CAPÍTULO DOZE
Taaaaaaaaaaarde!!!!!
Eu fiz uma pesquisa no face e grupo do watts, e vou colocar aqui tambem.. kkk
Ja aviso que ambos são meus protegidos até o momento. Dois personagens essênciais para a construçao da história, mas que trazem suas divergências...
Pra quem vocês dariam esse trofeu?
BOA LEITURA
Continuo olhando em seus olhos, para que ela tenha certeza das minhas palavras, que não estou brincando. Não tive como evitar, de rir, quando eu entendi que ela estava compreendendo tudo ao contrário. Achar que eu iria me divorciar dela, me fez rir. Mas também compreender que ela não havia conseguido entender meu verdadeiro interesse.
— Eu nem sei o que dizer... Eu tenho que organizar as ideias. — seu rosto ganha aquele leve rosado que eu tanto amo.
— Eu sei, e você terá todo o tempo que precisar. — percebo que ela está sem jeito e não quero que fique assim. Gosto de nossas brincadeiras do clima descontraído. Mesmo o assunto sendo sério, não quero perder esse encanto.
— Obrigada. — agradece num sussurro.
Fico curioso com uma das coisas que ela acabou falando, e vi que no momento em que falou houve um arrependimento, em ter tocado no assunto assim que as palavras saíram de sua boca.
— Afinal o que você iria falar com James, é muito urgente? Ele está meio ocupado. —Dou uma justificativa qualquer somente para retomar o assunto sem dar muito na cara. E não me julguem por estar agindo assim.
— Na verdade não sei ao certo ele tinha alguma coisa pra me entregar. — agora seu telefone toca. Ela se afasta um pouco para atender. — Oi está tudo bem?
Enquanto ela conversa ao telefone, procuro disfarçar a cara de desagrado ao saber que James fica ligando para ela. O que mais será que eles tanto conversaram? Nem posso questionar muito afinal fui eu mesmo quem pedi a ele para que cuidasse de alguns assuntos relacionado as ONGs em que Zara presta serviço. Mas ele é um dos únicos que sabem que meu casamento com ela, não passa de uma mentira. Passava. Porque daqui pra frente no que depender de mim, isso é passado.
— Era minha amiga Layla que estranhou, eu ter perdido as duas primeiras aulas. — se justifica guardando o telefone na bolsa. — Eu não iria demorar tanto, mas quando vi Izabel naquele estado, acabei perdendo a noção do tempo com nossa conversa. — ela olha no relógio. — Não vou poder demorar mais, você poderia me fazer um favor?
— Claro, até dois se quiser. — falo piscando para ela que revira os olhos.
— Veja o que James queria, e peça desculpas a ele por mim. — coloco minhas mãos nos bolsos e inclino a cabeça para o lado pensativo.
— Você quer que eu peça desculpas, a ele exatamente pelo que?
— Sei lá ele deve ter me esperado. — ela da de ombros. — É educado pedir desculpas quando não cumprimos o que tratamos.
— Não vou pedir desculpas a ele por isso, Zara. — digo a ela que me encara com as mãos na cintura. — Não há necessidade, ele está trabalhando você ter vindo ou não no horário não faria diferença, ele estaria aqui de qualquer forma. — completo.
— Seja educado com ele pelo menos. — ela começa a sair no mesmo instante que meu telefone da mesa começa a tocar.
— Eu serei pode deixar. — não querendo que ela vá embora eu acabo esticando o assunto. — E lembre-se de não ouvir os conselhos de Izabel. — ela para no lugar, mas mesmo estando de costas escuto sua risada.
— Tem certeza? — pergunta me olhando por cima do ombro.
— Não me entenda mal por favor, mas ela não compreende muito os nossos costumes. — Zara concorda, mas não deixa de sorrir. — Mas posso saber o que era? — ela levanta uma de suas sobrancelhas e morde o lábio, pensativa.
— Ela me disse que eu deveria ter mais... — de rosado ela começa a ficar vermelha. O que me preocupa o que possa ter sido que Izabel tenha falado para ela. — Mais contato comigo sabe, essas coisas. — ela abaixa a cabeça envergonhada. Eu tento entender que contato seria esse?
— Não eu não sei e tenho medo do que possa ser... Zara... — me aproximo dela temendo algo, mas antes que eu chegue muito perto ela levanta o rosto e tomando fôlego ela fala.
