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CAPÍTULO DEZ

Oi meus amores...

Quero agradecer as mensagens que tenho recebido de leitores sobre o que está acontecendo no wattpad. Sim estou ciente do que está acontecendo, mas não vou parar de atualizar os capítulos, posso atrazar uma vez ou outra, porque isso desanima demais e nós trabalhamos com a mente, mas vamos aguardar e que tudo isso se resolva o mais rápido e da melhor forma possível.

Vamos seguir o fluxo...

Vamos dar cara a mais um personagem?


Hoje de manhã no trajeto do hotel até o escritório tive tempo de pensar sobre a conversa que tive com Jamal, ou fiasco de conversa melhor dizendo. Que só serviu pra me deixar pior do que eu já estava. Estava me sentindo mal por tudo isso que aconteceu na empresa, ainda me vem ele e diz que "ele leva o trabalho a sério" como se eu não fizesse isso.

Tive vontade de gritar na cara dele que a culpa tinha sido dele, mas não seria verdade. A culpa foi minha, e tão somente minha, por não conseguir me controlar toda vez que vejo aquele ogro das arábias.

Respiro fundo e volto a me concentrar no atual momento. Tenho que ser profissional, deixar minha vida de lado e focar no trabalho. Se minha vida pessoal está uma merda, tenho que focar na única coisa boa que tenho. Meu trabalho.

É isso Izabel, você consegue.

Foco!

Você é inteligente. É capaz de sair dessa e dar a volta por cima.

Cala boca!

Obrigada pela força meu querido eu. Mas essa conversa no momento não ta ajudando a me concentrar na reunião que estamos tendo. Assim que cheguei a empresa fui avisada que Ibrahim e James estavam me esperando. E aqui estamos nós.

— E se bolarmos uma outra estratégia de investimento assim poderíamos trazer os acionistas novamente – digo a Ibrahim, já que a falta de dados sobre possíveis lucros foi o motivo do fiasco da reunião passada.

— Sério isso? – olho para James que está usando um tom sarcástico comigo desde a hora que entrei nessa sala – Bolarmos? Esses são seus termos para uma reunião como essa? – ele começa a rir balançando a cabeça – Não é a toa que estamos tendo essa reunião. – Já disse que ele é um, mala?

— Não, esses não são meus termos, pode ter certeza que se eu usasse meus termos já teria mandado você...

— Izabel! – não termino a frase por ter sido repreendida por Ibrahim.

Olho para o babaca do James, e mando ele se foder somente com os lábios. Ele revira os olhos e levanta indo em direção a janela.

— Desculpa!

— Não temos tempo hábil pra isso Izabel – Ibrahim comenta – E mesmo que tivéssemos a maioria quer a presença do Almir, vocês dois sabem que nenhum acionista tem confiança suficiente em mim e eu não vou recorrer a ele. Não vou recuar, se eles não confiam em mim – ele dá de ombros, e eu encosto no sofá com a mente ainda trabalhando. – Esse é o maior problema, até porque a empresa que está disputando não tem confiança no mercado.

— Porque são uns idiotas, se seu irmão confiou em você, é porque você tem capacidade – digo pegando o relatório buscando o nome da tal empresa – Afinal de quem é essa empresa?

Eu já deveria ter feito essa pergunta, mas acabei deixando escapar. Preciso estar mais atenta. Ninguém me responde. Estranhando o silêncio levanto minha cabeça olhando para ambos que me encaram sem falar nada.

— O que foi?

— Pertence ao grupo Al-Saabar – Ibrahim me responde soltando o ar pesarosamente.

Al-Saabar?

Onde eu já vi esse nome? A merda de ter memória fotográfica é que você nunca consegue apagar o que já viu. Tento engolir o nó que se formou em minha garganta. NÃO PODE SER.

— Se você tivesse feito a lição de casa direito coleguinha – James volta a sentar ao meu lado batendo de leve no meu ombro - Hoje não estaríamos aqui tentando reverter isso, simples assim – sei que minha cara nesse exato momento deve ser ridícula. Ah Meu Deus!

— É uma das empresas dele, Izabel – Ibrahim responde com a voz baixa.

— Porque ninguém me disse antes?

Fecho o relatório nem precisando procurar nada. As imagens das fotos do jornal onde tinha a matéria sobre mim e Mustafá, pairam na minha frente. Mustafá Al-Saabar

— Porque ninguém aqui é sua babá! – jogo os documentos na mesa me sentindo a maior idiota que já existiu. Encaro James.

— Eu vou te mandar pra...

— Parem os dois, já disse! – calo minha boca e olho para Ibrahim. – Não quero culpado James, pare de atacar a Izabel – James fica quieto mas vejo que se pudesse estaria me estrangulando.

