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CAPÍTULO DEZOITO

Oi pessoas lindas, estou aparecendo aqui porque não consegui postar o bônus que prometi, mas por motivos do wattpad... mas uma hora vai... 

AVISO: de agora em diante irão aparecer fleches de memórias do passado de Izabel... 

Tenham uma mente aberta em compreender que cada pessoa reage de maneira diferente as situações que enfrentamos. ok? 

Não vamos julgar sem antes saber de todos os fatos, não tirem conclusões precipitadas, e tenham paciência para que as coisas aconteçam, mas comentem a vontade.  Por favor
😁😁😁

(fleches de memória)

Fecho meus livros assim que escuto barulho da porta da sala sendo aberta. Meu coração acelera tão rápido que nem respirar consigo, mas se ela pegar meus livros e queimar novamente não sei o que serei capaz de fazer.

Antes que a porta do meu quarto fosse aberta num rompante, eu consegui colocar todos dentro do meu colchão. Como ele é velho consegui cortar o tecido da lateral e tirei parte da espuma, deixando um pedaço oco por dentro, assim eu consegui esconder os livros da minha mãe. Da última vez ela os queimou dizendo que era uma perda de tempo eu estudar, que eu tinha que usar o que Deus havia me dado de bom para ganhar dinheiro, que para ela era minha beleza.

— Porque a merda da comida não ta pronta? — acabo suspirando de alívio ao ver meu irmão mais velho entras no meu quarto. Se bem que não muda muito, ele ás vezes é pior que minha mãe.

— Se você está acostumado a comer merda, porque não faz então? — respondo já cansada de ser tratada assim por todos. Ao passar por ele indo em direção a porta recebo um tapa no braço. Passo a mão no local que arde e já começa a ficar vermelho.

— Não começa Carlos. — saio rapidamente do quarto para me afastar dele o quanto antes. Eu sei que não deveria responder a ele, por sempre levar a pior, mas tem horas que não aguento. Me deparo com seu amigo na sala.

— Faça logo que eu e o Vasco tamo morrendo de fome.

" Estamos morrendo de fome" Seu burro. O corrijo mentalmente olhando para o Vasco que me encara sem falar nada.

Carlos é meu meio irmão, nossa diferença de idade é de 5 anos. Mesmo sendo mais velho, ele não procura ajudar em nada. Não é capaz de arrumar nem sua própria cama. Tudo fica em minhas costas. Eu procuro fazer tudo sem reclamar, se não ele é capaz de reclamar para nossa mãe, aí estou encrencada.

Faço um macarrão com o que acho na geladeira. Eu poderia fazer um curso para ser assistente de algum mágico famoso, eu faço mágica com o pouco que temos. Acabo rindo com meu pensamento. Um barulho atrás de mim chama minha atenção.

— Só vim beber um copo de água. — Vasco diz ao entrar na cozinha. Volto minha atenção ao que estou fazendo.

Depois de deixar o macarrão pronto eu saio de casa com a desculpa de ir comprar suco. Eu arrumo qualquer desculpa para sair de casa quando Carlos está lá com seus amigos. Não gosto deles, principalmente desse tal de Vasco. Desço os quatro andares na maior lentidão possível. Durante o percurso, lembro do elogio que recebi do meu professor de matemática, sobre meu trabalho entregue.

Sorrio.

Logo depois que voltei, eles já saíram de casa. E eu fiquei mais do que feliz. Eu poderia adiantar meus estudos. Não sei de onde vem esse meu interesse por estudar, as vezes acho que é por ser diferente do que tenho em casa. Minha mãe desde que arrumou um namorado novo não para mais em casa. Eu me viro bem sozinha.

Ela nunca foi uma mãe no sentido literal da palavra, sempre nos deixou sozinhos quando eu era menor meu irmão cuidava de mim, ou tentava pelo menos. Ele nem sempre foi tão ruim como tem sido ultimamente. Nunca tivemos uma união familiar como sempre vejo com meus amigos na escola, acho que o que nos une é o instinto de sobrevivência. Eu não tenho como me manter sozinha, ele até poderia já estar trabalhando por ter 18 anos, mas a vida fácil o agradou mais.

Deito na minha cama pensando que semana que vem eu completo 14 anos. Ainda 14. Mal vejo a hora de completar maus 18 e poder sair para poder viver minha vida. Acabo adormecendo com os pensamentos, no que vou querer fazer quando sair daqui.

Trabalhar. Ir ao cinema. Sair com minhas amigas. Estudar.

Não sei quanto tempo cochilei, mas acordo sentindo algo em minhas pernas. Esfrego uma perna na outra tentando desfazer a sensação. Então sinto uma...

Pulo da cama ao entender que se trata de uma mão.

— O que você está fazendo aqui? — olho para o namorado da minha mãe que está sentado na cama do Carlos que fica ao lado da minha.

