CAPÍTULO 48
Olá, tudo bem?
Dei uma sumidinha, as crianças aqui ficaram dodóis essa semana, e isso me ocupou... mas graças a Deus já estão todas bem.
Sobre a diversão dos dois aqui 👇 muitas pessoas ficaram com receio...
Não se preocupem, não descrevi nenhuma cena forte de tortura, eu acho kkk
E outra coisa, Mustafá NÃO vai se envolver com Melissa... então risquem essa teoria da listinha de teorias de como colocar de quatro o cachorrão, ok? kkkkk
Mas podemos dizer que ela terá os seus 5 dedos no meio quando isso acontecer ....
Mustafá a vê como aquela irmã mais nova inconveniente, entenderam kkkkk
Outra coisa, eu irei respostar A Escolhida do Sheik, então se vc quiser matar a saudades (ouviu sogrinha linda? 😂) ou conhece alguém que ainda não leu, agora é a hora. Assim que finalizar irei retirar novamente.
Bjos...
Eram em momentos como esse, em que eu me pegava pensando na vida. Não que eu esteja com a consciência pesada ou algo parecido, longe disso dar fim em uma pessoa como Vasco me dava um, certo jubilo e prazer que eu poderia até comparar com um orgasmo, era revigorante.
A diferença era que com uma boa foda, eu não precisava matar ninguém, e nem me preocupar em encobrir os rastros. Não me condene, nem me ache um monstro por me excitar com coisas peculiares, e até mesmo a morte.
Mas era justamente por isso que também me questionava em algumas coisas. A minha incredulidade, na boa fé das pessoas colocava-me como uma pessoa cética posso assim dizer. Ainda mais se eu tivesse que me olhar como exemplo, eu não era confiável, como cobrar confiança de alguém?
— Seu desgraçado! — o grito de Vasco tira-me dos devaneios, sobre a vida.
Deitado em um dos barcos aos quais Jamal pediu, eu olho para Vasco que rasteja tentando escapar dos golpes que Jamal desfere. Ah, sim esqueci de mencionar, logo que começamos a brincadeira, o idiota se fez de valentão e nos desafiou no mano a mano. Idiota, não acham? Imbecil de carteirinha. Deixei isso pro "tigrão". Acabo rindo sem querer. Sem querer? A quem estou tentando enganar, estou rindo porque acho humilhante esse apelido patético, mas voltando ao caso, eu não iria sujar minhas mãos com um merda como o Vasco. Eu brinquei com meu chicote, até ver que suas costas estavam em carne viva. Desde então ele está levando um pancada atrás da outra, do seu oponente. Será que eu poderia colocar nosso oponente? Eu e Jamal não somos amigos, mas não sei se chega ao nível de inimigos.
— Não sei por que você se dá a esse trabalho, ele vai morrer mesmo. Que diferença faz, se por soco, tiro ou picadinho de crocodilos — questiono, vendo Jamal andando em sua volta, esperando que ele se levante. — Acho que você já o mandou pra casa dos pés juntos.
— A morte fácil seria um prêmio para ele. — Jamal o deixa caído no chão, e seus gemidos estão baixos. Ele se aproxima de onde estou.
— Eu não iria matar assim tão facilmente. — falo cruzando as pernas na borda do barco. — Iria me divertir antes, é claro. — apoiando as mãos atrás da cabeça eu o encaro. — Mas gostei da sua técnica de tortura, vou colocá-la na minha listinha. — ele olha no telefone mais uma vez. — Esqueça, aqui não tem sinal de nada, tenho bloqueadores de sinal espalhados por todos os lados.
— Não é difícil de imaginar o motivo. — ele fala olhando meu galpão. Também olho com admiração os brinquedinhos que uso de vez em quando. Quando falo brinquedos, me refiro a meus objetos de tortura.
— Vamos dizer que o que venho fazer aqui, não é algo que quero que seja encontrado com um rastreador de celular. — me levanto vendo que o traste tenta se rastejar. — Acho que ele já está no ponto. — olhamos para o verme.
Estou sentindo os arranhões em minhas costas arderem, mas nada, nada mesmo tira minha atenção do que estou fazendo.
— Tenho que admitir que gosto dos seus métodos. — Mustafá comenta ao me ajudar a colocar Vasco dentro de um dos botes e amarrá-lo. — Cortar a cabeça daquela cobra, não foi nada perto do que vamos fazer com ele. — ele ri. Vasco tenta se debater, inutilmente.
