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CAPÍTULO OITO

Bom dia, como vocês estão?

No último capitulo eu comentei no meu grupo que me senti como Moisés quando dividiu o mar.

Situação complicada do nosso casal TNT. Tem muitas pessoas revoltadas, muitas estão desistindo do casal... Jamal é um ogro tem que sofrer, a Bel é inconsequente, não merece sofrer mais, porque já sofreu muito... 

Verdade, concordo, em partes...

Eu sou a primeira a defender meus personagens, mas sou justa. Sim a Bel sofreu muito, mas o que ela aprendeu com isso? 

Jamal é um ogro, errou julgando ela sem saber e ele tem que sofrer e rastejar por ela.

Sim ele errou julgando, mas quem é perfeito?

(ps: não vale responder Almir hahahahaha)

Não sei sinceramente, eu acho que o bacana das historias é o que se aprende com elas, ver a evolução dos personagens, e esse casal até agora foi um casal que só se entendeu entre quatro paredes, na cama pra ser mais exato, e a vida não é feita só disso. Eles tem que colocar os pingos nos Is.

Temos dois cabeças duras e orgulhosos em certo ponto... 

A Bel ela é impulsiva e inconsequente sim, e isso é um mecanismo de defesa dela. Essa agressividade tem uma razão. Ah, Lisa mas não sabemos!

Claro, a historia só está começando... 

Então, vamos dar tempo ao tempo e ver o que eles vão aprender e ensinar, porque eu aprendo a cada história junto com meus bbs. O título do livro não é a toa... 

Como falei aqui temos duas historias totalmente diferentes uma da outra... e cada uma segue seu curso... como uma leve brisa que refresca a nossa vida... e aquela que parece uma tempestade fazendo um estrago por onde passa... 

... mas o melhor é que depois de tudo sempre vem um dia de sol! 

BOA LEITURA... 

IBRAHIM

 
Nem acredito quando desligo o carro na garagem de casa. Que dia foi esse? Olho no relógio e vejo que já está bem tarde, geralmente costumo chegar mais cedo. Quando entro percebo que minha mãe e Zara ainda estão pela sala conversando.

- Boa noite – vou até minha mãe e lhe dou um beijo na cabeça.

- Nossa meu filho você parece ter saído de uma guerra – solto o ar pesadamente deixando com que o cansaço do dia pese no corpo.

- Meu dia foi bem mesmo, dia foi complicado... só quero tomar um banho e cama – recebo seu carinho e isso parece ser o que faltava para me sentir meus olhos fechando – Acho que nem vou comer hoje.

- Vou preparar algo para você comer – Zara comenta se levantando quando minha mãe segura em seu braço a impedindo.

- Nada disso mocinha, deixa que eu cuido disso, vá cuidar do seu marido daqui a pouco peço para serva levar um pratinho no quarto – Zara me olha dando de ombros. O que dizer quando minha mãe insiste, melhor é não questionar.

Deixamos minha mãe ir para cozinha e subimos. Entro no quarto deixando minha pasta em qualquer lugar e vou em direção ao banheiro. Sentir a água cair nas costas é uma das melhores sensações que eu poderia desejar nesse momento.

Sempre trabalhei duro, ao contrario do que todos pensam a meu respeito que tive sempre tudo em minhas mãos. Meu pai ensinou que o trabalho edifica o homem. Ter responsabilidades desde pequeno sempre deixariam nossos pés no chão. Eu só não tinha essa carga antes, tomar decisões e arcar com as conseqüências que afetam vidas de muitas outras pessoas, sempre ficou a encargo de Almir.

Penso no meu irmão e agora talvez eu comece a entender seu jeito frio de ser. Não é fácil lidar com pessoas e tomar decisões como essas. Paro de pensar em qualquer coisa que seja relacionada a trabalho e desligo o chuveiro, querendo só dormir.

Saio do banheiro enrolado numa toalha, e quando estou indo para o closet reparo que tem algo de diferente.

