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Capítulo 17

                    Caminhamos para fora da escola juntos, descendo as pequenas escadas junto com vários outros alunos. Dominik falava alguma coisa sobre fotos que tinha visto de seu pai no antigo hospital montado por Peter e decidi não prestar atenção, já havia ouvido o bastante.

                   Alguém chamou "Aiden" gritando em uma certa distância e parei segurando o braço de Dominik que me olhou atento. Procurei ao meu redor e observei um menino encostado em frente a um carro branco, Chevrolet Spark com dois aranhões na porta do motorista. Me lembro da  história de Aiden, mãe morta em um trágico acidente e vive com o pai e a irmã Clarie.

                 Outro garoto chamava por ele, com um taco de beisebol nas mãos. Eu fiquei em silêncio o observando agir calmamente conversando com duas alunas, uma de minha sala. Seu olhar com os olhos escuros se virou para mim e me fitou por alguns alguns segundos, dando um sinal com a cabeça.

— O que foi? Conhece? — Ouvi a voz de Dominik ao meu  lado e tirei o olhar de Aiden, voltando a descer os degraus. Sim, Dominik, eu conheço todos da cidade.

— Vi o nome dele no computador de Peter. — Falei caminhando em direção a rua. — Acho que não seja nada.

— Vindo dele creio de seja alguma coisa. — Foi sincero. — O que tem mais lá? Digo... no computador.

                Parei de caminhar e o encarei.

— Nada que seja de seu interesse. — Falei.

— Muito educada para quem disse que precisa de minha ajuda. — Falou tirando o casaco e deixando seus braços para fora, brancos e estranhamente definidos. Ouvi seu sorriso e levantei o olhar para seu rosto, mostrando uma afeição divertida. — Não ver muitos caras pelados não é?

— Mais do que imagina. —  Respondi mentindo.

— Aham. —  Expressou e revirei os olhos aborrecida continuando andando e ele me segue. —  Qual é! Você que me secou.

— Não te sequei, Dominik. Só percebi que precisa tomar sol e malhar mais um pouco. — Falei guardando meu sorriso e ele corre, virando para minha frente e começando a andar de costas com o peitoral em minha direção e as pontas dos pés.

— Não gosto do sol, mas malho todos os dias. — Falou se justificando e dei de ombros entediada. — Pra onde vamos, sua casa ou a minha?

                 Parei de andar novamente e ele fez o mesmo, deixando o vento bagunçar o restante de seu cabelo que estavam fora da liga que o prendia.

— Minha casa é teu túmulo.  — Falei. — Vamos pra sua casa e te conto meu plano, depois você some. Como prometido.

—  Como prometido. — Ele fez uma pequena reverência e sacudi minha cabeça caminhando até onde sua moto estaria, observando os dois capacetes em seus braços.

— Por que os capacetes? Adivinha quando vai levar alguém? — Perguntei pegando um e ele coloca o outro caminhando até o outro lado da moto, subindo nela.

— Pelo incrível que pareça, Rose Mariana, eu tenho uma colega. De vez em quando levo ela para sua casa, mora do lado da minha. — Ele ligou a moto e o encarei colocando meu capacete.

— Aham. — Joguei sua expressão de volta e ele abriu um sorriso enquanto subi na moto e ele deu partida.

                 Em pouco tempo chegamos, com a chave no mesmo lugar debaixo do vaso de flor. Caminhamos direto para seu quarto, dando-me de cara com os desenhos macabros sobre parte da parede. Fiquei em pé observando por um tempo antes dele ir ao banheiro e ficar lá alguns minutos.

                Não estava com cheiro de cigarro, pelo contrário, estava exalando seu perfume de camomila e sálvia, lavanda. Forte, masculino, refrescante e energético. Sua gaveta da escrivaninha estava aberta com vários papéis bagunçados. Haviam uns amassados, outros jogados na beira do chão e um desembaraçado sobre a mesinha de madeira com uma caneta ao lado. Me levantei, curiosa e caminhei até ela.

                Segurei o papel e observei as letras bem grafadas nela lendo as primeiras linhas.

           Pai, Johan ou seja lá como devo chamá-lo, desisto. Eu cresci com o fato de que necessitava impor justiça em teu nome, mas acho que não está valendo a pena. Fiz coisas ruins, ouvi coisas ruins e estou pensando em outras piores. Concluí que estava agindo como um lunático doente, como você e percebi que não vale a pena praticar justiça sobre algo que nem eu mesmo sei oque aconteceu realmente. Mesmo a conhecendo tão bem, sobrevivendo no matadouro, eu resolvi lhe mostrar a verdade sobre Jhon. Mas não me deu ouvidos. Ele é linda, corajosa e forte. Mas está cega demais em achar que...


— O que está fazendo? — Dominik quase gritou e pulei para trás com o susto. Ele puxou o papel de minhas mãos e o jogou com raiva dentro da gaveta, a fechando e deixando outros caírem no chão desajeitadamente. — Droga! Merda! — Resmungava tentando concertar a bagunça da gaveta e catando os papéis do chão. — Inferno!

