CAPÍTULO 31
Olá pessoas... Chegeueiiiiiiiiiiii
Vou deixar um recadinho curto dessa vez, sobre o que aconteceu no capítulo anterior, quando algumas leitoras surtaram quando alguém disse que a Jasmim poderia morrer, porque é desnecessária. Nossa florzinha pode ser desnecessária para ela, mas não para mim que escreve. não importam o que falem, o que digam ou como querem que a história seja, ela vai sim ter sua história contada, ela não é desnecessária e tudo vai ser da maneira como EU imaginei desde o inicio, não vou mudar nada. A história dela vai ser linda, pelo menos para mim que sou minha primeira leitora. Não liguem para o que falarem, as pessoas podem falar e pensar como quiserem, enquanto eu não falar nada, vamos seguindo o bonde como combinado... rsss.
E que venham as tretas....
Mas na história gente, ok? kkkk
Boa leitura!!
EM ALGUM LUGAR DA ESPANHA...
VASCO
Caminho pelo corredor evitando esbarrar no lixo espalhado por todos os cantos. Essa merda de lugar, nunca esteve pior. O cheiro de mijo chega a embrulhar o estômago, mas o que posso fazer? Desde que fui obrigado a me esconder, por causa da surra que dei na vagabunda da Izabel, não tenho conseguido muita coisa. Puxo a aba do boné para baixo escondendo melhor meu rosto, quando vejo uma pessoa diferente mais a frente, saindo de um dos quartos.
— Seu tempo já acabou. Saia daqui ou chamo Costas! — ela nem termina de falar e o cara pega as coisas que foram jogadas no corredor.
— Sua vagabunda você ainda me paga por isso. — o casal discute e vejo que não passa de mais um cliente de Carmen.
— Vá reclamar lá em baixo querido. — ela sorri da porta quando me vê.
Não sou idiota, sei que tem pessoas perguntando por mim em determinados lugares. Mas até o momento eles não conseguiram me achar. Ignoro o sorriso da puta faltando abrir as pernas para mim, e, abro a porta do quarto que ocupo a três semanas. De puta estragando minha vida já basta Izabel. Bato a porta com tudo ao lembrar, da infeliz. Por causa dela não tenho ficado muito tempo, no mesmo lugar, mas se tudo que tenho em mente der certo, daqui saio para um hotel cinco estrelas e regado a muito luxo.
Vou até a pequena mesa que tem e jogo no chão umas latas de cervejas vazias que ocupam a mesa, e abro o jornal que foi publicado a alguns dias atrás. Não sou uma pessoa que tenha o habito de ler, mas quando vi a foto dela estampando tudo que jornal e revistas, fui obrigado a comprar, não somente o jornal, como também algumas revistas que falavam sobre o assunto.
E de tudo que li, saber que ela além de estar trepando com um cara cheio da grana, ainda ocupa um cargo na diretoria nas empresas do filho da puta que me mandou dar uma surra, isso me faz sorrir.
— É Izabel, uma coisa sua mãe estava enganada sobre você, de burra você não tem nada. — escuto alguém batendo na porta. — Logo você vai me pagar por tudo que me fez, sua vadia. — Vou até a porta e abro.
— Caralho não tinha um lugar melhor não? — Carlos irmão de Izabel entra trazendo o que pedi.
— Pare de reclamar. — falo ao fechar a porta antes que as pessoas percebam.
— O que nós estamos fazendo aqui "C"? — a pequena pirralha pergunta olhando tudo em volta. — Isso está bem sujo, parece até que aqui mora um porco. — não gosto dela por que além de lembrar a irmã em aparência, ainda tem língua afiada da mesma forma. — Não se sinta ofendido tio Vasco, mas ta feio. — ela fala passando por mim e indo até o sofá sentando-se.
— Já falei pra não me chamar de tio, M! — ela revira os olhos cruzando os braços.
— Já falei também pra não me chamar de pirralha. — Melissa dá de ombros. — Vai ser nessa espelunca que eu vou fazer meu ensaio para o cara da TV? — respirando fundo eu olho para Carlos.
— Eu não te chamei de pirralha, M. — falo. Ela arqueia uma de suas sobrancelhas me desafiando.
— Mas pensou que eu sei. — responde petulante.
— A ideia foi sua, eu avisei. — Carlos fala levantando as mãos.
— Se der certo, logo vamos estar montado na grana. — olho para a insuportável cópia de Izabel toda alheia do que realmente vai acontecer.
— E se não der? — ele pergunta deixando claro o medo na voz. Desde o inicio do nosso plano ele tem se mostrado arredio, e temeroso.
— Você é um bosta mesmo como sua mãe diz, nem ela está com todo esse receio. — pego os jornais e mostro para ele. — Se tem uma coisa que faça com que Izabel pense novamente na família, esse alguém é ela. — aponto para M que agora está com fones no ouvido balançando a cabeça, ao ouvir alguma música.