— Você e seu amiguinho vão pagar por isso. — ele fala cuspindo sangue na roupa de Mustafá e voltando a se debater. — Me soltem! — grita.
— Primeiro. — Mustafá fala passando um pano na roupa. — Não vou pagar porra nenhuma, ou você acha que alguém vai se dignar em sentir sua falta? — ele joga o pano sujo na cara de Vasco. — E segundo, não é o fato de estarmos nos deleitando com sua morte, que nos torna amigos. — Vasco começa a rir.
— Eu poderia falar a você o que senti cada vez que bati e abusei de Izabel. — ele ri do que fala. Acerto um soco em seu estomago, o fazendo se curvar.
— Cara você é sádico, só pode. — Mustafá fala pegando uma luva, e indo até um latão onde pega um ferro que estava na brasa. — Eu gosto de brincar com quem é sádico, de testar seus limites.
— Vocês dois são dois loucos.
— Isso é elogio para meus ouvidos. — Mustafá sorri ao segurar a boca do Vasco. — Vou te mostrar como eu fico excitado quando escuto seus gritos, veja. — ele encosta o ferro na bochecha empurrando o ferro conta a carne.
— HUM... —ele grita tentando se debater, mas por estar amarrado não consegue se livrar.
— Você sentia isso quando batia nela, seu filho da puta? — pergunto.
— Tira as calças dele. — Mustafá fala sorrindo. O encaro. — Que isso tigrão fica tímido, não. Eu estou segurando o ferro. — ele da de ombros. Mustafá volta para o tambor onde pega outro ferro que está vermelho como fogo.
Faço o que Mustafá pediu e abaixo as calças do Vasco.
— Isso aqui é pra você lembrar, de todas as vezes que abusou dela. — Mustafá fala colocando o ferro nas partes intima do Vasco. Ele grita. — Se bem que agora olhando pra essa coisa pequena feia e murcha, você não deve ter feito muito estrago. — Vasco desmaia. Eu acabo rindo do que Mustafá fala.
— Se não matei ele batendo, agora você o fez. — falo sentando em uma cadeira.
— Cadê o machão? — Mustafá fala balançando seu rosto. — Sem graça! — ele joga o ferro novamente na brasa.
Vasco passou horas, desmaiado, e isso permitiu que eu acabasse dormindo um pouco. Quando acordei, ele estava chorando e resmungando. Não era somente pela dor dos ferimentos que tinha em seu corpo, mas porque Mustafá continuava jogando dardos nele.
— Olha a bela adormecida acordou. — ele se levanta. — Estava quase arrumando um príncipe para lhe dar um beijo.
— Me matem seus desgraçados! — Vasco grita.
— Cala a boca. — falo pegando um pano e enfio na boca do Vasco, o impedindo de falar. Me, aproximo o olhando bem nos olhos. — Já ouviu falar do rei Ciro, Vasco? — pergunto, ele nega com a cabeça.
— Como diz a baixinha irritante, senta que lá vem história. — Mustafá fala puxando uma cadeira para perto de onde estamos e senta-se colocando os pés apoiados na lateral do bote onde Vasco está amarrado.
— Ciro foi um rei persa, e os persas eram conhecidos pela crueldade empregada nas punições, executavam métodos de torturas peculiarmente horríveis, dolorosos e duradouros.
— Gosto da palavra, peculiar. Combina comigo. — Mustafá divaga sozinho. Volto minha atenção ao traste.
— Eles usavam um método que posso dizer que me deixou não só curioso, mas, também ansioso para testar. — ele nem se quer pisca. — Já ouviu falar no suplício dos botes? — seguro na borda do bote olhando sua lateral. — Dois botes são unidos de forma invertida, corta-se pedaços deixando somente cabeça, braços e os pés para fora. — me levanto e começo a caminhar em volta da pequena embarcação. — E depois da pessoa estar amarrada, coloca-se o outro bote unindo os dois, e fixando com pregos formando quase um caixão, depois disso a pessoa é obrigada a ingerir uma mistura de leite e mel, essa mistura causa náuseas, vômitos, e uma forte diarréia.
— Essa parte é nojenta! — Mustafá resmunga.
— Mas o melhor vem depois, quando eles deixavam esses botes expostos ao sol ou boiando em algum lago onde a água é parada, permitindo com que a pessoa seja devorada aos poucos pelos insetos que irão juntar em seu vomito e fezes. E sua carne começar a apodrecer junto com os dejetos e serve de alimento para abelhas, insetos e outros bichos. — realmente essa parte é de quase embrulhar o estomago quando faço a imagem na cabeça. Vasco começa a se debater ao notar a aproximação de Mustafá com uma jarro e um funil nas mãos.
