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CAPÍTULO 47

Boa noite!!

Boa leitura ❤️

Já havia se passado três dias desde que sai com Zara do consultório médico. A médica esperou o momento em que Zara foi ao banheiro se trocar, para me esclarecer algumas coisas, e suas palavras rondavam minha mente, desde então.

"Temos que tomar todos os cuidados possíveis, e ficar muito atentos, em alguns casos as gestantes tem que permanecer hospitalizada durante toda a gestação para salvarmos tanto a mãe quanto a criança"

E eu entendi muito bem, o olhar que ela dirigiu a mim, quando disse que em uma gestação de gêmeos tudo fica mais intenso para a mãe, e que temos que redobrar os cuidados. E minha paz acabou naquele momento. Um momento em que era para ser somente de felicidade comemoração, também deu lugar ao medo.

Olho para a secretaria que está parada a minha frente. Em que momento ela entrou?

— O que você falou? — ela fica constrangida.

— O senhor tem uma reunião daqui a meia hora, ou vai querer que eu remarque também? — ela me entrega uma pilha de documentos. — Esses o senhor tem que revisar e assinar, são sobre a nova aquisição da Kalil em Istambul. Ou prefere que eu envie ao Dr. James, como os outros?

— Pode deixar que eu mesmo cuido disso. — olho para trás dela ao ouvir a voz de Almir. — Deixe em cima da minha mesa, e me chame James, por favor.

— Sim senhor. — ela responde, saindo nos deixando sozinhos. Almir senta-se a minha frente com um sorriso.

— Achei que de Istambul você iria direto para a Espanha. — falo lembrando, do que havíamos conversado durante a chamada de vídeo que fizemos dias atrás.

— Bom... Esse era meu plano, até Ayla saber da gravidez da Zara. — ele dá de ombros. — E aqui estou.

— Quem diria. — falo, e rimos os dois.

— E então... Como se sente sabendo que será pai? — esfrego o rosto demonstrando cansaço.

— Feliz e preocupado ao mesmo tempo. — deixo a caneta cair na mesa, me recostando na poltrona. — De primeiro momento confesso que fiquei tenso com a notícia, mesmo já esperando por isso. Lembranças do nosso pai vieram e por um breve momento veio uma angustia, mas tudo isso ficou para trás, quando outras preocupações surgiram. Como o risco da gravidez de Zara. — Almir se levanta andando pelo ambiente.

— A vida é assim Ibrahim, as preocupações surgem a cada minuto e de todos os lados, cabe a nós priorizá-las e resolver cada uma delas. — sorrio sentido um alívio de poder conversar com meu irmão, sua serenidade em todos os momentos, é algo que me invejo de certa forma.

— Sempre tive um pouquinho de inveja da sua serenidade para resolver tudo. — ele sorri colocando as mãos nos bolsos.

— Tudo é uma questão de pratica, irmão. — ele vai até a janela panorâmica e observa tudo a nossa frente. — Comece a priorizar suas ações, e tudo fica mais fácil. — ele vira-se para mim. —E com relação a tudo isso. — fala girando o dedo pelo ar. — Sempre tem que vir em segundo plano. Para isso sempre vou atrás das melhores e mais capacitadas pessoas para trabalharem para nós, para em momentos como esse, você não precisasse estar aqui.

— Tinha muitas coisas a resolver. — me justifico.

— Eu sei. Mas também vi sua eficiência em responder uma simples pergunta de sua secretaria. Qual decisão seria a sua? — ele pergunta parando a minha frente. — Eu o conheço Ibrahim, sei da sua capacidade e competência, você não está aqui somente porque é meu irmão, e você sabe disso. Se não fosse capaz, você não estaria aqui.

— Eu sei. — solto a respiração.

— Sua mente vai trabalhar melhor se estiver perto de onde está seu coração. — ele diz me fazendo pensar em algo. Me, levanto indo até ele, e o abraçando como a muito tempo não fazia.

— Obrigado, por estar sempre aqui.

— Eu sempre estarei aqui. — escuto barulho, e quando me afasto de Almir vejo James entrar com um sorriso no rosto.

— Atrapalho? — ele pergunta de forma debochada, sentando-se no sofá.