— Ela é só uma criança. — ele fala passando a mão na cabeça. — E minha mãe tem ligado para ela, e a "I" nem se quer tem retornado, porque você acha que isso vá dar certo?
— Porque eu sei que ela sempre mandou dinheiro para sua mãe, para que ela cuidasse da M. — ele fica sem jeito com o que eu falo. — Eu vivi com ela um tempo, sei o quanto ela se importa com a Melissa. Então se tem algo que possa fazer com que ela coopere com nosso plano e arranque dinheiro daquele filho da puta das arábias, é a M. — Carlos solta a respiração pesada.
— Ta bom. Vamos logo fazer isso.
Vou até o armário pego as folhas onde eu desenvolvi um roteiro digno de filme, sento ao lado de Melissa arrancando os fones de seus ouvidos.
— M, o cara ligou mais cedo dizendo que não vai poder vir aqui, mas pediu que mandássemos um vídeo, com você interpretando uma das cenas mais importantes do filme. — ela sorri e acaba pegando a folha da minha mão. — Você acha que consegue?
— Não sou burra como meu irmão. E é até melhor que ele não venha, seria capaz de desistir ao ver esse chiqueiro. — ela diz se remexendo no sofá. — Me, de uns minutinhos, tenho que decorar o texto, e treinar as feições faciais que tenho que fazer. — ela olha para os lados. — Tem algum espelho?
— Sem problemas meu anjo. Temos todo tempo do mundo que você precisar. — mostro o banheiro, puxando o maço de cigarros do bolso e procuro meu isqueiro. — Tudo tem que ficar perfeito, afinal não sabemos quando você terá outra chance dessa, não é mesmo?
Ela sorri, e volta sua atenção para a folha que lhe entreguei, levanta-se indo em direção ao banheiro.
É Izabel logo teremos o que conversar.
Chegamos na casa de Almir para o jantar ao qual fui convidada, agora não tenho mais como correr da Ayla, desde que ela chegou arrumei varias desculpas durante o dia, mas agora... puxo o ar com força, buscando coragem. Olho para Jamal que permanece calado desde que saímos do meu hotel.
— O que aconteceu que você está calado hoje? — roendo o cantinho da minha unha, eu pergunto tentando esconder minha ansiedade.
— Não sou eu que estou calado Izabel, a falante aqui é você. — ele diz virando-se para mim e sorrindo quando vê o que estou fazendo. — Pare com isso. — ele puxa minha mão, não me deixando roer mais. — Senhora Ayla é sua amiga, ela vai entender. Se eu entendi, ela também vai.
— É você é mais cabeça dura que ela. — penso. — Verdade, ela vai entender. — sorrio, enquanto ele arruma algo em meu cabelo. — Você poderia dormir lá comigo hoje, diz que sim? — ele sorri, mas não me responde nada. Abre a porta do carro saindo e dando a volta para abrir a minha.
Seguimos até a porta principal da casa que está aberta. Olho para os lados vendo como hoje tem muito mais seguranças do que nos dias que habituais. Encontramos com bonitinho ordinário do Zayed sentado de uma maneira bem relaxada na varanda.
— Tudo certo? — Jamal pergunta antes de entrarmos.
— Você recebeu alguma ligação?
Ele responde de maneira estranha sem olhar para nós. Conhecendo meu tigrão como conheço olho para ele com medo da resposta, ou do que possa fazer, mas ele somente encara Zayed que guarda o celular e levanta, enfim nos olhando.
— Relaxa, está tudo certo, meu dia só não está sendo fácil. — ele para a nossa frente, olhando para Jamal de maneira séria, mas quando me olha força um sorriso. — Oi Izabel. — então sai se afastando. — Estarei nos fundos. — ele se afasta.
— Pensei que você fosse responder a altura. — falo vendo a forma como Jamal olha para Zayed.
— Esqueça isso. — ele abre a porta. — Estão te esperando.
— Nos esperando, você quer dizer. — falo deixando claro que ele também conta, mas pela maneira que ele me olha, sei que não concorda.
— Já tivemos essa conversa, Izabel. — ele indica o caminho, que parece ser da sala. Caminhamos lado a lado.
— Você não pode ficar mesmo? — peço me sentindo meio perdida sem ele.
— Não. — ele responde e para antes de aparecermos na sala. — Eu tenho...
— Coisas a fazer eu sei. — falo. — Você sempre tem.
Ele não fala nada, somente beija minha testa e entra na sala indo direto falar com Almir que está sentado com Ibrahim conversando. Olho para o outro sofá vendo Zara mexer no celular, mas não vejo Ayla.
— Tentando fugir mais uma vez, Bel? — dou um pulo ao ouvir sua voz atrás de mim.
— Puta que pariu, Ayla! — digo colocando a mão no peito pelo susto e vejo que agora tenho a atenção de todos. Sorrio. — Oi pra vocês. — não tendo como evitar olho para minha amiga. — Credo está querendo me matar?
— Até que quero, depois que soube de algumas coisas. — ela me encara de forma dura com as mãos na cintura. Mas logo desfaz e me abraça. — Sua vaca, se fizer algo assim de novo eu mesmo sumo com você. — nos abraçamos.
— Agora sim. Com você me chamando de vaca eu me sinto em casa. — nos abraçamos tão apertado que sinto sua barriga meio dura. Então lembro do que Almir havia falado. Quando me afasto olho para seu ventre que não aparenta nada, mas está mais firme. — Então ele não mentiu.
— Ele não mente. — ela fala segurando minhas mãos. — Mas não é algo que todos saibam ainda, somente aqueles que realmente importam para mim, para ele, para nós. — e com isso não preciso dizer que meus olhos estão marejados. — Veja se entende isso de uma vez Bel.
— Eu sei.
— Não você não sabe, você não é um peso para ninguém, se está trabalhando lá é porque merece e tem capacidade. E quanto ao meu irmão, amanhã eu vou conversar e ele vai escutar umas boas pelo que fez.
— Ele não vale nada, mas a culpa foi minha, não deveria ter confiado nele. — enxugo meu rosto. — Mas não é por isso sabe, eu tenho que te contar uma coisa.
— Eu sei, e vai, mas não agora, vamos. — seguimos para a cozinha. — Tenho que comer alguma coisa, não vou aguentar esperar o jantar.
Fomos para a cozinha e em um cantinho reservado enquanto Ayla comia alguma coisa, eu contei a ela sobre tudo, sobre Vasco, como ele realmente entrou em minha vida e tudo o que eu acabei escondendo dela.
— Eu sinto por tudo o que você passou. — ela diz limpando as mãos. — Mas se você sumir eu te bato, entendeu? — concordo sem conseguir deixar de rir.
— E como você está num estado delicado Ayla, eu seguro e você bate. — escuto a voz de Zara atrás de mim, e logo ela puxa a cadeira sentando-se ao meu lado. — Entendeu né Izabel?
— Eu entendi, eu não vou sumir, não vou embora, vou ficar aqui azucrinando a vida de vocês, pra não apanhar. — olho rindo para o lado quando vejo Jamal passando junto com Zayed. — Surra mesmo eu queria levar daquele ali, mas ta difícil. — elas riem do que eu falo enquanto uma das empregadas se aproxima.
— Senhora o jantar está pronto, podemos servir? — olho para Ayla que acabou de comer.
— Sim, já iremos para lá.
— Você acabou de comer. — falo enquanto levantamos para irmos a sala de jantar.
— Quando você tiver filhos, você vai entender o que fome de gravidez. — não respondo nada, porque no que depender de mim, não pretendo descobrir.
O jantar foi tranquilo, conversamos sobre coisas banais, e mesmo apesar do clima leve e de ter matado a saudades da minha amiga, assim que eles foram para uma outra sala tomar o tal chá que eles aqui parecem beber igual água, eu pedi licença e agora estou aqui fora procurando por Jamal.
O encontro sentado em um dos bancos que tem no jardim, está ao telefone, mas assim que percebe minha presença ele encerra a ligação.
— Sobreviveu? — pergunta enquanto sento ao seu lado.
— Sim. — sorrio.
— Você deveria estar lá dentro com eles. — ele diz passando o braço por trás de mim e apoiando no encosto do banco.
— Você não estava lá. — digo encostando minha cabeça em seu ombro admirando a noite. — Então prefiro ficar aqui com você. — ele tira o braço do banco me abraçando e beija minha cabeça. — Você não me respondeu se vai dormir lá comigo hoje.
— Eu vou dormir aqui. — ele fala me desanimando.
— Eu já imaginei. — sua mão segura meu queixo, e me faz virar para encará-lo.
— E você vai dormir aqui comigo. — fico o encarando até que sinto lentamente o sorriso se formar em meus lábios, assim que entendo o que falou. Sem me conter eu o abraço, sentindo uma felicidade tão grande dentro de mim.
É como se eu realmente estivesse encontrado meu lugar no mundo, e que ninguém pudesse me tirar daqui.
Melissa, ou como é conhecida : M
Gente vou acalmar os ânimos das meninas que já estão fazendo par com Mustafá e a irmã da Bel hahahahaha ...
Nosso cachorrão, vulgo Mumu como é chamado no meu grupo de watts kkkkkk
Ainda vai dar muita dor de cabeça por aí.
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