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CAPÍTULO SEIS

Oiê!

Então estou aqui porque havia falado no grupo do watts que assim que batesse 1k no Capítulo anterior eu postaria esse...

Sei que tem uma aniversariante, que ha uma semana vem deixando pistas nos comentários 😂😂

Então, feliz aniversário lindona ❤️

Eu não tenho tido tempo pra responder os comentários, mas tenho lido todos... Ninguém até agora matou a charada com relação ao Mustafá... 😬

Nesse mato literalmente tem cachorrooooooo!!!!!!

Hahaha

ZARA

Sinto meu coração disparar, só em lembrar da vergonha que senti quando Ibrahim entrou no quarto e me viu vestida daquele jeito. Por Allah, que cena ridícula. Tapo meu rosto sentindo queimar. E quando ele apareceu na casa dos meus pais?

O que foi aquilo?

O pior foi minha mãe achar que eu tinha aprontado algo, para precisar que ele fosse lá me buscar. Porque todos sempre acham que eu aprontei algo? Porque não poderia ser ele a ter feito alguma coisa? Esses pensamentos machistas eu até entendo em homens, mas nas mulheres? Não consigo compreender.

Esses pensamentos arcaicos que acompanham a sociedade sobre mulheres sempre serem as culpadas por algo que tenha acontecido, me mata e que me fizeram nunca querer casar.

Sorrio.

Casar de verdade quero dizer. Ter um homem controlando sua vontade, o que veste e até o que pode ou não comer, eu não aceito.

Passei minha infância ouvindo relatos de amigas e outras mulheres que conviviam com minha mãe, sobre os abusos impostos por alguns homens. Na maioria deles podemos concluir. Eu nasci e cresci no meio dessa doutrina, mas nunca me senti a vontade com coisas que via, e ouvia.

Para muitos, mulheres não passam de um patrimônio da família, que pode ser vendido ou trocado segundo suas vontades e interesses. Mas eu não concordo. Sou um ser humano que tenho minhas próprias vontades e desejos de realizações, se não tivesse que ter, Allah não teria me feito com cérebro. Como diz meu pai: bem pensante.

Acabo rindo.

Volto a pensar em Ibrahim. Reparei a forma como ele estava diferente, me olhava com uma certa curiosidade.

- O que você tanto pensa – Layla passa por mim sentando-se a cadeira na minha frente – Hoje você está mais pensativa que o normal, eu reparei – ela olha para os lados como se procurando algo – E isso posso dizer que é preocupante. – ela começa a rir e eu ataco minha borracha nela.

Estamos na última aula e tenho que confessar não sei nem o que foi passado hoje. A visita inusitada e as coisas que ele disse me deixaram com a pulga atrás da orelha.

- Aconteceram algumas coisas estranhas ontem – falo deixando a caneta que estava mordendo de lado.

- Me conte, assim posso dizer se são estranhas ou não – olho para minha amiga que me encara com certa curiosidade – Realmente estou ficando preocupada, nunca te vi assim. – Engulo em seco ao lembrar o motivo que me faz passar a manhã pensativa.

- Você já se apaixonou? – a careta que ela faz, me faz rir.

- Oi? - Layla se aproxima.

– Quero dizer assim, já gostou de alguém?

- Porque dessa conversa Zara? – ela olha para os lados conferindo que ninguém está escutando.

- O que você sentiu? – pergunto curiosa. Ela se afasta pensativa.

- Aí... por Allah o que você está aprontando Zara? – ela passa as mãos na cabeça.

- Porque todos acham que sempre sou eu quem está aprontando? – fecho meu caderno e puxo minha bolsa, chateada por não ter ninguém que consiga me compreender.

- Zara espera – ela segura meu braço me impedindo de levantar – Só fico preocupada – volto a olhar para ela – Tenho medo de onde essa conversa possa nos levar, já reparou com quem você é casada? E se ele descobrir? – penso no que ela disse sem entender.

Mas então eu lembro que ela não sabe sobre meu falso casamento. Isso é algo que somente eu, Ibrahim e Almir, seu irmão sabe. Olho para minha amiga.

- Tenho que te contar uma coisa – respiro fundo – Promete que vai me perdoar, por não ter contado a você antes? – ela fecha os olhos. – Layla? – insisto.