- O que aconteceu com a cama? – paro no meio do quarto, e não consigo deixar de reparar em como Zara fica sem jeito ao olhar para mim.

- Sua mãe trocou – ela desvia o olhar e fica de costas pegando os travesseiros que estão num móvel ao lado.

- Trocou por quê? – escuto sua risada, então balança a cabeça.

- Porque o cupim comeu seu lado da cama – ela ajeita alguns travesseiros e senta.

- Cupim? – ela não me olha, mexe nas mãos disfarçando. – Como assim o meu lado da cama?

– Vai logo se trocar Ibrahim, daqui a pouco chega sua comida. – quando vou retrucar alguém bate na porta, vou em direção ao closet.

Como assim comeu meu lado da cama?

Eu sabia que essas ideias da minha mãe poderiam dar errado. E só em pensar em dormir no chão já me deixa de mau humor. Depois de um dia como o de hoje tudo o que eu mais quero é uma noite de sono tranquilo. Pego uma camiseta qualquer e uma calça de moletom e me visto.

Quando saio Zara, está sentada na cama lendo alguma coisa e minha refeição em uma bandeja servida na mesa lado da cama. Sem falar nada sento e começo a comer, mas na verdade nem fome eu tenho. Ficamos em silêncio, eu comendo, ela lendo.

Eu preciso entender o por que dessa resistência dela, já reparei como ela me olha as vezes. Fica sem jeito. Envergonhada. Acho isso muito tentador para ser sincero. Vejam como o cérebro do ser humano é algo realmente a ser estudado.

Eu estava a menos de 5 minutos com um mau humor só em pensar na possibilidade de dormir no chão. Já que pelo que vejo ela não abriu mão da barreira de travesseiros que ela costuma fazer. Há quase um ano ela faz isso, e nunca havia me incomodado. E agora me pego perdido em pensamentos para desvendar essa garota.

Vez ou outra ela me olha, mas não consigo identificar o que está em sua mente. Receio? Medo? Curiosidade?

Termino de comer e vou escovar meus dentes. Quando volto Zara ainda está anotando algo em seu caderno, vou até o pé da cama e fico parado de braços cruzados.

- O que foi? – me pergunta mordendo a caneta.

- Onde eu vou dormir? – ela da de ombros com um sorriso escondido e olhando para o chão – Eu não vou dormir no chão. – aviso.

- Não cabe nós dois aqui – ela mostra seu lado e a pilha de travesseiros – E a culpa não é minha, da cama ter adquirido cupim da noite pro dia.

- Também não é minha – pego três travesseiros e jogo no chão deitando no lugar. – Agora cabe! – olho para ela rindo.

Mas meu sorriso morre quando vejo como está assustada. Ela realmente está com medo? Não é uma simples impressão. Me, sentindo mal por estar causando isso nela, eu levanto pegando dois travesseiros e um lençol.

- Pode ficar com a cama, do jeito que estou durmo em qualquer lugar – começo a ir em direção do closet.

- Aonde você vai? – me pergunta apreensiva.

- Tem um sofá no seu closet, será mais confortável do que o chão – não chego nem perto da porta ela já está a minha frente com as duas mãos em meu peito, quando se dá conta ela retira rápido.

- Tudo bem você também pode ficar na cama – ela fala com a respiração um pouco pesada. De certo pelo pulo que deu pra vir até aqui.

Levanto uma de minhas sobrancelhas enquanto a encaro.

- Assim tão fácil? – pergunto colocando um dos travesseiros debaixo do braço.

- Você está cansado, e dormir num sofá não será bom – ela pega os travesseiros de mim – Mas lembre-se, nada...

- De encostar em você – termino sua tão falada frase – Eu sei, dei minha palavra a você, lembra? – eu a lembro respirando fundo, cansado.

