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Jimin e Jungkook com toda certeza do mundo, não sabiam o significado de serem discretos.

Os dias foram passando rapidamente durante aquele mês de novembro, praticamente tudo havia voltado ao normal, se não fosse pelos dois adolescentes que pareciam mais coelhos no cio do que outra coisa.

Sinceramente, o restante do grupo estava de saco cheio. Eles estavam sempre juntos e não é o "junto" de passarem um tempo de qualidade um com o outro, era o "junto" de estarem sempre trepando em algum lugar.

Jimin se mostrou um adolescente com desejo irrefreável por sexo, mas ele já dava indícios disso bem antes de perder a virgindade. A questão era que Jungkook não conseguia manter suas mãos longe do menino por muito tempo, o resultado não podia ser diferente, enquanto estavam juntos, algo teria que rolar, e por Deus, ultimamente um boquete era o mínimo.

Jungkook insistiu que começassem a usar proteção assim que retornaram para casa, porém, isso não foi bem aceito por Jimin quando tentaram na primeira vez, nem na segunda, e muito menos na terceira. Fez o Jeon retirar em todas às vezes. Ele odiava a textura do plástico adentrando seu corpo, não importava o quão fina fosse. Fora que não era muito prático nos momentos em que eles só tinham tempo para uma "rapidinha" sem muitas cerimônias. Então, a base de suas reclamações, eventualmente, pararam de usar.

Eles entendiam que às vezes corriam riscos deveras desnecessários, não era como se nunca tivessem tempo para ficarem isolados para se tocarem com liberdade, porém, para os dois, havia algo de excitante em correr certos perigos, tanto que, se existisse alguma sala daquela escola que ainda não havia sido utilizada por eles, era um milagre.

O intervalo entre as aulas os fazia correr em direção a qualquer lugar que estivesse vazio, até mesmo o armário de limpeza não escapou, eles literalmente conseguiram deixar uma marca ou produzir uma lembrança por onde passavam. Na opinião deles, não havia nada de errado, exceto que Jimin matava certas aulas para ficarem juntos.

Não era algo nunca visto, realmente. Casais recém formados têm o triplo da libido de um casal que está junto a cinco anos, por exemplo. Jimin e Jungkook não seriam uma exceção à regra, claramente. Eles pareciam até estar acima da média nestes casos, e eram adolescentes com energia suficiente para carregar a bateria de um carro, literalmente.

Falando em carro, ele também virou um grande aliado de Jungkook no quesito: Lugares para transar. Embora a cama do loiro e a sua tivessem muito mais histórias para contar.

Assim como o vestiário da escola, atrás da quadra, o banheiro da casa de ambos, a sala, a cozinha

Eles com certeza estavam no top 3 de casais com a libido mais alta.

Até o fim de novembro, Jimin não passou sequer um dia sem transar, o que era ótimo, porque em toda sua vida nunca havia passado tanto tempo de bom humor.

Ambos estavam radiantes, na verdade, e Namjoon tinha certa vontade de dar um soco na cara deles toda vez que apareciam com aqueles sorrisos imensos e bestas na cara.

Patético.

Ele meio que estava com certa inveja sim, mas não admitiria.

Fora que não era o sexo entre os dois que parecia ser maravilhoso, realmente era, mas sim o modo como o relacionamento evoluiu para outra coisa, com muito amor. Eles tinham um olhar de cumplicidade que poderia ser visto de longe, era quase como se conhecessem a anos, ou de outra vida. Eram uma dupla, parceiros, e se preocupavam um com outro, o que era problema de um, acabava se tornando de ambos e isso era algo tão raro de se encontrar que; mesmo um coração sem dono como o de Namjoon, admitia a sorte que tinham e mentiria se dissesse que não gostaria de algo parecido para si.

Namjoon era tão inteligente que chegava a ser esnobe, isso claramente não causava bons sentimentos nas pessoas a sua volta, quer dizer, seus amigos não contavam, porque nunca transaria com nenhum deles. Não era uma pessoa ruim, seu coração se derretia como manteiga por coisas fofas, como pequenos caranguejos e crianças, mas seu caráter era deveras duvidoso.

Ele queria urgentemente ter uma vida financeira estável não porque era seu sonho ser engenheiro civil, quer dizer, era sim, sua profissão dos sonhos, mas um desejo muito mais importante estava enraizado em seu peito.

Namjoon queria uma família.

Não agora, obviamente, mas num futuro próximo ele gostaria de ter duas ou três crianças para estragar e que o recebessem em casa no final do dia. Não pensava muito a respeito de que provavelmente teria que se casar ou entrar em um relacionamento duradouro para realizar tal feito, mas isso era o de menos. Como alguém criado sentimentalmente distante dos pais, e sem familiares próximos para preencher um vazio, ele queria uma família bem grande.

— No que tanto pensa? — em um dia qualquer, já no começo de novembro, Jungkook sentou-se ao seu lado no banco do vestiário. Eles estavam treinando arduamente nos últimos dias.

— Você pensa em ter filhos? — foi o que perguntou, virando a cabeça para encarar o moreno ao lado, que franziu o cenho com a pergunta súbita e confusa.

— Sei lá, eu acredito que sim, porquê? — Jungkook não tinha uma resposta exata para essa pergunta, ele geralmente não ficava perto de crianças para ter tal questionamento.

— Acha que você seria um bom pai? — indagou o de cabelos azuis. Também queria entender o motivo de suas próprias perguntas, ultimamente vinha pensando cada vez mais no futuro, seu e de seus amigos, sentia que algumas coisas estavam mudando rapidamente.

— Cara, que papo estranho é esse agora!? — o jogador balançou a cabeça para os lados, se sentindo estranho com o questionamento de Namjoon, não era hora para por dúvidas em sua cabeça. O outro deu de ombros. — Eu não sei, talvez, eu realmente não tenho muito coisa pra ensinar, a não ser que o pirralho goste de carros ou basquete.

