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CAPÍTULO QUINZE

Olá demorei mas cheguei... ai gente estou com tanta coisa pra fazer que não tem me sobrado tempo de escrever quase. Com essas aulas online meu tempo de escrita foi pro espaço... 

Então por esse e outros motivos pessoais, estarei me afastando um pouco. Mas calma, não vou abandonar a história, mas irei ficar com o compromisso de postar somente um capítulo por semana, até conseguir resolver o que preciso. 

Conto com a compreensão de vcs, e claro sempre que possível estarei postando um bônus. 

OBRIGADA!!!!!!! 

Mas uma vez...

Diante do espelho vestindo uma roupa elegante, que exala poder e riqueza, com os cabelos arrumados, um sapato um tanto extravagante e uma maquiagem perfeita, estou pronta para o tal evento. A imagem que eu vejo refletida no espelho é de alguém que inspira confiança e poder por onde passa. Algo tão diferente do que estou sentindo dentro de mim.

Há quase um ano atrás eu me via diante de um espelho sentindo medo do que estava por vir. Era o dia do meu casamento, e tudo estava prestes a mudar. Eu sairia da casinha simples que sempre morei, em um dos bairros invisíveis de Dubai, para viver em meio as pessoas que ditam as regras e as leis por onde passam. Apesar de ter sentido medo naquela ocasião, eu chegava nem perto do medo que sinto agora.

Sinto como se estivesse prestes a ser sugada para dentro de um redemoinho de sensações e sentimentos que pode ter o poder de me destruir. E isso me assusta mais do que qualquer outra coisa. Hoje de manhã algo mudou dentro de mim. Quando entrei nesse casamento jamais visei realmente consumá-lo. E até dias atrás isso não passava por minha cabeça. Mas agora?

Agora tudo que sinto é uma necessidade, ao qual achei ser incapaz de sentir algum dia. Eu não sei o que sente uma pessoa apaixonada, mas ele disse estar apaixonado por mim. E se o que fizemos hoje mais cedo, na pia do banheiro for uma demonstração de paixão... Eu estou...

Fecho meus olhos respirando fundo para acalmar as batidas do meu coração.

— Eu estou... — começo a falar em voz alta. Acho que assim fica mais fácil de aceitar. — Eu es...

— Você está linda. — ouço sua voz. E se eu queria uma maneira de acalmar meu coração. Pronto. Ele parou.

Abro meus olhos e o vejo parado atrás de mim. Por Allah. Ele está lindo vestindo um smoking. Ele se aproxima a passos lentos e afasta meus cabelos com delicadeza e cheira o perfume que acabei de passar.

— Gostei desse. — diz depositando um beijinho no meu pescoço o que causa um arrepio em todo meu corpo. — Mas estou curioso para descobrir outro cheiro. — fico parada olhando para seu reflexo no espelho e quando um sorriso começa se formar em seus lábios, eu compreendo, sobre o que ele está falando.

— Ibrahim... — começo a ficar vermelha. Ele ri mais.

— Não precisa ter vergonha. — ele diz ao meu ouvido. — Tenho certeza que o gosto também deve ser divino. — eu não me contenho e viro lhe dando um tapa no braço.

— Afinal o que você está fazendo aqui dentro? — começo a empurrá-lo para fora do meu closet. Mas é algo que é difícil para mim.

— Vim ver o que você tanto esconde aqui. — ele passa a mão em algumas roupas. — Caramba Zara, porque nunca te vi usando isso? — olho para o que ele está segurando. Uma camisola branca rendada até os pés. — Vista ela hoje quando chegarmos?

— Não vou colocar nada, agora sai daqui. — ele continua rindo. — Ibrahim eu te odeio, você não pode entrar aqui. — ele começa a sair.

— Tudo bem, tudo bem, não quero que me odeie, só achei que você tivesse se perdido ai dentro. Chamei e você não respondeu — ele coloca as mãos nos bolsos dando de ombros casualmente. — Hoje não é nosso casamento, não podemos chegar tão atrasados. Somos os anfitriões da comemoração.

Fecho a porta do closet e paro a sua frente.

— Eu estava pensando, e acabei perdendo a noção do tempo. — me justifico.

— Um beijo por seus pensamentos. — ele estende o braço para que eu passe o meu e seguimos juntos para a porta. — Antes por saber que você gosta e muito, eu usaria a expressão um doce por seus pensamentos. Mas na atual conjuntura. — ele me olha arqueando uma de suas sobrancelhas. — Um beijo, se encaixa melhor, não acha? — acabo rindo.

