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Capítulo 14

     Gabriela Hernandez. Imigrante ilegal mexicana. Buscava uma oportunidade e o que achou foi descaso. Quando entrou na vida de Ethan, estava em um momento um pouco melhor da adaptação fora do seu local de origem. Trabalhava como garçonete em um dos bares daquela pequena comunidade. Sem dúvidas era a mulher mais bonita daquele estabelecimento. Olhos e cabelos castanhos escuros, dependendo da luz pareciam negros. Curvas generosas e uma boca carnuda, sempre pintada de vermelho. Mas o que mais chamava a atenção dos homens que frequentavam o estabelecimento era o tamanho dos seus seios. Fartos, sempre bem distribuídos nas suas camisetas decotadas. Gabriela sabia o que causava nos homens e se aproveitava disso. No final do expediente do bar começava outro, no andar de cima em seu quarto com o felizardo da noite. Era sua renda extra, a que possibilitava uma vida melhor para os irmãos que deixara em solo mexicano.

Ela sabia quem ele era. Não tinha como não saber. A cidade praticamente girava em torno da propriedade de Ethan Lewis. Muitos ali presentes puderam ver o jovem Ethan vencer os torneios que disputou. A grande maioria dos frequentadores do bar esteve ao seu lado na arena e outros trabalhavam para ele. Gabriela conhecia sua fama e também sabia das tragédias do seu passado. Já vinha lhe servindo havia algum tempo, trocaram algumas palavras. Ele a tratava bem, mas nunca aprofundou em diálogos. Apenas se limitava a sorrir algumas vezes e lhe dar boas gorjetas.

Tudo mudou quando, em uma noite, faltando muito pouco para o bar fechar, um dos clientes ali presentes exigiu de Gabriela algo que ela não estava disposta a dar. Uns dias antes, esse mesmo cliente pagou pelo sexo que a moça oferecia. Foram para o quarto e lá ultrapassou todos os limites. Gabriela ainda tinha exposto em seu rosto o que aquele homem havia lhe feito e se negava a atendê-lo novamente. Visivelmente embriagado, suas mãos pesadas encontraram novamente o rosto frágil de Gabriela, assim que ela se esquivou. O homem sabia que ela não iria até as autoridades, sabia que ela estava ali ilegalmente, e dessa forma a perseguia sem medo de represálias. Porém, o que recebeu foi um murro em sua cara, desferido por Ethan, que observava aquela cena injusta. O homem jogado ao chão com a visão embaçada veria a silhueta dos dois saindo pela porta dos fundos e depois disso nada mais.

— Como você está? — Ethan olhava para Gabriela atentamente do lado de fora do bar.

— Um pouco dolorido, mas vou ficar bem — Gabriela respondeu levando a mão no rosto sobre a marca ainda avermelhada com os dedos marcados daquele homem.

— Venha, eu te levo para o hospital e procuramos as autoridades...

— Desculpa, Sr. Lewis. Não posso. Se for até a polícia eu é que ficarei presa.

— Que bobagem é essa? — Ethan a encarou perplexo. — Eu vou com você, sou testemunha do que aconteceu.

— E agradeço muito! Ninguém nunca me defendeu antes, mas não posso. Estou ilegal aqui e também o que faço é proibido. O soco que o senhor deu nele já é mais do que suficiente.

— Onde mora? Vou te levar para casa. — Encarava-a muito sério com as sobrancelhas unidas. Ainda não estava convencido de que ignorar o que aquele homem lhe fez era o melhor caminho.

— Tem certeza que quer me levar para casa? — Gabriela o encarou decidida.

— Não está bem, ainda treme. É lógico que vou te levar.

Gabriela segurou uma de suas mãos e o conduziu até perto do estacionamento. Ethan não recuou ou mesmo se afastou. Segurou as mãos da mulher com a mesma intensidade e se deixou guiar. Apesar de frequentar o bar, Ethan estava alheio ao segundo ofício da moça. Não prestava muita atenção no que acontecia ao seu redor. Apenas ia quase que diariamente àquele lugar para comer e depois retornar para sua casa vazia. Depois da morte do pai, a casa em que vivia ficava praticamente deserta à noite. Durante o dia era fácil de conviver, havia funcionários transitando por lá, mas assim que o expediente encerrava se via completamente só naquela propriedade imensa. Fazer comida apenas para si era algo que não conseguia conceber, dessa forma ia sempre em algum bar ou restaurante. Fazia a refeição, tomava umas duas cervejas e voltava para a sua solidão.