               Ele estava apenas com a calça, havia tirado a camiseta cinza e deixado metade do corpo nu. É a primeira vez que o vi assim, para alguém "desmerecido" no colegial ele estava muito a frente de qualquer Luke e Flynn. Um elogio que jamais sairá de minha boca. Não vou negar em dizer que eu fiquei anestesiada com suas palavras naquele pedaço de papel, mas fiquei em silêncio.

— Mais que merda! — Berrava. 

               O observar com raiva, com o corpo elétrico, agitado, inquieto, nervoso e ativo me fez perceber um lado atraente em Dominik Riles. Ele não era Jason Momoa com 1,93 de altura, mas estava atraentemente com raiva. Outro elogio que jamais sairá de mim. Este em minha frente era um menino totalmente diferente do zumbi de todas as manhãs na escola.

                Assim que ele terminou, se levantou e ficou de costas para mim passando a mão no cabelo mostrando sua indignação ao me ver violar sua privacidade. Estava com o cabelo molhado, oque percebi que tenha lavado o rosto e passando as mãos molhadas sobre seu cabelo liso.

— Me desculpa, não deveria ter...

— Até onde leu? — Ele se virou com os cabelos desajeitados, o olhar frio e os lábios vermelhos.

— Não muito. — Disse observando seu corpo e acreditando com cautela que ele realmente fazia academia. Em seu peitoral direito havia uma marca, um sinal pequeno em forma geométrica. Era liso, sem fios de cabelos e nenhum aranhão que fosse.

— Merda, Rose! — Alterou a voz e levantei o olhar desajeitada. — Não deveria ter visto isso.

                   Por um segundo não sabia se estava falando da carta ou do seu peitoral.

— Eu sei. Eu sei. — Falei rápido. — Vou fingir que nem li...

— Mas leu. — Ele se virou indo até seu guarda roupa e pegando uma camiseta preta. —  O que leu? — Se virou para mim vestindo-a, oque não deveria ter feito.

— Que sou muito linda e corajosa. — Falei abrindo um sorriso e ele me olhou sério. — E obrigada por isso, na verdade.

— Ainda assim, não deveria ler. — Respirou fundo. — Certo, esquece isso. Por que está me encarando tanto? Parece que viu um fantasma.

 — Esquece.. — Falei me sentando na cama. — Sobre Flynn, quero que me ajude em algo complicado.

— O que pretende fazer? Não me colocando na cadeia eu ajudo. — Sorriu. 

— Não é uma brincadeira, Dom. — Falei séria e ele me encarou surpreso por chamá-lo pelo apelido que sugeriu para mim e dei de ombros. — Sei que está por dentro de algumas coisas que fiz e quero lhe dizer que não tive culpa. — Fui sincera e ele me olhava atento. — Na verdade, não me lembro de nada que tenha acontecido.

— Está falando de ter outra personalidade durante a noite? — Perguntou parecendo entusiasmado e o encarei.

— Só quero que garanta minha sanidade quando encontrar com Flynn. — Falei de uma vez.

— Certo. E porque acha que sou capaz disso?

— Me ajudou com o lance de minha mãe, se não me engano... — Falei engolindo seco antes de pensar e voltar a falar. — e no beco.

— Está falando de quando te beijei?  — Perguntou normalmente enquanto parecia calmo, reluzente e nada inquieto como segundos atrás. Ao contrário de mim que tremia feito uma menininha medrosa, por motivos desconhecidos. — Espera! Está me pedindo para beijá-la novamente? 

                  É um absurdo ouvir isto em voz alta. Ele não parecia surpreso com suas palavras quanto a mim.

 — Eu diria se houvesse outra forma ou outra pessoa que possa confiar nisso. Mas estou instável e pelo incrível que pareça uma distração assim ajuda...

 — Ótimo! Por mim tudo bem. — Falou me interrompendo e o encarei indisposta. — Mas como vamos fazer isso?

— Tem uma parte de mim que está odiando Flynn, mas não quero ser uma assassina. — Confessei lamentando. — Vou resolver isso, antes que Peter descubra ele me seguindo.

— Entendo. — Sussurrou. — Não vou te beijar no meio de uma briga.

— Não quero que me beije, Dominik. — Falei. — Quero que faça o lance que fez quando me trouxe de volta.

—  Eu te beijei.

— Não. Foi outra coisa, use-a. — Me levantei da cama. — Preciso ir ou Peter enlouquece.

                    Me lembrei do vigia que Peter havia colocado em Dominik e já estaria pensando em como despistá-lo para não nos ver na festa amanhã. 

— Tome cuidado, Flynn é estranho. — Falou se levantando e andamos juntos para fora do quarto, descendo as escadas e indo em direção a porta.

— Outra coisa, tranque bem as janelas. Não sabemos quem pode estar nos vigiando por aí. — Sugeri e ele assentiu. — Fique de boca fechada que sobreviverá mais tempo.

— Suas ameaças não funcionam mais comigo. — Ele sorriu.

— Não se engane, Dom. — Dei meia volta e desci os três degraus indo para a rua. 

Até que enfim vai aparecer mais coisas né?

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