— Onde você passou o dia? Saiu cedo e não veio nem almoçar. — começamos a descer as escadas. Ele me ajuda já que esse salto é quase um passo para morte de tão alto.

— Resolvendo algumas coisas. — ele responde sério. Mas deixamos o assunto de lado quando nos deparamos com sua mãe ao fim da escada.

— Zara! — seu sorriso é estampado de orelha a orelha. — Como você está linda. — ela me abraça de leve. — Deveria se arrumar assim todos os dias. E deixar seu maridinho aqui babando. — sorrio com seu entusiasmo e olho para Ibrahim que também sorri.

— Mãe. — ele diz tirando seu foco de mim e agradeço por isso. Malika então se vira para o filho.

— Não fique com ciúmes meu bebê. — ela o beija no rosto. — Você também está lindo.

Vamos em direção a porta e nos despedimos de sua mãe. E ao entrar na limusine eu comento com ele.

— Sua mãe está mais entusiasmada do que antes. — digo. Ibrahim assente. — Só não entendo o porquê — ele segura em minha mão e a beija. — Será efeito da cama? — pergunto rindo.

— Eu contei a verdade a ela. — eu paro de rir e consequentemente de espirar também, por um único minuto processando a informação. Ele contou a verdade a mãe? Mas qual verdade?

— O que? — minhas palavras saem baixas.

— Ela sabe que não temos nada — ele me olha e sorri. — Não tínhamos pelo menos quando contei — puxo minha mão com tudo.

— Você contou? — ele concorda.

— Você não queria que eu fizesse isso? — me pergunta em dúvida.

— Sim eu queria, mas... — o encaro incrédula. — Você não me falou nada Ibrahim.

— Estou falando agora. — ele sorri novamente. — Contei esses dias. Quando fui te buscar na casa dos seus pais. — lembro da data. — E vamos dizer que daquele dia pra cá tudo foi bem complicado. — ele passa a mão na testa onde levou a pedrada. Acabo rindo.

Olho para as ruas enquanto o carro se aproxima do nosso destino. Caramba ele contou para a mãe dele, e eu não sabia. Tenho vontade de acertar um outro chute nele por não ter me falado nada sobre isso. Mas pelo menos agora não tenho que mentir mais. Por Allah e como tudo fica agora?

Sua mão acaricia a minha.

— Ei minha pequena terrorista. — olho para ele quando o carro para diante do salão onde irá acontecer o evento.

— Nossa fiquei perdida em pensamentos que nem vi que chegamos. — digo. Ele beija minha mão. Os fleches das câmeras começam a disparar para dentro do nosso carro. — A imprensa está em peso pelo visto. — sua mão levanta meu queixo me fazendo olhar em seus olhos.

— Não pense tanto Zara, deixe as coisas acontecerem. — recebo um selinho no canto dos meus lábios. — E mais uma vez, você está linda.

Sorrio sentindo meu coração disparar. Mas nosso momento é quebrado quando um dos seguranças abre a porta da limusine nos tirando da nossa bolha.

E lá vamos nós.

Não sei onde eu estava com a cabeça quando tive essa brilhante ideia. Mas tenho que confessar que se tudo der certo, o Mustafá vai se arrepender de ter feito o que fez, e eu vou saborear o gostinho de ver aquela cara de cachorro sarnento gostoso das arábias esfregada no chão. De preferência numa poça de lama. Apesar que nunca vi chover desde que estou aqui.

Pego meu batom e dou uma ultima retocada. Dou mais uma voltinha em frente ao espelho olhando se está tudo certo com meu vestido. O decote dele é um pouco profundo mas hoje eu posso. Depois do que James me falou no escritório eu procurei me informar sobre as roupas, e como hoje esse evento é estilo Black Tie. Hoje eu posso.

Meu celular toca e vejo que se trata do cachorro mustafento. Não atendo. Mas envio uma mensagem dizendo que já estou quase descendo. Mas vou deixar ele esperando um pouquinho antes de descer e falar umas verdades que ele está precisando ouvir.

Ando de um lado para o outro. Daqui a pouco eu crio um buraco no chão com esses saltos. Apesar de querer muito ver a cara de cachorro perdido que ele vai fazer quando ver, com quem vou sair daqui, tenho que admitir que estou com minhas entranhas em polvorosa. Por Deus a ultima coisa que eu preciso agora é de uma dor de barriga.

