CAPÍTULO CINCO
Bom dia meu amores, desejo um feliz dia das mães a todas as mamães.
Um grande Bjo!!!
Tenho um pedido a fazer, alguém me indicou no outro livro A Escolhida do Sheik uma violinista para livro da minha princesinha Jasmin, e eu não estou achando o comentário... se manifeste por favor!!! hahahaha
Outro detalhe como aqui temos dois casais principais e juntei dois roteiros de ultima hora, então pode ter momento em que a leitura fique confusa, caso isso aconteça me avisem estou fazendo as modificações da melhor maneira possível pra encaixar os dois roteiros... mas por conta disso alguns fatos com relação a tempo podem demorar a passar, como temos quase 4 capítulos com a mesma noite, visões diferentes... mas vocês estão conseguindo entender?
Mustafá tem um fã clube e tanto... será que vai continuar com tantos membros depois dos próximos capítulos?
hahahahahaha... esperarei cenas dos próximos capítulos!
bjos, boa leitura...
Chego em Dubai antes do esperado. Respondi a mensagem de Izabel dizendo que só estaria aqui amanhã, melhor assim. Paro na garagem da casa da senhora Kalina, e ao descer vejo Omar vindo em minha direção.
- Pensei que chegaria amanhã – ele chega onde estou – E pelo visto não conseguiu nada.
- Não – admito – Estou começando a achar que isso é uma brincadeira de mau gosto. – as pistas de paradeiro de onde minha irmã poderia estar estão cada vez mais sem nexo. Me, levando para longe, e não dando em nada.
- E quem estaria fazendo isso? Jasmin não faria isso com você – ele me acompanha quando começo a entrar indo em direção ao meu quarto.
- Eu ultimamente não sei de mais nada.
Antes eu duvidaria que ela fosse capaz de muitas coisas, mas hoje? Não confio em mais ninguém. Vejo mais dois seguranças e os comprimentos com um acenar de mãos.
– Mas como estão as coisas por aqui? – chego onde ficam os dormitórios e procuro a chave em meu bolso.
- Aqui está tudo na mais perfeita paz – abro a porta do meu quarto e a primeira imagem que tenho ao olhar tudo, é de Izabel em minha cama. Malditas lembranças.
Inferno!
Fecho os olhos tentando apagar as imagens dela, não quero pensar nisso agora. Depois de tanta insistência da parte dela, fiquei de conversar com ela amanhã. Não que eu não quisesse conversar, mas eu não sei explicar o que acontece comigo quando o assunto é Izabel. Ela me tira do serio, com a simples presença. E depois de tudo que aconteceu tenho procurado dar tempo ao tempo para saber o que realmente quero.
- Vai ficar parado aí? – saio dos meus devaneios ao ouvir a voz de Omar. – Você não parece estar muito bem, Jamal.
- E não estou – admito fechando a porta – Vou aproveitar que está tudo tranquilo e vou passar a noite na casa dos meus pais. Tenho que dar notícias para minha mãe – solto uma risada fraca - Ou a falta delas. – ele concorda – Amanhã venho somente depois do almoço Ibrahim me pediu para passar na empresa assim que chegasse, com certeza quer que eu faça algo.
- Sim e as ordens de syd foram claras em relação ao irmão – concordo lembrando, de cada uma delas – Aqui não se preocupe qualquer coisa eu entro em contato.
Me, despeço e entro novamente no carro indo em direção a casa de meus pais. Faz tanto tempo que sai de casa para trabalhar que eu não considero mais minha casa. Enquanto sigo pelas ruas lembro, da dificuldade que foi deixar meu pai permitir que Jasmin saísse de casa para poder trabalhar com syd Almir.
Não foi nada fácil.
Aqui as mulheres só saem da casa dos pais para se casarem, e se caso aconteça algo e haja uma separação ela deve voltar para casa dos pais. Mas isso só acontece quando não há uma humilhação, publica. Caso algo aconteça que leve o homem da família e seus familiares a uma humilhação publica, ela é rechaçada para fora. Restando somente a prostituição como destino.
Soco o volante algumas vezes ao lembrar o que minha irmã fez, e me preocupo com o que pode acontecer com ela quando for encontrada. Paro o carro em frente á casa simples dos meus pais.