— Que eu tenho que ter orgasmos, esse foi o conselho dela. — eu travo no lugar com as mãos no ar.
PUTA MERDA!
— Pare de me olhar assim, já acho esse assunto constrangedor o suficiente. — eu abro a boca para falar algo, mas não sai nada, então fecho novamente. — Vou deixar você trabalhar. — ela volta a caminhar em direção a porta.
— Eu acho que pela primeira vez ela tem razão Zara. — sua risada soa em todo o escritório de uma forma natural e divertida. Já mencionei o quanto amo ouvir sua risada?
— Vai trabalhar Ibrahim. — ela segura na maçaneta e me olha.
— Estou falando sério. — tento abordar o assunto sem conseguir esconder o sorriso em meu rosto. O que causa um revirar de olhos nela.
— Tchau Ibrahim. — ela abre a porta saindo.
— Tchau minha pequena terrorista. — ela fecha a porta.
Coloco as mãos na nuca esfregando meus cabelos. To literalmente fodido. Nem tive tempo de sai do lugar quando minha secretaria entra com uma pilha de documentos em mãos.
— Tenho três acionistas na linha, esperando para falar com o senhor. — vou em direção a minha mesa sem conseguir relacionar o que ela fala com o que tenho que fazer. — Assim que eu puder passar as ligações me avise. — ela começa a sair então eu me lembro de algo.
— Temos alguma advogada na empresa? — ela nega.
— A equipe do Dr James é composta somente por homens. — pego uma pasta da pilha a minha frente.
— Faça uma lista com as melhores advogadas que temos aqui em Dubai e entregue a James. Fale para ele escolher a melhor ainda hoje, e com relação aos acionistas estou ocupado. Diga a eles que quando eu tiver tempo eu os atendo.
— Sim senhor, mais alguma coisa? — nego com a cabeça já me concentrando no que tenho que fazer. Ela sai fechando a porta.
Sei que essa pressa deles falarem comigo agora, já é resultado da minha conversa com Zayn. Pelo visto vai dar tudo certo.
Depois que Zara saiu com Ibrahim fiquei pensando em algo que ela falou sobre Jamal. Tudo isso ter sido para ele uma humilhação. Sinto meu peito apertado. Nunca foi minha intenção humilhar ele, agora o escroto do Mustafá... Esse terá o troco assim que possível.
Alguém bate a porta.
— Entre. — digo. E assim que a porta é aberta fecho meus olhos, em ver quem é. — Você. — James entra fechando a porta.
Sem me olhar diretamente ele anda até a cadeira a minha frente e senta-se.
— Tem certeza que não quer deixar a porta aberta? É mais fácil de correr. — alerto. Ele ri.
— Eu vim te pedir desculpas. — apoio meus braços sobre a mesa e o encaro surpresa. — Não por ter desconfiado de você, vamos deixar claro. Mas por ter relacionado seu passado a isso.
— Você é um cretino. — ele dá de ombros. — Mas o que fez você mudar de ideia assim tão de repente? — se sentindo totalmente á vontade e com toda sua postura de homem confiante que tem, ele cruza as pernas e me encara.
— Não mudei de ideia "ainda" Izabel, só confesso que fui leviano em citar sua antiga... "profissão" vamos colocar assim. Mas eu queria sentir sua reação, ver como você se comportaria sob pressão.
— Conseguiu sentir? Posso te mostrar mais um pouco se ainda estiver dúvida. — ele continua me analisando.
— Você tem que entender que eu não sou seu inimigo aqui dentro, você é sua própria inimiga. — reviro meus olhos. — Você na maioria das vezes é inconseqüente e imatura, e aqui você não pode ser assim. Eu não tive a mesma sorte que você, não cheguei aqui, pelo meu rostinho bonito ou era protegido do chefe. Eu trabalhei muito duro para chegar aonde cheguei, e não vou deixar uma menina como você colocar meu trabalho no lixo.
— Tem certeza que você veio pedir desculpas? Estou começando a ficar na dúvida. E quem foi que colocou na sua cabeça que você tem um rostinho bonito? — seguro a vontade de rir. Ele somente levanta a sobrancelha.
— Você sabe o que faz de uma qualidade se tornar um defeito? — nego. — A maneira como e aonde você a usa Izabel. Admiro sua ousadia. Isso eu tenho que admitir. Mas por outro lado você deixa com que essa qualidade se torne um defeito quando toma atitudes desnecessárias. Afrontando a todos.
