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CAPÍTULO TRINTA

Ah! ainda é fds... hahaha

Ai gente eu me comprometi com vcs de postar um capítulo nesse fds, mas isso foi antes da minha casa virar pousada... 🤦🏼‍♀️

Mas ainda da tempo né? 

Boa leitura, e vejam se não vão surtar tanto no final... 

(Desculpem os erros, se fosse esperar eu reler para corrigir, eu não postaria hj)

♥️

🎶🎶"Eu estava certo que o amor era para os outros não era pra mim

Um cara esperto fechado no meu canto eu só vivia assim

Entre uma boca e outra, uma dose e outra

Toda madrugada nessa vida louca

Não passou pela minha cabeça me apaixonar"🎶🎶

IZABEL

— Eu achei que você fosse me dar uma surra um pouco diferente tigrão! — falo ao ter meu corpo arremessado mais uma vez contra o tatame duro, literalmente fazendo com que ele seja partido em mil pedaços de um jeito diferente do que havia esperado. Escuto sua risada.

— Levanta sua diaba loira. — rastejo um pouco até conseguir levantar e o encarar. — Você tem que gastar um pouco dessa raiva acumulada.

— Não tenho raiva acumulada e sim tesão! — tento acertar um soco nele mas ele desvia.

— E muita raiva também!

— Eu odeio você, sabia? — falo enquanto ele anda na minha frente rindo.

Ele está somente com uma bermuda exibindo meu objeto de desejo, seu lindo e esculpido corpo. Com o suor escorrendo por todos os músculos visíveis, deixando eles brilhantes e tão apetitosos. Que frustração.

— Eu não tenho raiva acumulada, mas estou com puta raiva de você agora.

Depois do surto no banheiro que pensei me render uma boa foda. Ah doce ilusão! Ele saiu do box, depois de quase me comer com sua boca. Deixou minha pele quase em carne viva, ao esfregar aquela barba onde quis e da maneira que quis. Quando cheguei ao quarto ele já estava trocado me esperando. Viemos para a casa grande, onde ele tem uma sala de treinamento, e desde que cheguei estou levando a pior surra que poderia imaginar.

— Você não me odeia. Você me ama. — o sorriso em seus lábios de quem sabe do que está falando, me faz revirar os olhos. — Ou vai negar?

— Você já bebeu hoje? — tento disfarçar o óbivio.

— Eu não bebo Izabel, já deveria ter percebido isso. — ele se distrai ao olhar o barulho vindo de seu celular que toca, e eu aproveito para tentar acertar um dos golpes que ele me ensinou. Mas mesmo estando de costas ele segura minha perna ao lado de seu corpo, antes de que eu conseguisse atingi-lo. — Não subestime seu adversário Izabel, ainda mais sabendo que você nunca será páreo para ele.

Apoiada somente com uma perna no chão, eu quase caio quando ele me puxa pela perna que está segurando, para que eu me aproxime. Dou alguns pulinhos, até estar próxima a ele.

— Você estava de costas, como sabia?

— Além de você ser muito previsível, temos que aprender a não perder o foco do que acontece a nossa volta, use seus outros sentidos. — ele me solta e eu sento no chão, cansada.

— Eu não aguento isso, não sei o que é pior, a falta de sexo ou você tentando me ensinar a lutar. — ele senta ao meu lado enxugando o rosto com a camisa que estava jogada no chão.

— Não é somente luta Izabel, não é só saber atacar e sim o principal de tudo, a defesa. Além de você conseguir colocar para fora um pouco dessa sua fúria, que é resultado de anos de frustração e raiva acumulada.

— Tenho um jeito melhor de colocar isso para fora, sabia? — deito a cabeça em seu colo. — Acho que quando você acabar com essa sua regra, eu não vou nem saber como se faz mais isso. — a risada espontânea que soa pela sala definitivamente é um dos meus sons favoritos.

Admiro a beleza dos seus traços. Ele é muito cuidadoso com a aparência. Barba sempre bem aparada, as roupas sempre arrumadas. Puta que pariu é uma diferença tão gritante entre nós.

— Você é muito meticuloso com tudo, minha bagunça te incomoda? — pergunto brincando com as gotículas de suor que escorrem por seu tórax.

