
[22]
Como estamos? Espero que muito bem!
Não tenho muito o que falar hoje :).
Vamos ao capítulo!
Boa leitura❤️, não esqueçam de votar e comentar!
✩。:•.───── ❁ ❁ ─────.•:。✩
A semana passou mais rápido do que eu realmente gostaria, as provas foram feitas e chegou a ser inacreditável a quantidade de pessoas que corriam de um lado para o outro, com livros e cadernos em mãos. Eu nunca reparei no quanto essa época antes dos últimos meses do ano são bem movimentados da escola, esse ano foi a primeira vez que me atentei no quanto alguns alunos precisavam desesperadamente de pontos para passar, e ainda mais agora, que passar significava se formar e ter um diploma.
O que me fez pensar sobre a faculdade.
A faculdade dos meus sonhos onde eu me preparei tanto nos últimos anos, as inscrições estavam cada vez mais próximas e no meio da semana, comecei a entrar em pânico total.
A algumas semanas atrás, me apaixonar por alguém estava em último lugar da minha lista de desejos. Infelizmente ou felizmente, eu e Jungkook nos apaixonamos, estamos juntos mas... e depois?
Nunca parei para perguntar sobre qual faculdade ele gostaria de ir, lembro vagamente da conversa que tivemos no dia do cinema, quando me disse e tentaria uma bolsa no mesmo lugar que Yoongi, então ele já tinha um plano, eu também tinha meu plano, mas e nós?
Nós não tínhamos um plano.
Foi quando comecei a me afastar deles, dos meus amigos. Eu já os tinha como meus amigos, até mesmo Namjoon. Também sentiria falta de Miranda, pois pelo que eu sabia, ela também não queria uma faculdade que fosse longe de seus pais, não queria deixar Busan.
E também foi quando comecei a me perguntar por que infernos todas essas pessoas entraram na minha vida justo nos últimos meses, exatamente na época em que estava tão decidido e tão concentrado em minhas obrigações e com tudo exatamente planejado em minha mente, um plano que envolvia apenas a mim, não a Jungkook, nem Miranda e todos os outros que eram agora importantes para mim.
Meu coração pesou, e eu chorei sozinho durante alguns dias que restaram. Tentei não deixar transparecer, mas não deu muito certo. Jungkook mesmo preocupado com suas notas, notou o quanto eu parecia aflito e instável, apesar de querer conversar com ele sobre isso, temi estragar o momento bom que estávamos passando, me tirava a tranquilidade pensar que meu namoro podia acabar de maneira tão rápida como começou.
Falando nisso, Jungkook contou para os meninos na terça passada, e não me surpreendi com as brincadeiras e provocações que voaram em nós depois disso. Miranda discutiu comigo sobre esconder coisas, pois assim como ela ainda não havia dito o que aconteceu com Yoongi, eu também não contei a ninguém sobre o namoro.
A não ser para minha mãe, eu aproveitei para dar a notícia no mesmo dia em que ela reparou em minhas orelhas furadas, e inesperadamente, não reclamou de nenhuma das duas coisas. A respeito de Jungkook, ela pareceu com o pé atrás, na verdade, ela não confiava nele de maneira nenhuma, mas foi educada e simpática nas poucas vezes em que o viu essa semana.
[Miranda]
Se arruma, nós vamos a uma festa!
[20:02]✔️✔️
Foi a mensagem que recebi às oito da noite de sábado, após passar metade do dia conversando com Jungkook apenas por mensagens e estava me odiando que a maioria delas não era tão entusiasmada quanto antes, por conta do meu dilema pessoal.
[Me]
Posso saber onde?
[20:03]✔️✔️
[Miranda]
Casa do idiota Nº 2.
Seu namorado também vai estar lá, mas eu quis te convidar primeiro!
[20:05]
[Me]
Não sabia que ia ter festa, o Jungkook não disse nada...
E pensei que você e Yoongi não estivessem se falando.