É simples, sem muito conforto. Eu tenho condições de dar a eles mais conforto, mas meu pai não aceita. Mantém alguns costumes antigos e se recusa a acompanhar a modernidade. E isso me revolta ás vezes, por que isso dificulta a vida da minha mãe.
- Filho – minha mãe sai á porta quando estou travando o carro – Alguma notícia? – esse é um dos piores momentos para mim nos últimos dois meses, chegar aqui e ver refletido nos olhos da minha mãe a dor por tudo que está acontecendo.
- Ainda não mãe – a abraço e abafo seu choro. – Vai ficar tudo bem, eu vou achá-la.
- Não deixe seu pai escutar isso – ela se afasta limpando o rosto e segurando em meus braços com carinho – Venha entre, eu fiz bolo de semolina que você tanto gosta. - Antes que ela entre, eu seguro seu braço lhe impedindo.
- Como estão as coisas por aqui? – Tiro do bolso uma quantia em dinheiro que já havia separado – Isso é para a senhora, entendeu? – coloco em suas mãos fechando para que esconda – Não é para a casa e sim para a senhora – ela olha para os lados temendo que meu pai veja.
- Não precisa se preocupar com isso meu filho – escutamos barulho vindo de dentro da casa.
- Esconda – falo passando na frente dela.
- Quem está ai? – meu pai aparece vindo da sala – Ah, é você – ele me olha e procura algo atrás de mim, mas sei que não é minha mãe – Já falei pra quando achar a chamurta da sua irmã, nem se de ao trabalho de trazê-la aqui – ele vira indo em direção a sala novamente – Já basta a humilhação que estou passando no mercado por causa daquela uma.
Sinto que minha mãe endurece ao meu lado, ao ouvir suas palavras.
- Você não deveria perder seu tempo procurando aquelazinha, apesar da culpa ser toda sua por insistir em levar ela pra trabalhar – ele vira-se nos olhando – Mulheres são assim, a responsabilidade é dela e aqui ela não pisa mais, é melhor que morra assim leva junto a vergonha que me fez.
Minha mãe volta a chorar quando ele some para dentro da casa. Eu a abraço.
- Não vou deixar isso acontecer – beijo sua cabeça – Não fique assim.
No dia seguinte quando chego á empresa. Sinto algo estranho dentro de mim, sei que posso encontrar com Izabel, mas não é isso o que está me preocupando e sim o fato de todos estarem me olhando de maneira estranha.
Entro no elevador sob olhares de muitos, e quando saio no andar do escritório de Ibrahim, sua secretária fica pálida ao me, ver.
- Vim falar com Ibrahim – digo a ela – Pode avisá-lo que já estou aqui? – ela pega o telefone algumas vezes concordando. Mas não faz nada.
- Só aguarde um momento sim – ela levanta-se – Ele está com uma pessoa – quando ela fala isso á porta é aberta e Mustafá sai de dentro da sala.
- Ora ora vejam só – seu sorriso ao me ver, pode ser comparado ao de uma cobra, caso as cobras sorrissem é claro. - Isso está ficando melhor do que eu poderia esperar – ele se aproxima como uma raposa que é – Eu poderia dizer que sinto muito por tudo, mas eu estaria sendo hipócrita e ainda estando com o gosto em meus lábios – ele passa a mão na boca como se limpasse algo - É difícil ter algum arrependimento – não compreendo nada do que ele diz.
Sobre o que está falando?
Ficamos nos encarando por segundos, até que seu sorriso aumenta e ele sai em direção aos elevadores.
- Tenha um bom dia se conseguir!
- Você pode entrar – ouço a secretaria de Ibrahim falar comigo – Ele está lhe esperando. – viro indo em direção a porta.
Quando passo pela mesa da secretaria, vejo um jornal com uma enorme foto estampada na primeira folha. Paro reconhecendo a figura, ou melhor, as figuras. Engulo em seco ao entender agora as palavras de Mustafá.
Leio o titulo que está em cima da foto.
E pelo que podemos ver, até mesmo o enigmático Mustafá Al-Sabbah tem seus dias de solteirice contados. Ele foi flagrado na noite de ontem, em um jantar pra lá de romântico com uma moça. Segundo fonte seguras, se trata de Izabel Martinez, uma bela espanhola que encabeça a equipe de Almir Mohammad Al-Faruk. Será que os dias de rixas dessas duas personalidades, estão acabando?
