Capítulo 1: Um mundo calmo, mas temporário.
Universo: Undertale
Rota: Pacifista
Localização: Superfície, Hometown, Casa dos irmãos esqueletos.
Sábado, 9:21 da manhã
Um jovem albino de aproximadamente 20 anos, usando apenas uma blusa branca e uma bermuda preta, estava sentado em um sofá enquanto tinha um controle de vídeo game em suas mãos e na sua frente uma televisão grande mostrando que ele estava jogando God of War 4, um de seus jogos preferidos.
Esse era Sans, e ele tinha decidido aproveitar aquele sábado para poder relaxar seu corpo e sua mente. Ele tem feito muito em seus trabalhos pessoais, passando algumas noites acordado, realizando seus próprios projetos e fazendo "exercícios pesados" desde que conseguiu superar seus "problemas de saúde" graças a circunstâncias especiais geradas pela criança determinada.
Claro que ele estava pedindo muito ao desejar um pouco da paz. O seu telefone tocou e ele pausou o seu jogo. Ele viu que era seu antigo chefe e o mais próximo que ele teve de uma segunda figura paterna na época em que ele e seu irmão ficaram órfãos e viviam nas ruas.
Sans: Bom dia Asgore. O que posso fazer por você? Pergunta calmamente.
Asgore (telefone): Olá Sans, eu preciso que você faça um favor pra mim.
Sans: Beleza, é só dizer.
Asgore (telefone): Bem, eu gostaria que você cuidasse da Astell enquanto Toriel e eu saímos pra uma tarde de jantar de casal. E claro, se certificasse de que a casa fique inteira.
Sans: Asgore, você devia dar mais confiança aos seus filhos.
Asgore (telefone): Sans, o Asriel queimou a comida do jantar, e Frisk e Chara tem começado a brigar com mais frequência e mais intensidade. Elas ficaram com hematomas nos braços alguns dias atrás.
Sans: Realmente as duas estão brigando de mais, e o Asriel tem andado meio irresponsável.
As irmãs adotivas estavam se desentendo desde que completaram os 15 anos, muito provavelmente porque ambas tinham "sentimentos" pelo irmão cabra. O híbrido não ficaria muito surpreso se essa fosse a causa.
Na real, parecia bem... Previsível e esperado. Era quase impossível que uma das duas, ou até mesmo o próprio Asriel, se interessasse por outra pessoa. Era basicamente óbvio que o príncipe cabra iria acabar junto com uma delas, ou até mesmo sendo compartilhado pela duas.
Até que os olhos negros e brancos do híbrido se estreitam quando ele repara num detalhe que estava acontecendo.
Sans: Na verdade, parece que ele tem andado no mundo da lua e com um rosto preocupado. Sem contar que os três tem andado um pouco distantes uns dos outros. Pensa um pouco preocupado.
Depois que passou pelos milhões de Resets, mudar de forma e ter conhecido algumas "pessoas interessantes" que lhe mostraram "coisas incríveis", Sans deixou de lado o ódio cego que ele tinha pelos três, uma prova de seu amadurecimento.
Apesar de não odiar nenhum deles, ele sabia que eles nunca deixariam de ser perigosos e incontroláveis.
Frisk é hipócrita e covarde de mais para assumir seus erros do passado. Ela nunca assumiu que foi ela quem começou o ciclo de Resets e o primeiro genocídio.
Chara é orgulhosa e rancorosa a níveis extremos, ao ponto de ficar cega de ódio pelo ex-esqueleto pelo fato dele ser mais forte que ela. E ela odiava ter alguém mais forte que ela, principalmente se essa pessoa mora a alguns metros dela.
E por último tinha o Asriel, ele era basicamente o menos pior dos três, mas também tinha problemas. Ele parecia meio diferente e tenso nos últimos meses. Sua forma de agir era semelhante à de Flowey quando ele fingia ter emoções. Ele podia ver claramente aquele sorriso e expressões falsas que ele usava antigamente.