— O Jimin seria um bom pai. — o mais alto disse, apenas comentando, voltando sua atenção para amarrar o tênis no pé, mas virou a cabeça novamente pela ausência de resposta do amigo, franzindo o cenho ao vê-lo perdido em pensamentos. — O quê? Nunca pensou nesse assunto? Que vocês podem formar uma família um dia?

— Na verdade, eu — coçou a cabeça, aturdido. — Se o que você queria era pôr a porra de uma paranoia na minha cabeça. Parabéns, você conseguiu!

Namjoon riu.

— Não pode me culpar, é a ordem da vida, não é? Nascer, crescer, reproduzir e por fim morrer. Não é um assunto difícil de se pensar.

— Você disse formar família primeiro!

— É a mesma coisa!

— Não é!

— E porquê diabos transformou isso numa discussão? É só ter uma conversa com ele pra deixar as coisas claras se é essa a sua paranoia. — revirou os olhos. — Se bem que se ele pedisse uma ninhada de dez filhos pra criar, você provavelmente daria.

O moreno abriu a boca para negar a acusação, mas se calou no momento que sua mente projetou uma imagem de Jimin com várias crianças ao redor dele, bem juntinho, ele como o pai amoroso que provavelmente vai ser. E então sorriu sob o olhar atento de Namjoon.

— Ah, como eu odeio estar sempre certo, às vezes.

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— Vai dar tudo certo, confia. — Jimin disse ao namorado com um sorriso tranquilo, acariciando os cabelos negros.

Estavam na casa do loiro a algumas horas, enquanto Jimin estava sentado de maneira relaxada, tendo o moreno deitado com a cabeça pousada em suas pernas, eles falavam sobre o começo das provas que seriam no próximo dia.

Jimin deu a ideia de aproveitarem o domingo antes da semana de provas, juntos, sem livros como estavam fazendo nas últimas semanas. Claro que eles ainda mantinham o costume do sexo sempre que se viam, mas isso só acontecia depois que Jungkook acertava todos os exercícios passados pelo namorado para praticar. Afinal, aquela era a última chance do garoto conseguir a soma de pontos necessários para se formar.

— Você está estudando, não está? Não há motivo pra ficar apreensivo. — Jungkook tirou os olhos do menino para observar Jina sair da cozinha e passar para a sala com duas bacias de pipoca em mãos, estendendo uma para Jimin.

Também havia se tornando um hábito. Anteriormente, em toda folga de Jina, ela passava o dia com o filho, porém, agora tinha companhia extra. Jungkook passava os domingos em companhia deles, a mulher, por incrível que pareça, se acostumou rapidamente a ele. No começo, ficou um pouco incomodada com a certeza de que Jimin e Jungkook eram muito mais íntimos agora, mas entendeu que não tinha muito o que fazer, então aceitava o rapaz em sua casa e pouco a pouco, aprendeu a gostar da presença ali, mais do que esperava.

Jimin também ia regularmente à casa de Jungkook, e apesar de os pais do mesmo não estarem todas às vezes ali, se davam muito bem, eram um pouco ausentes para o jogador, mas não era por mal e sabia serem pessoas boas.

— Estou sim. — respondeu, suspirando. — Mas ainda bate um medo de esquecer tudo na hora. Igual aos jogos, quando de uma hora pra outra dá um branco para fazer as jogadas ensaiadas.

Jeon sinceramente, não sabia o que estava lhe tirando mais o juízo ultimamente. O basquete era uma prioridade indiscutível, porém, de nada adiantaria se não conseguisse a aprovação da escola onde estava, então se esforçava, parte sua mente estava tranquila quanto ao jogo de semifinal, o time rival não eram lá os melhores que já enfrentou, os garotos já sabiam o que fazer e Yoongi estava lhe ajudando bastante, assumindo a função de líder quando Jungkook estava enfiado entre livros, lápis e borracha.

Não gostava de deixar seu trabalho para os outros, mas era melhor isso do que deixar seu time sem um direcionamento correto, e eles estavam indo muito bem, os treinos deram ótimos resultados, até mesmo os reservas.

— Você vai conseguir, querido. — o moreno sorriu acompanhado do namorado quando Jina se referiu a ele daquela maneira carinhosa.

Jeon também amava ter a aprovação dela.

— Bom, hoje é para relaxar, não é? Chega de assuntos preocupantes. — Arrumando a postura, Jimin buscou o controle com uma das mãos, deixando o balde de pipoca sobre a barriga de Jungkook.

Naquele dia, pretendiam assistir aos filmes da saga: As crônicas de Nárnia". E assim feito, e começando pelo primeiro filme, onde Edmundo motivado pelo desejo de aprovação, acaba traindo seus irmãos e Aslam, tal como o povo de Nárnia, sendo o principal motivo pelo qual o leão foi humilhado e sacrificado na mesa de pedra.

— Eu não perdoaria. — Jimin disse assim que essa cena apareceu na TV, envolvido demais para guardar as palavras para si.

— Porquê? — o moreno perguntou, ainda prestando atenção na tela e enfiando as pipocas na boca.

— Porque ele é um traidor, apesar do arco de rendição.

— Mas ele se arrependeu, Jimin. — Jina contrapôs, um pouco ofendida, ela gostava do personagem.

— Sim, mas continua sendo sempre um traidor, o próprio livro e filme lembram isso várias vezes ao decorrer do tempo, ele ficou marcado para sempre como o Rei que traiu o próprio povo.

Ok, uma lâmpada havia sido acesa na mente de Jungkook, mas não qualquer lâmpada, e sim aquela em um vibrante e chamativo tom de vermelho, acompanhado de sirenes barulhentas.

Jimin não deixou passar a falha de um personagem, acusando-o de ser sempre um traidor, o que na realidade, não era uma mentira total, mas ele se arrependeu, lutou na batalha para defender Nárnia, liderou exércitos e ajudou a salvar vidas, isso não era o suficiente para corrigir um erro do passado? Um erro feito quando ele ainda era uma criança disputando espaço com o irmão mais velho?