— Shiii... Calma, bebê já vai tomar leitinho. — ele fala colocando o funil na boca de Vasco.
— É não somente uma morte dolorosa Vasco, mas humilhante. Muito humilhante, já imaginou você apodrecer juntos a sua própria merda? — olho para seus braços que expõem os cortes provocados pelo chicote usado por Mustafá. Serão os primeiros lugares onde irão se encher de bichos.
— Ele vai se sentir em casa. — Mustafá comenta ao começar a derramar a mistura no funil. Vasco tenta cuspir, mas não consegue. — Porque um bosta como ele, estar no meio da merda não é mais do que estar em casa.
— Você teve uma oportunidade de sumir quando te deixei vivo aquela vez, no entanto olhe o que você fez? — ele consegue se livrar do funil e entre tosse e cuspidas ele me olha com um sorriso cínico na cara.
— Eu posso morrer, mas você vai sempre saber que eu comi ela. — ele sorri.
— Você pode não, você vai seu idiota. — Mustafá fala voltando a colocar o funil em sua boca, e dessa vez eu seguro sua cabeça. Tento me manter racional e não me deixar levar por suas palavras.
— Você é um covarde, merece cada minuto do que está pra passar, uma morte rápida seria um livramento para você. — Ele começa a engasgar e a primeira náusea vem o deixando desesperado, nos afastamos.
— Não se preocupa não, tenho mais quatro jarros desse, somente pra você. — eu e Mustafá rimos. Depois de continuar a fazer ele ingerir o máximo possível, colocamos o outro bote e pregamos.
— Vamos deixar ele no sol e no final do dia colocamos, ele no lago. — concordo com Mustafá quando estamos saindo do galpão empurrando o carrinho onde está o bote e um Vasco desacordado.
— Não vou ficar, tenho coisas a resolver. A morte dele deve acontecer entre 10 ou 15 dias, ele estava bem alimentado isso vai manter ele vivo por alguns dias, se caso ele morra antes você me avisa. — quando chegamos em uma parte toda livre de arborização próxima ao lago prendemos as rodas do carrinho para que ele permaneça parado.
Olho para o sol que queima em seus quase 50 graus. Quando estamos voltando ao galpão Vasco acorda e começa a gritar, desesperado. Inutilmente claro.
— Se ele continuar a se esforçar assim sua morte vai acontecer mais rápido. — Dou de ombros.
— O leite e mel será também responsável por dar a ele energia por alguns dias. — chegamos perto do galpão, onde tem uma sombra onde paramos.
— Então é isso, nossa parceria termina aqui. — Mustafá fala olhando para o lago, também olho na mesma direção.
— Sim termina aqui. — falo.
Quando Mustafá vira para me olhar e esticar uma de suas mãos. Eu acerto um soco em sua cara. Ele da dois passos para trás, com o impacto.
— Eu falei para você não se aproveitar da situação. Eu avisei.— Vou para cima dele acertando outro soco dessa vez ele cai. Um de seus homens aparece querendo intervir, mas ele mesmo estende a mão negando.
— Você tem razão. — ele fala se levantando. — Você avisou. — ele diz sorrindo. — Achei que tivesse esquecido. — ele limpa o canto da boca. — Saiba que não irei revidar, porque sei que estou errado, e eu mesmo quis ter me feito isso no dia, mas enfim...
— Não esqueço, só priorizo o que preciso fazer. — pego meu celular que acabou caindo. — Você nunca foi e não será uma prioridade na vida dela, não serei eu a fazer de você uma prioridade Mustafá. — começo a sair do galpão, vendo que ele fica pensativo com o que falei. — Salaam aleikum!
Saio dali sem olhar para trás. Olho no relógio vendo que chegarei em Dubai ao anoitecer.
[***]
Enquanto a água escorre por minhas costas me permito pensar em tudo. A forma como tiramos ele da Espanha, e do seu fim. Ainda não havia acontecido, mas seria em questão de dias, e com o máximo de sofrimento possível.
Um barulho me faz ficar atento, mas então logo sinto seu perfume, e sem olhar para trás sei que Izabel está aqui. Ela entra no banheiro
— Oi. — ela diz ao sentar no vaso e começar a me encarar através do vidro do box. — Onde você estava? — indaga sem rodeios.