Chegando perto da escadaria que levaria para o andar de cima daquele estabelecimento, Gabriela informou que ali morava. Ethan não disse nada, porém tudo começava a se encaixar, e então se lembraria de conversas que ouvia atravessado e entendeu que poderia ser dela que falavam. Ela soltou a sua mão e seguiram até o segundo andar, parando em frente à porta com o número três pintado de preto. Gabriela abriu com cautela a porta do quarto e Ethan a seguiu. A mesma se fechou em suas costas e ele teve a visão completa de onde a garota vivia. Um quarto minúsculo onde mal cabia a cama, que permanecia desarrumada. Um armário com as portas descascadas. Tinha uma televisão pequena em um suporte na parede, perto da porta que dava acesso ao banheiro. De onde estava, a impressão que tinha é que ele mal caberia lá dentro.

— É aqui que vivo, Sr. Lewis — Gabriela falou constrangida.

— Acreditaria se dissesse que já morei em lugares piores? — Olhou-a com complacência.

— Se fosse outra pessoa que estivesse me contando provavelmente não, mas sendo o senhor não tenho motivos para duvidar — Gabriela, ainda com o rosto vermelho, esboçou um sorriso.

— Posso te fazer uma pergunta? — Ethan voltou a ficar sério e a encarava com mais atenção.

— Claro! Fique à vontade.

— Por que se prostitui?

— Preciso do dinheiro. Meus irmãos precisam dele.

Gabriela respondeu sem rodeios ou vergonha. Ethan, assim que entrou naquele quarto, soube da verdade daquela moça. Sentiu seu coração comprimir. Ela lhe despertava empatia de uma forma que não saberia explicar.

— E essa foi a melhor forma que encontrou de arrumar esse dinheiro?

— É o que resta para garotas na minha situação. — Gabriela andou pelo quarto dando de ombros e encostou-se no armário caindo aos pedaços. — Sabe, não é muito diferente do que aconteceria no meu país. A diferença é que aqui ganho mais e minha mãe não passa vergonha, já que não está vendo o que faço.

— Sabe... Desculpa, não sei o seu nome. — Ethan deu dois passos em sua direção e parou.

— Gabriela Hernandez — sorriu ao dizer, e Ethan sorriu de volta. Aquela foi a primeira vez que Gabriela o via sorrir com sinceridade. Talvez tenha sido no momento da primeira troca de sorrisos que ela perdeu a vida. Ainda não sabiam; se soubessem, talvez não deixassem acontecer. Ethan com certeza não. Gabriela, por outro lado, repetiria tudo novamente, mesmo sabendo do seu triste fim. — Sr. Lewis, não tenha pena de mim...

— Não é pena... Apenas acredito que não é o melhor caminho. — Os ombros dele caíram, como se estivesse jogando a toalha, desistindo de tudo. Ethan estava vivendo dessa forma.

— Nem todos são como aquele homem. — Agora seria a vez dela se aproximar.

— Mas nenhum te respeita — a voz dele se alterou por um breve momento, lembranças permearam a sua mente. Lembranças que ele gostaria de esquecer.

— Tem homem que não respeita a esposa, então...

— Tem razão — respondeu novamente derrotado.

— Eu sei que a sua foi embora já há algum tempo... — Gabriela daria mais um passo em sua direção, sua voz vinha melodiosa e mansa —, e que não arrumou outra para colocar no lugar. — Ethan observava a menina falar com uma expressão séria no rosto. — Não sente saudades de estar com uma mulher?

— Sinto — a resposta veio sincera e dura para os seus ouvidos, não para os de Gabriela.

— E por que não segue em frente? Ainda espera que ela volte?

— Ela não vai voltar. — Ethan sentou-se na beirada da cama, juntando suas mãos. Abaixou a cabeça e viu o brilho de sua aliança.