[20:06]
[Miranda]
Na verdade...
Eu meio que só dei a ideia por alto quando estava perto deles mais cedo, acabou que deu certo.
To precisando MUITO beber depois dessas provas.
Falo sério!
[20:07]
[Me]
Olha, eu estava planejando ficar em casa e descansar, nada de festas.
[20:07]
[Miranda]
Ah vamos Jimin, por favooooor!!!
Seu namorado vai estar lá, vocês mal se pegaram essa semana, oportunidade perfeita!
Considere como um presente meu!
[20:07]
[Me]
OK, vou me arrumar!
[20:08]
Não me julguem, eu não bebo então o meu único meio de relaxamento vai ser esse!
Meia hora depois e já estando pronto, ouvi a buzina característica que eu já conhecia. O que me fez pensar se Jungkook não teria instalado câmeras em minha casa quando veio aqui, pois no momento em que terminei de organizar minhas coisas no bolso da calça, ele apareceu.
Sem mensagens para avisar, simplesmente apareceu.
E me recebeu com um sorriso característico que só ele faz antes de me elogiar.
— Você tá lindo. — disse assim que entrei no carro, se aproximando para plantar um beijo em meus lábios.
— Você também. — respondi e passei o cinto pelo meu corpo antes que ele me ordenasse a fazer isso.
E querendo ou não, todas as dúvidas em minha cabeça pareciam pequenas quando ele chegava perto de mim, quando me apertava entre os braços e me beijava devagar. Era quase como uma certeza.
Passamos quinze minutos no carro. Percebi o quanto Jungkook estava animado depois que as provas acabaram, embora preocupado com as eliminatórias sendo daqui a dois dias.
Quando chegamos a casa de Yoongi, notei ser pouquíssimo diferente da de Jeon, ambas possuíam luxo e eram bem decoradas, janelas enormes de vidro passavam a imagem de uma casa aberta, parecia até mesmo a mansão dos Cullen, em crepúsculo. Peguei-me perguntando o que os pais do Min faziam para ter todo aquele poder aquisitivo, nem Miranda parecia saber e eu não me sentia confortável em perguntar. O que me assustou realmente, foi como todas aquelas pessoas chegaram ali tão rápido se a festa era de última hora.
A maioria eram alunos da escola, mas estavam bebendo como se fossem verdadeiros adultos já acostumados. No sofá grande no meio da sala, cerca de quatro caras e uma garota soltavam fumaça pelo nariz e boca, de maneira sensual e divertida. Ela possuía um dispositivo pequeno que parecia um pen-drive, enquanto eles tinham entre os dedos uma espécie de cigarro, mas a fumaça não tinha o mesmo cheiro de cigarro normal.
— As festas do Yoongi são sempre uma bagunça, não se preocupe. — Jungkook disse ao meu lado quando notou eu estar olhando demais para aquele lugar.
— Eu notei. — passando os olhos pelo lugar, realmente aquilo parecia mil vezes mais bagunçado e contra as regras do que a festa de aniversário dele.
— JK! — um dos garotos do time a qual eu não lembrava o nome, gritou em meio a música que não estava tão alta, e isso pareceu chamar atenção de algumas pessoas, pois olharam-nos no mesmo segundo enquanto ele se aproximava. — E aí, cara! Achei que não fosse vir, agora que ta na coleira. Oi, Jimin! — me cumprimentou com um sorriso largo e balançou a garrafa de cerveja na altura do rosto.
— Jae Min, você já tá bêbado cara! E não são nem dez da noite. — riu junto a ele, e até mesmo eu não resisti a achar graça do tal de Jae naquele estado animado e cambaleante.
— Incrível, né? — e gargalhou como se fosse uma conquista.
— Vê se não exagera, a gente tem os jogos essa semana. — Jeon diz sério para ele.