— Depende, de que bagunça sua estamos falando? — sua mão acaricia meus cabelos. — Essa bagunça me assusta ás vezes. — ele aperta minha cabeça dando uma leve chacoalhada. — Ás vezes me assusta. Não saber o que você está pensando, como vai agir. Isso me deixa de mãos atadas, e se torna assustador para mim. — seguro sua mão que acaricia meus cabelos, e tiro ela da minha cabeça levando em direção a meu peito. Ele estreita os olhos diante do que estou fazendo. — Izabel...

— Aqui não tem confusão nenhuma. — pouso sua mão sobre meu coração. Nos, encaramos por um tempo, antes de eu sentar em seu colo. — Sei que eu não sou uma pessoa que inspira muita confiança, pareço ser meio doidinha, mas sou muito sincera quando falo de você. — passo meus braços em volta do seu pescoço, percebendo como ele fica calado diante do que falo. — O que foi o gato comeu sua língua? — pergunto o fazendo rir.

— Uma gata talvez. — até para se deixar elar por alguns momentos sinto suas ressalvas. — Tenho uma coisa para te dar. — então me beija desconversando do assunto.

A língua desse homem tem se tornado meu objetivo de consumo nesses últimos dias. A maneira como se envolve com a minha. Como determina o ritmo, me deixa paralisada a seu bel prazer, deixando ele fazer comigo o que quiser. Mas não passa dos beijos.

— Quando vai acabar com essa regra do sem sexo? — pergunto quando ele me tira do seu colo, me colando sentada no chão e se afasta indo pegar algo em sua bolsa. Deito no tatame me sentindo abandonada. — Eu quero chorar. — observo ele pegar uma caixinha pequena de veludo.

Eu paraliso.

Não pode ser isso!

Sinto meu coração disparar de tal jeito que tenho dificuldade de respirar na posição que estou. Puta que pariu. Não, não pode ser. Sento e puxo o ar com dificuldade. Todas aquelas cenas patéticas de pedidos de casamentos começas a aparecer na minha frente. Eu disse que não quero casar. Ele sabe. Eu avisei. Ele volta e percebo que está rindo e se divertindo com a situação.

— Relaxa Izabel, não é um anel de casamento. — olho para ele me sentindo confusa, entre alivio e decepção. — Entendeu porque digo que essa sua bagunça me assusta? Ás vezes não sei como agir. — ele me entrega a caixinha. — Só um presente. Assim você nunca mais estará sozinha. — solto o ar e respiro fundo. Abro a caixinha e vendo uma pulseira.

— Nossa é linda. — tiro e olho o lindo pingente. — É pra mim? — pergunto, e ele tira da minha mão e coloca em meu pulso.

— Você não queria que eu te deixasse ontem quando sai do hotel, agora eu estarei sempre com você. — sorrio sentindo um calorzinho diferente no meu peito. Uma vontade de chorar. — Aonde você estiver, eu sempre estarei com você.

— Eu, não sei o que dizer. — meus olhos se enchem de lágrimas.

— Não precisa dizer nada, mas eu gostaria que não tirasse nunca de preferência. — estreito meus olhos para ele o analisando.

— Essa é sua maneira de dizer que colocou uma coleira em mim? Senhor obcecado por controle. — rimos os dois. — Não vou tirar. Eu prometo.

— Não sou obcecado por controle. — ele diz me fazendo jogando a cabeça para trás e rir. — Tudo bem só um pouquinho. — por fim admite. — Mas você gosta de mim assim.

— Gosto mais quando perde o controle e de preferência comigo entre quatro paredes. — seu telefone volta a tocar. — Meu Deus mais quem é que tanto te liga a essa hora, nem são seis da manhã?

— Em outros lugares já são mais, ou ainda nem anoiteceu. — ele levanta e atende. — Certo, me envie o plano de vôo do retorno, assim que possível. E me ligue assim que todos tiverem embarcado. — ele desliga. — Era o piloto informando que a viagem foi tranquila, agora é aguardar a volta.

— E quem está vindo? — pergunto já que ele cuida da segurança direta do Almir.

— Senhora Ayla, o filho e a mãe.

Puta merda. Tenho que encarar minha amiga!