— Eu te disse a onde eu estaria. — fecho o chuveiro e puxo uma toalha, e começo a me enxugar tirando o excesso da água que escorre pelo corpo.
— Sim, você disse, mas eu me pergunto fazendo o que, para que não possa ser compartilhado comigo. E não vem me dizer que é trabalho, porque você e Mustafá se ausentando juntos, é muita coincidência. — abro o box e saio indo em direção ao quarto. — Está fugindo?
— Não. Só vou trancar a porta. — olho para ela que fica de boca aberta. — Você nunca tranca Izabel. — dou de ombros.
— Ah! — ela fala. — Que marcas são essas em suas costas? — tranco a porta.
— Como sabia que eu já havia chegado? — pergunto indo em direção a porta. Ela ri revirando os olhos, e deitando na cama.
— Sério que você está me perguntando isso? Você é chefe de segurança, já deve ter usado um GPS de celular. — diz sorrindo. — Mas não disfarça não, quero saber onde você estava, com quem e claro fazendo o que?
— Eu estava resolvendo algo e sim eu estava com Mustafá. — falo tirando a toalha que estava na cintura e começo a enxugar os braços.
— Hum... — responde olhando para meu corpo, que já reage ao seu olhar.
— Vai querer ficar conversando? — ela nega com a cabeça e é minha vez de sorrir. — Que bom porque eu também não. — jogo a toalha no chão me aproximando da beirada da cama. Izabel engatinha pela cama e fica de joelhos, com um olhar ferino. Começo a tirar sua roupa.
— Achei que você fosse fazer greve de novo. — ela diz quando tiro sua blusa e aperto seus seios, os sentindo.
— Greve?
— De sexo, lembra? — dou risada ao entender. — Não ria foram tempos difíceis, aqueles. — como se pra mim tivesse sido diferente. Eu resisti? Sim, mas isso não quer dizer que eu não tinha minhas vontades, mas meu objetivo era maior.
— Não vou fazer greve de sexo para que se case comigo, o máximo que pode acontecer é... — olho para ela que agora está nua da cintura para cima, e me encara com expectativa. — Eu arrumar alguém que queira. — desvio da sua primeira tentativa de me bater.
— Outra? — pergunta franzindo a testa, e vindo para cima de mim, me afasto da cama, desviando de seus, tapas. E por um momento vejo que passa algo em sua mente. — Você não faria isso, faria? — tento ficar sério.
— Na minha cultura homens podem se casar com mais de uma mulher, esqueceu? — ela fica de boca aberta, e seus olhos estão vermelhos de raiva. — E você nem quer se casar. — dou de ombros, segurando o riso.
— Era isso que você foi fazer? Foi atrás de outra mulher? — não respondo e não consigo desviar dessa vez e ela acerta meu peito. — Seu filho... — seguro suas mãos e não consigo evitar a gargalhada.
— Você não quer se casar, qual o problema de eu arrumar uma pessoa que queira? — continuo a cutucar a fera.
— ME SOLTA! — ela grita.
— Não solto. — viro ela de costas e sussurro em seu ouvido. Ela se esperneia.
— Eu odeio você!
— Não odeia, você me ama. Só não admitiu isso ainda. — beijo seu pescoço, e vou descendo por suas costas, espalhando chupadas e mordidas. — Diz que me ama, Izabel. — volto a sua nuca, mas ela já está mole em meus braços.
— Não! — resmunga quase se voz.
— Que pena, porque eu te amo, sua diaba loira. — viro-a de frente para mim e segurando em seus cabelos da nuca, levanto sua cabeça para que me olhe. — Não existe outra mulher, e você sabe disso. — sua mão desce por meu corpo, até chegar entre minhas pernas e segura meu pau, fazendo pressão.
— Se você tem amor a isso. — ele aperta meu membro, fazendo gemer. — É bom que não tenha mesmo. Porque eu capo você. — nos encaramos por breves segundos.
Segundos que foram suficientes para sentir a forma violenta com que o sangue percorria minhas veias, suficiente para notar como os seus seios se arrepiaram em contato com minha pele, e os bicos se tornando duros.
Antes de tomar posse de sua boca, eu a admirei. Tamanha era sua beleza, e eu me perguntava de onde ela tinha saído? Em que mundo eu me imaginei algum dia sentir o que sinto quando estou com ela?
— Você é minha para sempre. — falei antes de lhe beijar, sabendo que ela seria minha e de mais ninguém. Não importava o seu passado, nós iríamos construir nosso futuro, do nosso jeito.
