CAPÍTULO DEZESSEIS
Oiê... BB chegou kkk
Tudo bem com vocês?
Faz um tempo que estava tentando postar, mas o app não colabora...
Obrigada pelas mensagens de apoio sobre os estudos, mas não sou eu em si, quem está estudando. Tenho 3 filhos, entre 7° ano e Jardim, então conclusão: eu tenho que voltar urgentemente para o colégio kkkkk
O que são essas aulas online gente?
Se tiver alguma professora aqui, já quero deixar meus parabéns. Vocês não são gente, são anjos ... eu tenho 3 e já estou pirando na batatinha, imagine um professor com uma sala com 30 crianças?
(pausa para massagear as têmporas)
HAHAHAHAHAHA
Parabéns mais uma vez.
Com tudo, como já havia dito, meu tempo de escrita está quase nulo. Então tenham paciência comigo... não sumi, está tudo bem sim graças a Deus, só sem tempo mesmo...
Mas de vagar chegamos lá.
BOA LEITURA...
JAMAL
Eu posso dizer que não entendi nada em cima de nada do que acabou de acontecer aqui. Primeiro recebo uma ligação do segurança que coloquei para cuidar dos passos de Izabel, dizendo que Mustafá estava no hotel, onde ela esta hospedada. Consegui chegar rápido por estar próximo ao local. Estou cuidando da segurança de Ibrahim.
Mas a cena foi realmente estranha. Izabel parecia que estava esperando Mustafá. E isso me tirou do sério, tanto que não consegui disfarçar a voz quando respondi sua pergunta. Depois de tudo que ele fez, ainda pretendia sair com ele?
Então tudo começou a fazer sentido quando James chegou. Sua revolta por eu estar aqui, ela iria dar o cano em Mustafá. O que ela planejou não era para mim, apesar de saber que suas palavras foram verdadeiras, ela não contava com minha presença. Mas ela não consegue se controlar. Começo a rir da cara impagável de Mustafá, ao se dar conta que ela nos mandou ir á merda, e está saindo daqui com James. Apesar de na maioria das vezes ela me tirar do sério, eu gosto da sua ousadia. Izabel, Izabel. Acompanho com o olhar sua saída triunfal depois do pequeno show.
- Ela só pode ser louca. - saio das minhas divagações ao ouvir a voz de Mustafá.
Volto minha atenção a ele, e antes que termine de pronunciar seu raciocínio. Eu acerto um soco nele o calando.
Ele não chega a cair, mas deu alguns passos para trás com o impacto, e só não caiu por ter se escorado em uma das pilastras do saguão.
- Não se aproxime mais dela. - falo saindo dali e indo cuidar das minhas obrigações.
- Você é outro louco. - faço somente um sinal com minha mão e as pessoas que estão olhando saiam da minha frente. - Se você não percebeu, ela também te humilhou. - escuto ele falar. Eu paro e olho para ele de onde estou.
- E quem liga? Eu sou somente um simples segurança. - saio dali rindo de certa forma.
Nem chego do lado de fora do hotel quando recebo uma ligação de Zayed, avisando da presença de syd na cidade. Minha surpresa em não ter sido informado de que ele havia chegado, é rapidamente substituída, pela preocupação em saber que ele está indo ao tal evento.
Entro no carro dando ordens ao motorista para que siga para o endereço e começo a coordenar a segurança segundo o que foi me passado por Zayed. Não gosto de quando sou pego de surpresa. Um dos pontos chaves de uma boa segurança é tentar prever o que pode acontecer, mas assim fica difícil. Só não fico mais preocupado, pelo fato de que ninguém estava esperando sua presença.
Seguimos por uma entrada paralela, própria para os segurança, e logo estamos perto da fila de carros que segue para a entrada principal do evento. A multidão se aglomera diante dos carros de onde descem as pessoas aguardadas. Um dos seguranças que estão no carro comigo recebe a localização exata do carro e seguimos a pé.
Vejo a limusine de syd parada na entrada e Zayed abrindo a porta. Desse momento em diante minhas vistas ficam ofuscadas pelos vários flash que são disparados pelas câmeras.
- Droga! - passo para o outro lado, ficando há uma certa distância do carro, mas de um lugar onde tenho uma visão melhor. E logo que Izabel sai do carro eu começo a entender tudo.
Mas me pergunto onde está James?
Os flashs aumentam quando syd - que não era esperado - sai do carro. A multidão de repórteres se aproxima e se aglomera a volta dos dois. Mas volto a focar em Izabel que pelo pouco que conheço está com aquela cara de que ainda vai aprontar alguma coisa. O que essa maluca vai fazer agora?
Sou obrigado a sair de onde estou e me aproximar deles. Empurro algumas pessoas para que possa chegar a eles. Cumprimento syd, com um menear de cabeça assim que ele me vê. As perguntas começam na mesma velocidade em que os flash são disparados.
"Almir Faruk, veio conferir de perto o prejuízo?"