ZARA

Seguro em seu ombro com mais firmeza enquanto Ibrahim desce as escadas comigo no colo.

— Não precisava, eu já vou tirar a bota. — chegamos no fim da escada onde a cadeira de rodas já está a minha espera. — Eu poderia ter descido sozinha, e não preciso mais disso. — ele me coloca sentada nela.

— Não vou arriscar, nos 45 do segundo tempo. — fala rindo, beijando minha cabeça, só não respondo por ver sua mãe se aproximar toda sorridente. A alegria dela é simplesmente contagiante.

— Bom dia meus amores. — ela beija o filho e logo depois a mim. — Pronta para se livrar disso minha linda? — fala olhando para bota ortopédica.

— Mais que pronta. — retribuo o sorriso ao responder.

— Irei levar Zara ao hospital, e de lá teremos que ir a empresa, então não nos espere para almoçar em casa. — acho engraçado, a maneira com que minha sogra segura e torce o nariz do filho, em uma forma de repreensão.

— Mas do jantar vocês dois não me escapam. — ela sai falando.

— Não do jantar não escapamos. — Ibrahim volta a empurrar a cadeira de rodas, e saímos para um dia que parece estar lindo.

No carro indo para o consultório não conversamos muito, pois Ibrahim não parava de receber ligações. Algumas ele rejeitava, outras atendia. Preferi deixar ele com seus pensamentos e assuntos para resolver. Também mandei mensagens para Layla, e até uma para Hadija querendo saber como ela está.

No hospital tudo foi muito rápido, ainda bem, não gosto muito de hospitais. Retirei a bota, e de inicio foi estranho, foram só cinco dias com ela, mas já parecia fazer parte do meu corpo. E dar os primeiros passos sem ela, me deixou insegura. Mas deu tudo certo.

— É só andar com calma. — ele fala ao sairmos do elevador. — Quer ajuda?

— Não, está tranquilo. Só é estranho andar sem ela agora. Minha perna está meio mole. — rimos.

— Tenho que resolver algumas coisas na empresa, e aproveitei que estaria comigo e marquei com sua nova advogada lá, assim vocês podem se conhecer e acertar algumas coisas.

— Certo. Como ela é? — pergunto. Ele me olha dando de ombros.

— Não faço ideia, só sei que é uma advogada. — reviro meus olhos.

— Isso foi por causa do pouco tempo de James ou ciúmes também? — pergunto enquanto ele abre a porta do carro para que eu entre. — ele sorri, mas não responde. Fecha a porta dando a volta no carro e entra. — Vou encarar como as duas opções.

— Encare como quiser Zara, mas saiba que a maneira como sou com você pode ser que eu não seja com os outros entende? Brincadeiras e liberdades que temos, não se estende a mais ninguém, então possa ser que eu tenha escutado algo que me levou a tomar essa decisão. — ele me olha e vejo que fala sério.

— Eu nunca falei nada...

— Não foi você, não gostei a forma como James insinuou algo sobre nosso acordo. — fico sem saber o que falar diante do que escuto. — Então achei melhor assim, e você terá mais liberdade com uma mulher. — diz ligando o carro.

Fico atordoada com todas essas informações que acabei de escutar. Seguimos em silêncio para a empresa. Nossa, em outros tempos eu surtaria em saber que ele fez isso por puro capricho, mas não é o que acontece. Sinto algo diferente, como até orgulho, e feliz por saber que ele está cuidando de mim dessa forma, ok. De inicio pode ter sido por simples, e puro ciúmes, mas num todo isso deve ser bom, eu pelo menos sinto algo bom dentro de mim.

Quando adentramos o estacionamento da Kalil antes que ele desligue o carro eu seguro em sua mão, apertando. Gesto que faz com que ele olhe para mim, e não sei se consigo esconder a maneira como meu corpo tem reagido sempre que existe um toque entre nós, nesses últimos dias.

— Obrigada. — falo com sinceridade.

Ele desliga o carro. Vira-se puxando minha mão, levando meu corpo de encontro ao dele. E eu vou de bom grado. Sua boca toma posse da minha de uma maneira terna. Nosso beijo não dura muito, mas sinto como tudo é carregado de promessas.