— Não, eu mandei te chamar. Gostaria de saber porque eu não fiquei sabendo que o caso do Bruno teve êxito no processo de soltura? — Almir pergunta sentando a sua frente. James ri balançando a cabeça.

— Eu iria te avisar sobre essa atualização, mas achei estranho então resolvi primeiro ir em busca de mais informações sobre o que aconteceu.

— E?

— E, que tem um advogado novo pleiteando o caso, podemos dizer que um dos bons. — percebo como isso irrita Almir.

— E porque esse advogado dos bons não está trabalhando para mim? Pague o dobro do que ele está ganhando para manter esse infeliz lá por mais tempo.

— Eu pensei em fazer isso, mas então resolvi dar mais atenção a algumas coisas no andar do processo e, fiz algumas ligações, e quando descobri quem está custeando a soltura dele, preferi deixar como está. — James balança a cabeça rindo quando termina de falar.

— Quem estaria interessado em tirar aquele crápula da cadeia? — Almir se altera quando pergunta entre dentes.

— Seu cunhado.

— Mustafá? — eu e Almir perguntamos quase que juntos.

— Isso mesmo.

— E o que ele pretende com isso? — pergunto a Almir que agora se mantém quieto.

— Brincar de casinha, te garanto que não é. — James fala batucando os dedos na perna e mantendo sorriso no rosto. — Veja o que pretende fazer Almir e me avise, assim tomo o próximo passo. — James olha para mim, levantando as sobrancelhas. — E ai como o pai novo está?

— Bem, mas ainda meio zonzo com a notícia. — me recosto no sofá. — O que me preocupa é pelo fato de ser uma gestação de gêmeos. — o que eu falo faz Almir me olhar e percebo que James também me olha surpreso.

— Gêmeos? — James pergunta.

— Sim. Foi uma grande surpresa. — falo vendo que eles trocam olhares, mas nada falam.

— Isso você não tinha falado. — Almir sorri. — Meus parabéns.

— Obrigado. Quando nos falamos ainda não sabia. — respondo sentindo meu celular vibrar. Tiro do bolso, vendo se tratar de uma mensagem de Zara, dizendo que terá um jantar em comemoração. — Mas vocês serão atualizados com todas as novidades, minha mãe começou com as festividades. — rimos os três. — Quero que vá James, quero conversar com você. Irei montar um escritório em casa, e irei resolver tudo de lá.

Olho para Almir vendo como ele me observa, posso até dizer que com certa admiração.

— Minha mente irá funcionar melhor! — pisco para Almir.

MISERICÓRDIA!

— GÊMEOS?!— Ayla e Zara olham assustadas com meu quase grito. A maneira como elas me olham, é como se fosse eu a ter criado duas cabeças aqui, e não Zara estar esperando duas crianças.

— Sim. Maravilhoso não acha? — a mãe de Ibrahim segura em meu ombro com o maior sorriso no rosto. Acho? CLARO QUE NÃO! — É motivo para comemoração, nossa casa foi duplamente abençoada. — ela bate as mãos, saindo do quarto cantando algo em árabe.

— Gêmeos. —sento na beirada da cama ainda absorvendo a notícia. Ayla e Zara conversam animadas, com tudo como se fosse algo tão natural. — Vocês não conhecem preservativo? — pergunto e o máximo que elas fazem é rirem.

— Conheço sim Bel. — Zara me responde se ajeitando melhor na cama. — Mas eu não quis usar nada disso quando resolvemos consumar o casamento, além de ser contra nossa crença. — reviro meus olhos.

— Ok, se você quis assim. — dou de ombros. — Mas meu Deus são dois de uma só vez! — ainda não me conformo. Nesse momento temos o quarto invadido por Melissa e o irmão de Zara. — Tem que bater antes de entrar. — repreendo ambos.

— Nós vamos brincar com aquele cachorro fofinho. — Mel avisa. — Mas tem que ser lá fora, a tia não deixa ele entrar. — ela olha para Zara sorrindo.

— Tudo bem, mas cuidado. — eles saem correndo do quarto da mesma forma que entraram, parecendo dois mini furacões. — Vocês viram como eles estão se comunicando? — pergunto, já que Melissa não entende nada de árabe, mas isso não a impediu de fazer amizade com o irmão de Zara.