— Estou esperando sua mãe. — ele diz levantando mexendo em sua calça. Desvio o olhar quando percebo que mexe em seu pênis. Nojento.

— Minha mãe não está. — falo olhando para a porta que está fechada. Meu coração acelera.

— Eu vou esperar ela chegar. — ele vai lentamente até a porta e destranca. Ele havia trancado?

Fecho minhas mãos com força para que ele não perceba que eu estou tremendo.

Respire Bel.

Respire Bel.

Só consigo voltar a respirar quando ele sai e consigo trancar a porta. Tenho dificuldade para trancar já que minhas mãos tremem mais que tudo. Solto o ar dos pulmões quando escuto o clique. Viro me escorando na porta e me deixo escorregar por ela e abraço minhas pernas ao sentar no chão.

As lágrimas começam a cair.

Eu sinto tanta raiva de mim por ter esquecido, de trancar a merda dessa porta. Começo a bater em minhas pernas. Mas a vontade que eu tenho é de bater naquele nojento.

(***)

Me assusto com um barulho ao meu lado.

Onde eu estou?

Respiro fundo enxugando as lágrimas do meu rosto, e ao me levantar alguém pega em meu braço.

Izabel vem aqui vem... Antes que sua mãe chegue...

Olho para o homem há minha frente.

— Me solta! —grito desesperada.

Tento me afastar dele. Mas ele me segura. Forço e solto meu braço do seu aperto. Ele começa a falar alto. Tapo meus ouvidos me negando a escutar o que ele diz.

— Fica longe de mim. — digo e vejo que ele gesticula ao falar. Somente viro dando as costas para ele e começo a correr. Eu preciso sair daqui.

Dentro do carro no estacionamento me dou há liberdade de pensar em Izabel. Acabo rindo sozinho ao, lembrar do que ela foi capaz de fazer, para devolver a Mustafá o que ele fez. Não sei onde eu estava com a cabeça quando me envolvi como uma maluca como ela.

Sempre tive minha vida sob controle. Meu trabalho sempre veio em primeiro lugar, depois minha família, mas desde que Izabel entrou nela, tudo virou uma bagunça.

Que merda! Não sou mais um adolescente inexperiente que não consegue compreender o que acontece ao meu redor, mas porque então não consigo chegar a uma conclusão sobre isso?

Fui um completo idiota ao ter me afastado dela por raiva. Sim me afastei por raiva quando soube que tinha o dedo dela no que aconteceu com Jasmim. E mais uma vez sou tomado pela incerteza e a insegurança. Sentimentos aos quais ando convivendo com muita frequência desde que minha irmã, sumiu.

Não saber o que de fato aconteceu, e não saber onde ela está. Como está, me deixavam completamente maluco. Eu queria matar um, para poder extravasar minha frustração, raiva. Mas não posso descontar isso em ninguém, nem mesmo em Izabel. Jasmim poderia ser inocente, mas não era mais uma criança. Ela sabia das conseqüências que essa atitude traria. Então porque fez isso?

Paro de pensar na minha irmã e no que possa ter levado Jasmim, ter cometido tal ato, porque eu começo a divagar sobre a possibilidade de ter sido forçada. Fecho meus olhos segurando o volante com força.

Eu sou capaz de matar Zayn se ele fez isso com ela. Nesse momento eu esqueço quem ele é. Não me interessa sua posição e nem mesmo o fato de ser amigo de syd. Jasmim é minha irmã, e ele é ciente de como resolvemos questões de honra por aqui. Ele sabia onde estava se metendo. Minha irmã não é uma moça qualquer que ele brincaria e ficaria por isso mesmo.

Não mesmo!

Esse pensamento me faz lembrar, das palavras de Izabel, dizendo que eu a tratei como uma vagabunda. Apesar de saber que não fiz isso, no fundo ela tem razão. Dei motivos para ela se sentir assim, quando me afastei. Ela nunca me cobrou nada desde que começamos a nos envolver e sei que meu silêncio nesse tempo a machucou, mas foi melhor do que as palavras que eu poderia ter dito.

O som de uma buzina me tira dos devaneios, olho vendo um casal num carro a frente, parecem felizes. Solto o ar pesadamente voltando a pensar em Izabel. Pensar nela era como estar dentro de um verdadeiro furacão. Estar totalmente perdido no centro dele, sem saber que caminho seguir.

A quem estou querendo enganar?

Eu sei qual é o caminho que tenho que seguir. Se não fosse esse, eu jamais poderia ter me envolvido com ela. Izabel pode não conhecer os costumes da minha cultura, mas eu sei. E todos agora pesam em minha cabeça.

— Izabel. Izabel.

Meu celular vibra com uma mensagem de Zayed.