— Vamos. — diz se afastando e abrindo a porta e saindo do carro. — Quanto antes terminarmos tudo, livres estaremos. — não falo nada, mas não consigo esconder o sorriso em meu rosto.

Encontramos com Zayed e mais um segurança no elevador, eles nos cumprimentaram, assim que saíram. Eu e Ibrahim subimos em silêncio, mas sua mão tocava a minha a todo, momento. Enquanto via algo no celular, e isso tudo é tão diferente de tudo que já ouvi sobre casamentos e maridos.

— Onde eu irei conversar com a advogada? — pergunto ao sairmos do elevador e vejo que estamos na cobertura.

— Pode usar minha sala, eu vou falar com Almir e o que precisar resolver eu faço lá.

Assim que chegamos a mesa da secretária de Almir, a porta de sua sala é aberta e Izabel sai de dentro da sala.

— Zara! — ela abre o sorriso assim que me vê. — Fiquei sabendo que havia se machucado, mas pelo que vejo está melhor.

— Ah sim! Prontinha pra outra. — falo brincando ao abraçá-la.

— Nada de outra não. — Ibrahim resmunga ao nosso lado.

— Hum, parece que alguém não gostou. — ela fala estreitando o olhar para ele, e rimos da cara que Ibrahim faz. James se aproxima com uma linda negra ao seu lado. — Olha minha ídola aí. — Izabel cochicha em meu ouvido.

— Ibrahim. — James o cumprimenta. — Zara. — ele mal me olha. — Essa é...

— Pode deixar Dr. James, agradeço sua gentileza e cordialidade britânica, mas eu posso me apresentar, sozinha. — a tal moça elegante toma a frente e estende a mão em minha direção deixando todos meio de bocas abertas. James mesmo está igual a um paspalho olhando tudo. — Sou Amara Fayola Kimani, a advogada contratada para trabalhar com a senhora, em frente as ONGs. Prazer em lhe conhecer senhora Zara. — aperto sua mão retribuindo o aperto firme e decidido.

— Está vendo por que sou fã dela? — Izabel volta a cochichar em meu ouvido. — Ela sabe como dar tiradas nesse bulldog inglês como ninguém. — acabo rindo com o que ela fala.

— O prazer é meu, Amara e pode me chamar somente de Zara. — tento esconder o riso.

— Se não precisam mais de mim. — James fala meio sem jeito, e se afasta com Ibrahim entrando na sala de Almir.

— Sou sua Izabel, sua fã de carteirinha. — Izabel diz estendendo a mão para Amara, que sorri sem entender sobre o que ela falou. — Gosto de ver você colocar James no lugar dele.

— É um trabalho árduo, que exige certa dedicação, mas a satisfação de ver aquele inglês, perdendo um pouco da compostura, compensa todo o esforço. — Rimos as três. — Bom, por onde iremos começar?

— Vamos á sala do Ibraim, assim teremos mais privacidade. — seguimos pelo corredor. — Izabel está muito ocupada? — pergunto. — Poderíamos conversar um pouco.

— Não, eu acabei de ganhar uma promoção. — ela diz sorrindo. — Fui rebaixada de cargo. — paro ao ouvir o que ela diz.

— Eu sinto muito. — seguro em seu braço. — Não quero atrapalhar.

— Não sinta, eu não estou sentindo nenhum pouco. Não é bem assim, Almir só tirou algumas responsabilidades das minhas costas, e eu estou adorando. — comenta assim que entramos no escritório de Ibrahim. — Assim posso dedicar meu tempo extra em outro projeto.

— Se está pensando em sair daqui, eu lhe aconselho e pensar bem. Não conheço a equipe de trabalho, mas conheço Almir Faruk e sei que você jamais achará um ser humano como ele. — olho para Amara que fala com Izabel, que já está com todas as anteninhas ligadas. Eu posso ver.

— Ah, é? — Bel pergunta curiosa. — Você o conhece? — Amara coloca sua bolsa no sofá sentando-se a nossa frente.