— Eu sei, eu sei. Mas você precisa relaxar também! Ó, segura aí. — enfiou a mão no bolso da calça, puxando de lá um pequeno embrulho e o moreno o olhou alarmado rapidamente — Não esquenta, é só um baseado de leve. Tô indo nessa, cuida dele em Jimin! — entregou e passou por nós rindo atoa, caminhando torto até sabe-se lá onde.
— Não se preocupa tá? — guardou o tal baseado no bolso e colocou o braço em meus ombros. — Vamos procurar os outros.
Concordei com a cabeça e ganhei um selinho rapidamente. Ainda não sabia o que pensar no havia acabado de acontecer, mas não sou idiota, sabia que o que Jae havia entregado a Jungkook não era nada menos que um cigarro de maconha já feito. E que ele usaria mais cedo ou mais tarde, já que havia guardado.
Apesar de não gostar dessa ideia, me mantive quieto, afinal, aquilo é algo que diz respeito somente a ele.
Acabamos encontrando Miranda junto aos garotos sentados em uma antessala própria, com algumas poltronas e sofás espalhados, a mesa de centro tinha garrafas de cerveja e outras coisas espalhadas. Acabamos nos enfiando na roda de conversa imediatamente, chamei a castanha para falarmos sobre o que vinha acontecendo entre ela e Yoongi em um canto mais afastado, perto da mesa que onde ficavam alguns petiscos, não era grande coisa, a maioria eram comprados já prontos em lojas de conveniência, mas é melhor que nada.
— Ele é muito calado, raramente sei o que quer. Às vezes é frustrante. — bufou irritada, apoiando o rosto no punho enquanto balançava uma garrafa de cerveja na outra. Estávamos sentados no chão, ambos na posição de lótus.
Ela bebia e eu comia os salgadinhos em meu prato, vez ou outra a garota roubava algum.
— Você disse que foi bom no dia em que se beijaram, o que deu errado de lá para cá? Vocês estavam bem na segunda. — havíamos deixado os garotos de lado assim que o assunto de basquete começou, apenas para iniciarmos o nosso.
— Não deu nada errado. — suspirou. — Ele disse irmos nos beijar e assim aconteceu, estou me detestando por ter deixado, ai que ódio! — grunhiu com raiva de si mesma e passei as mãos em suas costas como forma de consolo, e arregalei os olhos ela virou a garrafa de vidro verde, acabando com todo o líquido.
— Toma cuidado! — a alertei.
— Sabe o pior? — me ignorou. — É que eu ainda imaginei que aconteceria algo a mais, malditas expectativas altas!
— Algo a mais. Tipo, sexo? — falei baixo. — Você faria se ele pedisse isso?
— Sim, mas fala sério, quem iria querer transar com uma estrangeira, hum? — me encarou e depois negou com a cabeça, como se respondesse a própria pergunta. — Aquele gato mau humorado já pegou meio mundo de gente, o que tem de errado comigo?
— Miranda, para com isso! Você é linda, e sabe disso! — resmunguei, agora também irritado a respeito do que ela dizia. — Você mesma disse que ele faz tudo o que você pede.
— Sei, mas posso não ser bonita o suficiente para ele. — apontou discretamente para o moreno de olhos afiados, o qual tragava calmamente um baseado enquanto mantinha a conversa com os outros. — E o fato dele fazer minhas vontades não diz muito, diz? Ele pode estar só... saindo de cena.
Lembrei da minha conversa com Jungkook, quase que imediatamente.
— Beleza, agora você viajou legal. — me aproximei, e ela amuada como estava, deitou no ombro rapidamente. — E não acho que Yoongi esteja fazendo isso contigo. Ele é fechado, na maioria das vezes, mas não acho que seja desse tipo. E eu te acho linda!
— Você não conta, Jimin.
— Claro que conto! Minha opinião masculina não importa mais agora? — fingi estar ofendido, querendo vê-la sorrir.
