Chapter Nine - Horror Night
Três meses depois..
Dayton, Tennessee
Saiu do meu apartamento trancando a porta e girando a maçaneta só para ter certeza de que está tudo ok.
Há um mês me mudei para um pequeno apartamento no Condado de Rhea.
Dayton é uma boa cidade; vizinhança calma, bons bares e o melhor: estou de volta as origens!
Assim que saiu do prédio, atravesso a rua e entro em minha lanchonete favorita.
Caminho entre os clientes até chegar á mesa que sempre gosto de sentar. Ela é perfeita, fica perto do vidro e a luz do sol bate de forma moderada na minha pele.
- Bom dia, menina! - Tyler, o dono do estabelecimento, me cumprimenta.
- Bom dia, senhor Wilson! - não sei por que ele insiste em me chamar de " menina" - O de sempre, por favor.
- É pra já!
Se retira sorrindo como sempre.
Alguns minutos depois meu café da manhã chega.
- Ovos mexidos com bacon, café preto, bagel com Cream cheese e chá de erva-doce! - anuncia enquanto dispõe os pratos sobre a mesa - Já disse que você come muito para seu tamanho?
- O tempo todo. - reviro os olhos e ele sorrir - Obrigada.
Começo a comer os ovos enquanto leio o jornal que estava sobre a mesa. Duas senhoras entram na lanchonete e sentam-se na mesa próxima a minha.
Tudo parecia calmo até que ouço uma deles falar algo relacionado a um assassinato ou coisa parecida. Mas a palavra que mais me chamou a atenção foi : fantasma!
Paro de comer, limpo a boca com o guardanapo e levanto. Me dirijo a mesa deles e sem pedir permissão, sento em uma das cadeiras.
- Quem é você? - a que parecia ser mais velha pergunta indignada.
- Desculpem, mas eu ouvir as senhoras falarem de um assassinato..
- Ah-sim! Estávamos nos referindo aos Jacksons e eles foram espancados! - a outra explica, ela abaixa a cabeça e me chama para que faça o mesmo - Mas não por pessoa de carne e ossos como você e eu..
Uhhh.. mistério na área!
- Quer dizer que foi coisa do além? - tento me aprofundar no assunto - Como um fantasma?
- ISSO! Sorte que não os mataram! - ela prossegue - Dizem que ficaram irreconhecíveis!
- Pobres infelizes, e ainda tem o Ben.
- Ben?
- O filho deles! Um bebê de três ano, parece que Emma estava com ele nos braços quando tudo começou... Mais por que o interesse?
- Ah! Eu sou.. - meus olhos vagam a procura de uma "luz" - Jornalista! Estou à procura de material de trabalho.
- Uma jornalista? E como de chama?
- Giulia.. Giulia Arenas e vocês?
- Eu sou Vanessa Halley. - a mais velha fala e me oferece a mão que aperto.
- E eu Mya Johnson.
Cumprimento a outra igualmente.
- Será que podem me dá o endereço dos Jacksons? - Maria pega um papel e começa a escrever.
Chamo Tyler e peço a conta, pago minha conta e a delas, pego o endereço e, depois agradecer as senhoras, saiu do local.
Tem algo de estranho nesta cidade e eu vou descobrir!
Aperto a campainha da casa número 248B, espero um curto tempo, a porta é aberta por uma loira muito bonita, elegante. Seu único defeito: um machucado no super cílio direito. O que queria dizer que as senhoras eram um tanto exageradas.
- Em que posso ajudar?
- Emma Jackson? - concorda com a cabeça - Sou Giulia Arenas, repórter investigativa... Podemos conversar?
- Desculpa mais.. - olho bem fundo nos olhos dele, o medo neles me causava medo também - Podemos deixar para outra hora?
Quando ia fechar a porta, a seguro com a mão.
- Emma, eu sei o que aconteceu aqui. Se me deixar entrar posso ajudar sua família.
Seu olhar titubeia um pouco antes de abrir caminho e sussurrar um " tudo bem" .