Aquilo era muito preocupante. Por um momento, Sans pensou que a antiga personalidade do príncipe estava influenciando a atual.
Sans: Uh... Claro que vou. Se eu não fizer nada, é bem possível da casa de vocês explodir.
Asgore (telefone): Ótimo. As coisas que você vai precisar já estão prontas e organizadas. Toriel e eu sairemos às 15:00.
Sans: Tudo bem, estarei lá. Vou tentar evitar que seus filhos coloquem fogo na sua casa. Fala e o monstro chefe dá uma pequena risada e desliga o telefone. Bom, nesse caso vou aproveitar o meu tempo livre e pegar umas coisas.
O híbrido dá um suspiro, se levanta do sofá e desliga seu vídeo game. Ele vai em direção ao seu quarto e escolhe um novo conjunto de roupas. Se bem que era basicamente suas roupas comuns com cores pretas.
Depois de deixar sua casa trancada, ele começou a caminhar por um tempo, observando a cidade e todos os seus detalhes.
Os prédios, as casas, as ruas, as árvores, os monstros, os humanos, as crianças e as famílias que passavam por ele.
Sempre que ele via isso, essas pessoas sendo felizes, ele sentia diversas coisas dentro deles. Felicidade por ver um mundo feliz, tranquilidade por esses tempos de paz e até mesmo orgulho de si mesmo por ter conseguido parar o "ciclo".
Mas ao mesmo tempo ele tinha uma certa inveja e preocupação.
É compreensível, considerando que ele teve que ser pai, mãe e irmão mais velho ao mesmo tempo. Além do fato de que antigamente ele não podia fazer a sua própria devido ser uma espécie de "Monstro Mutante" por causa das modificações que sofreu com as experiências do seu pai, o antigo Cientista Real.
Já sua preocupação era porque ele sabia que essa paz era temporária. Mesmo que Frisk não use o Reset, outra pessoa viria para recomeçar uma quantidade imensa de mortes, lutas e ódio desenfreado e sem sentido.
Até porque, isso acontecia sempre nas... "Rotas dos seus conhecidos", por assim dizer. Mas isso não é importante agora.
Ele estava mais forte e ficando ainda mais com o passar do tempo. Graças a seu corpo físico, seus novos poderes e habilidades, ele podia crescer mais e mais. Ele só precisava continuar se esforçando e quebrando seus limites até que ele superasse tudo e todos.
Não importava o que acontecesse, ou o que e quem aparecesse em seu caminho, ele iria cumprir o seu trabalho.
Ele iria destruí-los completamente. Sem deixar o menor rastro de sua mísera existência.
Com um sigiloso sorriso, ele se teleporta pra algum lugar desconhecido e deixa as algumas das pessoas na praça surpresas.
Quebra de tempo e espaço:
Na residência dos Dreemurrs, uma bagunça estava acontecendo. Asgore puxava a orelha de seu filho enquanto Toriel, sua amada esposa, segurava a cabeça de suas duas filhas adotivas, enquanto sua filha mais nova, de três anos, estava num cercadinho batendo algumas peças de montar umas nas outras.
Infelizmente, essa era a única forma de manter os três adolescentes de 17 anos sobe controle por mais tempo.
Os três estavam assim simplesmente porque não queriam ter uma babá, principalmente se fosse o Sans.
Cada um tinha motivos diferentes. Mas basicamente, tudo era centrado em eles não quererem uma babá, ou não terem respeito o suficiente pelo híbrido ou por não conseguirem aceitá-lo como um "superior".
Asriel: Pai, mãe, nós já somos grandes o suficiente para uma babá! Ai, minha orelha! Fala depois de um puxão.
Asgore: E eu e sua mãe queremos sair sem nenhuma preocupação. E a única pessoa que podemos contar é o Sans. Fala com uma veia pulsando.
Toriel: Agora vamos lembrar das regras. Número 1: obedeçam ao Sans, número 2: sem brigas, e por último e mais importante, não deixem a irmã de vocês acordada até tarde. Entenderam? Pergunta com um sorriso "gentil".