— Estão usando o tradutor do celular? — Ayla pergunta. Concordo com a cabeça. — Eu fiz isso no início, e depois que Jasmim sumiu. — ela sorri ao comentar, mas logo seu sorriso some ao lembrar da nossa puritana.

— Saudades dela, mas isso não me impedir de torcer seu lindo pescoço quando voltar. — comento deitando nos pés da cama. — E então já sabem o que é? Será um mundo azul, rosa ou bicolor?

— Ainda não, mas tanto faz. Já deixei bem claro para Ibrahim que sendo meninas, ou meninos serão nossos filhos e não vou aceitar qualquer distinção entre eles.

— E porque teriam? — pergunto.

— Mulheres não são tão comemoradas como filhos homens, são eles que dão continuidade ao nome da família. — acabo rindo ao notar que agora é Zara ao revirar os olhos.

— Serão amados e abençoados de qualquer forma. — Ayla segura a mão de dela. — O meu eu já sei. — ela esconde o rosto. - Só não disse a Almir ainda.

— E você não será besta de não nos contar. — me aproximo dela. — Manteremos segredo. — beijo os dedos, prometendo. — Vai conta aí, o que é?

— Você tem certeza que é só um? Porque essa questão de gêmeos só pode vir da família de Ibrahim porque na minha não tem ninguém que tenha tido gêmeos. — Ayla fica de boca aberta com o comentário de Zara. — Tem certeza que é só um?

— Sim, é só um, ou, melhor só uma. — ela fala balançando o corpo. — É uma menina.

— Coitada será uma candidata a freira. — falo rindo e as duas me olham sem entender. — Ah, qual é. Vai dizer que vocês não entenderam?

— Não. — Ayla responde ficando séria.

— Tendo Almir como pai e Mustafá como tio, quais as probabilidades dela se casar um dia? — pergunto voltando a rir da minha conclusão. — Zero vírgula zero, zero...

— Sua besta. — recebo um tapa na bunda. — Também não é assim. — ela fala, mas vejo como ela está considerando tudo que falei.

— Imagina. — falo voltando a prestar atenção em Zara. — Mas tem caso de gêmeos na família de Ibrahim? — pergunto voltando ao assunto.

— Não sei. — Zara da de ombros. — Não que eu saiba, mas uma coisa eu já percebi. — ela diminui o tom de voz. — Essa família tem muitos segredos. — olho para Ayla, que nunca poderia imaginar fazer parte desse rolo todo das arábias.

— E como tem.

Enquanto ainda conversávamos sobre tudo e nada especifico, recebi uma mensagem de Jamal dizendo que iria se ausentar por dois dias, alegando que tinha algumas coisas do trabalho a resolver em outra cidade, e não teria como se comunicar.

Fazer o que. O que chamou minha atenção foi ele justificar, ele nunca justificou. Simplesmente ia, e só me falava quando voltava. Não sei porque isso ficou martelando a noite toda na minha mente, ele estava a trabalho, não estava?

Com essa dúvida idiota pairando na minha cabeça, eu me segurei para não perguntar nada a Almir. Até porque Jamal nunca havia me dado motivos para desconfiar dele, ou de algo assim. Mas fui vencida nos 45 do segundo tempo, quando não agüentei mais, e joguei uma indireta a Almir em determinado momento da noite.

"Você poderia ter dado uma folga para o tigrão, assim eu não ficaria sozinha no fim de semana"

Almir é esperto demais para cair em uma indireta, mas a rápida vacilada que ele deu antes de me responder, também não me passou desapercebida aos meus olhos. Ele não sabia do que eu estava falando.

Foi exatamente ai que minha angustia começou. E o pior, iria durar um final de semana inteiro.

O que você está me escondendo tigrão?

As meninas vendo que eu estava diferente, começaram a se preocupar comigo.

— Não deve ser nada demais, Almir pode simplesmente não saber, e mesmo assim continua sendo trabalho. — Ayla insiste em defender Jamal. — Não fica assim.

— E, você realmente acredita que algo passa desapercebido aos olhos e ouvidos do seu digníssimo? — pergunto a encarando.

— Não. Mas eu tenho certeza que ele terá um bom motivo para ficar o final de semana longe e sem comunicação. Muitos lugares por aqui, não tem sinal de celular. — ela explica.

— Sei. — paramos de conversar quando Melissa se aproxima.