Entro no domicílio, realmente era impecável, a não ser pelos brinquedos espalhados por todos os lugares.
- Desculpe, eu não sei mais o que fazer para meu filho manter a sala organizada..
Fala apanhando alguns objetos do chão.
- Não se preocupe! Aliás sua casa é linda!
Sento no sofá e ela em uma poltrona a minha frente.
- Isso é estranho.. Quer dizer primeiro o FBI aqui e agora a mídia! - FBI? Em um caso desses? - Não estamos acostumados com tanta atenção.
- Eu entendo.. Onde está o senhor Jackson?
- Henry ficou no hospital. - ela começa a fungar o nariz anunciando o início de um choro - Ele se machucou muito... Estamos todos abalados.
O que pode ter acontecido aqui?
- O que exatamente aconteceu aqui?
- Há dois dias estávamos pondo nosso filho para dormir como de costume, Henry na verdade, eu já estava na cama o dia tinha sido cansativo.. estava esgotada. - até aí tudo bem, só mais um dia de uma mãe - Meu marido deitou também, apagamos as luzes e alguns minutos depois ouvimos..
- O que ouviram?
- Eu não sei.. parecia sussurro de uma música.. - a mulher estava firme - Alguma coisa puxou o lençol e de repente parou! Em seguida meu marido gritou alto e quando fui ver suas costas estavam sendo cortadas e sangrava muito! Foi horrível!
- Imagino que sim..
- Não, você não pode imaginar, só eu sei como foi apavorante,
Agora chorava compulsivamente.
- Hei, hei, hei! - abraço seu corpo de um modo que a cabeça fique entre meu peito - Tá tudo bem.. Tudo bem!
Depois que Emma estava mais calma fui embora, mas antes prometi a ele resolver tudo.
Depois de Morgana, não trabalhei mais. Digamos que os Winchester's descobrirem um corpo atrapalhou meus negócios. Soube que eles ficaram um mês inteiro atrás do assassino de Bryan Johnson.
Já passava das 23:28hrs quando cheguei novamente na rua da casa da família em questão. Já havia conversado com os vizinhos e a maioria pareciam nada suspeitos, passei no hospital e Henry Jackson terá alta médica amanhã. É hora de uma boa vistoria por aqui.
Vasculhei tudo sem deixar passar um milímetro, mas não achei nada que podesse me ajudar.
Mais o que é isto?
Não pode ser um espírito vingativo, geralmente essas coisas não machucam. Matam as vítimas sem a mínina dó.
Também não parece coisa de aparição ou qualquer outro tipo de criatura.. Confesso que estou com dor de cabeça de tanto pensar em uma saída.
O vibrar do celular, que estava no bolso da jaqueta, me tira dos pensamentos.
Era uma ligação da.. Maria?
- Quem é vivo sempre aparece, senhorita Rodríguez!
Começo a caminhar de volta para o carro que estacionei há alguns metros.
- Boa noite pra você também, Lucy.. E aí? O que anda fazendo?
- Agora? Em um caso muito difícil!
Maria não me ligava há dias, acho que por conta dos exames do curso de Direito.
- Está se subestimando? Cadê a Luly que eu conheço?
- Odeio esse apelido!
Ouço o barulho de uma sirene de polícia, apresso os passos e chego a resistência 248B, o som vinha de lá.
- Por que acha que ainda te chamo assim..? - Emma estava na porta e chorava muito - Lucy, você tá aí?
- Maria, depois eu te ligo.
Encerro a ligação e vou até a loira.
- Emma o que está havendo?
- Henry.. Está morto!
Morto? Será que é mesmo coisa de espírito vingativo?
- Eu sinto muito. - abraço ela - Sinto muito.
- Obrigada.. - sussurra com a cabeça encostada no meu ombro, suas lágrimas quentes caem nas minhas costas - Agentes?
Olho para a mesma direção que ela... Não acredito no que estou vendo.
Dean e Sam Winchester? Aqui?
Logo aqui?
Continua...
Que criatura acham que é?
Daqui a pouco tem a parte dois!
Quem tá ansiosa?
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