Respiro fundo e fazendo o que faço de melhor. Controlar minhas emoções. Afinal esse é meu trabalho ignorar o que sinto. Jogo o jornal em cima da mesa novamente e entro. E pensar que ontem resolvi responder a mensagem dela, eu deveria ter ignorado como fiz com as outras.
- Senhor – falo fechando a porta e me aproximando da mesa, mas paro ao ver Ibrahim com um machucado na testa – Está tudo bem? – ele me olha rindo e passando a mão na testa.
- Sim, sim não se preocupe, foi um acidente ontem á noite – concordo imaginando que a noite de ontem foi bem agitada por aqui pelo visto. Ele me encara por um tempo – Está tudo bem?
- Sim – o bom em desempenhar minha função, é que não preciso sorrir - O que o senhor gostaria?
- Quero que arrume um segurança para acompanhar Zara daqui pra frente. Ela faz visitas em alguns bairros afastados e pode ser perigoso.
- Pode considerar feito, irei fazer isso agora mesmo – lembro da sua esposa não ser uma pessoa de aceitar certas coisas – Seria bom o senhor avisá-la. – ele mexe em algumas coisas na mesa e acha um pequeno papel dobrado.
- Ah sim, eu irei avisar, caso ela queira bater nele não é mesmo? – rimos. Mas entendo perfeitamente sua colocação - Quero te pedir algo informal também – ele vem até mim me entregando o pedaço de papel – Quero que sonde essa pessoa – olho o que está anotado no papel. É o nome de uma mulher – Ela estuda na mesma faculdade de Zara, e anda a insultando e tratando mal. Quero saber tudo sobre ela.
- Sim, farei isso hoje mesmo – sinto que ele me olha co certa preocupação e imagino por que seja. – Mais alguma coisa?
- Alguma notícia de sua irmã? – nego com a cabeça – Eu sinto muito por isso.
- Eu também – falo guardando o papel no bolso – Se me der licença, lhe trarei as informações o mais breve possível.
Saio da sala o com os pensamentos fervilhando.
- Aqui estão os documentos que a senhorita me pediu – olho feio para Fátima que bate com a mão na cabeça.
- Me chame de você, Fátima já te pedi – pego os documentos colocando-os junto com os que levarei para a reunião.
Sorte a minha que deixei quase tudo pronto para a reunião que teremos daqui a pouco. O vinho que bebi ontem no jantar com o traste não me embebedou mas, me deixou com uma bela dor de cabeça, terrível.
Meu celular toca.
Olho o número o reconhecendo ser o mesmo que vem me ligando.
Tem uma semana que tenho recebido ligações da Espanha, e creio que sei quem é. Por isso ignoro, se terei que falar com ela em algum momento não será agora, nem hoje. Ela não vai estragar meu dia. Sorrio ao lembrar que entre tantas coisas que tenho para fazer hoje, irei conversar com tigrão.
- Esse sorriso com certeza não tem haver com a reunião – Fátima fala saindo da sala sorrindo – Irei preparar a sala de reuniões, qualquer coisa que precisar só me ligar. – ela mostra o telefone o colocando no bolso e sai da sala.
Não tem nada haver com a reunião de daqui a pouco mas tem tudo haver com a reunião particular que pretendo ter mais tarde com meu tigrão. Mas deixo isso de lado no momento, tenho algo muito importante para me preocupar. Volto a focar no que preciso no momento. Então lembro que não pedi a ela, os dados dos últimos lançamentos feitos por uma empresa e preciso para mostrar o quanto rendeu.
Saio da minha sala indo em direção a sala de reuniões para falar com Fátima, quando percebo uma certa presença saindo da sala do Ibrahim.
- Jamal? – falo alto sem perceber. Ele me olha e volta a me ignorar.
De novo isso?
- Achei que já tínhamos passado dessa fase de você me ignorar – me aproximo dele que chama o elevador. – Porque não me ligou dizendo que já havia chegado, eu poderia ter ido até lá ou você... – penso por um momento – Quis me fazer uma surpresa? – fico cara a cara com ele – O gato comeu sua língua foi? – o olhar que ele me lança me colocaria medo se eu já não o conhecesse.