"Onde está sua esposa?"
"Voltou para tomar conta dos negócios?"
"Porque seu nome não constava na lista de convidados?"
Sei que syd não gosta desse assedio da mídia em cima dele, então começo a tirar alguns repórteres para que eles possam passar. Mas ele segura meu braço me impedindo. Sem entender o motivo eu fico ao seu lado.
- Em consideração a essa bela jovem que hoje me acompanha, vou responder algumas das perguntas de vocês. - ele diz causando um silêncio entre as pessoas. - Em primeiro lugar, onde está minha esposa é problema meu, e não de vocês. - seguro o riso. - Eu não vim ver com meus olhos o prejuízo e muito menos retomar os negócios, eles estão no controle do meu irmão que tem total poder sobre tudo. - algumas pessoas voltam a fazer perguntas.
- Mas ele perdeu boa parte dos acionistas em uma de suas primeiras reuniões, você não ficou preocupado com isso? - uma repórter pergunta.
- Não me preocupo com isso, minhas empresas não entram em nenhuma negociação para perder. Isso cada um deles já deveriam saber, se caíram fora por medo, melhor assim não gosto de trabalhar com covardes. Eu vim prestigiar a postura do meu irmão. Eu não teria feito diferente. - ele olha para um repórter especifico e a ponta para ele. - Se meu nome constasse na lista não seria uma surpresa. - vejo como o cara fica surpreso por ele lembrar de onde havia vindo a pergunta.
- E como anda sua relação com Mustafá, depois de tudo isso que ele fez?
- Não tenho nenhuma relação com ele. - syd da de ombros.
- Mas ele é seu cunhado...
- Minha esposa tem uma relação com ele, não eu. - Izabel se aproxima depois de conversar com algumas pessoas então ela me vê. Fica surpresa. Mas sorri.
- Izabel Martinez - agora ela passa a ser o foco das perguntas. - E qual é sua relação com Mustafá ?
- Nenhuma. - ela responde rápido.
- Vocês dois foram vistos em um jantar românticos esses dias, não tem nada a declarar? - ela volta a me olhar antes de responder a pergunta como se me pedisse desculpas antecipadas.
- Pois é vocês viram. - ela fala rindo como se lamentasse o fato.
- Vocês estão juntos? Quando irão assumir a relação de vocês?- outro repórter pergunta antes que ela responda a primeira.
- O que eu poderia declarar sobre o tão fodão Mustafá Al-Shabbar. - ela bate o dedo no queixo como se pensando. - Ele é um homem como poucos que já conheci, apesar de muito inteligente e astuto em suas jogadas, os meios que ele usa para conseguir o que quer, são desprezíveis.
Há um breve silêncio.
- Mas eu não tenho nenhuma relação com ele, além de profissional. Até sondei dias atrás as possibilidades de termos uma relação mais próxima como vocês mesmo viram e muitos de vocês noticiaram... Mas cá entre nós...
Ela se aproxima da repórter como se contasse um segredo.
- Não perca seu tempo indo atrás dele, o "NEGÓCIO" de Mustafá Al-Shabbar, nem é tão grande assim... Se é que você me entende. - ela pisca e a repórter fica de boca aberta. Eu quase engasgo com a frase de duplo sentido. - Isso é o que dá ele querer usar a cabeça errada pra tentar conseguir o que quer.
As gargalhadas explodem ao redor deles. E vejo que até mesmo syd está rindo discretamente. Sua revelação trouxe uma enxurrada de novas perguntas mas que são ignoradas ao seguirem para dentro do prédio. Zayed se aproxima rindo.
- Por essa eu não esperava. - ele diz olhando em volta.
- Se você não esperava, imagine Mustafá quando vê. - rimos. - Porque não fui informado antes? - saímos do meio da multidão e seguimos para uma área mais discreta. Com menos pessoas.
- Aí você pergunta ao chefe, só sigo ordens. - ele olha para a fila de carros e torce o nariz. Acompanho seu olhar vendo de quem se trata. - Você continua com aquele papo de respeitar ele por ser amigo e sócio do nosso chefe?
Observo Zayn chegando acompanhado de sua irmã Samira. Desde que tudo aconteceu uns dois meses atrás, eu não tive mais contato com ele. Eu não compreendo essa antipatia que Zayed sempre teve de Zayn.
- O que eu acho não é da sua conta. - bato em seu ombro. - Continue fazendo seu trabalho. Tenho que cuidar de algumas coisas. - lembro de Hadja e algumas coisas que ainda tenho que fazer.
- Já azedou? - ele ri balançando a cabeça. - Dê meus parabéns a sua namorada, gostei do show. - ele diz antes de entrar no prédio.
Volto para o carro de segurança pensando no que ele disse.
"Sua namorada"
Ao entrar no salão com Almir, não consigo esconder o sorriso em meu rosto. Tento ser discreta ao máximo, afinal tudo tem que parecer natural. Mas eu estou me sentindo diante de uma queima de fogos. Estou eufórica. Queria ser uma mosca para ver de camarote a cara do cachorro, quando souber o que fiz.