— Você me pegaria se não fosse gay? — me encarou divertida, e só com aquele olhar eu sabia que ela não estava mal como antes.
— Sim! — eu respondi com toda certeza do mundo. — Além disso, vocês não namoram. Você pode arranjar outra pessoa rapidinho se as coisas continuarem assim. — falei e ela piscou.
— Sabe de uma coisa? Têm razão, estou solteira e ele é quem sai perdendo. — se levantou rapidamente, com uma postura confiante e eu sorri a olhando de baixo. — Vou buscar mais uma dessa e beijar umas bocas por aí, aproveita e vai dar uns pegas no seu namorado, ta precisando.
Acredito que ela se referia a cerveja, mas nem sequer perguntei, pois a mesma já estava saindo rapidamente pela porta, decidida. Soltei uma risada pela mudança de humor e voltei para perto do meu – agora – namorado.
Observei que Jungkook começou a beber assim que chegamos, mas não parecia nada afetado com o que estava ingerindo, e como eu havia premeditado, ele acendeu o baseado que Jae lhe entregou e tragava calmamente, tanto que em certo momento, fiquei encantado em como ele fazia isso com maestria.
— O que foi? — perguntou assim que notou o quando eu estava encarando.
Fiquei olhando assim nos últimos cinco minutos, curioso a respeito do que aquilo causava em seu corpo, deveria ser bom já que ele não parava de rir desde que começou a usar. Meus olhos continuavam presos naquilo que tinha agora menos da metade do tamanho inicial, Jungkook seguiu meu olhar até o mesmo lugar.
Será que...?
— Não, não mesmo! Pode ir parando de olhar assim. — me advertiu e finalmente olhei para seu rosto, não entendendo.
— Que foi?
— Você tá com um olhar que eu conheço bem, o olhar de quem vai pedir pra experimentar. E não. A resposta é não. — estava firme enquanto falava e olhava-me, eu levantei uma sobrancelha quando o vi apagar e jogar longe.
— Você é um chato. — revirei os olhos e cruzei os braços.
— Não vou deixar você chegar perto dessas merdas, nem fodendo! Entendeu bem!? — ao mesmo tempo, em que seu tom de voz era grosso, a delicadeza com que suas mãos me puxaram para sentar em seu colo foi controvérsia.
— Entendi. — concordo. Não sabia se teria coragem de pedir realmente para experimentar aquilo, mas não confiava nem um pouco na minha curiosidade.
Ficamos em silêncio por alguns minutos, ouvindo a música que ecoava pela casa e observando a conversa dos meninos, que buscavam apenas fugir do assunto de provas e trabalhos. Até sentir um beijo molhado em meu pescoço.
— Ei... — me chamou gentilmente, mas fiquei orgulhoso o suficiente para fingir que não me arrepiei com aquilo. — Adivinha qual foi minha nota na prova de matemática. — propôs e eu virei para olhá-lo rapidamente.
— Os resultados ainda não saíram, como vou saber? — o encarei, ainda meio chateado.
— Digamos que consegui ter o privilégio de saber antes dos outros. — sorriu e levantou os ombros, convencido. — Consegui um nove.
— Tá falando sério!? — eu arregalei os olhos e saltei em suas pernas, esquecendo completamente de antes e ficando extremamente feliz por ele. — Parabéns! Eu sabia que você ia se sair bem, estou orgulhoso. — sorri grande e enlacei os braços por seu pescoço, o abraçando apertado e ele riu divertido, correspondendo logo em seguida.
— É, mas sabe o que isso significa? — murmurou enquanto nos separamos, eu o notei morder os lábios lentamente. — Significa que você me deve algo. — sussurrou em meu ouvido e apertou os braços em meus quadris, eu fechei os olhos e mordi os lábios, arrepiado.
E sorri, quase que o desafiando.
— Está esperando o quê? — murmurei rente ao seu rosto, observando as íris escuras adquirem um brilho obscuro e... excitante.