Pelo visto, para Jimin não era. E isso lhe fez engolir em seco. Afinal, e ele?

Jimin não lhe perdoaria se soubesse da aposta, não é? Pouco importava tudo o que havia passado até aquele momento se no final, para ele, tudo o que contaria era o erro que Jungkook cometeu antes de conhecê-lo? Não parecia justo, não era justo.

Mas tudo podia ser só paranoia de sua cabeça, certo? Jimin estava assim devido ao personagem de um livro de fantasia, não significa que faria o mesmo com ele caso caso descobrisse tudo. Eles eram unidos demais para que o loiro duvidasse de seu amor agora, não depois de tudo. Era isso que ele tentava, desesperadamente, fazer sua mente acreditar.

Não gostava de lembrar da aposta, seu coração se enchia de sentimentos ruins dos quais odiava com todas as forças. O sentimento de que algo estava errado, sem conseguir disfarçar o desconforto em seu estômago quando lembrava que aquilo tudo, um dia, poderia ruir, e por sua culpa.

— Aslam perdoou ele. — tomou coragem para dizer, um minuto depois.

— Aslam é o criador, perdoa a todos, eu não. — ele disse isso com uma pitada de diversão na voz, caçoando de Jungkook.

Mal ele sabia do estrago que fizera no peito do namorado ao dizer aquelas palavras.


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As provas passaram rápido, unicamente pelo fato de que todo final de ano é sempre uma correria sem fim. Um informativo foi dado a todos os alunos com detalhes das datas de programações para o fim do período escolar.

Isso fez tanto Jungkook, quanto Jimin, repensarem sobre determinadas decisões em suas vidas.

O loiro pelo menos, teve muito tempo para pensar a respeito do que faria com seu futuro, porque, no dia da festa, um lampejo passou por sua mente de que não faria sentido ir para Seul sem Jungkook ao seu lado, e esse pensamento se concretizou com o passar dos dias. Quanto mais próximo ficava de seu namorado, mais distante parecia o apreço pela faculdade dos sonhos.

Afinal, existiam outras, não precisava necessariamente ser a SNU. Ele sabia que poderia se dar bem em qualquer uma de Busan, faria seu melhor e o principal, teria seu amor por perto, seus amigos, e tudo o que envolvia permanecer nesta cidade.

Ele tomou a decisão na noite de sábado, 24 de novembro, no dia da semifinal dos Lions contra o Fine Crew.

Da arquibancada, ao lado de Miranda que devorava uma pipoca gigantesca no colo, ele apertava os dedos na própria perna, ansioso para que o time entrasse na quadra de uma vez. Tudo bem, ele vira Jungkook não fazia nem meia hora, mas ainda sim, permanecia impaciente, aquele jogo era decisivo, e quanto mais rápido começasse, mais rápido terminaria.

— Puta merda cara, é capaz de eu comer esse negócio se eles não entrarem logo! — balançou o saco vazio de pipocas amassado nas mãos. Jimin a olhou com as sobrancelhas levantadas, não fazia nem dez minutos que ela havia comprado isso.

— Como você

— Acredita que eles treinaram o suficiente? — o cortou. — Eu mal vi o Yoongi esses dias, nem os outros, eles não saiam da quadra por nada!

— O Jungkook disse que, no geral, eles estão bem. — tentou tranquilizá-la. — Treinaram por semanas, tenho certeza de que estão preparados para tudo. Além disso, sabe que eles sempre acham um jeito de surpreender.

Enquanto Jimin pousou a mão nas costas da amiga, uma multidão começou a gritar sem parar do outro lado do ginásio, o loiro entendeu rapidamente quando viu o time rival adentrar a quadra e se posicionar.

Estavam em um lugar muito maior, escolhido pelos patrocinadores de ambas escolas, afinal, mesmo que o ginásio da escola de Busan fosse grande, não suportaria tantos alunos juntos no mesmo espaço, assim como os pais de alunos que vieram assistir, prestigiar os filhos, torcer por eles. Se mesmo agora parecia uma bagunça, Jimin pensava em como estaria aquilo no dia da final do campeonato, principalmente se o mais esperado acontecesse, uma batalha entre os dois principais times daquele ano.

Jungkook fez o seu melhor durante a semana de provas, ele estudou mais do já havia estudado em toda sua vida, para todas as matérias. Pela primeira vez, o sentimento de orgulho em conseguir passar com louvor em seu último ano aparecendo gradualmente, sem dúvida, ele queria estar com Jimin quando receberem seus diplomas. Sabia que nunca estaria no mesmo patamar de inteligência que Namjoon, Jimin ou Hoseok, tinha consciência de seu lugar, mas isso não o impedia de se esforçar.

Jimin sorriu quando o garoto entrou em quadra, em conjunto do time inteiro, e ouviu gritos e mais gritos de animação, até dele mesmo. Chegou a se levantar para assobiar e bater palmas, mal sabendo como conter a emoção. Mirando fez a mesma coisa, os olhos brilhando ao ver Yoongi ali no meio, como sempre, os tênis destoando do resto do time.

Jungkook olhou em sua direção, mandando um pequeno beijo voador, sorrindo atoa. Yoongi acenou para Miranda, um pequeno sorrindo dançando nos lábios. Namjoon e Hoseok acenaram animados na mesma direção, sendo correspondidos. Com ambos os times já em quadra, passaram a se alongar devidamente, aumentando a ansiedade quando os treinadores se aproximavam das equipes, falando baixo e gesticulando.

A noite estava carregada de tensão e emoção quando as equipes de basquete Fine Crew e Lions entraram na quadra para a tão aguardada semifinal do torneio. O ginásio estava repleto de fãs apaixonados, cujas vozes ecoavam pelas arquibancadas enquanto aguardavam o início da partida.

Os jogadores das duas equipes se alinham, expressando determinação em seus rostos. Jungkook se aproximou mais no meio da quadra, a expressão se tornando concentrada e ardilosa, ele trocou uma ou duas provocações com o capitão do outro time, sorrindo arteiro.