Tomei seus lábios, mergulhando a língua dentro de sua boca, nos unindo em um beijo, esfomeado, e ganancioso. Eu queria foder essa mulher até eu sentir que nada mais existia. E sei que ela queria isso também, mas não foi o que fiz. Lembranças de coisas que Vasco falou vieram em minha memória, e tudo o que eu mais queria que ela soubesse, era como era amada.
Sua família e principalmente sua mãe poderia ter a privado desse amor, os homens com quem ela se envolveu poderiam não ter feito com que ela se sentisse importante, mas comigo tudo seria diferente.
Por isso peguei-a no colo e a depositei com cuidado sobre a cama, retirei o restante de suas roupas, fiz de cada gesto meu, uma reverencia ao seu corpo, a ela. As leves carícias em suas pernas e quando me ajoelhei entre suas pernas, não era em mim que eu estava pensando, nem no meu pau, por mais duro e latejante que ele ficasse cada vez que eu sentia seu cheiro, era nela que eu estava pensando. Me deliciei em sua boceta, lambendo e chupando, a levando a um orgasmo.
Queria que não restasse duvida alguma do que eu realmente sentia por ela. Então eu não a fodi, como sempre fazíamos. Eu a amei. Enquanto o corpo debaixo do meu gemia meu nome a cada estocada, tive a certeza que seja lá como fosse, nós sempre pertenceríamos um ao outro.
E quando aqueles olhos azuis começaram a revirar em virtude de outro orgasmo, eu falei a certeza que eu tinha dentro de mim.
— Minha para sempre. — falei antes de começar a sentir o calor se espalhando pela espinha, e sentir a pressão do jato sair a enchendo com meu gozo.
— Para sempre sua, tigrão... Para sempre. — ouvi sua voz, no momento em que cai sobre seu corpo com a respiração ofegante.
Eu estava deitada em seu peito olhando para teto já tinha algum tempo. Ele estava cansado, não sei porque afinal ele não disse o que estava fazendo. Que sacana! Mais uma vez ele desviou o assunto.
Mas não posso culpá-lo, eu também perdi o rumo quando seus lábios tocaram minha pele. Que merda! Não consigo me fazer de difícil pra ele, e o pior ele sabe disso. Penso no que ele falou, sobre arrumar outra mulher. Acho que foi isso que me tirou o sono.
— Devo me preocupar com seus pensamentos? — ele fala sem ao menos abrir os olhos.
— Você acabou não me dizendo o que estava fazendo, nem como conseguiu esses machucados, e quer que eu aceite me casar com você. Tudo isso é excesso de confiança? — ele tira o braço debaixo de mim e vira-se ficando de frente para mim.
— Eu confio em você, Izabel. E o fato de eu não contar é por querer preservar você.
— Deixar os meus pensamentos soltos não é uma boa maneira de me preservar. Penso tanta bobagem. — falo sendo sincera.
— Eu estava matando o Vasco. — ele solta do nada. O encaro sem saber o que dizer ou pensar. Então acabo rindo.
— Seu besta. — viro para o lado ainda rindo. — Vamos dormir, amanhã sua prima tem algumas coisas a resolver e terei que passar o dia com Melissa. — me ajeito acomodando meu corpo ao seu. Seus braços me envolvem, não querendo me deixar sair.
— Boa noite. — ele diz beijando minha nuca. Penso no que ele disse.
Naquela manhã eu acordei com braços ao redor da minha cintura, e eu podia sentir o leve movimento que seu peito fazia ao respirar. Virei com cuidado para não acordá-lo. E admirei o homem a minha frente, que dormia tranquilamente, seus traços estavam suaves e tranquilos. Era exatamente assim que eu me sentia em seus braços, tranquila. A sensação de que nada poderia me atingir. Eu estava feliz, me sentia feliz.
Passo meus dedos contornando seu rosto, traçando as linhas desenhadas por sua barba, seus lábios. Então seus olhos abrem e me encaram. Sinto meu coração acelerar, e meus olhos começarem a arder.
— Você não estava brincando, não é? — pergunto sobre o que ele falou durante a madrugada, em estar matando o Vasco.
— Não. — responde com a voz rouca. Estou sentindo as lágrimas molharem meu rosto e um peso sendo tirado de dentro de mim.
— Eu... Eu...
— Acabou Izabel. — ele beija minha cabeça. Ficamos assim abraçados por longos minutos, eu absorvendo o que ele falou, e ele me acalmando.
— Eu caso.
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