Chapter Twelve - Breaking The Ice
“Estar apaixonado é estar mais próximo da insanidade do que da razão.”
- Sigmund Freud
— Como me achou aqui? — pergunto para ele.
— Eu.. meio que segui você..
Ele parecia sem graça pela ação, suas mãos estavam enfiadas nós bolsos da calça deixando evidente isso.
— Eu posso entrar?
— Deixa os sapatos na porta.
Assim que deixa os calçados perto do batente, ele entra e fecha a porta.
— Dean, o que você quer?
— Costuma receber visitas assim? — olho para mim mesmo; estou usando apenas a camisa dele e uma calcinha.
— Será que pode ir direto ao ponto? Eu tenho muitas coisas pra fazer.
Caminho até a lavanderia, sendo acompanhada por ele. Chegando lá começo a pôr todas as peças sujas dentro da máquina de lavar.
— Lucy, eu... Eu queria que você.. — continuo a fazer meu trabalho — Será que pode olhar pra mim?
Paro o que estou fazendo, porém continuo sem olhar pra ele.
— Você tem um minuto, Winchester.
— Me desculpa, não quis te chamar daquilo..
— De monstro?
— Eu não acho que você seja uma pessoa ruim, eu sei que tá brava, não queria fazer você se sentir assim.
Fico em silêncio, Dean parece desistir da sua missão e faz menção se sair.
— Não estou brava.. — ele para e volta ao seu lugar; ao meu lado — Você tem razão.
— Não, eu tava blefando..
— Dean, eu não tô com raiva, eu estou triste. — olho para ele — Estou triste e nem consigo chorar!
— Olha só não é porque não chora que não quer que seja uma pessoa ruim.
— Sou fria, como um cubo de gelo..
Dean aproxima seu corpo do meu o deixando rígido, seu hálito batendo contra minha pele era tão bom que fiquei arrepiada com o toque de seus mãos segurando meu rosto.
— O meu irmão costuma dizer que eu sou bem esquentadinho.. — o nariz dele acaricia o meu — Se quiser posso ajudar você a se aquecer.
— E como pretende fazer isso?
— Assim...
Mal tenho tempo para raciocinar e Dean toma meus lábios em um beijo sedento. Minhas mãos agarram sua nuca e as dele a minha cintura, descem para meu quadril o puxando contra o seu.
— Essa camisa é minha? — diz, ao parar o beijo.
— Acho que sim.. — afasto um pouco dele — Mas se quiser ela de volta, vai ter que tirar de mim.
Ele me vira, ponho as mãos na máquina, as pontas dos dedos dele deslizam por minhas coxas até chegarem na cintura.
— Vai ser um prazer.
Todos os botões são soltos, um a um, e mesmo que não a tenha tirado, ainda sim sentia meu corpo exposto para ele.
O que eu tô fazendo? Eu nunca fico com o mesmo cara duas vezes e estou quebrando a minha regra número um.
— Dean.. eu acho melhor a gente não fazer isso...
— Tarde de mais! — aquela frase sussurrada contra meu pescoço foi o suficiente para amolecer minhas pernas.
Eu podia sentir o desejo em sua voz, seus músculos contra minhas costas.
Sou virada bruscamente, ficando cara a cara com aquele homem feito pelos deuses.
Tomo impulso e subo no seu colo, sendo apertada por seus braços. Ele me apoia contra a parede, fazendo minhas costas doerem com tamanha pressão!
— Ahh.. — solto um gemido, mais de dor que de prazer.
O loiro parece perceber o incomodo e descuide me pôr sentada na máquina.
Dean aperta minha coxa esquerda, a cada minuto a vontade de tê-lo aumentava, o calor das suas mãos me causava uma reação inexplicável.
Separo nossos lábios, tiro sua camisa de flanela nas cores preto e vermelho, deixando a mesma cair no chão. Ele dá espaço para que eu consiga tirar a outra camisa que usava.
Ver seu corpo novamente era bom, muito bom.
Depois de remover minha camisa, ele se apressa para tirar minha calcinha de renda azul. Enquanto isso, tento com um pouco de dificuldade, tirar seu cinto.
Ele pega algo no bolso, a carteira, a abre e separa um pacote de camisinha que é deixado em cima na secadora.
Assim que consigo tirar o cinto dele, desço o zíper e em seguida a calça e cueca.
Oh, céus! Ele está duro, muito duro.
— Ahh, Dean.. — murmuro em seu ouvido — Anda logo com isso!
Sem esperar mais, o homem leva o envelope a boca rasgando o mesmo. Enquanto "veste" o preservativo, aproveitou para sentir seu cheiro que até hoje não esqueci. Beijo seu pescoço diversas vezes, até que ele me puxa por uma das coxas, posso sentir seu membro na entrada da minha vagina que grita por ele, levanto a cabeça olhando fixamente nos seus olhos.
— Pronta? — sua pergunta faz com que me sinta uma virgem.
— Sim..
Dito isso, Dean se delicia ao afundar-se em mim. Abro o boca mais não emito som algum, agarro suas costas o trazendo mais para mim.
Suas profundas estocadas me levam ao ápice do prazer.
— Você é muito gostosa!
— Ah-Dean! Huuuum..
Desço do eletrodoméstico, Dean suspende uma das minhas pernas a segurando com o antebraço. Entra em mim novamente e segurando minha bunda ele começa a investir, fundo e forte. Exatamente como me lembrava dele.
Meus lábios não desgrudavam dos seus nem por um segundo, o único som ouvido é dos nossos corpos de colidindo repetidas vezes.
Meu corpo está pegando fogo, a respiração começa a falhar, até chegar em um ponto em que tenho que escolher : gemer ou respirar.
Meus pulmões doem e meu corpo treme.
Com um rouco gemido, Dean chega ao seu orgasmo seguido por mim que amolesso em seus braços.
...
Depois da nossa diversão na lavanderia viemos para o quarto e deitamos na minha cama.
Observo o homem deitado, de bruços, ao meu lado e como ele é perfeito.
Dou uma risada em meio a fumaça do cigarro, que ainda que baixa, fora ouvida por ele.
— O que foi? — Dean pergunta.
— É que.. Eu não acredito que transei na lavanderia!
— É mesmo? — seu tom saiu mais sexy do que ele próprio planejava — Então quer dizer que sou o primeiro a realizar essa fantasia?
— É, mais não fica se achando não!
Ele sorrir, e depois fica sério. Aproxima seu rosto do meu e me beija com mais vontade que antes.
— Você é linda..
— Eu sei.
Dean sorrir da minha auto-confiança.
Seus dedos contornam meu corpo, começando da minha coxa até meu ombro.
Olho atentamente seu rosto, cada detalhe dele é único. Seus lábios, maçãs do rosto, os olhos... Tudo nele é perfeito.
— Sua cabeça tá doendo? — refiro-me ao corte na sua testa.
— Acabei de tomar um ótimo remédio..
Os olhos dele fecham várias vezes, ai não! Ele quer dormir aqui?
Mais que mal tem nisso? Nenhum, não é?
Apago o cigarro no cinzeiro.
— Dean? — o chamo e recebo um "humm" como resposta — Você vai dormir.
— Aham..
— Posso deitar em cima das suas costas? — sussurro para ele que não me responde dessa vez.
Como quem cala consente, deitei sobre suas costas encostando minha cabeça na sua e fecho os olhos.
Espero que tenham gostado.
Beijos e até a próxima (◍•ᴗ•◍)❤
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