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07. invasão a domicílio.



Ben Harmon partira em viagem a trabalho, atendendo uma de suas antigas pacientes que, segundo ele, tentara tirar a própria vida mais uma vez. A casa estava mais silenciosa do que o habitual, com as mulheres Harmon cada uma mergulhada em seu mundo confuso e aterrador, isoladas em seus respectivos quartos.

Maxine, envolta por uma música abafada, mal conseguia discernir o que se passava do lado de fora do corredor. Os passos apressados que ressoavam próximo à sua porta passaram despercebidos; afinal, poderia muito bem ser Violet, que tinha o hábito de perambular pela casa durante as noites.

Sentada à mesa, Maxine tentava desenhar. A mente, porém, lhe traía — as ideias pareciam se esquivar dela, e a lembrança de Tate se infiltrava em seus pensamentos, provocando a vontade incontrolável de capturá-lo em mais uma ilustração. Mas, ao terminar cada esboço, um vazio a envolvia; os desenhos nunca pareciam completos, como se algo estivesse eternamente faltando.

Enquanto batucava o lápis na mesa, girando a cadeira nervosamente, a garota ouviu o ranger da porta se abrindo. Ignorou, supondo que fosse apenas o vento. Entretanto, logo sentiu uma mão firme cobrindo sua boca, puxando-a para fora de seu quarto. A paralisia do medo tomou conta dela enquanto desciam as escadas em meio à confusão.

—— Eu tenho dinheiro! Por favor, levem tudo! —— A voz de Vivian, desesperada e amarrada a uma cadeira, ecoou na casa.

As três pessoas que invadiram o lar usavam máscaras negras, duas delas com um ar ameaçador e uma terceira, um homem que se mantinha à distância. —— Não estamos aqui para roubar, afirmou uma das mulheres, com uma segurança que gelou a espinha de Maxine. —— Tirem as máscaras!

A revelação foi instantânea e perturbadora: uma delas era a paciente de Ben da manhã anterior. Um nó se formou em sua garganta.

—— A transição é bem clara. As enfermeiras viram o Franklin, e ele não tinha nada a esconder —— completou uma das mulheres, seu tom quase apolíneo em meio ao pânico.

—— Quem vai primeiro? Quem é a Glades? —— indagou a paciente com um tom de autoridade, apontando uma faca para Vivian, depois para Violet e, finalmente, para Maxine.

—— Vamos ter duas Glades —— afirmou a mulher, jogando uniformes de enfermeira em direção a Maxine e Violet.

—— Sai daqui, sua maluca! Eu não vou vestir isso! ——respondeu Violet, jogando a roupa longe.

— Tem que vestir —— retrucou o homem, sem pestanejar.

—— Franklin odiava enfermeiras. Ele teve uma experiência ruim com um termômetro quebrado uma vez —— explicou uma das mulheres, enquanto os olhos de Maxine se arregalavam em horror. —— Por isso ele levou Glades lá pra cima e a afogou na banheira.

—— E você, Maria? —— A mulher aproximou-se de Vivian, o olhar fixo e perturbador. —— Ele guardou você para depois.

—— Franklin foi o primeiro, antes de Manson. Ele mudou a cultura.

—— Estamos homenageando-o —— confirmou a mulher, sua voz ressoando como uma condenação.

—— Nós não vamos fazer parte da sua encenação! ——Maxine interveio, a bravura surgindo de forma surpreendente.

A mulher apenas ignorou a resistência e forçou Maxine a se levantar do chão. Desesperada, Maxine sabia que precisava agir, que precisava fazer algo para chamar ajuda. Fingindo se despir, lançou as roupas na direção do rosto de uma das mulheres e a empurrou contra a outra. Antes que o homem pudesse alcançá-la, Violet se colocou entre eles, fazendo-o tropeçar.

Maxine correu até a cozinha, a esperança de encontrar um telefone a guiava. Desespero a envolveu ao perceber que não havia nada.

Até que foi puxada para a despensa e empurrada contra uma das prateleiras de comida. Ao seu lado, viu Tate, que colocou uma mão em sua boca, silenciando seu grito de pânico.

—— Estão tentando me matar! Matar a Vivian e a Violet! —— murmurou Maxine, o coração disparado.

