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Capítulo 3

— Quem era aquele? — Olhou para o escuro onde Dominik desapareceu e voltou a olhar para mim.

— Dominik, ninguém importante. —  Dei de ombros, caminhando junto a ele virando a direita no quarteirão. — O que faz aqui? Não acha que está perto demais de Peter?

       Ele me olhou, depois riu.

        Os cabelos de tio Robert estava gigantes, rebeldes. Havia uma cicatriz ao lado de seus olhos, provavelmente provocado por uma faca. Vestia uma calça cinza e um moletom preto, andava sonolento e parecia não ter dormido muito bem a muito tempo.

          Sinto pena, apesar de tudo. Tornou-se um homem forte, mas muito pouco corajoso. Esconde nas sombras, sabe de muitas verdades e corre o risco de ser morto por isso.

— Ainda tentando ter minha guarda? —  Perguntei olhando para o asfalto, desviando meu olhar dele.

— Não ser parte da família dificulta tudo, pequena Rose.

        Sinto uma mão grossa apertar meu ombro esquerdo e me abaixo rapidamente, me virando em torno dela e a segurando forte. A puxando, com a outra mão apalpar o pescoço de seu dono.

         Por um segundo apenas que se passou, observei os olhos claros assustado de meu tio em minha frente. Sendo degolado por mim.

          Foi apenas um segundo. Não consegui evitar.

          Soltei minha mão dele, ofegando forte e respirando fundo. Puxei o ar e o vi fazer o mesmo, passando as duas mãos no lugar onde apertei.

— Que diabos Peter fez com você?

          Ele parecia decepcionado. Talvez assustado demais para concretizar qualquer sílaba a mais.

          Não disse uma palavra se quer. Até porque ele tem razão. Meu avô me fez repreender tudo ao meu redor, principalmente os toques indesejados.

— Eu só, me assustei. Me desculpe. —  Disse me afastando. — Acho melhor você ir embora, sabe o quanto estratégico ele é. Pode saber que está aqui no momento que pisou na cidade de novo.

— Não tem que me proteger dele. Eu que preciso proteger você. — Levantou a voz.

— Peter não vai me machucar, você sabe bem disso. —  Sussurrei olhando para os lados, sentindo a sombra daquele noite sobre minha pele.

— Mas pode machucar quem você ama, Rose Mariana. Seus amigos, por exemplo. — Tentou dizer e olhou a estrada vazia.

— Não tenho amigos, Tio Rob. — Disse.— Agora vá, te ligo quando for necessário. Saia da cidade novamente ou teremos que arranjar outro túmulo ao lado de meus parentes.

          Pode ter o assustado, mas é a verdade. Peter o odeia, nós dois sabemos disso.

— Okay. Tenha cuidado. — Me abraçou.

— Eu que preciso dizer isso. — Ele sorriu e me virei para o rumo de minha casa.

          Robert havia desaparecido por anos.  Talvez lutar por uma guarda que nunca vai conseguir esteja o matando. Eu, por outro lado, tinha planos diferentes quanto a isso.

         Cheguei em casa e logo andei até a cozinha para tomar um copo de água. Peter me assustou quando fechei a porta da geladeira e seu rosto foi tudo oque vi tampando minha visão.

          Sério, indiferente. Oque era comum em suas expressões faciais.

— Batendo um papo, Rose? — Ele deu um passo a frente colocando sua mão direita na porta da geladeira como apoio.

           É claro, um bom plano para minhas últimas pistas serem retiradas da lista. Agrado de meus parentes mortos.

— Ele caiu como um peixe, Vovô. —  Eu ri tomando minha água gelada.

           A noite parecia dia, a lua estava como o sol; tão brilhante quanto. Uma cor azulada, cinza e branca ao mesmo tempo.

           As folhas das árvores estavam verdes escuras e o chão marrom com alguns respingos de azul, por causa da luz da Lua.

          Andei pelo caminho — meio tonta. Desci do carro rapidamente e segurei a pá entre meus dedos. Ergui a mesma e joguei sobre meu ombro, fechando o porta malas e descendo a trilha escura.

           A luz da Lua estava se distanciando de mim quando virei por algumas árvores. Caminhei alguns minutos e encontrei o vazio coberto de folhas secas, foi quando comecei a cavar.

           Cavei pelas longas duas horas e vinte três minutos, até o buraco couber pelo menos três de mim.

             Subi com dificuldade, deitei-me no chão por alguns segundos e respirei fundo, me levantando e jogando a no chão.

              Assim que cheguei no carro, abri o porta malas e curvei meu corpo, abraçando um enorme saco preto e jogando por cima de meus ombros. Aprendi a suportar o peso humano, carne morta e mais alguns quilos sobre meu corpo. Peter havia me dito exatamente o quão muda a massa do corpo humano depois de morto.

               Andei com dificuldade, estava cansada com tanto exercícios físicos.

                Chegando no lugar, joguei o corpo desconhecido ao lado da cova e me ajoelhei, agarrei na lateral e empurrei com toda a força.

              Acordei assustada. Meus olhos estavam inchados e sonolentos. Meus músculos doloridos e minhas pernas dormentes.

               Fui até o banheiro e me despi, entrando debaixo da água gelada. Era manhã, o frio não me impedia de sentir o gélido da água.

              Assim que peguei o sabonete, observei meus dedos sujos de terra vermelha. Joguei o sabonete no chão e gritei. Observando o piso escorrer sujeira de terra.

              Talvez eu ainda esteja sonhando. Não é a primeira vez que sonho assim.

             Saí do banheiro correndo e me troquei, vestindo um vestido preto com listras brancas e um casaco jeans.

             Desci as escadas de meu quarto e me deparei com Peter de braços cruzados, segurando um celular nas mãos e me olhando sério. Coloquei o cabelo molhado para trás e respirei fundo.

— O que é? — Perguntei segurando a alça da bolsa.

— Já disse para não ser inconsequente. — Ele descrusou os braços e ergueu o celular para mim. — Sem pistas, Rose Mariana. O que fez ontem a noite?

              Lá estava eu, desfilando para uma de suas câmeras. Segurava uma pá no ombro e uma sacola na outra mão.

              Juntei as sobrancelhas, tentando me lembrar da noite passada e nenhum flash de imagem me assombrou. Estava em dúvidas e me senti amedrontada.

              Talvez eu tenha escondido alguma prova contra ele. Que os oitenta quilos de saco preto não seja uma pessoa morta que enterrei. Ou que eu estava protegendo alguém, porque não sou uma assassina. Pelo menos ainda não.

— O que aconteceu? — Ouvi ele perguntar e dei de ombros. — O QUE VOCÊ FEZ? — Gritou e dei um passo para trás.

— Eu não sei. — Respondi sincera. — Lembro-me apenas de ter deitado e sonhado com essas imagens.

— Não brinque comigo, Rose Mariana. — Elevou-se. — Quero saber exatamente o que você fez.

— Eu já disse que não sei. — Passei por ele. — Não sou uma assassina como você.

— Ainda. — Ele retrucou. — Está confusa, irei leva-la embora daqui.

— Não irei a lugar nenhum. — Abri a porta.

— Estará correndo perigo se não obedecer. — Ele disse e eu sorri.

— Já estou morando com o perigo, vovô. — Bati a porta.


Acha que Peter tornou-se do bem?

Acha que Rose Mariana é inconsequente?

Quais as opiniões de vocês? Interagem pessoassss. Beijooo

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