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14. a verdade.


                      Maxine estava sentada em sua mesa, a luz azulada do computador iluminando seu rosto pálido e os círculos escuros sob seus olhos. O som suave das teclas sendo pressionadas era um eco solene em meio ao silêncio opressivo do quarto. A luz do monitor lançava sombras longas nas paredes, criando um ambiente que parecia se contrair a cada clique que ela fazia. Seu coração batia acelerado em seu peito, cada movimento do mouse parecendo um passo mais profundo em um abismo que ela não estava preparada para enfrentar.

Quando digitou "Westfield", os resultados apareceram rapidamente, mas uma manchete se destacou como um grito estridente em meio ao barulho: "Massacre Estudantil em Westfield: Um Dia de Horror." Um frio percorreu sua espinha, como se uma mão invisível a agarrasse com força, imobilizando-a. Hesitante, ela clicou na matéria, seus olhos correndo desesperadamente pelas palavras, tentando processar cada frase.

As informações tornaram-se um emaranhado de confusão e pavor: "Em 1994, Tate Langdon, um estudante de 17 anos, foi responsável por um dos massacres escolares mais trágicos da história. Ele foi detido pela polícia na época, morto em seu quarto." Maxine se afastou do computador, os olhos vidrados, incapaz de processar completamente o que acabara de ler. O mundo ao seu redor parecia desmoronar, as paredes do quarto a encarcerando em uma realidade cruel.

Ela andou pela casa desnorteada, cada passo mais pesado que o anterior. Ela queria sua mãe ali. Não a madrasta, nem o pai ou a meia irmã — queria o conforto de sua mãe, como um bebê assombrado que busca abrigo nos braços de um adulto. Mas tudo o que encontrou foi Constance, apoiada no balcão branco de mármore da cozinha, com um cigarro entre os dedos, a fumaça subindo em espirais tristes.

—— Você descobriu sobre o Tate, não é? Eu sabia que descobriria —— disse Constance, o tom de sua voz pesado como um presságio.

—— Saia da minha casa! Eu estou de saco cheio dessa casa, dessa vizinhança, de você e do seu filho! —— Max gritou, a raiva transbordando em sua voz. A sensação de que todos estavam brincando com ela a deixava ainda mais agitada, como se desejassem que ela enlouquecesse.

—— Eu também questionei minha sanidade quando descobri. Mas esta casa a fará acreditar —— Constance murmurou, como se as paredes pudessem ouvir sua confissão. —— Sabe, Maxine? Nós morávamos aqui quando Tate perdeu a cabeça, e eu culpo a casa.

—— Pare de brincar comigo! —— Maxine exclamou, sentindo a adrenalina subir.

—— Você é a mais esperta dessa casa, Max. Como pode ser tão ingênua de acreditar só no que você vê? ——questionou Constance, seu olhar desafiador fixo em Maxine.

A jovem continuou a negar com a cabeça, uma onda de medo a envolvendo. A única coisa que ela queria era gritar e chorar, deixar sair todo o desespero acumulado.

—— Quero que você conheça alguém.

(...)

A casa de Constance abrigava uma figura estranha, uma mulher de cabelos loiros, longos e ondulados, que parecia carregar o peso do mundo nos ombros. O olhar maduro dela analisava cada movimento de Maxine enquanto Constance as apresentava. Seu nome era Billie Howard.

—— Billie é médium.

—— Está confusa, não é? —— Billie perguntou, seu tom suave contrastando com a tensão no ar.

—— Eu não sei o que vocês querem de mim —— Maxine respondeu, tentando se defender, as palavras saindo apressadas.

—— Você é uma escolhida, Max. Você também vê —— Billie afirmou, tentando parecer inofensiva, mas os olhos dela brilhavam com um conhecimento profundo.

—— Billie me ajuda há anos. Eu a encontrei nos classificados da semana no jornal —— Constance explicou enquanto preparava a mesa para um chá, seus movimentos cuidadosos, como se cada gesto tivesse um significado especial. —— Conheci médiuns falsos, mas ela é 100% autêntica.

—— Eu vou enlouquecer! —— Max murmurou, a voz trêmula, enquanto sua mente girava com a possibilidade de ser parte de algo tão além do que ela entendia.

—— Eu era como você até os 25 anos, quando minha faxineira apareceu no meu banheiro do nada —— Billie começou, sua voz agora carregada de lembranças. —— Sem uniforme, apenas nua e sangrando. O marido a matou. Eu fui escolhida, e os escolhidos ou aceitam o dom, ou ficam loucos.

—— O que você quer dizer? —— Maxine indagou, o coração acelerado.

—— Há algumas almas, como a de Tate, que nem sabe que está morta, que caminham entre os vivos como crianças perdidas —— Billie respondeu, acendendo um cigarro, a fumaça se misturando ao ar pesado da cozinha.

—— É por isso que ele estava se consultando com seu pai. Eu queria que ele enxergasse a clareza e partisse para o além —— Constance completou, seu olhar distante.

—— Agora vão me convencer que ele está morto? Vocês ficaram malucas!? —— Max gritou, o descontrole transparecendo em sua voz.

—— Quem é Janete? Ela quer falar com você —— Billie disse, pegando a mão de Max e a paralisando, a intensidade de seu olhar um aviso silencioso.

—— É a minha mãe! —— Max respondeu incrédula. Ninguém falava sobre a mãe dela.

—— Ela disse que você fica linda de tranças no cabelo, e que os biscoitos de Halloween ficaram lindos —— Billie continuou, cada palavra uma flecha certeira no coração de Maxine. Era impossível que alguém soubesse de tais detalhes, eram coisas tão pessoais, tão íntimas entre mãe e filha.

A incredulidade começou a se transformar em crença, e Max decidiu acreditar nela.

Ela entrou em um estado de confusão mental, como se seu coração fosse explodir de emoções intensas. Desesperada, ela correu para fora da casa, deixando Billie e Constance sozinhas, a mente turva com os pensamentos.

(...)

Quando Maxine voltou para casa, a confusão a cercava como uma névoa espessa. A sensação de estar sendo vigiada agora era palpável; ela sabia, sem sombra de dúvida, que era Tate quem a observava, seu olhar invisível sempre presente.

Assim que Maxine fechou a porta de seu quarto, a claustrofobia a envolveu como um manto pesado, sufocante. O som do mundo lá fora desapareceu, substituído pelo batimento acelerado de seu coração. Com as mãos trêmulas, ela começou a revirar a bagunça de papéis, canetas e lápis de cor que cobriam a mesa e o chão, como se estivesse em uma busca desesperada por algo que pudesse salvá-la daquela onda de confusão.

Ela vasculhou os desenhos que havia feito de Tate ao longo dos últimos meses. Cada retrato era uma tentativa de capturar a essência dele, mas agora, olhando para eles, ela percebeu que havia algo que sempre parecia faltar. Os traços eram suaves, os sorrisos cativantes, mas havia um vazio que a incomodava profundamente. Com um impulso incontrolável, Maxine agarrou uma caneta preta e começou a adicionar detalhes.

Desenhou uma maquiagem de caveira sobre o rosto de Tate. O que antes era um menino de olhos sonhadores agora tomava forma como uma figura espectral, os contornos brancos se destacando sobre o preto profundo, criando um contraste que evocava tanto beleza quanto horror. Cada traço a fazia sentir que estava trazendo à tona a verdadeira essência dele, revelando o que estava oculto sob a superfície.

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