— Podemos ir na casa dele amanhã? — olho para seu cúmplice que abre o maior sorriso para mim. — Vai, diz que sim. Já que Mumu vai viajar esse fim de semana, e não vou poder ir com ele ao haras de novo.

— Não tinha um apelido melhor para ele não, Melissa? — pergunto revirando os olhos por ter que lembrar do cachorro.

— Tinha, mas esse foi justamente o que ele não gostou. — ela responde rindo e olhando par Ayla como se pedisse desculpas. — Então ficou Mumu. Vai podemos ir? — ela junta as mãos implorando, dobra o lábio inferior o deixando quase o dobro de tamanho, e os olhos parecendo com aqueles do gatinho do Sherek.

— Ta. Amanhã nós vamos. — os dois saem na maior felicidade. — Eu só espero que Irã seja uma boa influencia para ela. — comento pegando um pedaço de doce qual estão servidos em uma bandeja.

— Depois do que Zara falou sobre a pedrada? — Ayla indaga já logo negando com a cabeça.

— Que Deus nos proteja. — rimos.

Começo a comer o meu doce, e pensando no que Mel falou. Mumu vai viajar esse fim de semana.

Qual a probabilidade deles estarem fazendo algo juntos?

E se for, o que seria? 

Ainda dou risada quando lembro do surto de Izabel quando soube da saída de Melissa com Mustafá. Eu não estava, mas escutei parte da discussão dos dois quando cheguei.

— Nunca mais faça isso! — a voz alterada de Izabel me deixou em alerta, mas quando entrei na sala vendo Mustafá sentado no sofá ao lado de Melissa enquanto ela desenhava algo, me fez entender toda sua histeria.

— Tigrão! — Melissa falou vindo em minha direção quando me viu entrar na sala, deixando os dois discutindo sozinhos. — Olha o que eu desenhei hoje, Mumu me levou em um haras, eu vi muitos cavalos, e ele disse que na próxima vez ele vai me deixar montar. — sorrio vendo o desenho de um cavalo em seu caderno.

— Ele ficou lindo, Mel. — acaricio seus cabelos, notando a felicidade dela em contar tudo que vivenciou. — Porque não vai até a cozinha e pede pra Eda prepara um suco com bolo e eu já vou lá, e você me conta tudo direitinho. — ela me olha levantando a sobrancelha.

— Você só está querendo me tirar daqui para dar mais uma bronca neles? — me pergunta fazendo um bico com os lábios. Não consigo segurar o sorriso e concordo com a cabeça. — Ok! Te, espero na cozinha. — ela sai saltitando pela sala. — Tchau Mumu, não vou esquecer do que me prometeu.

— Não esperava que fosse. — Mustafá fala ao se levantar olhando para mim. — Agora se me der licença Izabel, tenho coisas importantes a cuidar.

— Eu odeio você. — ela fala bufando.

— Posso viver com isso. — ele responde ela enquanto se aproxima de onde estou. — Não esqueça nosso assunto, ou eu mesmo resolvo sozinho. — fala baixo ao passar por mim. — Até breve querida Izabel. — diz saindo, e vejo como Izabel fica vermelha de raiva, para logo em seguida ir até a porta e bater com força.

— Não acredito que você não vê nada demais nessa amizade dos dois.

— Ele faz isso porque você reage assim, procure não ligar que ele larga do seu pé. — falo quando ela me abraça encostando a cabeça em meu peito. — E não, não vejo problema algum na amizade dos dois.

— Você sempre quis me ver longe dele, agora ta aí não liga. — resmunga, cheirando minha roupa. — Amo esse seu cheiro.

— Enquanto eu tinha duvidas sobre você e eu, sim o queria o mais longe possível. Mas nunca foi por ciúmes, e sim por medo de sua impulsividade. — Izabel levanta o rosto me encarando.

— Ta, sei. E você quer que eu acredite em papai Noel também, é isso? — ela começa a rir. — Quando você vai admitir que senti ciúmes de mim?

— Quando você vai se casar comigo? — ela abre a boca, algumas vezes antes de Melissa entrar na sala novamente, mas Izabel não fala nada.

— Vem tigrão, eu quero te contar tudo, e o bolo já está pronto...

Dou uma olhada vendo que Melissa já sumiu novamente, volto a encarar Izabel e antes que ela responda alguma coisa, lhe dou um beijo a soltando indo em direção a cozinha.