Os três (com medo): Sim senhora!
A rainha solta as filhas adotivas enquanto o rei solta o menino cabra, enquanto o corpo dos três tremiam de medo.
Talvez passar a o resto do dia com o ex-esqueleto seria melhor do que passar com uma Toriel estressada.
Com o som da campainha tocando, os três jovens se aliviam do aperto das mãos de seus pais e suspiram de alívio.
Assim que Asgore abriu a porta, ele pode ver seu amigo o albino na sua frente. Ele ainda não estava muito acostumado com a pontualidade de Sans.
Asgore: Mais uma vez chegou na hora Sans. Isso ainda é surpreendente. Diz sorrindo.
Sans: Eu só amadureci Asgore. Uma hora isso ia acontecer. Fala entrando na casa.
Então assim que a Dreemurr mais nova percebeu a presença do híbrido ela reagiu quase que instantaneamente.
Astell: Snaaans! Fala erguendo os bracinhos.
O jovem se teleporta pra frente do cercadinho e coloca a bebê cabra nos braços.
Sans: Oi fofinha, sentiu minha falta? Nossa, você já está mostrando a força dos pais. Fala sentindo o aperto que ela fazia no dedo indicador dele.
Chara: Ei, dá pra parar de paparicar a minha irmãzinha?
Sans: Caramba Chara, não precisa desse ciúme. O que tem de errado a Astell dar um pouco de atenção pra mim em vez de você. Fala enquanto a bebê abraça o rosto dele.
Chara: Eu não tenho "ciúme", só não quero que a Astell vire uma piadista chata!
Em resposta a isso, Toriel dá uma tosse forte e forçada.
Chara (nervosa): Eh... Você é diferente mãe. Eu tô apenas me referindo ao Sans. Apenas ao Sans.
Asriel (sussurrando): Chara, cala a boca!
Frisk (sussurrando): Foi bom te conhecer irmã.
Toriel (fria): É bom que você aproveite os chocolates que ainda pode comer hoje. Fala deixando a garota branca.
A cabra mais velha vai até a sua filha mais nova nos braços de Sans e dá um beijo na testa dela. Depois ela sai puxando o Asgore e os dois se despedem dos filhos e do amigo de longa data.
Chara: Minha vida acabou... Fala em um tom quebrado e cai de joelhos.
Asriel: Eu entendo a sua dor irmã. E sinto muito por você. Diz dando tapinhas nas costas da castanha.
Sans: O pior é que eu não posso falar nada por já ter tido uma reação assim quando perdi meu ketchup. Pensa com uma gota.
Depois de toda aquela cena, Sans se concentrou em ver alguns afazeres que Asgore e Toriel deixaram pros três adolescentes.
Não eram muita coisa, então nenhum deles demorou pra completar. Ou melhor, os que estavam motivados não demoraram.
Chara foi a única que fazia as coisas de forma lenta por ainda estar deprimida e cabisbaixa, mas ela também terminou.
Após isso, o albino teve que vigiar os três enquanto faziam as tarefas do colégio que foram entregues pra eles no dia anterior.
De vez em quando, Sans os ajudava explicando como algo funciona ou avisando que era a resposta errada, mas nada além disso. Ele não ligava muito, mas achava melhor que eles não falassem nada ruim para os pais deles.
No fim, havia se passado duas horas e Sans estava lendo um livro infantil para que a cabra mais nova pudesse aprender mais palavras.
Se bem que foi divertido pra ele, já que em algumas imagens ela dizia os nomes de alguns de seus amigos. Como quando ela chamou um tubarão de "Undyne" ou uma fogueira de "Gillby", se referindo ao seu velho amigo de infância.
Mas tirando as risadas e coisas legais de lado, o híbrido humano/monstro-esqueleto estava também alternando a atenção entre os Dreemurrs mais jovens e um tablet que ele tinha tirado de um bolso de seu casaco.