"Sua namorada estava conversando com Mustafá e saiu sozinha, ainda não voltou. Ela está com você?"

Merda!

Saio do carro indo em direção a uma das portas laterais que estão sendo usadas pelos funcionários do evento, e que sai direto no estacionamento. Claro que ele iria atrás dela, isso seria uma questão de tempo.

Mas antes que eu chegue perto de uma das entradas vejo Izabel sair por uma das portas. Fico aliviado. Ela esbarra em duas pessoas e quase cai no chão. Começa a se afastar visivelmente atordoada.

O que aconteceu?

— Izabel. — a chamo, mas sou ignorado. — Izabel. — insisto.

Ela continua andando a esmo esbarrando em outras pessoas. Me, apresso antes que algo pior aconteça. Mas não consigo evitar que ela esbarre em mais pessoas.

— Sua idiota, veja o que você fez. — um homem a segura pelo braço dando um tranco e a fazendo cair assim que ele a solta.

— Seu infeliz. — falo alto chamando a atenção do homem no momento em que acerto um soco nele por ter feito isso. — Ninguém te ensinou como tratar uma mulher?

Olho para o sujeito caído no chão me encarando sem entender nada. Vontade que eu tenho é de ensinar a ele como tratar uma mulher, mas minha preocupação está em Izabel.

— Izabel. — quando olho para onde ela havia caido, vejo que já não está mais. Ela voltou a correr entre os carros. — Mas que merda! — corro atrás dela.

Puta que pariu. Essa noite está sendo mais difícil que eu poderia imaginar. E eu achei que o ponto alto da noite seria seu show diante das câmeras. Apesar de não ter falado com ela, Izabel me parecia bem.

Rapidamente a alcanço. Seguro em seu braço a fazendo parar.

— Me solta. — ela vira e começa a me bater. — Me solta. — volta a gritar chamando atenção das pessoas.

— Ei!— a puxo para meus braços, tentando segurá-la, para que pare de me bater. — Calma Izabel. — vejo que ela chora e está tremendo. — Calma, sou eu Jamal. — falo em seu ouvido querendo que reconheça minha voz. — Está tudo bem. — vejo como as pessoas se aglomeram ao nosso redor, e não vai demorar nada, para que alguém comece a tirar fotos.

Ela ainda se debate, mas vejo que está cansada, provavelmente por causa do choro. Sinto um tremor diferente em meu peito ao vê-la nesse estado, o melhor que tenho a fazer é sair daqui. Mesmo com seus protestos eu a pego no colo e vou em direção ao carro.

Faço sinal com a cabeça para que um dos seguranças abra a porta traseira e entro com ela em meus braços. Quando entramos no carro ela me abraça escondendo seu rosto em meu pescoço. Mas não para de chorar.

— Calma. — aperto mais seu corpo contra o meu. — Vai ficar tudo bem.

Dou ordens ao motorista seguir para a casa onde estou mantendo Hadija escondida. Além, da casa ser grande, é lá que tenho ficado nos últimos dias. A propriedade fica afastada do centro urbano, está mais próxima do deserto. Durante o percurso ela para de chorar e sinto que sua respiração fica ritmada, indicando que dormiu.

Assim que o carro para em frente a entrada principal, eu desço com ela ainda adormecida. Sigo para o quarto que tenho ocupado, entro fechando a porta com o pé. Deito Izabel na cama deixando ela mais confortável possível, tiro seus sapatos. E quando eu a cubro com uma manta ela segura minha mão.

— Não me deixa sozinha. — sua voz é um mero sussurro. — Por favor.

— Não vou te deixar Izabel. — fecho meus olhos ao beijar sua cabeça. — Só vou fazer umas ligações, estão preocupados com você. — ela solta minha mão virando de lado.

— Ninguém se preocupa comigo. — ela vira me ficando de costas para mim.

O impacto causado por suas palavras paralisam minhas pernas. Sem conseguir me mover eu somente mando uma mensagem para Zayed dizendo que ela está comigo. Não sei estou fazendo o que é certo no momento em deixar minhas obrigações de lado. Mas não consigo deixá-la nesse estado.

Quero entender o que aconteceu. O motivo de ter saído daquele jeito. Mas agora não é o momento para isso. Vou até a porta trancando e desligando a luz, como as cortinas estão abertas a fraca luz que entra pela janela é o suficiente para não deixar o quarto em total escuro.

Deito ao seu lado. E ao sentir que deitei ela virar, mas não faz nada, fica paradinha. Somente escuto sua respiração. Nunca vi Izabel desse jeito. Amedrontada. Me, ajeito melhor puxando ela para deitar em meu peito.

— Vai ficar tudo bem. — digo fazendo carinho em seus cabelos. Puxo a manta cobrindo nós dois.

Amanhã será um novo dia. 

💔

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