— Izabel. Izabel. Até quando?

Solto a respiração estico o pescoço voltando a prestar atenção na estrada que se perde entre as altas dunas, deixo esse assunto para depois. Tenho no que me preocupar no momento. Alguns minutos depois paro em frente ao grande portão.

O segurança vem em direção ao carro, e tão logo abaixo o vidro me identificando o portão é aberto e diferente do que vi até chegar, o lugar é bem arborizado. O que deve custar um bom dinheiro.

Paro o carro na frente da casa e sou informado que Mustafá, está em outro lugar da propriedade, que só é possível a chegada usando cavalo ou quadriciclos apropriados para o deserto.

Depois de prestar atenção nas instruções de como chegar ao local sigo para lá. Levei exatamente 15 minutos deserto adentro, até chegar a um enorme lago, e ao olhar ao redor vi um galpão perto de onde eu estava. O local é grande, e totalmente escondido de quaisquer olhos curiosos. Desço do quadriciclo, me aproximando da margem do lago.

— É melhor não se aproximar. — ouço a voz de Mustafá a minhas costas. — Eu ainda não os alimentei essa semana. — ao escutar ele falar isso presto atenção na margem e vejo vários olhos me observando. — Não sabia o que você pretendia fazer, então procurei deixá-los prontos. — me levanto dando passos para trás.

— Jacaré? — pergunto virando para ele, quando Mustafá joga um pedaço de carne no lago.

O que até o momento parecia uma paisagem tranquila, se transformou em um reboliço dentro de segundos, vários bichos que estavam a espreita de uma refeição se manifestaram querendo a carne que foi jogada.

— Crocodilos. — ele responde.

— Onde ele está? — ele aponta para o galpão.

Seguimos para o interior do galpão, e assim que entro vejo Vasco amarrado a uma cadeira, cheio de dardos em sua carne.

— Ah que maravilha chegou o outro babaca. — ele fala rindo. — Qual de vocês vai me matar? — fico por um tempo olhando para o desprezível enquanto Mustafá senta-se em uma cadeira a minha frente, pegando mais alguns dardos que estão em cima de uma mesa, e atirando em sua direção, desta vez acertando em seu braço. — Seu filho da puta! — Vasco grita, balançando o corpo tentando se livrar do objeto que o espeta.

— Já falei pra você não xingar minha mãe. — Mustafá fala atacando mais um dardo acertando sua barriga. Vasco volta a gritar, xingar e vejo seu desespero em se livrar daquilo que lhe causa dor. — E se fosse você, nem ousaria a xingar a mãe dele aqui. — Mustafá diz apontando para trás, mostrando a mim. — Eu confesso que estava com vontade de fazer você de refeição para meu bichinhos de estimação, mas depois de ouvir o que ele pretende fazer com você, tenho que tirar o chapéu, eu não teria pensado em algo tão bom.

Vasco me olha sério. Dou alguns passos em sua direção, e ele tenta de alguma forma, inútil se afastar junto com a cadeira.

— Mas o que tenho em mente, pode esperar por mais um dia. — falo olhando para Mustafá.

— Não sei se Izabel te contou Jamal, mas ele bateu nela. — Mustafá fala.

— Não, ela não contou. — coloco meu pé na cadeira apoiando para que ele não caia. — Mas sei que ele é covarde, ele já bateu nela antes, e inclusive tentou fazer isso com a senhora Ayla. — um silêncio paira no ar assim que falo.

— Ele tentou bater na Ayla? — Mustafá pergunta se aproximando e parando ao meu lado.

— Sim, não é mesmo Vasco? Conta pro irmão dela o que você desejava fazer com ela, quando eu e alsyd chegamos naquele dia.

Posso ver o medo tomar conta de sua face, nem respirar direito ele esta.

— Teremos uma longa noite, de bate papo então... — Mustafá vai até a mesa e trás um chicote. — E, vamos começar pelo bater, já que ele gosta tanto e deixamos o papo para depois.

Me afasto escutando o chicote estalar no ar, antes de atingir o alvo e o seu grito reverberar por todo o ambiente.

Sim será uma longa noite! 


Alguém mais está assim 👆 lendo esse e imaginando o próximo capítulo?


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