— Não me provoque garoto. — Tomou a cabeça para o lado, esquadrinhando meu rosto inteiro, um pequeno sorriso se forma em seus lábios. — Você tem estado muito ousado esses dias.
— Nós não fizemos nada essa semana. — eu disse, franzindo o cenho.
— Não? E quando você me chupou no laboratório de biologia, depois da prova?
Ah...
Isso foi um caso isolado no meio da semana em que Jungkook estava irritado ao ponto de ficar xingando aos quatro ventos sem motivo nenhum e eu, bom... eu me ofereci. Bem, não me ofereci tão abertamente, na verdade...
Na verdade, eu perguntei simplesmente: "quer que eu te chupe?"
E fiz isso com uma naturalidade que até mesmo o assustou. E o moreno parou um segundo antes de me olhar e na mesma velocidade de uma piscada de olhos me arrastar até a sala vazia mais próxima. Ainda me encontrava muito impressionado com o fato de conseguir fazer um boquete cada vez melhor e com facilidade, nesses casos a prática também leva a perfeição.
E após engolir e o beijar como se não houvesse amanhã, me senti perdido. Pois, até semanas atrás, eu era quem via Jungkook arrastar alguém até essas salas e agora... eu era uma dessas pessoas, não sabia se deveria me sentir bem ou mal com isso.
— Isso não conta. — neguei. — Fiz isso porque você não estava num dia bom. — justifiquei, embora eu soubesse e ele também que aquilo era mentira.
— Sabe, eu estou bem estressado agora... — falou sugestivamente e eu entendi o que queria dizer sem muito esforço. E quase ri ao ouvi-lo falar isso já que havia acabado de fumar um baseado quase por inteiro. — Que acha da gente subir?
— Acho ótimo.
E em dois segundos levantamos juntos e andamos de fininho até a porta, sem chamar atenção de muita gente já que todos estavam acostumados a nos ver juntos. Jeon me guiou em direção às escadas para o andar de cima e senti um tapa fraco seguido de aperto forte em minha bunda quando alcancei o topo. Não olhei para trás, mas sabia que Jeon estava sorrindo.
Ele parecia conhecer a casa como a sua própria, já eu nem reparei muito da decoração ou no espaço enquanto pensava no que aconteceria dali a minutos.
Uma porta foi aberta e eu não vi nada dentro daquele que parecia ser um quarto, estava escuro demais. A próxima coisa que senti foram minhas costas batendo com força nela, já dentro e devidamente fechado, a boca de Jungkook bateu contra a minha com força e fechei os olhos, logo retribuindo, um barulho vindo da maçaneta me fez deduzir que a porta havia sido trancada por dentro.
Sua língua quente adentrou em minha boca com grosseria, e pude sentir o gosto amargo de cerveja e maconha a qual ele tragava minutos atrás, diferente do gosto de menta que já estava acostumado. Meus braços se apertaram em torno de seu pescoço e adentram nos fios negros, Jungkook suspirou em minha boca quando os puxei entre meus dedos. As mãos em minha cintura se apertaram com mais força e mordi seu lábio devagar, me deliciando com o quão bom era aquilo.
No momento em que minha língua foi sugada por ele, uma linha de excitação se formou entre minha boca e a ponta do meu pau, eu gemi, me separando de sua boca para respirar, mas sequer tive tempo, pois meu rosto foi puxado novamente em direção ao moreno. Em algum momento do beijo Jungkook grunhiu contra mim e não entendi até suas mãos agarrarem minhas coxas e me puxarem para cima, minhas pernas se prenderam na cintura enquanto ele me segurava e eu senti.
Senti a protuberância que marcava a calça de Jungkook, logo abaixo de minha bunda e separei nossas bocas jogando minha cabeça para trás, imaginando em como deveria ser senti-lo em mim, por dentro...
