chapter eleven - cold blood
...A porta é aberta e Emma entra.
— O que aconteceu aqui? — exclama tentando não pisar nos cacos de vidros — O que fizeram?
— O que você fez? — rebato a própria.
— Co-como assim: "O que eu fiz"?
A mulher permanecia imóvel no lugar próximo à porta. Podia ver a culpa nos olhos dela, mais que culpa, raiva.
— Do quê você tá falando? — Dean sussurra no meu ouvido — Não pode ser ela, é um Kikomora!
— Calado, Winchester! — sussurro de volta — Ela é um Vix , olhe o rosto.
Dean observa o rosto pálido da mulher, o corte que antes era pequenino agora estava maior e roxo, provavelmente pelo sangue coagulado.
— Ah.. — Emma suspira e da um passo a frente — Quase enganei você, Dobrev!
— Como sabe meu nome?
— Reconheço um dos seus de longe. — a loira anda pela sala, o som dos saltos ecoam pelo local como uma sinfonia — Posso não ter pego você mais os dois bonitões aí... Com certeza!
Dean olha para o lado e faz biquinho, acho que ficou bravinho.
— Confesso que foi divertido.
Ponho a mão para trás e tenho alcançar minha faca . Assim que a pego, arremesso contra a mulher, que cai quando a mesma atinge seu ombro.
— O que você fez? — porque Dean insiste em me questionar?
— Ela tava inrrolando, ia atacar a gente.
Sam amarra a mulher a uma cadeira, enquanto Dean prepara uma fogueira na área externa da casa.
Após alguns minutos desacordada, ela decide desapertar.
— Olha quem acordou! — o Winchester mais velho ironiza a situação.
— Acham que me matando vai trazer ele de volta?
— Então esse era o plano? Matar seu marido?
—Bingo! — sua risada é ouvida pelo ambiente.
— Por que usar um Kikomora pra matar seu marido? — Sam decide perguntar — Por que não outro monstro, um ceifeiro por exemplo?
— Não seria mais... Limpo? — Dean também se mete no assunto.
— Ele teve o que mereceu! Vocês não entendem?
Ok, isso é estranho. Nunca vi um monstro chorar.
— Então nos diga... — arrasto uma cadeira e sento a sua frente — O que ele te fez de tão ruim assim?
— Há alguns meses estamos passando por uma crise financeira... Estamos endividados e eu descobri que estava grávida.
Ouvíamos Emma atentamente.
— Eu contei a ele e o miserável teve a coragem de me pedir para tirar o bebê!
Levanto e vou até uma mesa, sobre a mesma havia uma vela acesa, pego a faca e passo pela chama enquanto recito um feitiço.
Ela continua a falar.
— Eu disse a ele que não, mas ele não aceitou, disse que não tínhamos como criar o bebê...
— E o que aconteceu? — Sam pergunta com uma voz de piedade.
— Ele me jogou escada abaixo, por isso cortei a testa... Então eu invoquei um espírito que fez aquilo com ele.. aí foi só finalizar com um kikimora.
— Acabou com seu blá-blá-blá? — pergunto voltando a ficar perto dela.
— Lucy! — Sam me impede de matar a desgraçada — Espera!
— Esperar o quê, Sam?
— Talvez ela não seja a vilã aqui.. — Dean também se pronuncia.
— O quê? Fala sério, ela matou o próprio marido, acham que vai poupar vocês?
— Da pra ver que ela não teve escolha.
— Sempre há uma escolha! — encaro os irmãos e descido o que fazer — Olha só, se quiserem sair e deixar a bonitinha comigo, podem ir.
— PARA DE SER DRAMÁTICA? — como Dean se atreve a gritar comigo!
— ELA É UM MONSTRO!
— E NÃO PARECE SER O ÚNICO AQUI...
Sem pensar duas vezes, cravo a faca no peito da mulher que geme e se contorce de dor.
Olho profundamente em seus olhos — Dane-se!
Caminho em direção a porta e saio do local.
....
Como ele pode me chamar de monstro?
— Idiota! Idiota! Idiota!
Chego ao quarto de Ben e o observo, ele é tão pequeno e tem uma vida já revirada.
Um estrondo chega aos meus ouvidos, era ela. Tiro a criança da cama o pondo nos meus braços. Desço até o porão e me tranco.
Não vou ajudar os irmãos bobões.
Eles que se virem, e matem a desgraçada sozinhos.
Pensando bem... Se eles morrerem vou ter mais trabalho em limpar a bagunça.
Deixando o garoto lá, subo e vou até eles.
Como eu imaginava; os dois mal podiam com ela. Dean estava desmaiado e Sam lutava com o monstro, que agora exibia sua face. Era magra, pálida e com uma enorme bocarra.
Impunho a arma, o tiro atinge a cabeça dela que tomba um pouco largando Sam. O mesmo pega a faca, que estava no chão, grito para ele:
— No coração!
E assim ele faz, cravando a lâmina o coração dela. A criatura caminha até que cai da janela.
Corremos até lá e a vimos voltar a sua forma original.
— Dean! — Sammy vai até o irmão desacordado — Aí cara, acorda!
Ele volta a consciência aos poucos.
— Sammy, cadê ela?
— Morta, a Lucy ajudou..
Ele senta no chão, tinha um corte na testa bem rente ao coro cabelo.
— Tá sangrando.. — ajoelho, rasgo um pedaço da camisa dele e pressiono a ferida — Sam, o Ben está no porão, pode pegá-lo?
— Claro..
Quando o cabeludo cruza a porta ficamos a sós.
— Você tá sentindo alguma coisa? — ele nega — Como é seu nome?
— Dean.. — é, ele parece bem— Você tinha razão.
Ah, que saco. Vai começar o mela-mela.
— É, eu sei, mas não temos tempo pra isso.. vamos.
Ajudo ele a levantar e saímos do local
Após tudo acabar, fizemos parecer um suicídio e chamamos a polícia. Pelo que sei, Ben ficará com a avó paterna e para todo mundo, Emma é só uma viúva que não suportou a perda do marido.
E eu? Voltei para casa, tomei um banho, assisti TV, mas nada me fazia parar de pensar no que Dean me disse. Aquilo realmente doeu.
O som da campainha me trouxe de volta a realidade. Levanto e abro a porta dando de cara com ele...
Espero que estejam gostando.
Beijos e até a próxima ❤️
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