— Quer ficar aqui essa noite? Olha, Sr. Lewis...

— Pode me chamar de Ethan... Vou ficar aqui essa noite. — Encarou-a com segurança e decisão. Gabriela gostou daquele olhar.

Aquela seria a primeira de uma série de noites passadas aconchegado nos braços de Gabriela. Não houve sexo naquele momento. Assim que lhe disse que ficaria, estendeu-lhe a mão com a aliança e Gabriela aproximou seu corpo do dele. Removeram apenas os sapatos e deitaram lado a lado na cama. Ethan adormeceu em questão de minutos. Gabriela ficou boa parte do tempo observando-o dormir, gravando em sua mente cada expressão daquele rosto que lhe fascinava. Acordou quando as mãos grandes de Ethan envolviam seu corpo pequeno trazendo para mais perto de si. Sentiu o ar quente que saía de Ethan em contato com a pele de sua nuca. Também sentiu o molhado de sua saliva lhe acariciando o ombro. As mãos subindo por sua barriga embaixo da blusa que usava e o toque suave em seu mamilo. Moveu seu quadril de encontro à virilha excitada do homem que lhe acariciava. Suas mãos espertas desfizeram os empecilhos encontrando o que tanto ansiava.

O homem gemeu no seu ouvido. Gabriela arrepiou. Ethan jogou seu corpo sobre o dela e se olharam nos olhos. Gabriela passou a língua sobre os lábios. Ethan tirou-lhe a blusa. Segurou aqueles seios entre as mãos, envolveu-os em seus lábios, prendendo os mamilos entre os dentes. Gabriela pressionava suas mãos contra suas nádegas e remexeu debaixo de Ethan. Livraram-se das calças. Estavam nus e desimpedidos. O sexo aconteceu. Ethan, após oito anos de abstinência, tinha novamente uma mulher enganchada em seus braços. E Gabriela, pela primeira vez desde que entrou nessa vida, fazia com prazer. Estava se sentindo realizada. Não tinha aquela sensação de nojo crescendo em seu estômago. Estava excitada e gozava com prazer.

E assim seguiriam durante muito tempo. Ethan pediu que ela não se prostituísse mais. Gabriela acabou virando sua amante. Ele lhe dava o dinheiro que ela precisava para enviar aos familiares, e assim viveram, até que Caroline resolveu voltar e atrapalhar aquela história que a cada dia se consolidava mais. Dessa forma, acabariam as tardes ensolaradas na propriedade de Ethan.

Com muito custo, o homem convenceu a garota a subir na sua garupa e cavalgarem. As mãos miúdas apertavam sua cintura de uma forma gostosa. O contato daquele corpo ao seu lhe dava conforto. Gabriela escutava suas histórias no mais completo fascínio. E fazia amor com ele de formas inesperadas. Era sorridente e divertida. Gabriela tinha a gargalhada mais gostosa que ouviria em toda a sua vida. Os cachorros já reconheciam o seu cheiro de longe, correndo ofegantes e abanando seus rabos toda vez que ela passava por aqueles portões de ferro.

— Meu pai teria gostado de você.

Ethan disse isso a ela certa vez. Gabriela ficou tão feliz em saber daquilo que retribuiu cozinhando uma refeição decente. Sentiu em seu peito que ele também gostava dela. Com o tempo, o sexo entre eles ficava mais íntimo, integrado, já não se sentia como sua amante, sentia-se como sua companheira, mesmo sabendo que nunca receberia o seu nome. E dessa forma relaxaram. Foram imprudentes diversas vezes, anestesiados pelos seus prazeres e alegrias. E da mesma forma que começou, tudo acabou, com um simples estalar dos dedos. Foi dessa forma que Gabriela sentiu. Mais uma vez descartada, mais uma vez deixada de lado, mais uma vez à sua própria sorte, banhada em lágrimas.

xXx

E assim conhecemos Gabriela a vítima do Silencioso e a amante adorada de Ethan Lewis. 

Quem gostou já sabe. Bora deixar uma estrelinha e comentários! Beijos! 

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