- Ótimo então vamos – voltamos para a cama e num movimento de costume ela coloca os travesseiros no meio, mas logo tira rindo. Então volta a sentar e a ler o seu livro enquanto eu continuo parado pensando. – Não vai deitar?

- Vou – deito ao seu lado e fico pensando no que possa ter acontecido com ela para ser assim. Continuo a observar enquanto morde a caneta vez ou outra enquanto lê.

- Porque está me olhando assim? – sua pergunta surge sem ao menos ela me olhar, para conferir se eu realmente estava olhando.

- Porque eu tenho duas duvidas a seu respeito – falo cruzando os braços mesmo estando deitado de lado, tudo isso para não esquecer e acabar encostando, nela.

- Dúvidas sobre mim? – concordo com a cabeça.

– Nós sempre fomos muito sinceros um com o outro não é? – ela concorda com a cabeça. – Então se eu te perguntar algo, você vai ser sincera comigo? – acho que consegui sua total atenção agora.

- Claro.

- Por quê você tem esse medo que eu encoste em você? O que você tem medo de sentir? – a maneira como ela deixa a caneta de lado respirando fundo, até parece que vamos tratar sobre assuntos que envolvem uma terceira guerra.

- Não é medo – ela fica pensativa como se estivesse analisando – Ou até pode ser, não sei... é complicado de falar de algo que não sei, não conheço – uma das coisas que acho fascinante nela, é a sinceridade. Ela não esconde o que pensa e quando tenta suas feições entregam.

O que posso dizer?

Uma mistura única e tentadora.

- E porque agora você fica ai me olhando com essa cara de besta? – ela fica vermelha – Deve me achar uma ridícula por falar isso. – acabo rindo.

- Não acho ridículo... muito pelo contrário – ajeito melhor minhas cabeça no travesseiro sem deixar de olhar para ela – Acho fascinante.

- Fascinante não estava na minha lista de palavras que você poderia usar para qualificar minha falta de experiência nessa questão – ela comenta como se não acreditasse que possa ser verdade.

- É porque estamos de lados diferentes nessa questão – falo apontando entre mim e ela – Mulheres tem visões diferentes das nossas – explico.

- Bom nisso tenho que concordar – ela segura o riso – Mulheres são mais inteligentes. – ignoro sua tentativa de fazer uma piada.

- Você realmente nunca se apaixonou, ou se interessou por ninguém?

- Não. – me responde enquanto lê algo.

- E por quê? – insisto então me olha dando de ombros.

- Porque não acho que seja algo bom, nunca me senti assim por ninguém e as pessoas que eu conheço que sentiram sofreram – ela olha para frente pensando – Eu não quero sofrer, não tenho experiência própria Ibrahim mas já vi e ouvi muita coisa, e sinceramente não quero isso pra mim.

- Você é a primeira mulher que eu conheço que não gosta de romantismo e amor – dou risada e ela me bate no ombro – Sério Zara! Estou rindo por achar engraçado mas não estou rindo de você – seguro sua mão mas logo solto – É diferente.

- Não tive bons exemplos só isso – ela fala voltando a ler – Você foi um deles inclusive.

- Eu?

- Sim você – ela coloca os livros e caderno na mesinha ao lado e me olha – Em nome desse amor ou paixão que você sentia por Najla, você propôs o nosso acordo – agora é sua vez de apontar entre nós – De alguma maneira você queria fazer ela sofrer devolver a ela algo em nome desse amor, e eu via como aquilo não era bom nem pra você nem pra ela – ela se ajeita na cama se arrumando para dormir - Então eu não quero isso pra mim, não quero sentir isso, prefiro o que nós temos acho mais saudável porque ninguém sofre.

O que falar depois disso? Se alguém souber me diz.

- Você parece minha mãe falando – ficamos os dois deitados nos encarando.

- Bom isso eu qualifico como um elogio pois sua mãe é uma mulher muito bondosa, generosa e sábia – ela comenta mas logo começa a rir – Ela consegue até prever infestações de cupins.