— Vai dar tudo certo. Vai dar tudo certo. Vai dar tudo certo. — saio do quarto e vou em direção aos elevadores cantarolando meu mantra. Dou risada para o rapazinho do elevador que me olha sem entender.

— Boa noite. — me cumprimenta sorrindo e como sempre tão gentil. — Desce?

— Yes baby! — pisco para ele, que fica vermelho na mesma hora. Tadinho ainda não acostumou comigo.

Enquanto o elevador desce, eu continuo cantarolando meu mantra, de tudo vai dar certo. E quando as portas do elevador abrem no saguão eu vejo o tal. O desgraçado é bonito isso tenho que admitir. Respiro fundo e sigo em sua direção e quando me aproximo eu tenho a plena certeza que tudo vai dar certo. Se começar pela vontade de esfregar essa cara dele no chão. Ele está lascado.

— Eu achei que iria demorar mais. — ele diz pegando minha mão para beijar. E quando vou puxar sorrindo meu sorriso some quando vejo Jamal entrando no hotel. Merda. — Mas com sua beleza não seria necessário. — Mustafá continua falando mas minha pergunta vai para o ogro parado atrás dele.

— O que você está fazendo aqui? — pergunto sem acreditar que ele veio. Agora sim vai dar tudo errado.

— Vamos ao baile. — Mustafá responde me fazendo revirar os olhos.

— Não você besta. — puxo minha mão, que tinha até esquecido. — Ele. — aponto para Jamal que me encara com fogo nos olhos. A presença dele não estava no roteiro.

— Cumprindo com minhas obrigações. — ele responde literalmente cuspindo as palavras e chamando a atenção de Mustafá. — Você não vai sair daqui com ele Izabel.

Eu abro a boca para responder. Mas fecho sem dizer nada.

Ainda não respondi porque estou processando a informação. Geralmente eu respondo de imediato, mas hoje eu tenho tudo pensado, ou tinha até Jamal chegar. Ele não tinha que estar aqui. Mas deixa, eu ver se entendi... ele não me procurou desde que nos encontramos na empresa quando ele viu que eu não estava bem, e agora me aparece aqui querendo dizer o que devo ou não fazer?

É isso mesmo produção?

Eles estão se encarando e soltando farpas um para o outro. Me, poupe.

— E quem você pensa que é pra querer chegar aqui e mandar nela? — mesmo querendo esfregar a cara desse cachorro no asfalto, tenho que concordar com ele. Jamal se aproxima e eu me coloco no meio.

— Vocês querem brigar? Esperem um pouquinho, eu só tenho que fazer uma coisa antes que eu esqueça, depois vocês se pegam e se amassam se quiserem. — ambos se afastam.

— Izabel. — Jamal pronuncia meu nome num tom baixo.

— Quem você pensa que é, pra tentar insinuar algo? — bato meu dedo no peito de Mustafá. — Você me usou, me colocou numa situação injusta no meu trabalho e ainda usando do fato de eu achar que você quisesse alguma coisa comigo. — ele me encara sem desviar o olhar. — Não que eu quisesse algo, vamos deixar isso bem claro. Eu só fui jantar com você porque foi o que você me pediu em troca de continuar a procurar a irmã dessa anta aqui. — aponto para Jamal. — Mas eu nunca quis alguma coisa com você, fui burra e ingênua em acreditar que você havia mudado por ter se aproximado da sua irmã. — respiro fundo vendo que pessoas se aproximam de onde estamos. — Mas creio que qualquer coisa boa que pudesse ter em você deve ter secado e morrido ai dentro.

— Eu não lhe enganei em nenhum momento. Você me deu as cartas e eu as usei. — ele dá de ombros. — Você veio atrás de mim.

— Eu sei. Mas isso não te dá o direito de usar as pessoas como peças de brinquedos — respondo virando para Jamal. — E você acreditou que eu havia dormido com ele? — balanço minha cabeça em negativa. — Como pode pensar isso?

— Izabel...

— Nada de Izabel, quem você pensa que é também? Sempre me julgando pelo que fui, mas veja só. — abro meus braços. — Não sou mais a mesma, mas como você iria saber disso, se nunca está comigo. — nesse exato momento James entra no hotel.

O filho da mãe não vale muito também, mas tem presença. Ele se aproxima com sua postura autoritária de homem fodão.