— Não estou atacando Ibrahim, mas sejamos sinceros – ele mexe nos cabelos mostrando que realmente está nervoso com tudo isso – Só quero saber com o que realmente estamos lidando – ele volta me encarar – Foi algo realmente desapercebido, Izabel? Ou ele te pagou pra que isso acontecesse?

— Você está achando que eu fiz isso de propósito? Por dinheiro?

Se eu achei que ontem após a conversa com Jamal eu estava me sentindo mal é porque eu não tinha ideia de como eu estaria me sentindo hoje. Sinto uma leve falta de ar. Olho rapidamente para Ibrahim quando entendo que minha lealdade está sendo colocada em xeque.

— Eu só fiz duas perguntas simples, é só responder – sei que James está falando comigo, mas estou me lixando pra ele.

— Eu não fiz isso – falo baixo olhando diretamente para Ibrahim. Sinto meus olhos arderem.

— Uma das duas coisas você fez Izabel, só estou querendo saber qual – James insiste na pergunta.

— Pare com isso James – agradeço silenciosamente a Ibrahim.

— E você acha que eu faria isso por dinheiro? – dou risada tentando disfarçar meu estado de calamidade interna.

— Não seria a primeira vez, não é mesmo!

— Fora daqui James! 

Eu ouço as palavras de Ibrahim, mas de uma maneira estranha. Como se fosse num mundo distante. Tudo muito vago, como se eu estivesse envolta em um nevoeiro. Sinto braços e mãos me puxando. 

 - Izabel!

— Me solta sua louca – paro o que estava fazendo e me pergunto em que momento eu vim parar em cima desse advogado escroto? Ele puxa a gravata se arrumando.

— Fora! – mais uma vez Ibrahim ordena que ele saia.

Sento no sofá abraçada comigo mesma, tentado entender o que aconteceu? O que eu fiz de tão errado na vida, pra que tudo isso esteja acontecendo? Limpo uma lágrima que escorre no meu rosto.

— Você está bem? – olho para Ibrahim que me entrega um copo com água e senta-se ao meu lado.

— Porque me defendeu? – fico curiosa. – James tem razão, posso ter feito isso. Você não me conhece, porque me defendeu? – ele sorri e balança a cabeça.

— Não te conheço muito Izabel, mas o pouco que conheço sei que não faria isso, não por dinheiro – reviro meus olhos – E depois foi meu irmão que te contratou – ele pisca sorrindo – Eu confio nele.

— Eu não confio em ninguém – tomo um gole de água e coloco o copo na mesinha. Minhas mãos tremem, eu estou tremendo de raiva. Ouço uma batida na porta e a secretária do Ibrahim entra.

— Jamal está aqui, senhor – ela me olha sem jeito e volta a olhar para ele – Ele tem uns documentos a lhe entregar. – Tudo o que eu não preciso agora é estar no mesmo ambiente que ele. Olho para Ibrahim.

— Peça a ele para aguardar um momento – Ibrahim fala e ela sai nos deixando sozinhos.

— Muito obrigada por confiar em mim – seguro em sua mão - Eu vou fazer o meu melhor pra desfazer tudo isso e vou fazer o babaca do James engolir tudo o que ele disse.

— Você está bem mesmo? - concordo com a cabeça – Não fique pensando muito nisso, as vezes deixar tudo de lado nos ajuda a pensar melhor.

— Você e seu irmão as vezes são um porre – falo esfregando meu rosto – Você está prestes a perder milhões e está preocupado comigo – balanço minha cabeça – Eu juro que não entendo vocês, mas vai ver o que o ogro quer e eu vou trabalhar. – quando estou saindo ele me chama.

— Izabel, pense bem na sua ideia – ele dá de ombros – Quem sabe.

— Eu vou pensar, pode ter certeza!

Saio da sala dele, e evito olhar para os lados, não quero que Jamal me veja assim, com certeza vai querer tripudiar em cima de mim, pelo que falei ontem para ele. Passo pela secretária dando um falso sorriso pra disfarçar.

— Izabel – ignoro sua voz. Continuo andando em direção a minha sala mas escuto seus passos atrás de mim – Ei... – ele segura meu braço.

— O que foi? – viro dando de cara com ele – Se você não vê estou trabalhando e tenho que levar meu trabalho a sério – jogo as próprias palavras que ele usou ontem comigo para justificar sua falta de tempo.

— O que aconteceu? Porque você está chorando? – pergunta me analisando.

— Eu chorei ontem também sabia? E a culpa é sua – digo sem conseguir conter a raiva e tendo uma vontade insana de chorar, mas não vou fazer isso aqui na frente dele. – E eu não quero falar com você – puxo meu braço e vejo um envelope em suas mãos.