O apito do árbitro deu início ao jogo e a bola foi lançada ao ar. Jeon rapidamente estabeleceu seu domínio, roubando a bola, movimentando-se com agilidade e trocando passes precisos. O Fine Crew, no entanto, não recuaram, exibindo uma defesa feroz que impedia os avanços da equipe adversária.

Os primeiros quartos foram marcados por uma intensidade implacável. Cada cesta convertida era comemorada com vigor, e cada bloqueio ou rebote era recebido com aplausos dos torcedores. A rivalidade entre as equipes era evidente, mas também o respeito mútuo pelas habilidades e esforços uns dos outros. Jimin estava resistindo a tentação de roer as unhas em nervosismo iminente, mas assim como Miranda, ele gritava de alegria a cada jogada e cesta.

O Fine Crew mostrou uma habilidade excepcional nos arremessos de longa distância, enquanto os Lions capitalizaram sua presença física sob o aro para conquistar pontos na área pintada. Os jogadores mergulhavam no chão para recuperar bolas soltas, e as batalhas pelos rebotes eram intensas, com corpos colidindo enquanto lutavam pelo controle da bola. Namjoon e Hwang derrubaram um ou outro jogador, utilizando de sua força física para deixar o espaço limpo.

Conforme o jogo avançava, a pontuação permanecia apertada. Os técnicos desempenharam um papel crucial, ajustando táticas e fazendo substituições estratégicas para manter seus jogadores frescos e focados. A atmosfera no ginásio era eletrizante, com os fãs vibrando a cada jogada e enchendo o ambiente com cânticos de apoio, rimas engraçadas e palmas.

Jungkook estava pingando de suor, o cabelo balançava de um lado para outro em ondas arredias, as sobrancelhas sempre franzidas e era possível ouvir sua voz grave soar alta no ginásio quando dava comandos aos jogadores, vez ou outra olhava para Jimin, mas não durava mais que meio segundo, tinha que se concentrar. O loiro, admirou mais ainda o namorado, mesmo que ele estivesse muito mais sério do que costumava ser.

Afinal, aquele jogo valia uma vaga na final, a oportunidade de Yoongi e Jungkook serem notados por alguma faculdade.

Yoongi estava com o rosto corado pelo esforço, o cabelo também pingava, mas no geral, estava bem, fazendo seu belo trabalho de desarmar seus adversários com provocações não ditas. Miranda ria divertida toda vez que ele conseguia uma cesta por meio não aconselháveis.

À medida que o último quarto se aproximava, a tensão era palpável. A diferença no placar era mínima, e ambas as equipes sabiam que cada posse de bola poderia determinar o resultado do jogo. Os minutos finais foram repletos de emoção, com os jogadores dando tudo de si em busca da vitória.

O cronômetro mostrava apenas alguns segundos faltando para o final da partida, e o Time Lions estava um ponto atrás. O ginásio estava repleto de torcedores ansiosos, e a tensão era palpável.

O Time Lions estava no ataque, e Jungkook, como talentoso armador, segurou a bola no topo da chave. A defesa adversária era intensa, controlando cada movimento. Nesse momento crucial, Jungkook driblou habilmente em direção à lateral da quadra, atraindo dois defensores para ele.

Enquanto Jungkook driblava, Yoongi, o ala, agilmente cortou em alta velocidade em direção à cesta, deixando seu defensor para trás. Jungkook lançou um passe perfeito, que parecia cortar o ar com precisão, em direção a Yoongi.

Min saltou no ar, estendendo seu braço para pegar o passe. No auge de sua subida, ele estava à frente com um zagueiro adversário que tentou bloquear seu arremesso. Com uma explosão de agilidade e sobrevivência, o moreno realizou um movimento de giro no ar, escapando do defensor e torcendo seu corpo para realizar um arremesso inspirado.

A bola deixou suas mãos com um giro perfeito, traçando um arco pelo ar enquanto a buzina final soava. O ginásio estava em silêncio enquanto todos acompanhavam o voo da bola. E então, com um toque suave no aro, a bola caiu na cesta.

Uma explosão de gritos e aplausos irrompeu da torcida, enquanto os jogadores do Time Lions se abraçavam em festa. O arremesso incrível de Yoongi virou o placar no último segundo, dando a vitória ao time.

Finalmente, o apito final soou, encerrando a partida. Os Lions emergiram vitoriosos por uma margem mínima, e os jogadores se abraçaram, exaustos, mas satisfeitos com sua performance. O Fine Crew deixou a quadra com a cabeça erguida, sabendo que deram o seu melhor.

Enquanto os jogadores se cumprimentavam e os fãs aplaudiam, ficou claro que aquela semifinal de basquete entre o Fine Crew e os Lions seria lembrada como um verdadeiro duelo de força, habilidade e respeito pelo esporte.

Jimin batia palmas e soltava assobios com a ponta dos dedos na boca, sem conseguir acreditar em toda habilidade que havia visto. Miranda desceu as escadas habilidosamente, pulando a cada dois degraus, o cabelo cacheado esvoaçando à medida que ela corria até que Yoongi, que lhe ofereceu na quadra, recebendo-a com um abraço.

Jimin caminhou até a rede, sem coragem para entrar enquanto Jungkook ainda não havia lhe notado. O moreno olhou em volta após deixar o abraço com alguns tapas nas costas, os olhos brilhando quando viu o namorado do outro lado da rede de proteção. Caminhou até ele de maneira lenta, observou o rosto bonito sorrir para si, quando chegou perto o suficiente, Jimin passou as mãos por dentro da rede, segurando o rosto do moreno e lhe puxando para um beijo, ali, na frente de todos.

— Você foi incrível, Jungkook. — murmurou, o rosto próximo.

— Acho que vou morrer sem ar. — o moreno respondeu, ofegante. — Obrigado, meu amor. Sem os seus gritos, nada seria possível. — ambos riram.

Mais uma conquista.