Eu já vi que estou bem arrumada.

— O que ele está fazendo aqui? — escuto Mustafá perguntar. Sorrio.

— Pensando bem foi muito bom ter juntado vocês dois num único lugar. Assim me economiza saliva. — James chega onde estamos com nossa mini platéia a volta.

— Senhores. — ele ainda tem a cara de pau de cumprimentar ambos. — Devo ressaltar que você está linda Izabel. — vou até ele e segurando em seu braço eu viro para os dois palermos parados.

— Porque assim posso mandar os dois irem a "MERDA" de uma vez só! Seus dois babacas. Vê se me esquecem! — Não fico para ver a cara de nenhum dos dois.

As pessoas que estavam admirando meu pequeno show nos olham sem saber o que pensar. Não as culpo nem eu mesmo saberia o que pensar. Entro no carro que está estacionado na porta do hotel. E assim que estamos dentro do carro eu escuto a risada do James.

— Tenho que confessar Izabel. — olho para ele. — Ser advogado dos Al-Faruk já me colocou diante de situações bem complicadas. — ele ri. — Mas nunca me senti tão ameaçado como hoje. — ele gargalha e eu o encaro. — Mustafá eu já conheço, mas o cão de guarda do Almir esse não tinha visto daquele jeito.

— Cala boca, sabemos que você está aqui porque tem costas quentes... só isso. — digo virando o rosto para o lado contrário e sentindo meu peito doer enquanto vejo a cidade passar diante dos meus olhos.

Porque ele tinha que aparecer justo agora?

Porra Jamal.

Eu não queria fazer aquilo com ele. Apesar de achar que ele mereceu ouvir, mas então porque eu sinto meu peito doer tanto assim? Meu celular vibra com uma mensagem. Olho verificando e peço ao motorista parar o carro.

— Aonde você vai? — James pergunta assim que o carro para e eu abro a porta. — Ainda não chegamos.

— Achou que você ficaria fora dessa seu cretino? — saio do carro e antes de fechar a porta eu o encaro. — Não o chame mais de cão de guarda. — Vejo a limusine parando do outro lado da rua e sorrio. — Você achou mesmo que eu iria me juntar aos porcos? — minha vez de gargalhar. — Quem é você na fila do pão seu bulldog inglês...

Bato a porta do carro e vou em direção a limusine que está parada e entro já me sentindo pior do que estava.

— Por que eu tenho a sensação que você está aprontando alguma coisa Izabel? — levantando uma de minhas sobrancelhas o encarando. Mas acabo sorrindo e o abraçando.

— Nem acreditei quando atendeu meu telefonema. — me afasto dele. — Nossa a Ayla já te falou como você é cheiroso? — sua vez de me encarar com a sobrancelha levantada. — Ok, talvez porque eu tenha feito algo, só isso. — dou de ombros. — Mas aquele cachorro do Mustafá mereceu cada palavrinha. — seu semblante cai um pouco e pela maneira como ele inspira sei que já compreendeu algo.

— Eu sinto muito que você tenha ficado no meio das sujeiras do Mustafá. — aquela dor que eu estava sentindo aumenta e acabo sentindo meus olhos arderem.

— Estou cansada de ser usada pelas pessoas. — digo limpando uma lagrima bandida que escapa. — Minha vida nunca foi fácil, mas eu sempre soube lidar com tudo isso até agora, mas agora não consigo. E o cabeça dura do seu segurança não ajuda muito.

— Entendo. — ele me entrega um lenço. — Eu aprendi que com o tempo e uma boa conversa evitamos até uma guerra. — o carro para e vejo que estamos na fila de carros para descer na entrada do evento.

— Nem acredito que você veio. — devolvo o lenço e vejo no espelho como está minha maquiagem.

— E porque eu não viria?

— Não sei, você e minha amiga poderiam estar fabricando mais um herdeiro, sei lá. — dou de ombros e ele ri.— Como estou?

— Linda, como sempre. — bato em seu braço.

— Você também não está nada mal. — dou uma analisada nele. — Mas não se preocupe, você...

— Sou seu amigo gay, eu já entendi.

— Exatamente. E você será o centro das atenções e eu por estar com você terei todos os flashs apontados para mim. — o carro para na frente do hotel.

— Você tem certeza disso? — Almir me pergunta.

— Absoluta. — o segurança abre a porta e os flashs começam a pipocar.

— Então que comece o show. 

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