- Porque eu faria uma surpresa para você? – me pergunta sério. Mais sério que o costume. – Pelo que vi não tenho feito tanta falta – as portas do elevador se abrem mas, seguro seu braço antes que ele entre.
- Do que você está falando? Eu tenho ligado e deixado mensagens quase todos os dias e você só me respondeu, uma mísera mensagem ontem, e ainda está bravo comigo? – solto seu braço.
- Não estou bravo Izabel, só na duvida se você me enviou a mensagem antes ou depois de dormir com ele – as palavras saem carregadas de ódio.
Ele entra no elevador me deixando atônita. Dormir com quem?
– Mas na verdade pra mim não faz mais diferença. – ele diz antes que as portas se fechem.
Que merda foi essa?
O jantar sua besta! Minha consciência me lembra.
Ele saiu da sala de Ibrahim, se até ontem ele não estava aqui, não é possível que ele já saiba que eu sai para jantar com Mustafá. A não ser que meu querido chefinho tenha contado. Saio em direção á sala de Ibrahim, com meus pensamentos pior que macaco pulando de galho em galho. Ou ele poderia ter colocado alguém para me seguir, se ele faz isso eu mato ele.
Pensa Izabel.
Se ele colocou alguém para te seguir é porque se preocupa com você e ele saberá que não passou de um jantar. Passo pela secretaria de Ibrahim abrindo a porta sendo seguida por ela.
- Senhorita Martinez, não pode entrar assim – bato a porta na cara dela.
- Porque você falou para ele – Ibrahim está ao telefone e nossa... – O que foi isso? – ele encerra a ligação e desliga o telefone.
- Não foi isso em minha testa que te trouxe aqui – ele se recosta na cadeira – E porque você acha que eu disse alguma coisa? E pra quem?
- Jamal me tratou mal e eu vi ele saindo daqui – ele compreende e ri.
- E você acha que fui eu que disse algo a ele?
- Eu só disse a você que iria jantar com o traste do Mustafá – ele levanta-se indo em direção a mesinha ao lado dos sofás e pega um jornal e volta me entregando.
- Você é a mais nova celebridade instantânea comentada hoje em Dubai – olho o jornal não acreditando no que vejo. – Você está em todos os jornais e sites de fofoca. – não ouço mais o que ele fala.
Vejo várias fotos minha em diversos momentos da noite de ontem como quando ele fazia carinho em minha mão, me servindo vinho, limpando minha boca e... Puta que pariu a última onde eu pegava minha bolsa no banco do carro, pelo ângulo que foi tirada parece que estou me despedindo com um beijo.
- Merda!
- Não deveria subestimar a inteligência dele, Mustafá não presta, e, é muito astuto, eu te avisei ontem – sento no sofá não acreditando no que ele foi capaz de fazer. Desgraçado.
- Eu achei que tinha feito tudo certo dessa vez – falo jogando o jornal longe – Ali eu estava rindo da cara dele porque dei um fora em alguma tentativa idiota dele.
- Mas isso só você sabe – ele fala sentando na minha frente. – Ele deve ter feito tudo de caso pensado.
- E no carro eu fui pegar minha bolsa que o filho da puta nem se quer foi capaz de me entregar – bato em meus joelhos com os punhos fechados de raiva que estou sentindo de mim – Eu fui uma idiota... imbecil... besta – continuo batendo e só paro quando Ibrahim segura minhas mãos.
- Não faça isso Izabel, isso não vai resolver nada – puxo minhas mãos querendo me afastar dele.
Me, afastar de tudo.
– Procure conversar com Jamal e explique o que acabou de me explicar, talvez ele vai entender – começo a rir.
- Aquela mula? Até parece – respiro fundo e começo a ir em direção a porta.
- Mas tem alguém que vai me ouvir a se vai!
- Izabel... – levanto minha mão.
– Nossa reunião é daqui a três horas estarei lá – abro a porta, e então lembro do que vi – E mande meus parabéns a Zara, ela tem boa pontaria. – saio fechando a porta e olhando para a secretaria que me encara, como quem diz: eu sinto muito.
Não mais do que eu pode ter certeza.
[***]
Agradeço ao motorista que para em frente á casa de Mustafá, e saio do carro. Antes que eu aperte a campainha um homem mais velho sai de dentro da casa. A forma como ele me encara chega a me assustar de verdade.
Será esse o pai dele? Se for é o pai da Ayla também.