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— Seis doses de tequila, por favor! — Namjoon disse ao barman que montava pequenos drinques atrás do balcão onde os seis estavam sentados.

— Não, não, não, não! Nada de beber. — Jungkook dispensou o pedido, falando alto por cima da música ambiente.

Tanto os seis, quanto o restante do time, até os reservas, estavam em um pequeno pub na região baixa de Busan, onde a fiscalização não era levada tão a sério, sendo assim comum ver um grupo de adolescentes se divertindo, conversando entre si, utilizando o karaokê que maneira vergonhosa ou degustando drinques. O lugar perfeito para uma comemoração sem problemas.

Porém, Jungkook pretendia não deixar absolutamente ninguém ingerir álcool, não naquela semana, faltava muito pouco para a tão esperada final, queria todos inteiros.

— Deixa de ser chato! — Namjoon reclamou, ao lado de Yoongi.

— Nam, não era você que prometeu não beber mais? — Jimin perguntou entre risos.

— Águas passadas — abanou as mãos.

— Sua palavra não está valendo muito hoje em dia. — Miranda comentou antes de sugar o refrigerante pelo canudo.

O pub também funcionava como uma lanchonete, ocasionando que todos tinham pequenas bandejas com hambúrguer e batatas, acompanhado de suco ou refrigerantes.

— A sua também não! Não foi você quem disse que nunca mais beijaria o Yoongi? — ele rebateu, levantando uma sobrancelha para ela.

— Tem coisas que não se pode cumprir. — e fez-se de inocente, olhando para o lado.

A garota ignorou o pequeno coro de risadas atrás dela, prestando atenção na decoração bonita do pub, a falta de luz forte em conjunto com pequenas lâmpadas coloridas criava um ar aconchegante e divertido, quer dizer, não havia ninguém dançando ou pulando em cima de uma mesa, mas podia escutar risadas ao fundo e até o tilintar de copos de vidros batendo.

Encostou-se no banco, parando somente um instante para pensar na situação em que estava agora. Havia conhecido e criado laços com Jimin, a quem ela podia chamar de melhor amigo. Antes disso, ela era o que poderiam chamar de solitária popular, pois falava com várias pessoas a quem podia chamar de colegas, mas no final, estava sempre sozinha em várias situações de sua vida.

De maneira inesperada, ganhou um amigo, sendo esta uma pessoa que se juntou a ela por serem ambos solitários na maior parte do tempo, e por gostar de sua personalidade extrovertida. E, da mesma forma, conheceu outros quatro garotos a quem também tinha como amigos, apesar da implicância. Em anos, a menina nunca teve tanta companhia, era bom.

Jimin assustou-se quando Jungkook deixou a cabeça pesar em seu ombro, ele estava um tanto mais manhoso esses dias, ou apenas cansado. O moreno não teve tempo para pregar os olhos corretamente desde o início das provas até o jogo de hoje, Jimin sabia que ele estava esperando só uma oportunidade para desmaiar em sua cama por, no mínimo, dois dias.

Nesse meio tempo, eles também não estiveram juntos, como estava sendo antes. Alguns beijos aqui e ali, mãos bobas, mas nada comparado a antes, sinceramente, Jimin esperava que voltassem a rotina rapidamente.

Porém, duvidava disso, principalmente quando ele estava quase babando em seu ombro.

— Ei — mexeu o ombro para cima, despertando o garoto. — Não acha melhor ir pra casa?

Jeon levou um segundo para captar a mensagem, passando os braços pela cintura de Park, trazendo para mais perto de seu corpo.

— Você vai dormir comigo? — perguntou sem olhá-lo.

— Porquê?

— Porque eu quero. — Jimin ergueu uma sobrancelha. — Por favor, quero ficar deitadinho com você — beijou o ombro alheio, encaixando o rosto ali.

— Tudo bem, quer ir agora? — moveu o rosto para lateral, possibilitando ao moreno passar a ponta do nariz por seu maxilar.

— Uhum. — assentiu, movendo-se para começar a levantar. — Estamos indo. — anunciou aos outros.

— Mas já? Ainda são nove da noite! — Hoseok contestou, eles estavam ali não fazia nem uma hora.

— Jimin está com sono. — o moreno respondeu já fora do banco, tirando a carteira para pagar a parte dos dois. Jimin parou ao seu lado, subitamente.

— Eu? — apontou para si mesmo, erguendo uma sobrancelha.

— Sim, você, vamos. — e saiu empurrando o loiro pela cintura em direção a porta do pub. — Tchau, pessoal! — disse alto, querendo sair de uma vez.

Ambos ouviram as despedidas atrás deles enquanto saiam, andando calmamente em direção ao carro.

— Seu mentiroso! Você é quem quer ir embora! — o mais novo pontuou, cruzando os braços, não irritado de verdade.

— Eles vão pensar que estou perdendo o jeito. — Jimin o olhou com tédio. — Que foi? Eu sou o capitão, amor. Tenho que manter minha reputação.

— Não sei se já chegou nos seus ouvidos, mas você perdeu parte da sua reputação quando me pediu em namoro. — revirando os olhos, o loiro abriu a porta do carro, logo entrando.

— Exatamente por isso, não quero perder mais do que já perdi. — já no carro, girou a chave para ligar o motor, vendo Jimin emburrado ao seu lado, deixou um sorriso escapar. — Mas eu ainda prefiro você, não se preocupe.

— Sei.

Alguns minutos depois, Jungkook lutava para manter os olhos abertos enquanto dirigia, já perto de casa, observou o namorado mandar uma mensagem para Jina, avisando que passaria a noite ali. Era domingo, eles poderiam curtir o dia juntos e algumas peças de roupa de Jimin já estavam guardadas em sua casa, fora que o loiro tinha algo importante para dizer a Jungkook.

Tempo depois, com o carro guardado na garagem, Jimin e Jungkook foram direto para o quarto do moreno, subindo as escadas em silêncio, o moreno preguiçosamente se arrastando para chegar em sua cama logo. Jimin foi o responsável por girar as chaves e destrancar a porta, o ar gelado do ar condicionado batendo subitamente em seu rosto.