—— Deve levá-los para o porão —— Tate instruiu, a urgência em sua voz quebrando a tensão.

— O quê?

— Só faça isso! —— insistiu ele, sua expressão determinada. Tate se afastou, observando uma das mulheres se aproximar, ignorando completamente sua presença.

(...)

As duas garotas subiram para o andar de cima, trocando de roupa no banheiro enquanto uma das invasoras aguardava do lado de fora. —— Temos que levá-las até o porão —— sussurrou Maxine para sua meia-irmã.

— O quê?

— Por que estão demorando tanto!? —— a mulher gritou, sua impaciência transparecendo.

— Elas são vintage? —— Violet tentou despistar, enquanto calçava meias brancas.

— É do catálogo de enfermeiras, respondeu a invasora —— seu olhar fixo na porta.

As duas observaram a outra moça, paciente de Ben, entrar novamente no banheiro, devorando um bolinho com uma expressão aterrorizante.

—— É sério? Você está comendo? —— questionou a mulher.

—— Estava pedindo para ser comido —— respondeu a paciente, com um sorriso sinistro.

—— Pegou os telefones?

—— Sim, o da cozinha e do... —— A mulher interrompeu-se, a palidez tomando conta de seu rosto. —— Eu vou fazer nas calças.

—— Não no lugar da encenação! —— retrucou a outra.

—— Não comecem sem mim! —— a paciente gritou, correndo para o banheiro mais próximo.

—— O que eles vão fazer com a minha mãe!? —— gritou Violet, a voz embargada de desespero.

—— A pessoa tem que ficar embaixo da água por três minutos até perder a consciência e morrer —— a mulher respondeu, como se explicasse uma receita.

—— Engraçado como acham que sabem tudo sobre essa casa. Essa não é nem a banheira verdadeira —— Maxine comentou, seu tom desdenhoso.

— A banheira do segundo andar, nós vimos as fotos —— a mulher retrucou, confusa.

—— Reformaram esse banheiro. A verdadeira banheira fica no porão —— Violet completou, sua voz firme.

— Não tentem me enganar.

— É uma banheira velha, com pés de garra e torneira cromada —— Maxine respondeu, um desafio em seu olhar. —— Se quer refazer uma cena de crime, faça direito.

— Vá olhar —— provocou Violet.

(...)

Maxine e Violet levaram a mulher até o porão, caminhando em silêncio, o medo à espreita com a faca pressionada contra suas costas.

—— Está aqui do lado —— Maxine indicou, mantendo-se à frente. Quando as luzes se apagaram, Max puxou Violet para as escadas, tentando proteger a irmã de qualquer visão horrenda que a aguardava.

—— Cadê vocês!? —— a mulher gritou, a voz se intensificando.

—— Aqui, sua vadia estúpida! —— Tate gritou, atraindo a atenção da invasora. —— Já enchi a banheira pra você.

A mulher se aproximou da banheira e parou em choque ao notar o corpo sem vida de Glades, afogada na imensa banheira de água. Maxine lançou um último olhar para Tate, um misto de gratidão e tristeza, antes de ser puxada por Violet para fora do porão pela escada.

As duas correram para fora, onde Vivian as aguardava, puxando-as para longe da casa em desespero durante aquela noite tenebrosa.

Vivian havia apunhalado o homem na sala e, em uma fuga frenética, ele agora buscava suas comparsas de crime e suas vítimas, que já não estavam mais ali. Estavam na rua, gritando por socorro, esperando que alguma alma bondosa se dispusesse a ajudá-las.

Quando Constance entrou na casa, observando a cena horrenda no porão, com aqueles três corpos dilacerados, seu olhar se fixou em Tate e Moira, que se aproximavam.

—— Foi você quem fez isso? —— Constance indagou a Tate, a desconfiança tingindo sua voz.

—— Não, foram eles —— Moira respondeu, referindo-se aos outros fantasmas.

— Temos que nos livrar dos corpos, se você quiser que ele continue me tratando —— Tate disse, a expressão sombria.

— Você pega o desinfetante e eu pego a pá —— Moira respondeu, então caminhou para fora do porão.

Mais uma vez, teriam que limpar a bagunça deixada por alguém.

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