- Da próxima vez em que me convidar para ser seu acompanhante em qualquer lugar e que estiver algo em sua mente, Izabel. - ele para olhando para mim. - Eu quero saber tudo antes. - eu sinto que no fundo ele está chamando minha atenção, mas não deixo de notar o sorriso discreto em seu rosto.
- E que graça teria? - sorrio e ele não consegue disfarçar. - Estou me sentindo vingada. Foi muita canalhice dele insinuar que eu e ele tivemos algo, no intuito de afastar Jamal e me colocar em saia justa na empresa. - um garçom passa com uma bandeja, eu aproveito para pegar uma taça. Almir, nega ao garçom. - Agora e imprensa sabe a minha visão dos tais fatos. - Lembro do termo de duplo sentido que usei e acabo rindo. Almir balança a cabeça. - Quais as chances que tudo o que eu disse seja realmente publicado? - pergunto olhando o ambiente. - A imprensa aqui é muito discreta.
- Cuidarei disso. - ele diz antes de um homem se aproximar e começar a conversar com ele.
Enquanto eles conversam, eu dou uma olhada melhor em tudo. Uma coisa eu tenho que admitir, eles sabem fazer um evento como ninguém. A ostentação da riqueza está em todos os detalhes. Desde as roupas das pessoas que estão presente, como até na taça que estou segurando. Tomo mais um pouco do liquido borbulhante, e reparo que no meio do salão tem uma estrutura representando um prédio com arquitetura bem futurista e muito luxuoso. O que é muito comum por aqui. Mas o que chama minha atenção é a cascata de água transparente, que surge do meio da estrutura.
Curiosa para saber para onde vai toda aquela água eu me aproximo para olhar. Chegando perto vejo que todo o prédio é rodeado por uma enorme piscina. E o mais impressionante a saída de carros da garagem fica em um túnel como aqueles que aquário marinho, dando visão a tudo tanto de um lado como do outro.
- Tenho que tirar meu chapéu para você garota. - viro ao ouvir a voz de James.
- Não diga? - ironizo. - Isso é realmente seguro? - pergunto segurando a vontade de cutucar com o dedo. Escuto sua risada e acabo rindo junto. - Você não parece chateado por ter sido deixado para trás.
- Não estou. - ele diz dando de ombros. - Não me prendo a essas pequenas coisas Izabel. - ele termina de tomar sua bebida. - Você também vai aprender a selecionar o que realmente importa, quando se der conta do que tem em mãos.
Compreendo o que ele quis dizer com isso. Que devo somente me preocupar com que realmente importa. Mas não consigo evitar em levantar minha mão balançando a taça.
- Olhe o que tenho em mãos. - rimos. - Quero um dia ser assim, aprender a controlar minhas emoções. - acabo confessando.
Eu gosto de devolver o que as pessoas me fazem, me sentir vingada. Mas depois que aquela sensação de euforia passa, o vazio volta a preencher. Muitas e muitas vezes me arrependo depois que as palavras atravessam minha boca. Mas eu não consigo colocar trava na língua.
- Você vai conseguir Izabel, é uma mulher esperta. - ele se aproxima batendo sua taça vazia na minha. - Bem vinda ao time garota. - ele pisca. - Desculpa ter tratado você como eu tratei no inicio, mas aqui até onde saber onde pisamos, é sempre bom desconfiar até mesmo da própria sombra. - alguém passa por nós o cumprimentando.
- Você não desconfiou de mim, seu cretino. - vejo Almir vindo em nossa direção. - Você me julgou e insultou, é diferente. - digo.
- É a melhor maneira de aflorar os instintos alheios.
- E o que você achou do meu instinto selvagem? - pergunto olhando em seu rosto. Não tem mais a marca da minha unhada, mas ele passa a mão no local. Acabo rindo.
- Eu, mereci. Agora estamos quites. - ele diz assim que Almir chega onde estamos. - Almir. - Eles se cumprimentam com um aperto de mãos.
- James. - ele responde, mas logo olha para mim. - Mustafá chegou, então escute bem Izabel eu não quero que saia sozinha, entendeu? - olho para os lados a procura do cachorro mustafento. Mas não o vejo. - Quero ouvir a resposta.
Reviro meus olhos.
- Ok. Eu entendi. - eles se entreolham.
- Mustafá é sorrateiro, Izabel. - James responde. - E com seu pequeno show, podemos dizer que ele deva estar com seu grande ou nem tão grande ego ferido. - eles riem.
Eu não estou nem ai pro cachorro. Quero é rir da cara dele isso sim, mal vejo há hora de estar frente a frente com ele.
CONTINUA...
Qual será a reação do Cachorro Mustafento??
(Apelido dado carinhosamente pela minha amiga, Nayara)
Agora já era amiga, está registrado e carimbado...😌😌
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro