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Capítulo 15

          Cheguei em casa cansada. A chuva não havia parado e nem parecia que iria hoje.

          Fui direto para meu quarto e tomei um demorado banho quente no chuveiro, deixando meu corpo acostumar com a temperatura alta. Assim que terminei, esperei a água descer pelo ralo e abri o box de vidro escuro, apenas para a passagem de meu braço e peguei a toalha pendurada no canto.

           Senti meu braço ser puxado de uma vez, meu corpo bateu no box e gritei com o susto. Eram dedos grossos, cascudos e gelados. Meus nervos estavam rígidos, eu clamava para a vidraça não quebrar ou meu corpo iria estraçalhar junto a ele. 

— ME SOLTE! — Tornei a gritar e virei meu corpo de uma forma rápida, deixando a toalha cair no piso branco enquanto observei o banheiro vazio.

            Tudo passou de um fruto e vestígio falso de minha imaginação, oque foi mais real possível.

             Meu corpo estava tremulo, não era medo mas era algo que eu não gostei de sentir. Minha cabeça estava mais fragilizada e eu não tinha ideia de como fazer melhorar, ou se tinha como.

             A porta de meu banheiro foi empurrada com força total, quebrando a fechadura trancada que deixei. O corpo de Peter foi jogado de uma vez para dentro do banheiro, ele se ergueu assustado e me olhou apavorado. Eu o encarei da mesma maneira quando seu corpo se abaixou e pegou minha toalha me entregando, tentando distanciar o olhar de meu corpo despido.

— Que merda está fazendo? — Perguntei me enrolando na toalha branca e ele virou as costas para a porta com o trinco quebrado, despendurado, e olhando para mim.

— Te ouvi gritar. — Falou caminhando para o box e o abrindo rapidamente, observando-o vazio. Voltou a olhar para os lados e depois para mim novamente. — O que aconteceu? Por que gritou?

— Achei que ouvi alguém. — Disse me virando e saindo do banheiro.

— Se acha que alguém está a ferindo, mate-o. Não grite. — Ouvi ele dizer logo atrás de mim.

— Foi oque fiz nas últimas semanas, não sou você. — Disse me aproximando de minha cama. — Agora preciso trocar de roupa se não se importe.

— Não vou me dar o trabalho de perguntar porque não está na escola. —  Ele deu as costas com raiva e saiu do quarto, batendo a porta logo a seguir.

             Certo, vesti apenas uma calcinha e uma blusa gigante com um sol desenhado em frente. Quase pulei sobre a cama com meu notebook nas mãos, abri e esperei ligar deitada. O teto estava limpo demais, Peter me irritava com seu toque de limpeza.

              Assisti alguns episódios de Supernatural e desisti quando uma mensagem chegou em meu telefone, o peguei e decidi ver.

Número desconhecido:

Sentiu minha falta?

14:23PM


                                                                                                        Adam. O que você quer?

                                                                                                                                       14:25PM


O que você... quer? Creio que não saiba para onde Peter sai toda noite.

14:31PM


                                                                                               Não achei que gostasse de assistir relações extraconjugais, é baixo até pra você.

                                                                                                                                                           14:32PM


Acho que Peter não vai gostar de saber sobre oque aconteceu com você e seu novo amiguinho.

14:42PM



                   MERDA!

                   Como esse inferno sabe? Era ele que estava atrás do monte de mato então? Escondido como um porco. Merda. Peter vai matá-lo se souber no primeiro instante que ter uma chance.

                     Desliguei o celular e me levantei da cama, observando a ferida de minha mão começar a curar e revirei os olhos. Não tinha como fazer nada, precisava urgentemente descobrir quem era este homem, saber oque ele queria comigo. Era aliado de Jhon? Peter não faria isso, já ultrapassou seus limites.

                      Só me restava deitar novamente e esperar o outro dia, ou invadir o escritório de Peter novamente e acessar seu computador.

                      Foi oque fiz, abri a porta de meu quarto e andei na direção oposta do corredor amarelado com detalhes brancos e finos, num tom clássico e muito antigo. O ar condicionado estava ligado, senti o gélido percorrer por minhas pernas enquanto caminhava em direção ao quarto de Peter, no final do corredor a direita. O quarto de Peter, com uma cobertura gigantesca com hidromassagem e uma grande adega climatizada de vinhos antigos. Deslumbrante demais até pra ele. 

                         Me encostei na porta e me apoiei na madeira pintada de marrom com uns pequenos detalhes amarelados nos cantos. Não ouvi nada, então toquei na maçaneta marrom e tentei abrir, trancada.

