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21. ele precisa dela.



Moira esfregava as vidraças com movimentos firmes e mecânicos, seus pensamentos distantes até perceber os passos rápidos de Constance se aproximando. O som dos saltos ecoava pelo corredor até a cozinha, carregando consigo a habitual tensão que precedia a presença de Constance.

—— Onde está a vagabunda? Maxine? —— Constance disparou, sem rodeios, ao aparecer no batente da porta.

Moira parou o que estava fazendo por um segundo, observando o reflexo da mulher no vidro. Virando-se lentamente, ela arqueou uma sobrancelha, já conhecendo o tipo de insinuação que viria.

—— E para que você quer saber? —— Moira perguntou calmamente, mas com uma leve provocação na voz.

—— Tenho minhas suspeitas de que Max está... ficando com o meu namorado. —— Constance disse, sua voz carregada de veneno e certeza. —— Ele saiu para passear com o cachorro, algo de 15 minutos demorou 45.

Moira conteve a vontade de revirar os olhos, em vez disso, manteve a postura firme.

—— Isso é impossível —— retrucou. —— Maxine não olharia para aquele homem nem se ele fosse o último da terra.

Constance ficou em silêncio por um momento, estreitando os olhos, avaliando se Moira dizia a verdade. Ela então mudou o foco abruptamente.

—— E Violet? Talvez seja ela... —— murmurou, mais para si mesma, como se estivesse tentando montar um quebra-cabeça impossível. Mas logo voltou a Max.

Moira deu um sorriso amargo.

—— Max acredita mesmo estar apaixonada por Tate.—— Sua voz estava sombria, quase previsível. — Mas isso não vai durar muito.

Constance inclinou a cabeça, curiosa, sentindo o mistério e a gravidade nas palavras da empregada.

—— E por que não? —— Ela se aproximou, desafiadora.

Moira hesitou por um segundo, mas decidiu que não faria mal deixar Constance saber. Sua voz ficou baixa, quase como um sussurro conspiratório:

—— Porque um dos filhos que Vivian carrega no ventre é de Ben Harmon... mas o outro é de Tate.

A expressão de Constance congelou, seus olhos se arregalaram com o impacto da revelação. A frieza e a confiança que sempre exibira começaram a se dissipar. Ela abriu a boca para falar, mas, pela primeira vez, parecia que as palavras a abandonaram.

(...)

Constance desceu as escadas que levavam ao porão com passos rápidos e pesados, a inquietação visível em cada movimento. A notícia que Moira havia acabado de revelar ainda pulsava em sua mente, como uma bomba prestes a explodir. Quando seus olhos captaram a silhueta de Tate parado no canto do porão, ela se apressou até ele, segurando seu rosto com força, o desespero estampado em suas feições.

Sem hesitar, ela se aproximou dele, suas mãos firmes segurando o rosto do filho, forçando-o a encará-la.

—— Me diga que é mentira! —— Constance exigiu, a voz baixa e trêmula de contenção. —— Me diga que o que ouvi sobre você é uma mentira!

Tate piscou, confuso, tentando entender o que a mãe estava dizendo, mas o pânico já começava a crescer em seus olhos.

—— O quê?

Constance apertou os lábios, seu rosto a centímetros do dele. —— Que você... engravidou a esposa do Dr. Harmon! —— Ela cuspiu as palavras como se tivessem um gosto amargo, a incredulidade e o horror crescendo em sua voz.

Tate ficou completamente paralisado, o pânico tomando conta dele. Seu rosto começou a perder cor, os olhos arregalados e cheios de culpa. Por alguns segundos, ele ficou sem fala, encarando a mãe sem saber o que dizer.

—— Mãe, por favor...—— Ele começou, a voz frágil. —— Não conte a Max... eu imploro.

O desespero transbordava de suas palavras, sua vulnerabilidade exposta como nunca antes.

Tate caiu de joelhos, o rosto molhado de lágrimas, enquanto suplicava a Constance. —— Não conte a Max. Se ela souber, ela vai me odiar. Ela não pode sair dessa casa, mas... ela não vai querer ficar comigo.

Constance o encarou, imóvel, a expressão no rosto mudando de frustração para incredulidade. A pergunta saiu de seus lábios, seca e afiada.

—— Você a matou, Tate?

Tate congelou. Seu choro se intensificou, soluços descontrolados escapando enquanto ele escondia o rosto entre as mãos. A pergunta pairava no ar, pesada e cruel. Ele não conseguia dizer as palavras, mas seu silêncio era mais do que suficiente.

—— O que há de errado com você? —— Constance gritou, a voz ecoando pelo porão. Ela pegou a bolsa com raiva e começou a bater em Tate com força. —— O que eu fiz para merecer isso, hein? O que você tem de errado, Tate?

Cada golpe parecia ecoar no espaço vazio, ressoando a culpa e o desespero. Tate não se defendeu, apenas se encolheu no chão, chorando.

—— Eu não queria que ela fosse embora... —— ele repetia entre os soluços, a voz falha de desespero. —— Eu... eu só queria que ela ficasse. Não podia deixá-la ir...

Constance finalmente parou de bater nele, o corpo tremendo de raiva e cansaço. Ela olhou para o filho, estirado no chão, um desastre emocional, um misto de dor e desespero.

—— Você arruinou tudo... —— ela sussurrou, respirando fundo, tentando se recompor.

Ela jogou a bolsa no chão e se afastou, os olhos cheios de desprezo, enquanto Tate continuava ali, chorando, sem saber como desfazer o caos que ele mesmo havia criado.

(...)

Ethan e Maxine estavam sentados nos degraus desgastados do lado de fora da casa, o ar da noite carregado de fumaça de cigarro. As estrelas estavam apagadas por trás das nuvens pesadas, e o vento soprava uma leve brisa fria. Max puxava o cigarro, soltando a fumaça devagar, enquanto Ethan, ao seu lado, fazia o mesmo, olhando para o vazio.

—— Você deveria ter fugido quando teve chance, Max —— Ethan disse de repente, rompendo o silêncio, a voz grave com um toque de cansaço. —— Sabe que podia ter saído antes que tudo piorasse.

Max deu de ombros, sem tirar os olhos da fumaça que se dissolvia no ar à sua frente. —— Não podia ir, Ethan. Tate... ele não me deixaria.

Ethan deu uma risada curta, sarcástica, sacudindo a cabeça. —— E você gosta dele? Depois de tudo isso?

Max olhou para o chão por um segundo antes de responder. —— Gosto, sim. Eu... eu sou a protetora dele. Ele precisa de mim.

Ethan soltou uma gargalhada seca, mas sem alegria. Ele apagou o cigarro com força contra a escada de pedra e olhou para ela, incredulidade nos olhos. —— Isso é uma loucura, Max. Toda essa situação é uma grande loucura.

Max não respondeu imediatamente, apenas ficou ali, sentindo o peso daquelas palavras. Ela sabia que Ethan estava certo, que tudo aquilo tinha saído de controle há muito tempo. Mas, ao mesmo tempo, havia algo em Tate, algo quebrado, que a fazia sentir que ele dependia dela — que, sem ela, ele se perderia completamente.

—— Talvez seja, sim —— disse Max finalmente, quase num sussurro. —— Mas é a minha loucura agora.

Ethan balançou a cabeça mais uma vez, olhando para a escuridão ao redor deles, como se esperasse que algo mais absurdo acontecesse a qualquer momento.

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