— Eu acredito que tenha chorado, mas nossos problemas pessoais são diferentes. – reviro meus olhos. – Mas você chorando aqui, o que aconteceu?

— Vai me dizer que está preocupado comigo? Vê se esquece – viro deixando ele para trás mas Jamal volta a segurar meu braço.

— O fato de não termos nos entendido ontem, não quer dizer que eu não me preocupe com você – ele olha para trás – O que aconteceu?

— Nada! Só estão achando que eu me vendi para o Mustafá – ele franze a testa.

— Só um idiota acharia isso. – ele fala de maneira direta, sem duvidar.

— Acho que ultimamente estou cercada por eles – ele vai dizer algo mas a secretária do o chama – Vai lá, como te falei não quero falar com você – saio deixando ele para trás e assim que estou chegando perto dos elevadores eu encontro sinto meu peito doer de um jeito.

Eu não quero chorar agora. Eu não vou. Me, sinto perdida e sem ter com quem conversar. Minha única amiga não está mais aqui. Penso em ligar, mas desisto. Não vou ficar enchendo a paciência da Ayla com isso. Ela agora tem a vida dela, pra cuidar.

As portas do elevador se abrem e Zara sai dele.

— Bel – ela sorri assim que me vê. Mas eu não. — O que aconteceu? – sem conseguir segurar as lágrimas eu acabo soltando um soluço.

Jamal demora um pouco para entrar na minha sala, e isso é tempo suficiente para que eu possa pensar melhor na ideia que Izabel teve. Talvez se eu fizer algo, isso possa dar certo. Pego meu celular mandando uma mensagem a James.

— Senhor – tiro os olhos do celular e percebo que Jamal está parado a minha frente — Aqui está o que me pediu – ele me entrega um envelope — Tudo o que descobri sobre a tal moça que ando insultando sua esposa.

— Ótimo – deixo eu celular de lado e abro o envelope — Alguma coisa de relevante? – ele meneia a cabeça em dúvida — Algumas coisas mas, nada diretamente relacionado a sua esposa.

Tiro de dentro do envelope algumas fotos junto com o provável relatório. Olho para a jovem tentando lembrar se a conheço. Mas não. As fotos são de lugares diferentes, com pessoas diferentes. Uma me chama a atenção.

— Quem é este homem? - ele olha.

— Este é Hassan dono de uma loja de antiguidades, pelo que descobri o pai dela trabalha com ele – analiso mais uma vez a foto e nitidamente se percebe que não estão negociando. — Ele também está envolvido com coisas ilegais. Foi com ele que Mustafá conseguiu o contato do Mercador que iria comprar a senhora Ayla naquela ocasião.

— Você está me dizendo que essa moça, a tal de Hadija está envolvida com as pessoas que sabiam do sequestro da Ayla? – largo tudo na mesa me levantando sem saber ao certo o que pensar.

E qual será o motivo de tudo isso?

— Sim senhor. – a merda do sonho ruim que tive essa noite. Eu não lembro. — Não sei dizer ao senhor até onde ela está envolvida, se sabe de alguma coisa.

— Bom mas eu quero saber o que ela sabe e o que ela tem contra Zara – digo a ele — Faça o que tiver que fazer e descubra, não vou cometer o mesmo erro duas vezes – ele concorda. — Vire ela do avesso se preciso, mas descubra tudo!

— Senhor. – sinto uma cautela em sua voz. — Tenho sua permissão para agir fora da lei se preciso? – o encaro por um tempo.

Do que adianta as leis para essas pessoas que não as vivem dentro delas?

Lembro de algo que sempre ouvi Almir dizer.

— Nós fazemos nossas próprias leis, Jamal.

Repito o que já ouvi por várias vezes meu irmão pronunciar e não deixo de perceber um certo sorriso em seu rosto.

— Não seria isso que meu irmão falaria a você? – ele concorda. — Então sim, você tem minha permissão se preciso – ele começa a sair. — E outra coisa Jamal. – ele para e voltando a me olhar.

— Sim.

— Seja discreto e quando tudo estiver pronto, eu quero falar com ela.

— Sim senhor! Irei cuidar disso agora mesmo.

Então ele sai me deixando sozinho com meus pensamentos. Ainda tenho dentro de mim, um sentimento de culpa pelo que aconteceu a Ayla e Almir há tempos atrás. Eu não tinha ideia de que tudo aquilo poderia acontecer, por isso hoje tomo a decisão de controlar o que acontece a minha volta. 

É vixe atras de eita... 

Ou eita atrás de vixe ...
Já não sei mais ...kkkk

Bjos e até mais.

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