—Sim, fui beneficiada pelas obras sociais da Kalil Youssef em Angola. Consegui estudar e me formar, e se hoje tenho meu próprio escritório de advocacia aqui em Dubai, com uma perspectiva de vida totalmente diferente da qual eu me via lá, tudo foi graças a seu pai, Fauze que começou e a Almir por continuar com os projetos desde que seu pai faleceu. Então, hoje trabalhar mesmo que indiretamente para eles, não me trás somente uma satisfação, mas gratidão, por tudo que fizeram por mim. — ela cruza as pernas e me olha nos olhos. — Então Zara saiba que farei tudo o que estiver ao meu alcance para que sejamos vitoriosos em tudo que fizermos.

— Nossa Amara, eu não sabia disso, mas fico muito feliz em saber que você venceu.

— Não é algo que eu conte a todos, mas achei necessário que você soubesse. Não escondo minhas raízes muito menos o caminho que trilhei para chegar até aqui, tenho muito orgulho disso, mas nem todos merecem saber de nossas vitórias. Nem todos são dignos.

— Mulher como diria minha amiga Ayla, você é porreta!

— Creio que deva ser um elogio. — Amara pergunta a Bel.

— Se eu não me engano, é um termo usado no Brasil, quando se refere a uma mulher forte. Decidida. Mas com relação a meu outro projeto não tem nada haver com trabalho é algo pessoal. — fala com um sorrisinho travesso no rosto. — Na verdade eu até já tentei pedir demissão, mas Almir não aceitou. — ela dá de ombros. — Eles me amam. — ela diz com um sorriso, e acabamos rindo juntas.

— Demissão? — pergunto e ela concorda. — É vejo que temos muito assunto para colocar em dia. — olho para Amara. — Vamos começar então?

[***]

Meu dia foi bem tranquilo, minha conversa com Amara foi maravilhosa, tenho certeza que ela vai se empenhar nas causas das ONGs como ninguém, por saber o que realmente tudo isso significa.

Meu dia foi tranquilo.

Isso não quer dizer que minha noite esteja sendo também. Devo estar com palpitações. Meu coração bate descompassado, sinto minhas mãos suando e frias. Depois que chegamos em casa, Ibrahim foi resolver alguma coisa com sua mãe, jantamos e agora, estamos no quarto.

Bom ele está no quarto, eu estou no closet. Tomei banho e vim me trocar enquanto ele foi tomar seu banho. E aqui estou parada de frente ao espelho sem saber o que vestir. Esses dias atrás eu estava cheia de coragem para nossa primeira noite, mas agora não sei onde foi parar toda aquela coragem e curiosidade.

Pego outra camisola, uma que ele havia visto e gostado. Seguro em frente ao espelho ainda vestindo o roupão. Mas acho muito ousada, não sei se vou me sentir confortável. Pego outra que tem um tecido mais leve, e resolvo experimentar.

Quando viro vejo Ibrahim parado atrás de braços cruzados.

— Que mania você tem em me assustar. — falo deixando a camisola no sofá.

— Eu juro que não entendo essa sua mania de demorar dentro desse closet, chega a dar ciúmes. — ele descruza os braços dando passos na minha direção. — Ou estou quase trazendo a cama para cá.

— Não demorei tanto assim. — ele ri.

— Imagina. Eu só tomei banho, me troquei escolhi um filme e estava quase dormindo e você ainda está do mesmo jeito. — ele segura a manga do roupão. — Eu falei sério quando disse que não precisa se preocupar com isso Zara, deixa acontecer.

— Estou ansiosa. — ele se aproxima me envolvendo em seus braços.

— Eu sei, pode não parecer mais eu também estou. — as pontas de seus dedos acariciam meu pescoço até se fixar na nuca onde ele faz um carinho, mais forte. — Sua ansiedade é por medo a minha por desejo, mas não deixa de ser ansiedade.

— Seu besta! — tento me afastar, mas ele não deixa, e posso escutar o ressoar de sua risada em meus cabelos.

— Relaxa Zara. Venha vamos assistir ao filme que escolhi. — ele se afasta segurando minha mão.

— Eu queria colocar algo especial. — ele me olha e pisca.

— Não esquenta. — ele me puxa pela mão e começamos a sair do closet. — Pensa pelo lado bom, é menos trabalho para tirar. — ele sorri descaradamente.

— Você é um safado sabia?

— Sabia. 

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