a mão no ar.

- Não se preocupe com essas formalidades – ficamos nos olhando por um tempo – Tenho que confessar que fiquei curioso quando recebi sua mensagem – seus olhos de águia continuam sobre mim – Ainda mais porque não havia dado meu numero a você – a forma com que ele me olha e mexe em seu queixo me analisando, faz com que eu revire os olhos.

- Pois é, não deu mas não é tão difícil assim conseguir um numero de telefone hoje em dia, não é mesmo? – falo cruzando os braços sem me mostrar intimidada.

- Verdade, não é – suas poucas palavras me deixam um pouco nervosa – Minha própria irmã poderia ter te dado, mas creio que não foi assim que você conseguiu, não é mesmo?

- Não importa como eu consegui seu numero, eu gostaria de pedir um favor a você – a surpresa é evidente em Mustafá, quando ele levanta suas sobrancelhas e aquele sorriso cínico surge em sua cara – Aquele dia... – começo a falar do dia em que Jasmin fugiu.

- O dia que eu impedi que Jamal te matasse? - volto a revirar os olhos.

- Ele não iria me matar. - porque todos acham que ele iria me matar ou me bater? isso já está ficando chato. Jamal não é assim. 

- Eu não teria tanta certeza disso.

- Mas eu tenho – falo convicta de que apesar de tudo sei que ele seria incapaz de encostar um dedo para me bater – Mas enfim esse dia, lembro que Ayla comentou que havia chamado você para ajudar a procurar.

- Sim e procurei.

- E não achou nada? – vejo que ele pensa antes de responder.

- Depende – com certeza minha cara entrega minha ligeira confusão – O que eu ganho lhe dando essa informação?

- Você ganha? – pergunto confusa. – Você não tem uma informação, se tivesse Ayla já saberia – rebato compreendendo seu joguinho.

- Pode ser que sim Izabel, mas eu e posso continuar a procurar se você quiser – a palavra quiser sai muito devagar de sua boca.

- Se eu quiser – repito pensando no que ele deve estar pensando. - Isso vai me custar alguma coisa não é  mesmo? - ele me encara deixando a cabeça cair de lado.

- Não costumo fazer nada de graça, Bel - agora é minha vez de levantar a sobrancelha e o encarar de forma neutra.

– É Izabel pra você - não lhe dei essa intimidade pra me chamar pelo meu apelido. - Certo e quanto você quer? – pergunto já fazendo um cálculo mental do que tenho reservado no banco, e quanto poderei usar. Se a besta do Jamal não estivesse me ignorando eu não teria que estar fazendo isso.

- Você!

- Oi – pisco sem acreditar no que ouvi – Eu? – ele concorda com a cabeça. Quando vou responder ele começa a falar.

- Tenho um jantar de negócios para ir e não tenho acompanhante – ele começa a explicar - Se você me acompanhar eu continuo a procurar e te mantenho informada de tudo.

- Assim na lata? - pergunto rindo - Cadê o romantismo?

- Pegar ou largar – ele me encara enquanto penso. - Romantismo é uma forma de disfarçar as verdadeiras intenções, minha cara.

- Você é um cretino sabia?

- Sabia – e lá está aquele sorriso presunçoso. – E então?

- Somente esse jantar? – ele concorda com a cabeça. – Tudo bem, então – não vejo a hora de descobrir qualquer coisa sobre minha puritana, e conseguir ficar em paz comigo mesma. 

Não que eu tenha peso na consciência pelo que fiz, não forcei ela a nada, muito menos transar com o tapado do Zayn, mas estou realmente preocupada com ela. E esse traste aqui tem seus meios.

- Temos um acordo então? – pergunta levantando-se da cadeira e dando a volta na mesa – Senhorita – ele faz uma reverência e beija minha mão. – Tenho certeza que será um prazer ter sua companhia por essas horas durante esse jantar – ele se afasta indo em direção a porta.

- Espero poder falar o mesmo até o fim desse jantar – sua risada me faz rir também.

- Ora, ora minha cara, com tanto elogio assim eu fico até comovido – ele abre a porta.

- E quando será o jantar? – pergunto antes que saia. Segurando a porta aberta ele volta a me olhar.

– Eu te ligo, afinal tenho seu número – ele pisca sorrindo – E eu, não perderia uma oportunidade de ouvir sua voz em um dia qualquer – e sem mais uma palavra ele sai.

Eu digo é eita atrás de vixe!!!!! 

Hahahaha... 

Agora sim podemos falar que começamos de verdade não é mesmo?

Até quinta meus amores... 

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