Os três adolescentes não sabiam muito bem o que o albino estava fazendo no aparelho, mas considerando que ele parecia tão interessado ao ponto de usar enquanto os vigiava, devia ser algo importante.
Mas a pergunta era: O que ele estava fazendo?
Bem, ele não largava o aparelho e com toda a certeza não deixaria eles verem. Porém parecia que ele estava fazendo algumas espécies de cálculos matemáticos bem difíceis devido ao que ele murmurava.
A bebê cabra também parecia interessada, mesmo que não entendesse praticamente nada. Porém ela pode ver uma imagem ao qual ela tinha conhecimento.
Astell: Bastew! Fala apontando pro tablet do albino.
Sans: Huh? Oh, sim. Isso mesmo pequena, é um Blaster. Você tem uma boa memória. Faz cafuné na cabeça dela.
Depois que ele disse isso, os três Dreemurrs que estavam vendo televisão, olharam instantaneamente para o albino.
Asriel: O que foi que você disse?
Sans: Huh? Ah, nada. Só a Astell que reconheceu a imagem do meu Blaster. Fala mostrando rapidamente a tela do seu aparelho.
Frisk: Sans... Eu tô com receio, mas tenho que perguntar. Como é que a Astell sabe sobre... Bem, os Blasters?
Sans: Dessa forma. Diz estalando os dedos.
Segundos depois, um pequeno crânio de dragão apareceu perto do chão e atrás dele, o restante de um esqueleto apareceu.
Quando as patas de osso tocaram o chão, apareceram duas írises azuis brilhantes nas órbitas do pequeno esqueleto criado pelo albino.
Depois disso, as reações foram variadas. O queixo de Asriel caiu no chão, Frisk e Chara piscaram os olhos repetidamente e a Astell ficou com olhos brilhando como estrelas.
Astell: BASTEW!
Em resposta, o pequeno esqueleto de dragão soltou um leve "Skreeeck" de animação. Ele ficou balançando o rabo enquanto a cabra mais nova tentava chegar até ele.
Sans: Ok pequenina, mas só por um tempo, depois ele tem que ir embora.
Ele fala deixando a bebê em cima da criatura criada por ele. Era do tamanho de um cachorro grande, então não tinha muito problema.
Se bem que era um pouco preocupante o fato da pequena cabra estar usando uma colher que tinha pego como se fosse uma espada.
Sans: Nossa, nem quero imaginar quando ela for mais velha. Diz rindo e então nota a cara de espanto dos três. O que diabos deu em vocês?
Chara: E você ainda pergunta?! Desde- Desde quando seus Blasters tem um corpo?! Eles não eram só cabeças?
Sans: Ah isso? Bem, como vocês sabem, ou talvez não, eu tenho muito tempo livre. E usei esse meu tempo pra fazer alguns testes com minhas magias, aí depois de quase uma semana eu consegui a criar essa "variação" dos meus Blasters. Não dei um nome apropriado, só chamei de Fase 2.
Asriel: Fase 2?
Sans: É, sabe, como é basicamente uma evolução do Blaster original, decidi dar esse nome mesmo. Eles ficam mais fortes, mas perde a capacidade de voar. Porém eles ganham asas na Fase 3, aí sim eles ganham outro nome: Dragon Blasters.
Ele termina de falar da mesma forma que começou, calmo e simples. Como se fosse algo comum.
Os três jovens Dreemurrs estavam chocados e estupefatos.
Aquilo estava realmente acontecendo? Sans tinha realmente dito que podia invocar esqueletos de dragões a hora que quisesse? E ele estava falando sobre isso de uma forma inacreditavelmente normal!
Asriel: Sans... Você tem problemas.
Sans: Você só diz isso porque ainda não viu o resto. Fala sorrindo.
Frisk: R-resto? Resto do que?