Jungkook saiu atrás de si para procurar a própria calça de pijama, que não passava de um moletom velho. Jimin tomou a plena liberdade de ir até o closet do outro, tirando a própria rouba e furtando alguma camisa grande das tantas que Jungkook possuía, logo vestindo-a.

— Ah não, de novo? — o moreno apareceu no batente da porta, cruzando os braços e apoiando um ombro na parede.

— O quê? — Jimin sorriu, fingindo inocência, continuando a mexer nas coisas do namorado.

— Ora o quê? Você! Roubando minhas camisas na maior cara de pau. — aproximou-se. — Você trouxe as suas justamente pra isso.

— Eu gosto das suas, são maiores. — fez beicinho, virando para ficar de frente a Jeon, que negou firmemente com a cabeça. — Não gosta?

— Esse é o problema, anjo. Eu gosto até demais. — sorriu, passando os braços pela cintura fina para apertá-lo contra si, inclinando para sussurrar no ouvido de loiro. — Principalmente quando não usa nada por baixo. — um riso soprado conseguiu arrepiar o pescoço de Jimin.

— Para com isso, você queria dormir, lembra? — o loiro levou as mãos até os ombros do rapaz, o afastando suavemente.

— Podemos transar aqui de novo? — Jungkook ousou outra vez, raspando os lábios do maxilar até o queixo bonito de Jimin, descendo beijos carinhosos e nada inocentes pelo pescoço pálido, livre de marcas até a clavícula.

Porque abaixo dela, algumas poucas marcas já estavam em finamento. Eles haviam combinado isso a algumas semanas. Nada de marcas aparentes. Desde então, Jimin estava vivendo com uma marca nova a cada vez que transavam, seja nas costas, barriga ou coxas.

Jimin riu, mesmo adorando ter a boca do jogador em si, resistindo ao máximo.

— Você acha mesmo que com essas artimanhas vai me dobrar é? — sussurrou divertido.

— Costumava funcionar antes. — o outro respondeu, deixando um bico emburrado aparecer quando Jimin livrou-se de seus braços, indo para o quarto.

— Bom, agora não funciona mais. — passou a mão pelos cabelos, se jogando na grande cama de Jungkook, respirando fundo ao sentir a chama de excitação em seu ventre.

— Deixa de ser marrento, você quer isso tanto quanto eu. — saindo do closet vestido uma camisa larga por conta do frio, o moreno caminhou até a cama, enrolando-se no corpo de Park como uma cobra. Ele contou dois segundos exatos, até ver Jungkook bocejar agarrado a si.

— Uhum, vejo o quanto você quer isso mesmo. — riu baixo, se ajeitando para encaixar o rosto do rapaz contra seu peito coberto, a cabeleira negra fazendo cócegas em seu pescoço.

Jungkook, no entanto, não rebateu. Ele ficou sério por alguns minutos e Jimin até acreditou que ele pudesse estar dormindo, então fechou os olhos para fazer o mesmo.

— Você acha que eu fui bem nas provas? — a voz abafado de Jungkook chegou em seus ouvidos. O loiro respirou fundo, preparando uma resposta.

— Você conseguiu ir bem nas últimas provas, o que seria diferente agora?

— Não sei, talvez tenha sido apenas um golpe de sorte. Essas estavam mais difíceis.

— Tudo é mais difícil conforme avançamos Jungkook, você lida com isso nos jogos o tempo todo, não é muito diferente. — respondeu, ainda de olhos fechados, começando um carinho na cabeça do mais velho.

Jungkook suspirou.

— É, você tem razão. — as mãos se moveram para a parte de dentro da camisa de Jimin, procurando esquentá-las. — Posso perguntar uma coisa?

— Claro.

— Você quer ter filhos? Sabe um dia? — o moreno iniciou, como quem não quer nada.

Jimin se remexeu um pouco, ainda acariciando os fios negros.

— Sim, eu quero muito, por que isso agora?

— Não quero que pense que eu estou apressando as coisas — o maior disse ainda colado em seu peito, o tom de voz soando inseguro. — Mas acredita que eu seria um bom pai? Que nós poderíamos formar uma família legal?

Jimin abriu os olhos por um momento, o coração batendo rápido contra o peito, tanto que teve medo do moreno perceber seu nervosismo. Ele não mentiria, já havia pensado em formar uma família onde ele e Jeon partilhavam a função de pais, mas a ideia lhe assustava um pouco, afinal, eles ainda eram adolescentes e Jimin nem poderia ser considerado maior de idade. Mas como Jungkook mesmo disso, não era para apressar as coisas.

— Família é uma coisa extremamente séria, amor e sim, eu acredito que você seria um bom pai, nunca o vi com nenhuma criança, mas eu aposto que seria. — rio baixinho. — Nós vamos ter uma família. Um dia. Prometo pra você. — beijou os cabelos escuros

E com mais uma promessa selada, Jungkook saiu num sono profundo ainda com sorriso no rosto, tranquilo como nunca e feliz, embalado nos braços do amor de sua vida, o que mais podia querer?

Quando Jungkook acordou na manhã seguinte, seus braços estavam segurando um corpo firmemente pela cintura. Jimin possuía a cabeça deitada em seu ombro, enquanto as costas batiam diretamente em seu peito, as pernas enroscadas nas suas.

E parecia que o universo queria brincar um pouco mais com sua sanidade ao sentir a bunda do loiro encaixada de maneira perfeita em seus quadris, mais precisamente em seu pau semi-desperto. Mesmo ainda lerdo de sono, o moreno conseguia sentir com clareza um fundo de excitação de formando em seu pênis coberto pela calça, que só piorou quando, ao se mexer levemente, a fricção entre os corpos o arrepiou até os fios de cabelo.

Acordar assim, não era uma surpresa, geralmente passava após aliviar a bexiga, porém, agora tinha um corpo muito gostoso ao seu lado que poderia lhe provocar mais do que só alívio.