- Queria falar com Mustafá, ele está? – ele me encara sem responder.
O tal homem mal encarado fala com alguém então, reparo que tem uma mulher atrás dele. Ela não me olha, está com a cabeça abaixada. Mas pelo que percebo tem quase a mesma idade dele. Ela deve ser a mãe de Mustafá.
Mirit a mãe da Ayla era a segunda esposa até onde eu sei. E sejamos sinceras, até eu fugiria de uma figura como essa. Eles conversam entre si e logo uma outra mulher, aparece na porta com trajes mais simples me fazendo sinal para entrar. Com certeza esta deve ser a empregada. Ao entrarmos ela me indica o sofá. Estou tão nervosa que nem sentar eu consigo, sinto meus músculos tremerem por dentro.
- Não posso nem ao menos dizer que fico surpreso com sua visita, só não esperava tão cedo – escuto sua voz antes mesmo de vê-lo. – Quando encontrei com seu namoradinho mais cedo, e conhecendo você – ele aparece vindo de um corredor - Eu imaginei que viria – minha raiva só aumenta ao ver o sorriso vitorioso em seu rosto.
- Porque você fez isso? – jogo o jornal em cima dele. Ele nem se dá ao trabalho de pegar.
- Porque eu posso – ele pisa no jornal que está no chão passando por cima e vai até o sofá sentando – Porque você me deu a chance – engulo em seco – Ora Izabel não me olhe assim que eu fico até comovido.
- Você não presta – levantando uma de suas sobrancelhas ele balança a cabeça como se ponderando o que eu disse.
- Eu achei que já tivesse deixado isso bem claro. – ele abre os braços apoiando nas costas do sofá.
Eu fico parada no meio da sala olhando o mais inescrupuloso dos seres humanos que já tive o desprazer em conhecer.
- Vamos você não deve ter vindo aqui me dizer que eu não presto. Afinal isso o mundo já sabe. – seu sorriso me enoja.
- Você realmente conseguiu me enganar direitinho – fico revoltada comigo por ter caído na lábia dele – Eu achando que você poderia ter um pouquinho de algo bom dentro de você – ele se levanta vindo em minha direção.
- Não lhe enganei em nenhum momento – ele fala mais alto – Não tenho culpa do babaca do seu ex-namorado não acreditar em você.
- Ele não é meu "ex-namorado" – falo fazendo aspas no ar. Ele ri.
- Se não fosse ex, você não estaria aqui – ele se vangloria - Se o que eu planejei não tivesse dado certo não era você a estar aqui descontando sua frustração em mim – ele para a minha frente – Seria ele, tentando limpar a honra – ele volta a rir.
- Só que ele não poderia fazer isso por mim – levanto minha mão tentando acertar um tapa mas, Mustafá segura minha mão com certa força.
- Não tome atitude á qual, você não vai poder arcar com a conseqüência – ele abaixa meu braço – Não sou ele, Izabel! – não me dou por vencida e começo a socar seu peito.
- Seu desgraçado – bato várias vezes antes que ele consiga me segurar. – Me solta! – sinto meus olhos arderem.
- Eu solto, mas não tente me bater de novo – ele alerta. Me, afasto assim que tenho meus braços soltos.
- Eu queria odiar você – pego minha bolsa que está no chão – Mas meu ódio está voltado a mim no momento. Por ainda cair na lábia de cafajestes como você – seguro as lágrimas.
- Se um dia eu quiser conquistar você Izabel – sua voz sai calma e controlada enquanto passa á mão arrumando os cabelos – Eu precisaria ter o caminho livre – então dá de ombros. – Agora tenho se quiser um dia eu tenho.
- E você acha que vou ficar esperando você toda pomposa? Quero que você morra – começo a sair. – O mundo será um lugar melhor sem você – penso em Ayla por um momento e paro. – Eu não acredito que você possa ser irmão da Ayla, não pode ser.
- Você está com raiva agora Izabel – volto a ir em direção a porta - Sou um homem paciente, minha cara, sei esperar as melhores oportunidades – sinto uma ânsia subir por minha garganta ao ouvir isso.
- Ta aí uma coisa que eu duvido que você seja – falo dando risada antes de abrir a porta e olho para ele – Pra isso você precisa primeiro aprender a ser homem.
Saio de lá o mais rápido possível.
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