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Capítulo 20

— Tem certeza de que não tem um irmão gêmeo? A total certeza disso? — Perguntei pela quarta vez.

                   Estávamos dentro do carro de tio Robert depois que fomos para a casa de Dominik. Ele ficou atordoado em saber que eu falei com um homem igual a ele por dias. Não foi ele durante essa semana e até agora não entendi simplesmente nada do que estava acontecendo.

— Espera. — Sussurrei me encostando no bando de trás, deitando minha cabeça e pensando de olhos fechados. Meus dedos batiam inquietos na beira do banco e senti os dedos de Dominik segurá-los e permaneci alguns segundos em silêncio, sentindo-o.

                  Adam. 

                  Meu Deus, Adam. Era Adam na floresta, era ele quando o encontrei e por isso a indiferença quando me viu, deveria ter percebido a brusca mudança de comportamento. As vestes, a fala e a falta de lembrança com tudo oque eu dizia.

                  Abri os olhos tirando minha mão de Dominik e segurei o banco com as duas mãos olhando tio Robert na frente, ele se virou para mim e esperou.

— Eu sei quem é. — Falei. — Mas não vai gostar de saber que precisarei da ajuda de Peter com isso.

                Assim que eu disse, Robert me olhou perplexo e saiu do carro batendo a porta, fiz o mesmo saindo e fui até ele segurando firme o sobretudo em meu corpo.

— Tio...

— Não é uma opção.

— É a única que temos. — Falei tentando o convencer. — Peter conhece pessoas, muitas como um cachorrinho em suas mãos. Não demorará dois dias até ele descobrir quem seja esse Adam.

— Esse é o problema. — Se virou pra mim. — Ele vai matar esse Adam antes mesmo de sabermos quem ele é e suas intenções com você.

— Jhon... — Sussurrei passando as mãos no rosto enquanto ia ficando mais claro.

— Jhon. — Dominik chegou ao meu lado cruzando os braços. — Seu parente. Eu disse sobre ele pra você e não me ouviu. — Relembrou num sobressalto.

— Parente? — Tio Rob disse sacudindo a cabeça.

— Sim. Tem Courtney no sobrenome. — Dominik explicou. — Não sei qual o parentesco, mas descobri sobre ele numa arrecadação dos fundadores da cidade num leilão que fui com meus tios.

— Arrecadação. — Sussurrei. — Não temos mais ninguém vivos desde o século passado dos fundadores. — Falei. — Quantos anos esse cara tem?

— Não menos de noventa. — Robert pronunciou sacudindo os ombros como arrepio e respirei fundo.

— Preciso ir. — Bradei e Rob me olhou abrindo a boca e o interrompi. — Preciso saber sobre o envolvimento de Adam com Jhon. Ele me disse que foi o último a ver minha mãe.

— Adam — Robert perguntou.

— Sim. Eu preciso saber quem fez isso de verdade porque sei que não foi os homens de Peter. — Falei a verdade enquanto ele ficou em silêncio.

— Ajudo o Robert a descobrir sobre esse irmão que até ontem não existia. — Dominik pronunciou e assenti. — Te levo em casa. 

               Dominik se virou para sua casa, provavelmente indo buscar a moto. Tio Robert olhou para ele colocando as mãos no bolso e se virando para mim.

              Esse era ele, com o cabelo penteado para trás. Sem nenhuma tatuagem, ou roupas de empresário rico. Era apenas um cara, um homem que perdeu a mulher que amava e luta por alguém que jamais terá a chance de conseguir. É apenas um homem.

— Creio que Peter não saiba dos dois. — Ele falou e revirei os olhos, mostrando desinteresse. — Ele parece legal, apesar do parentesco com os vampiros.

            Ele sorriu e fiz o mesmo, respirando fundo.

— Não vou ter essa conversa contigo. — Disse a verdade e ele deu de ombros.

— Melhor comigo do que Peter.

— Disso eu não duvido. — Sorri e ouvi o barulho da moto, vindo em minha direção.

              Saímos de sua casa rapidamente, ele não demorou muito até chegar na esquina de minha casa. Um pouco distante, desci da moto tirando o capacete e ele fez o mesmo virando o rosto pra mim preocupado, mas não disse nada além de segurar minha cintura e beijar minha bochecha.

               Não ultrapassei a linha imaginária entre nós e não disse nada sobre isso, não quis supor que tínhamos alguma coisa em dizer que era eu que me preocupada com sua segurança depois que nos aproximamos. Peter o mataria na primeira chance, sem nenhuma dúvida.

              Dominik respirou fundo me olhando e assenti, ele segurou firma o capacete que entreguei e colocou no braço esquerdo.

— Olha. — Começou a dizer. — Sei que agora sou um hambúrguer recheado no prato de Peter, mas... — Se virou pra mim. — Mas ainda assim não vou parar oque estou fazendo até que peça pra que eu pare, vá embora ou me expulse de vez.

            Olhei pra ele tentando não rir, divertida.

— Entendeu?

— Certo. — Falei passando a mão no sobretudo.

— Tome cuidado. — Falou colocando o capacete. — E já sei oque vai dizer, que sou eu que preciso ter cuidado. —  Sorriu ligando a moto. — Só... tome cuidado mesmo.

               Assenti sorrindo e ele deu partida, dando meia volta e sumindo na esquina de volta para sua casa. Eu virei e andei, alguns poucos minutos até chegar na mansão de Peter. Respirei fundo e olhei para minhas mãos, mesmo tendo lavado na casa de Dominik ainda haviam vestígio de sangue por baixo das unhas. Secos, agoniantes .

              Não tive a chance de conservar com Dominik sobre oque aconteceu comigo, com quem eu saí da festa ou quem poderia ter sido minha vítima dessa vez. Não me lembro de simplesmente nada, nada além de Dominik comigo.