— Eu não afronto a todos, somente os idiotas como você. — ficamos sérios por um tempo, mas acabo rindo. — Desculpa, é que eu não consigo evitar. Eu iria só pensar, mas quando vejo já falei.
— Está vendo?
— Você quer o que? Você me julgou e me insultou na frente do Ibrahim, não é porque você sabe de onde eu venho que tem o direito de dizer a todo, momento. Você não sabe nada da minha vida. Ter sido uma garota de programa não foi uma decisão! — acabo alterando um pouco a voz. — Foi há única opção. — confesso mais baixo já sentindo aquela sensação ruim dentro de mim. Esqueça isso Izabel, isso é passado.
— O que você tem que entender, é que aqui é diferente do mundo que você viveu até agora. — não falo nada então ele continua. — Aqui você não faz suas regras, você se encaixa nas deles. Esses árabes são sistemáticos com tudo, são rigorosos em relação a seus costumes e tradições, e cada vez que você age por impulso você os afronta, e uma hora eles podem se cansar. — ele se levanta colocando as mãos na mesa e se aproximando de mim. — Aqui no meio dos tubarões do petróleo entre outras coisas, não basta ser inteligente coleguinha. — ele levanta arrumando seu terno e me encarando. — Tem que saber usá-la também. — ele começa a sair ainda falando. — Se você realmente veio pra somar na equipe, terá um aliado pra se encaixar nesse meio, mas se não... — ele me dá uma ultima olhada. — Eu serei seu pior pesadelo.
Então ele sai batendo a porta.
Babaca!
Um babaca inteligente, mas um babaca.
Volto a meus pensamentos no que estava pensando antes desse inglês topetudo entrar. Humilhação. Eles não agüentam uma humilhação. Levanto rapidamente indo atrás da minha secretaria.
— Fátima. — ela pula com o susto que leva. — A que horas é o evento amanhã? — com uma mão no peito e a outra ajeitando os óculos, ela olha na agenda.
— As 19:00.
Penso mais um pouco. Começo a rir.
— Ligue pro patife do Mustafá e me passe á ligação, tem que ser rápido. — ela me encara ainda assustada. Entro fechando a porta sem dar tempo dela me, fazer qualquer pergunta.
Estou ansiosa e nervosa com a ideia que tive. Mas se ele aceitar, ainda vou precisar de uma ajuda. Não demora e meu telefone na mesa toca. Sento em minha cadeira respirando fundo, apesar de estar sozinha eu ensaio o meu melhor sorriso.
— E não é que ele atendeu. — digo disfarçando a voz.
— Eu não tenho motivos para não atender uma ligação sua, minha cara. — fecho meus olhos engolindo a raiva. — Mas confesso estou curioso pelo motivo, achei que não fosse querer me, ver tão cedo pela maneira que saiu daqui.
— E não queria pode acreditar, mas eu liguei para te dar os parabéns. — há um curto silêncio. — Hoje eu compreendi tudo, e você merece os parabéns, me enganou direitinho.
— Compreendeu?
— Sim, fiquei muito chateada ao entender que você não estava interessado em mim, e que me fez de boba por esse tempo.
— Não leve para o lado pessoal, são apenas negócios. E você está longe de ser boba izabel. — minha vontade é de que já tivessem, inventado uma maneira de enviar, tapa, tapa não. Um soco virtual.
Cretino.
— Não, eu não sou... Mas com tudo isso, fiquei sem par para o evento amanhã. E isso tudo é sua culpa, já que meu ex quase namorado não quer nem me olhar.
— Não sei o que você ainda faz com ele. — mordo a língua pra não falar o que tenho vontade. Dizer a ele tudo o que eu faço com o tigrão. Ou fazia pelo menos.
Foco Izabel!
— Você poderia me levar, já que causou tudo isso. - fecho os olhos aguardando a resposta.
— Será um enorme prazer. - sei que será um prazer e tanto, mas duvido que seja dele. Penso.
— Até amanhã então. — desligo. Respiro fundo.
Agora com parte do meu plano em ação, ainda preciso de ajuda. Procuro eu celular e busco seu numero, penso mais uma vez. Clico no número e toca tres vezes antes que eu ouça sua voz.
— Que bom que atendeu. — coço minha cabeça nervosa. — Eu juro, juradinho que não ia te ligar, mas eu preciso muito da sua ajuda.
Alguém tinha alguma dúvida que isso teria troco?
Eu não... hahaha
Bjs 😘
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