- Já estou vendo que serei torturada com você – ela faz uma careta fechando os olhos como se já sentisse a dor. Acabo rindo – Espero que ele valha á pena, porque a fama daquele segurança dos Al-Faruk corre a solta por aí, e você sabe disso – reviro meus olhos ao entender seu raciocínio.

- Você acha que eu traí meu marido? – ela abre os olhos e vejo a confusão em seu rosto.

- E não? Ai você ainda vai – agora é minha vez de bater em seu braço.

- Eu não traí meu marido e nem vou. – falo baixo.

- Então porque toda essa conversa sobre paixão?

- Só queria saber o que você sentiu quando se apaixonou... – dou de ombros - Só isso. – ela me encara na duvida.

- Sei lá, não tenho boas recordações – ela baixa a cabeça – Isso deve ser melhor quando os dois se apaixonam e de preferência um pelo outro.

- Eu sinto muito – falo – Você nunca comentou nada sobre isso? – ela ri e balança a cabeça.

- Vamos resumir que você nunca foi adepta desse tipo de conversa – me sinto mal por ouvir isso dela.

Sim eu nunca gostei desse tipo de conversa. Pelo que sempre ouvi achava isso uma bobagem sem igual. Algo que sempre fez as pessoas sofrerem.

- E o que isso tem haver com o que eu tenho que perdoar sobre você? – meu celular vibra com uma mensagem de Ibrahim. Leio.

Preciso falar com você. Está em aula ainda?

Respondo.

Sim.

Depois nos falamos então.

É o que ele responde.

- E então, vai me contar? – respiro fundo e conto de forma reduzida no que consiste meu casamento.

Depois de ter admitido pra minha amiga que a enganei por quase um ano. O máximo que consigo arrancar dela é uma boca aberta.

- Diz alguma coisa.

- Dizer o que? Que estou chateada por ter me enganado esse tempo todo ou que você nasceu com a bunda virada pra lua? – ela balança a cabeça – Porque eu ainda estou na duvida, meu... – ela tapa a boca – Você está casada com Ibrahim Al-Fafuk, Zara – ela acaba falando alto. Puxo seu braço – Desculpa.

- Essa parte eu já sei – digo respirando fundo e olhando no relógio vendo que a aula já vai acabar – A aula já vai terminar – digo a ela juntando todas as minhas coisas.

- Você está apaixonada por ele? – paro quando escuto a pergunta que tenho medo de fazer a mim mesma.

- Eu não sei – confesso – Por isso perguntei a você – ela me olha com um sorriso nos olhos mas ao mesmo tempo seu semblante cai. – Ele é atencioso, divertido, conversamos sobre tudo durante horas – sei que estou sorrindo e sinto meu rosto esquentar – Mas ele sempre foi assim, desde que o conheço.

- E durante esse tempo todo com vocês dormindo na mesma cama, usando o mesmo quarto ele não te tocou ou te procurou com segundas intenções? – engulo em seco e nego com a cabeça.

- Não, que eu tivesse reparado – as pessoas começam a sair da sala e nos continuamos sentadas.

- Bom no acordo de vocês não tinha uma clausula que ele não poderia buscar outra, alternativa em caso de necessidade – ela fica quieta – Entende o que eu quero dizer.

Compreendo o que ela disse. E no nosso contrato realmente não tinha nada que especificasse que ele não poderia se envolvesse com ninguém. Somente que ele nós não teríamos nada um com o outro.

- Seria muito bom você não criar expectativas Zara- ela segura em minha mão apertando carinhosamente – Já que você ficou assim murchinha em ouvir isso – respiro fundo. – Mesmo não sabendo o que se sente quando está apaixonada, você gosta dele de algum jeito.

Saímos conversando outros assuntos como a casa de Tuba que conseguimos reaver para ela e sua família.

- Você tinha que ver a cara dela quando eu dei a notícia – comento sentindo uma alegria enorme dentro de mim. Chego até ficar com os olhos marejados de emoção em saber que ela não vai precisar se sujeitar a ninguém, para ter direito ao que já era seu.