Sans: O restante das minhas habilidades novas. Sabe, graças a esse corpo físico, eu pude me aprimorei bastante nesses anos. Como de ter criado e desenvolvido novos ataques e habilidades mágicas, um exemplo é que sou capaz de usar Magia Elementar. Estala os dedos fazendo uma pequena chama azul aparecer. Tentei usar outros elementos, mas até agora só tenho afinidade com fogo.
A chama se apaga dos dedos dele e ele pega de novo o seu tablet e o encara de forma pensativa.
Enquanto isso, os três Dreemurrs ainda estavam olhando ainda mais incrédulos para o albino.
Eles estavam tendo dificuldade para processar aquilo. Não era muito por causa do ex-esqueleto ter obtido novas habilidades, mas sim pelo fato dele ter dito indiretamente que treinou.
E treinar exige esforço. E uma das principais coisas que definiam o híbrido era a sua preguiça. Para o Sans ter abandonado a sua principal característica deveria ter acontecido algo sério.
Ou talvez vá acontecer algo sério.
Sans: Bem, agora eu quero focar em terminar os projetos dos meus "brinquedos" para poder criá-los depois. E é melhor que você não faça nada de errado usando o meu Blaster, ouviu mocinha?
Astell: Oky Doky! Fala fazendo um sinal de saudação.
A mais nova continuou a andar pela sala em sua montaria. Já os outros três ficaram observando a irmã mais nova e albino preocupados e um pouco confusos, respectivamente.
Já o albino se sentou numa cadeira da mesa de jantar e continuou focado em seu "projeto secreto". A mais confusa era Chara por não estar vendo nada de normal, pelo menos na visão ela.
Sans era e DEVERIA ser um preguiçoso. Não fazia sentindo ele ter mais poderes do nada ou ter "brinquedos secretos". Aquilo não tinha nada a ver com ele. Nada!
Os três irmãos simplesmente decidiram voltar a assistir televisão na sala pra ver se conseguiam assimilar isso, mas Chara ficava pensando e olhando discretamente para Sans.
Chara: Eu não sei o que esse idiota está tramando, mas tenho certeza de que é algo estúpido. Posso apostar que ele nem sabe o que está fazendo. Pensa com um leve tom de deboche.
De repente, Sans fecha os olhos e quando os abre, estavam negros e azuis, e ele olhava para ela de forma intensa. A castanha sentiu seu corpo inteiro se enrijecer e sua garganta secar.
Então, o albino começou a fazer alguns movimentos com as mãos e no fim deu um sorrisinho.
Ela demorou um pouco para entender, já que sabia um pouco de linguagem de sinais, mas então ela se tocou do que ele estava querendo dizer.
"Eu ouvi o que você pensou."
Ele... Leu a mente dela? Não, não podia ser.
Mas... Se bem que não era algo impossível. Ele acabou de dizer e mostrar que tinha novos poderes, então ser capaz de ler a mente dos outros não parecia algo surpreendente.
Ele começou a digitar algo de novo no tablet e em seguida mostra pra ela o que estava escrito.
"Eu não li sua mente. Apenas senti suas emoções, daí eu presumi o que você estava pensando"
"E só pra constar, eu sei muito bem o que estou fazendo."
Ele então mostra sorriso simples pra ela e dá uma piscada antes de voltar ao seu trabalho.
Ele estava tão despreocupado perto deles que chegou até mesmo a surpreender Chara por alguns segundos, até ela franziu a testa e desviou o olhar com raiva e ficou na televisão.
Asriel e Frisk perceberam isso e não ficaram surpresos. Na verdade, eles estavam esperando isso.
Com um pouco de receio, mas achando que deveria falar alguma coisa, Asriel decide chamar sua primeira irmã adotiva.
Asriel (sussurrando): Chara, você pode por favor parar com isso?
Chara: Ok, primeiro, pode falar normalmente. E segundo, se quiser ver eu calma é só esperar esse idiota sair da nossa casa.
Frisk: Chara você não pode falar assim. O Sans só tá aqui porque o pai pediu pra ele.