Remexeu-se novamente, sentindo a ereção ganhar sua forma completa e assim, pressionar seu falo exatamente entre as bandas de Jimin, enquanto sua boca deixou pequenos selos pelo pescoço, sua cabeça cada vez mais desperta e concentrada em sua atividade, a mão que antes prendia o tronco do outro aí desceu para a cintura, onde uma faixa de pele estava amostra entre a blusa e o cós da calça. O cobertor grosso os cobria até os ombros, deixando tudo o que Jungkook estava fazendo, em parte, bem escondido.

Jimin acordou de seu sono sem abrir os olhos, permitindo que Jungkook continuasse a tocá-lo como queria, ele se arrepiou com a boca do outro descendo beijos por seu pescoço, ombro e costas.

Sentiu seu próprio membro endurecer rapidamente, uma pressão interna na barriga que o deixava louco, como um orgasmo preso.

Sem paciência, o loiro segurou no pulso do namorado, guiando-o rapidamente para dentro da calça de moletom. O moreno soprou um riso atrás de sua orelha, envolvendo o membro duro e quente em sua palma gelada, satisfeito por prosseguir. Jimin estava acordado e lhe deu bem mais que uma permissão.

O loiro permaneceu de olhos fechados, mas mordeu os lábios quando os primeiros movimentos começaram, Jungkook bombeou com movimentos lentos e fortes, continuando a esfregar-se nele, atrás de várias camadas de pano desconfortáveis. Jimin moveu a mão inconscientemente até a calça do moreno, enfiando-a ali e começando a fazer o mesmo com ele, foi quando Jeon soltou o primeiro gemido baixo em seu ouvido.

O cheio de Jimin era o mais magnífico perfume. Tanto que alucinava os sentidos de Jungkook a cada fungada no pescoço. Sem aguentar mais, retirou a mão do membro alheio e abaixou a calça de moletom até metade das coxas de Jimin, deixando a bunda agora descoberta e em seu alcance, levando os dedos até a própria boca.

Em poucos segundos, separou as bandas, levando os dedos mergulhados em saliva até o buraco fechado, começando a enfiar com delicadeza.

Jimin mordeu os lábios, controlando os gemidos de satisfação, Jungkook suspirou enquanto o preparava, mesmo que minimamente, torcendo os dedos de maneira lenta. O aperto em seus dígitos o fez imaginar coisas perversas, tanto que acelerou os movimentos, enquanto abaixava a própria calça, libertando o pau tenso, começando a masturbá-lo com a mão de Jimin.

Este que já se encontrava impaciente, mesmo que os dedos de Jungkook fizessem um trabalho perfeito, nada se comparava a ser perfurado pelo pau dele, estar preenchido dele, entrando e saindo

Soltou um barulho alto, querendo-o de uma vez.

Inesperadamente, Jeon entendeu sem que Jimin dissesse uma palavra. Retirou os dedos e guiou o próprio membro até a entrada molhada.

Ambos gemeram ao deslizar entre as carnes ser feito, Jungkook sentiu as coxas tremendo e Jimin mordeu os lábios ao tê-lo fundo, chegando até o ponto onde sentia o orgasmo preso, o pico de sua excitação querendo abraçá-lo antes do tempo. Eles estavam fazendo isso tantas vezes que sequer doía, era prazeroso do início ao fim.

Ainda mais quando os braços fortes o envolveram pela cintura, prendendo-o contra o peitoral coberto pela camisa, começando os movimentos lentos e tortuosos.

Jimin gemeu, apertando o lençol com uma das mãos. Toda a situação em si, o fazia delirar.

Ambos ainda estavam com as roupas no corpo, conectados de maneira imensamente prazerosa, abraçados sob a cama e debaixo do lençol, como se o pano que os cobria pudesse apagar a malícia do que estavam fazendo. E tinha Jungkook, o fodendo devagar, embalando o quadril, enfiando-se por completo e atingindo o ponto exato que fazia Jimin revirar os olhos, ofegante.

Havia aprendido que Jungkook não precisava ser veloz ou bruto para lhe fazer gozar fortemente.

O moreno gemia contido, aproveitando a sensação de aperto envolta de seu pau, mordendo a orelha do mais novo, se continuasse naquele ritmo, mesmo que lento, gozaria em instantes. Estava sensível, a excitação a flor da pele, o fato de terem acabado de acordar mudava tudo, o orgasmo sendo muito mais rápido, porém intenso.

Jimin jogou a cabeça para trás ao sentir uma mordida em seu ombro, segurando com força os braços do namorado que estavam em volta de si, o comendo de lado, gostoso como nunca. O mais velho chupou o lóbulo de sua orelha, ouvindo os gemidos do loiro aumentarem gradativamente, até se tornarem incontroláveis. O aperto veio como uma confirmação, e utilizando a própria camisa como cobertura para não sujar os tecidos da cama, ele gozou lentamente, mordendo os próprios lábios.

Jungkook veio logo depois, apertando o outro contra si, impedindo-o de respirar corretamente. Enquanto se libertava no interior de Jimin, ofegava, satisfeito e cansado, o prazer intenso demais para raciocinar corretamente.

Ambos ofegantes, ainda conectados daquela forma promíscua, sentindo a energia fluir pelo corpo como água pura.

Jimin deixou um sorriso escapar. Eles haviam transado poucos minutos após acordar, sem dizer uma só palavra ou se olhar, tudo isso por baixo dos lençóis, e ainda sim, permaneceram abraçados como se apenas dormissem a segundos atrás.

Isso até Jungkook se retirar de dentro dele, pouco se importando em sujar as vestes ou qualquer outra coisa, soltou-se de Jimin, o puxando para deitar-se de costas, finalmente podendo ver o por completo o rosto sorridente de seu namorado.

Sem muitas delongas, juntou os lábios em um selinho breve, assustando o loiro.

— Bom dia!