- É creio que deva ter sido bom – ela olha pra frente e me olha rindo – Mas ainda assim prefiro ver a sua – não entendo e olho para onde ela está olhando. Ibrahim?

Ele está parado fora do carro ao telefone.

- O que ele está fazendo aqui? – falo sem entender.

- Se o marido é seu e você não sabe, quem dirá eu – olho para ela que sorri discretamente – Nos vemos depois.

Me, despeço dela ao mesmo tempo em que ele desliga o telefone. Paro a sua frente.

- O que faz aqui? – vejo que ele não está muito bem – Está tudo bem?

- Espero que melhore – ele fala me olhando – Você estava chorando de novo? – limpo meu rosto.

- Estava contando a Layla sobre a casa de Tuba – ele olha em volta como se procurando alguém – Mas o que aconteceu? – ele abre a porta do carro para que eu entre.

- Dia difícil no trabalho – ele fecha a porta dando a volta – Aconteceu algo que não estava no esperado – ele coloca o carro em movimento – Mas daremos um jeito.

- E porque você teve que deixar tudo lá para me buscar? – já é a segunda vez que ele faz coisas que não tinha o costume de fazer. Ele me olha rapidamente e vejo seu machucado.

- Então eu vim avisar que a partir de amanhã você terá um segurança – viramos em uma rua qualquer - Pra onde você vai agora? – fico o encarando e ele ri. – Não me olhe assim.

- Eu não preciso de segurança – falo – E eu costumo ir direto pra ONG – vejo onde estamos – Vira naquela rua.

- E em que horas você almoça? – ele passa direto pela rua que apontei – Minha mãe tem razão quando fala tudo aquilo para você.

- Não ela não tem razão porque pra um neto parar aqui – aponto para minha barriga – É preciso mais que comida – ele me olha rindo – Você tem que fazer alguma coisa esse machucado esta muito feio.

- Bom eu estava falando de você ficar indo de um lugar para o outro e não se alimentar direito – fecho meus olhos sentindo uma vergonha tremenda – Mas já que você tocou nesse assunto...

- Não começa – o alerto sem ter coragem de olhar para ele, mas ele continua rindo e isso me deixa totalmente sem graça.

- Certo vamos por etapa – agradeço mentalmente pelo assunto encerrado – Com relação ao segurança, sim você precisa e vai andar com ele, aí posso trabalhar sossegado sabendo que nada vai acontecer com você.

Então sua preocupação está em trabalhar tranquilo.

- E com relação ao segundo ponto vamos almoçar rapidinho – agora olho para ele – Tenho que voltar logo para a empresa – seu semblante muda de alegre para preocupado em segundos.

- Se você está tão ocupado não precisava vir até aqui, e eu como um lanche qualquer – digo a ele que me olha brevemente e sorri. Prefiro quando ele sorri.

- Então comemos um lanche juntos!

Paramos em um lugar simples que faz um dos melhores lanches sírios que já comi. Sempre como aqui, por ser caminho da ONG e ser pratico as vezes saio comendo enquanto ando.

Logo estamos de volta ao carro e seguimos para o meu endereço.

- Então tudo bem com relação ao segurança? – ele me pergunta na duvida.

- Você age como se isso fosse algo inimaginável – volto a olhar para o tal machucado – Tem certeza que não está doendo?

- Não dói assim só quando esqueço e esbarro – ele para e frente á ONG desligando o carro – Não chega ser inimaginável mas achei que você relutaria mais - ele me olha com um certo sorrisinho no rosto – Tenho que confessar.

- Só não gosto quando impõe algo sem me consultar, toma decisões no meu lugar – explico – Mas você explicou os motivos e tenho que concordar que poder ser perigoso mesmo, além de ajudar.

- Ajudar? Como assim?

- Você não sabe o que é ser uma mulher num mundo onde os homens imperam e ditam tudo – dou risada ao lembrar de algumas situações que já passei – Claro que você não sabe, não precisa se impor – viro sentando de frente para ele – Lembra quando foi na minha casa?

-Como poderia esquecer – ele aponta para testa. Reviro meus olhos.