Chara: Beleza, então eu vou culpar o pai por isso, jdiotas. Vou pro meu quarto. Fala saindo bruscamente.
A cabra e a segunda castanha veem a garota de verde e amarelo subir as escadas, certamente indo até o quarto que dividia com Frisk.
A jovem de olhos semiabertos deu um suspiro e se levantou.
Frisk: Eu vou ir lá ver se... Deixa que eu resolvo. Preciso resolver. Fala saindo.
Asriel: Boa sorte mana. Vê ela sair e volta a focar na televisão.
Enquanto Frisk saia, uma mensagem chega no celular de Asriel. Ele pega seu telefone e vê que era um certo contato muito conhecido por ele.
Ele dá um sorriso e envia uma mensagem pra responder.
Telefone On:
Contato: Oi amorzinho~
Asriel: Oi amor S2. Tudo bem com vc?
Contato: Melhor agora que eu cheguei em casa depois de um dia trabalho. Os banhos são ainda mais relaxantes quando se está cansada.
Asriel: Ei, não se esforce muito, se você precisar eu posso ir qualquer dia desses ajudar você.
Contato: Senhor Dreemurr, querendo me ajudar no banho? Que direto.
Asriel: Bom, isso também seria bom, mas você sabe que não é sobre isso!
Contato: Hahaha! Ok, ok. Mas aí, me fala, quando vamos resolver esse lance?
E nem pense em fugir do assunto.
Asriel: Eu sei Temmie, eu sei. Apenas deixa eu preparar tudo por aqui. Eu ainda tenho receio sobre a reação da minha família.
Temmie: Da sua família ou das suas irmãs?
Asriel: ...
Um pouco dos dois.
Olha, eu prometo que vou te apresentar pra eles, ok? Apenas me deixa preparar o local e hora certos.
Temmie: Tudo bem Az, eu posso esperar por mais um tempo. Eu só quero que você seja sincero, ok.
Asriel: Eu sei disso, e eu me esforço o máximo que posso pra isso dar certo.
Só confie em mim.
Temmie: Eu confio. Bom, eu tenho que ir. Boa noite, sonhe comigo ( ˘ ³˘)♥.
Asriel: Com certeza vou, boa noite.
Telefone Off:
Asriel soltou seu telefone e deu um suspiro pesado. Ele esteve em um relacionamento com a Temmie já faz alguns meses e até agora não tinha falado nada sobre isso para seus pais ou para suas irmãs.
Ele não sabia o que exatamente o dava medo, seus pais rejeitarem seu namoro ou a reação exagerada de Frisk e Chara.
O jovem monstro cabra ficava em dúvida se suas irmãs adotivas realmente tinham algum interesse romântico nele.
Todos os seus amigos falavam disso, fazendo piadas e provocações sobre os três. Mas ele não sentia nada desse tipo por elas.
Ele realmente as amava muito, mas apenas como amigas e irmãs. Ele demorou algum tempo até perceber de que não queria esse tipo de coisa com elas. Até mesmo duvidou se realmente gostava de uma delas desse jeito, mas era apenas porque ele não tinha laços com mais ninguém além delas.
Ele queria que sua família compreendesse a escolha dele e aceitasse. O jovem queria muito que seu namoro com Temmie continuasse em frente e estava determinado a fazer seus familiares aceitarem a sua namorada.
Enquanto o jovem príncipe ficava imerso e seus pensamentos, o albino percebeu as emoções do Monstro-Monstro-Chefe borbulhando em sua alma, mas decidiu não ligar para isso.
Ele tinha que acabar os projetos de uma antiga máquina dele. A máquina que ele passou boa parte da vida construindo.
Uma máquina que abriria uma porta até o lugar onde seu pai estava.
E graças a Frisk e Chara causando uma bagunça com o Reset e causando glitch's na linha do tempo, parecia que seu trabalho foi facilitado.
Sans: Espere mais um pouco pai. Logo iremos nos reencontrar.
CONTINUA...
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