Rimos os dois.

- Ela quer um neto a todo custo – comento então volta a pairar um silêncio entre nós.

Mas eu estava gostando bastante da nossa conversa e esse é o melhor momento para conhecê-la melhor, mas serei delicado, gosto desse clima leve.

- Eu tenho um evento – desvio o assunto – Um coquetel onde preciso que você vá comigo.

Na verdade não preciso não, mas isso não vem ao caso. Será interessante ter que estar com ela em um ambiente onde temos que manter as aparências.

- Quando?

- Depois de amanhã – lembro da sua maneira simples de se vestir – Preciso que você – como falar que ela tem que se arrumar sem que ela se ofenda.

- Que eu me arrume adequadamente – ela fala rindo – Ai Ibrahim não sou uma tapada, sei como vocês se vestem, pode deixar não vou envergonhar você.

- E quem disse que tenho vergonha da sua maneira de se vestir? – dou um estalo com o dedo em seu nariz – Nunca questionei você, não tem porque pensar isso. Gosto disso em você na verdade, mas lá – ela sorri, mas é fraco.

- Tudo bem.

Eu tenho que perguntar algo a ela que eu realmente não acredito. Eu nunca havia pensado nessa possibilidade, mas depois dessa nossa conversa isso está martelando na minha cabeça.

- Você nunca beijou ninguém?

- Aonde você quer chegar com essa conversa Ibrahim? - seria burrice e muita falta de cavalheirismo se falasse o que minha consciência está gritando na minha cabeça.

- Quero conhecer você – respondo procurando não demonstrar muito interesse. Pelo menos eu tento. Ela estreita os olhos como se duvidasse das minhas palavras. – Você sabe que eu gosto de conversar com você, sobre tudo.

- Sei, mas esse tudo nunca fui eu – não consigo segurar o sorriso. Ela é muito esperta – Mas já que você quer saber... Já beijei sim – meu sorriso morre no mesmo instante em que ouço isso - Você no nosso casamento – então Zara começa a rir.

- Mas aquilo não pode ser chamado de beijo, no máximo um selinho. – estou rindo também, mas por alivio de saber que ninguém mais beijou esses lábios carnudos.

- Que seja – ela tapa sua boca enquanto boceja e isso me priva de continuar, admirando seus lábios – Você disse ter duas dúvidas, eram essas?

- Uma delas sim – percebo como ela está com sono.

- E qual é a outra?

- O que você deve esconder naquele closet – seus olhos se abrem rapidamente – Pra você ceder espaço na cama tão rapidamente, deve ser algo muito interessante ou medonho – recebo um travesseiro na cara em resposta – O que você esconde lá Zara?

- Vai dormir Ibrahim, você não estava tão cansado? Durma então – ela vira de costas e eu fico observando a maneira com que arrumar seus cabelos de lado.

- Com a nossa conversa sobre sua falta de beijos agora estou com falta de sono – devolvo o travesseiro para ela.

- Há há há... ai ai hoje eu nem durmo por isso. – ela debocha.

– Culpa sua, é por isso que te chamo de terrorista, faz um estrago até quando não tem intenção, e agora vou ficar pensando o que você tanto esconde no seu closet...

– Eu não escondo nada – mais uma vez sua voz sai fraca por conta do bocejo.

- É algo parecido com aquela camisola?

- Vai dormir!

- Não vou ganhar um beijo de boa noite?

Ela não me responde e eu acabo rindo. Deixo com que ela durma, e eu que estava cansado fico deitado de barriga para cima olhando o teto esperando o sono chegar. Fico pensando em algo para reverter a situação da empresa. O fato de ter perdido a maioria dos acionistas não nos afeta tanto assim, mas faz com que um dos projetos de Almir vá por água abaixo.

E eu não posso deixar isso acontecer. Enquanto divago entre tantos assuntos o sono chega e eu adormeço.


BJS...

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