             Levantei o olhar e abri a porta devagar, já estava perto de escurecer e só agora pude ter noção das horas que fiquei fora. Peter era uma pessoa impaciente e agradeço muito ele estar ocupado com alguma coisa que não seja eu. Passava noites fora ou simplesmente o dia inteiro, atrás de alguma coisa. Creio que isso me preocupa um pouco, mas tenho muito oque fazer ultimamente.

              Justo hoje, que precisava da casa vazia para entrar e me trocar, ele estava sentado no sofá. Eu travei meu corpo no mesmo instante que ele virou o rosto em minha direção, austero. Haviam mais três homens sentados o acompanhando, com seus uísques nos copos e todos com os olhares para mim e minha vestimenta.

            Não deixei de notar que o prefeito Will estava com eles, com o queixo desbotado e a pele enrugada. Suas sobrancelhas eram grandes, e seu cabelo com os poucos fios penteados para trás com algum gel brilhantemente ridículo. Parker estava em pé, logo atrás de meu avô.

— Peter... 

            Sem dizer nada, virou o rosto para os homens e me ignorou. Os homens fizeram o mesmo, evitaram me encarar enquanto andei em direção a escada. Apenas Parker manteve o olhar para mim, com o sorriso ganho nos lábios. Não fiz nada além de mostrar o dedo do meio e subir as escadas, com a mão no hall. Quase corri para meu quarto, entrando no banheiro e tirando toda minha vestimenta para um banho na água gelada.

            Foi difícil tirar o sangue de minhas unhas, o sangue de alguém desconhecido. Eu conto sobre isso para Peter? Eu deveria esconder muito mais do que posso conseguir, ou ele irá saber muito além do que quero que saiba. Jamais saberá sobre as novas sensações em meu corpo, que causou certos acontecimentos novos de minha calcinha estar umedecida pela simples razão de Dominik Riles me tocar.

            Certo, tudo oque eu precisava agora era me trocar e conversar com Peter. Tirar Dominik de minha cabeça e voltar aos meus objetivos principais.

           Foi oque fiz, vesti minha roupa. Apenas uma blusa folgada e um short jeans, assim que ia fechando o zíper, a porta de meu quarto é ferozmente aberta. Me virei num sobressalto para ela, Peter simplesmente bateu sua mão grossa em meu peitoral e me jogou na parede, me segurando com firmeza e aproximando seu corpo do meu.

 — O que acha que está fazendo? — Berrou em meu rosto, onde senti o cheiro forte de uísque e charuto.

— Estava com... com Robert...

— EU VI A DROGA DA MOTO. — Gritou puxando minha camiseta e me jogando novamente na  parede, me fazendo bater minha cabeça e agarrei seu braço com as duas mãos. 

            É. Para isso eu não tinha oque explicar ou perguntar como ele viu, provavelmente tenha sido o cachorro de Parker.

— Peter.

— O que acha que está fazendo, Mariana? — Cerrou os dentes. — Eu te procurei a droga da noite inteira. Onde estava?

               Agora percebi que não era raiva que estava sentindo, era mágoa.

 — Jhon... — Sussurrei e ele estreitou os olhos tirando a expressão dos olhos para uma mais surpresa. — Quem é Jhon?

             Peter me soltou e tirei as mãos dele, seu rosto ficou pálido no mesmo instante que mencionei esse nome. Ele passou a mão esquerda na barda mal feita piscou algumas vezes antes de abrir a boca. Desajeitado.

— Onde ouviu esse nome? 

— Dominik sabe alguma coisa sobre ele. — Fui autêntica. — Ele é um dos fundadores da cidade ou algo assim.

— O que mais?

— Disse que tem Courtney no nome. — Fechei o zíper de meu short e o botão.

— Só isso?  — Assenti para ele. — Não quero que se intrometa mais com este homem. Ele não é nada seu além de um velho parente de sangue, mais nada. Entendeu?

— Conhece alguém chamado Adam? — Perguntei andando em direção a ele e o mesmo me olhou negando. — Achamos que ele tem algo a ver com esse Jhon.

                 Peter juntou as sobrancelhas e me olhou confuso.

 — "Achamos"? — Me encarou e respirei fundo antes dele surtar ou querer me matar de novo. — Quem?

— Robert e... e Dom, Dominik. — Disse rápido.

 — Não te quero perto desse Dominik. — Falou sério sem tentar me degolar ou matar. — Abra as pernas para qualquer um, menos ele. — Bradou com certa raiva. — Não encontrei nada além de uma vida desajustada. Pais desconhecidos e mortos, mora com os tios e... nada.

— É normal não saber nada sobre alguém, Peter. — Eu disse me afastando. — Ele é só uma pessoa.

— Não entendeu, ele não é só uma pessoa. —  Falou. — Uma pessoa normal não se aproxima dessa forma de alguém como nós sem alguma coisa a mais. Vou repetir mais uma vez, ele não é quem diz ser e vou descobrir quem é por trás dessa máscara de pobre garotinho órfão.

               Ele parecia convicto de suas palavras e eu tinha certeza de que em algum momento ele iria descobrir sobre Johan, ou que Dominik que queria matá-lo antes de se aproximar disso pensando que Peter era simplesmente o único destruidor de sua vida.

— Vou encontrar esse Adam. — Falou indo até minha porta. —  Não se meta em encrenca antes de descobrir quem seja esse.

              Tarde demais para alguém que matou uma pessoa noite passada.

— Outra coisa. —  Falei antes dele sair. — Ele tem a cara de Robert. Literalmente.

Agora vai começar com as verdades.

Chega de mimimi por aqui. Gostam de Dom?

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