— Peter? — Chamei umas duas vezes e não ouvi nada em resposta, ele não estava realmente em casa.

                          Virei as costas e voltei para o corredor principal da casa, virando em direção as pequenas escada próximo ao quarto de Peter, abri a porta e observei o lugar por alguns segundos. Entrei e fui direto para seu computador me sentando em sua cadeira gigante de couro, oque eu esperava que não fosse original.

                        Computador ligou rapidamente, mostrando o player para a senha e bati as mãos sobre a mesa com raiva.

— Deveria imaginar. — Sussurrei digitando "Peter" e ouvindo o barulho de senha inválida e revirando os olhos. — Rose. — Digitei e errei novamente.

                      Pensa, pensa. Olhei para os lados abrindo as gavetas com fácil acesso e observei algumas papeladas. Claro, revirei alguns papéis e li outros. Oque me deixou com raiva quando vi uma pasta azul com a foto de Dominik e alguns papéis sobre ele. Realmente estava tentando descobrir mais sobre Dom.

                     Vasculhei abrindo a pasta e lendo algumas linhas rapidamente. Não havia nada sobre Johan aqui, mas havia suas fotos em todos os lugares. Lanchonete, casa de jogo, escola e em sua própria casa desenhando. Peter estava espionando ele a quanto tempo para ser exata? E hoje?

                 Voltei a guardar e vi a foto de uma bela mulher, com os cabelos claros ondulados e alguns livros guardados em seus braços como se fossem raros. Os olhos claros de minha mãe e o mesmo olhar abundante que tinha, Sofia Courtney. Peter tinha uma foto sua guardada, e era nojento segurar isso por muito tempo.

               Era isso, Sofia. A única mulher por quem Peter mataria o mundo inteiro se fosse preciso. Mesmo com seu jeito doentio de enxergar as coisas, era ela que ele sempre amou apesar de tudo.

             Joguei a foto na gaveta e fechei, voltando minha atenção para o computador.

— S..O..F..I..A — Cliquei na tecla e esperei  o "bem vindo" abrir as pastas iniciais.

              Eram tantas. Nomes de varias pessoas, todas da cidade. Peter tinha a vida de todos escondida num pedaço de metal. Não daria tempo para ler todos, mas daria uma olhada rápida. Cliquei na primeira pasta escrita Aiden Harser e fotos suas íntimas com uma mulher num hotel barato daqui da cidade. Se não me engano, é o comerciante do centro. 

               Muitas outras estavam na fila como Margareth Hurdson, Clay K. Gragson, Tate M. J. Klavs, Maria de Pterson com o prefeito Clark Wilson e dentre outras dezenas e centenas de nomes.

             Eram listas? Vítimas? Planos?

              Cliquei em um aleatório com o primeiro nome de Raiel, um antigo legista da cidade. Havia um depoimento falso assinado por ele, uma foto dele, de minha mãe e tio Robert numa sala. Fotos em outros lugares e uma com tio Robert novamente, com o cabelo raspado. Oque achei que nunca tinha visto, estreitei os olhos e respirei fundo observando a foto para perguntar a ele como ele conheceu esse Raiel. Foi morto algumas semanas depois de encontrar minha mãe, oque me deu a total certeza de que foi Peter.

              Haviam outros nomes, não pude ler todos, mas li o bastante para ter certeza de que Peter além de assassino era um sociopata friamente maluco. Haviam muitas fotos de pessoas mortas, ensanguentadas e outras estranguladas. Rolei meus dedos para baixo e as pastas pareciam infinitas, até encontrar um nome que já havia escutado pela minha mãe quando fomos visitar minha vó.

               San Diego. Cliquei nela rapidamente e vi a foto de uma bela jovem com os cabelos negros. Sorria feliz ao lado de Peter jovem, e ao lado de outras pessoas. Em outra foto, uma imagem horrivelmente macabra. Ensanguentada, nua, coberta por terra e parte do corpo com cortes profundos. Do outro lado, Peter com uma pá na mão direita e sujo de sangue, com um sorriso do rosto. Arrepiei meu corpo e saí da pasta assustada desligando o computador e me desequilibrando e caindo da cadeira de couro.

            Minha cabeça bateu no chão com força e um livro caiu sobre meu corpo, eu o segurei e fiquei alguns segundos observando os desenhos feito a mão e a capa preta bem conservada. Achei que Peter tivesse o destruído, segurei firme e me levantei com o peito elétrico.

           Diário de Sofia estava em minhas mãos e iria descobrir o quão doentio meu avô foi com ela sem sua versão vitimizada.

Alguns trechos de Sofia, sentiram saudade dela?

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