- Não ontem, quando foi falar comigo e já falou com meu pai sobre nosso casamento – ele concorda – Logo de cara meu próprio pai já foi te pedindo desculpas por temer que você fosse fazer algo contra nós, por medo – concluo – E quando você falou sobre qual motivo era sua visita, qual foi a reação dele? – reparo que ele pensa mas não responde nada.

- De certo modo ficou feliz.

- Exatamente – balanço a cabeça – E quando foi que ele me perguntou algo? Quem me fez alguma pergunta foi minha mãe, ele estava mais preocupado em ter algo para servir a você do que eu realmente queria.

- Zara, mas fomos nós que fizemos tudo isso, não culpe a ele.

- Não estou culpando ele Ibrahim só que se fosse diferente você tivesse chegado lá com essa proposta e dito a ele você acha que seria diferente? Mesmo eu nunca te conhecendo? – ele compreende o que quero dizer e nega.

- Não.

- Entendeu a diferença? Você impôs algo agora de certa forma mas ao menos teve a decência de me avisar, deixou seus compromissos que são muito importantes eu sei, e teria vários argumentos para me fazer entender a necessidade disso, mas eu não sou tão cabeça dura.

- Imagina, você cabeça dura – ele segura o riso – Que calúnia! – soco o ombro dele quando vejo que está tirando sarro de mim.

- Besta.

- Você é importante pra mim Zara – ele fala me deixando sem graça – Não se compare aos meus negócios – me ajeito no banco pegando minhas coisas quando vejo que ele mudou o assunto – Eles me dão lucros. – abro a porta para sair mas paro no lugar quando entendo o que ele disse.

- Seu... – quero xingá-lo de qualquer coisa mas quando olho o sorriso que está estampado em seu rosto, eu não acho palavras – Tchau Ibrahim! – saio batendo a porta fazendo uma cara de emburrada.

- Tchau pequena terrorista! – mesmo de costas para ele eu sorrio ao ouvir o apelido que ele me deu.

Passei o restante da tarde tentando me concentrar em algo que não fosse o meu excelentíssimo marido. Mas me peguei pensando nele por diversas vezes. Não encontrei mais com Layla naquela tarde. Mas as palavras dela não saiam da minha mente.

Sobre Ibrahim ter se relacionado com alguém durante esse tempo. Será?

Mas ele sempre esteve comigo quando não está trabalhando claro. Em viagens que ás vezes dura dias. Minha consciência me lembra.

Intrometida.

Penso assim que chego em casa. Recebi uma mensagem dele que iria chegar tarde hoje tudo por conta de alguma coisa que deu errado em sua reunião. Subo direto para meu quarto, desejando tomar um banho e cair na cama, nem quero comer nada.

Mas ao entrar no quarto levo um susto. O que aconteceu aqui? Minha cama sumiu!

Desço indo em direção a cozinha, pelo barulho e cheiro sei que dona Malika está lá. e como esperado ela está junto com uma das servas preparando o jantar.

- Boa noite – digo ao entrar na cozinha. Ela vira-se e então sorri ao me, ver.

- Boa noite minha flor – ela vem me abraçar com tanto carinho – Que bom que chegou assim você me ajuda a escolher a sobremesa – ela me empurra até uma bancada cheia de frutas e doces – Eu estou na dúvida – ela me entrega algumas taças e começo a experimentar - O que acha dessa combinação?

- Uma delícia – falo ao comer um creme de damasco com tâmaras picadas.

- Então usaremos esse – ela fala com a serva que vai preparar. Ficamos somente nós duas então aproveito para perguntar.

- A senhora sabe o que aconteceu com minha cama?

- Mandei trocar – ela diz sem pensar muito.

- Trocar? Porquê? – minha curiosidade só aumenta.

- Cupim! Dá pra acreditar? – ela diz isso e sai ajudando a serva.

- Cupim? – repito sem acreditar no que ouço.

- Pois é, mas já mandei fazer uma outra sob medida – ela me entrega agora um prato com fatias de carnes – Mas até ela ficar pronta, vocês usam aquela. Ela é menor sim, mas não tem cupim, não é mesmo? – fico olhando tentando entender.

- É – digo pegando um pedaço de carne e comendo sem saber ao certo o que pensar.

Cupim? Sério?





Ai ai...

Isso será interessante 🤔😂

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