Disse-lhe, sorrindo, brilhante como um sol.

Jimin riu.

— Bom dia!

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— Ok, já bati os ovos e coloquei sal, o que vem agora?

— Agora pode ligar o fogo e por a frigideira pra esquentar, por favor. — o loiro ordenou, picando pedaços pequenos de cebola e tomate na tábua de cortar.

Depois de muita enrolação dentro daquele quarto, ambos desceram as escadas de cabelos molhados e sorrisos sendo jogados ao vento, pareciam até um casal em lua de mel.

E por ideia de Jimin, decidiram tentar fazer o próprio café da manhã.

— Sabe que comigo aqui, a probabilidade da comida queimar é bem maior, não sabe? — após derramar óleo sobre a frigideira no fogo, o jogador se voltou para Jimin, o abraçando por trás, cheirando o pescoço e deixando um beijo ali.

— Sei que se continuar me distraindo dessa maneira, é capaz de tudo acabar torrado mesmo. — deu risada.

— Que nada, eu já o distrai demais. — o soltou, com um sorriso oblíquo e provocativo.

— Você é impossível. — Jimin juntou os pedaços picados, despejando tudo na frigideira já aquecida, o barulho de fritura rapidamente inundou a cozinha. — Ainda vejo um dia que essas suas gracinhas vão fazer você se dar mal.

Jeon bufou, duvidoso.

— Mas ainda? Eu duvido muito.

— Uhum, não era você que vivia se metendo em brigas por aí? A maioria sem motivo. — enquanto falava, preparava a comida com movimentos leves.

— Nem vem, a última briga já faz meses. E se me lembro bem, foi pra defender você! — apontou-lhe o indicador, o olhar criterioso.

Jimin virou-se para ele, sorrindo.

— Oww, o valente cavaleiro foi defender o mocinho em apuros. — brincou. — E se me lembro bem, você me roubou um beijo depois disso!

— E se me lembro bem, — o agarrou pela cintura, o beijando de surpresa. — Você adorou!

— Você está tentando me distrair, — ergueu a sobrancelha. — de novo.

— Talvez.

Após fritar os ovos junto aos legumes, Jimin o misturou com um pouco de arroz pronto, separando em porções para ele e Jungkook, e já sentados à mesa, ambos bateram seus hashis como um brinde orgulhoso antes de comerem.

— Eu quero conversar com você sobre uma coisa. — Jimin disse quando retornaram ao quarto. — Não é nada importante, mas gostaria de falar.

Jungkook piscou, essas conversas sempre o deixava apreensivo.

— Pode dizer. — sentou-se na cama, próximo ao loiro.

Jimin torceu os lábios antes de começar a falar, não deveria ter dito que não era nada importante, porque na realidade era sim, uma decisão que implicava não somente a si desta vez.

— Quando as inscrições para a faculdade de Busan começarem, vou tentar uma vaga. — disse de uma vez, observando o cenho de Jungkook franzir levemente.

O moreno estava aturdido, até finalmente entender, segundos depois.

— Isso quer dizer, que?

— Eu sei que tenho boas chances, quer dizer, alguns professores já me disseram isso. É uma universidade pública então não seria tão difícil. E eu não tenho tantas esperanças com a prova para Seul, mas de qualquer modo, vou ficar o mais perto possível de você aqui.

Jungkook sentiu o coração tremer de felicidade e à medida que o menino falava sobre sua decisão, seu sorriso aumentava, quase rasgando os lábios. Isso até lembrar que ir para faculdade de Seul era o sonho de Jimin, não importava o que ele estava dizendo sobre não ter esperanças de entrar, se fosse aceito, deveria ir, era o que Jungkook pensava.

Mas a última briga foi por isso. Ele não podia tomar decisões por Jimin, também não podia interferir no que ele queria para sua vida.
Então, era certo ou errado ficar feliz por ele decidir que ficaria ao seu lado?

— Meu amor — chegou mais perto, segurando o rosto dele com uma das mãos. — Você tem certeza sobre o que está dizendo? Pensou bem antes de decidir isso? Eu não tenho problema em ir te visitar em Seul durante os finais de semana! Vai ser desgastante, eu sei. Mas a gente pode dar um jeito, não precisa desistir assim

— Estou pensando nisso desde o meu aniversário, Jungkook. — esboçou um pequeno sorriso. — Sem ofensa, amor, mas isso não é só por você. É por mim também, e eu já pretendia fazer isso para ter segundas opções, jamais poderia contar só com a pequena possibilidade de entrar na SNU. O que acontece agora é que eu tenho um motivo a mais para ficar em Busan. — olhou nos olhos dele, intensamente. — Seul não vai fazer o menor sentido de você não estiver lá, amor.

O jogador não conteve o sorriso, feliz, amoroso e orgulhoso ao mesmo tempo.

— Eu te amo tanto, loirinho. — ele sussurrou, beijando os lábios grossos com delicadeza. — Busan também não vai ser a mesma coisa sem você.

Ambos viraram uma bagunça de beijos e sorrisos, até formarem um abraço apertado onde puderam sentir muito mais do que só o sentimento amoroso. Havia cumplicidade, carinho e amizade entre os dois, brilhando como um diamante lapidado da forma mais bela possível.

Jungkook tinha razão ao pensar que algo como o que ele e Jimin tinham era difícil de se encontrar, porque realmente era.

Durante o resto do dia, o casal deixou-se levar pela preguiça, passando o dia deitados na cama, assistindo filmes e se empanturrando de besteiras. Momentos assim se tornaram uma rotina boa, passar o dia juntos aumentou a intimidade a um nível que Jimin sequer se importava mais em ter que trocar de roupa na frente de Jungkook, apenas ficava um tanto vermelho quando este o dava um tapa forte em seu traseiro de surpresa.

Coisas de casal.

O tempo parecia passar mais rápido a cada instante, certamente, para os dois não parecia não ser nada importante.

Mas só parecia.

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Iai, como estamos?

Comecem a se preparar, verdades viram a tona...

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