De repente fui afastado da porta e Jungkook caminhou comigo até a cama completamente arrumada, me lançando sob os lençóis e quase babei quando o vi se aproximar de mim como um predador ardiloso, desejo brilhando nas íris escuras.
Subiu em mim, passando os joelhos um de cada lado do meu corpo, prendendo meus braços por baixo de suas pernas e deixando o quadril na altura do meu estômago, eu tive a visão privilegiada de seu abdômen aparecendo conforme ele arrancava a camisa do tronco e jogou para o lado, as grandes mãos desceram para a calça onde ele abriu o fecho e abaixou a cueca branca da marca Calvin Klein, assim libertando o pau rosado e até mesmo brilhante de lubrificação.
Passei a língua pelos lábios, ansioso para tê-lo em minha boca.
Eu me perguntava toda vez que o via, como um pau podia ser lindo daquele jeito? As veias estavam aparentes e saltadas, a glande rosada e a carne macia ao ponto de ser uma maravilha passar a língua por ali, de tão lindo e gostoso.
— Olha só você. — ele murmurou risonho, e só assim retirei os olhos de seu membro. — Salivando só de olhar o meu pau, nem mesmo se parece com o garoto tímido de semanas atrás.
Minha boca se abriu levemente quando ele guiou o próprio membro até perto do meu rosto, e fechei os olhos ao sentir a glande em meus lábios, começando a pincelar-los como se fosse um batom, minha língua saiu de forma involuntária e pude sentir rapidamente seu gosto o qual tanto passei a gostar.
— Caralho, que visão linda! — exclamou com força e eu abri os olhos para o encarar, vendo-o sorrir. — Isso, olha pra mim. — eu obedeci, sustentando o olhar enquanto a ponta úmida passeava por minhas bochechas, como se desenhasse sabe-se lá o que. — Você é tão bonito...
E em segundos eu estava todo melecado com o pré gozo de Jungkook. A mão livre foi em direção ao meu rosto, os dedos contornando minha testa e logo adentrando na raiz de meus cabelos e segurando com força, eu gemi pela pouca dor que senti, apertando minhas mãos presas em punhos e sentindo meu pau apertado na calça.
— Chupa.
Ordenou.
E imediatamente comecei a abrir a boca enquanto ele empurrava, esticando meus lábios com o próprio membro. Eu nunca teria palavras para descrever o quanto senti-lo em minha língua era gostoso, o quão íntimo e próximo me sentia ao chupá-lo e buscava sempre fazer da melhor maneira possível, o quão estranho foi para mim, descobrir que gosto de chupar um pau com tanta gana?
Jungkook continuou olhando-me enquanto franzia o cenho e mordeu os lábios de prazer contido. Aposto que essa visão para ele deveria ser magnífica.
Minha língua rodeou a glande inchada e chupei apenas aquela parte, acostumando minha boca com aquela invasão e respirando pelo nariz com concentração, antes de prendê-la por exatos quatro segundos antes mover a cabeça para frente e levá-lo diretamente para minha garganta, apertando a glande e o restante entre o céu da boca e minha língua enquanto movia a cabeça para frente e para trás.
Andei pesquisando algumas coisas desde que começamos a fazer isso, algumas dicas foram valiosas.
Os gemidos do moreno eram a prova.
Comecei a chupa-lo com mais força enquanto o olhava abrir a boca para gemer e puxar o ar entre os dentes, um barulho extremamente excitante com os sons molhados eu fazia por babar em seu pau.
Ele agarrou meus cabelos com mais força e só assim fechei os olhos, aproveitando para voltar a respirar corretamente. Aquilo era ótimo, admito, mas eu cansei rápido demais. Meus braços presos não me davam apoio e por estar deitado o movimento de levantar e abaixar a cabeça me fez engasgar uma única vez enquanto o chupava com mais força. Assim que tossi, Jeon me retirou da minha boca.
— Anjo. — chamou, voltando a passar a glande molhada por meus lábios. — Me deixa foder essa boquinha? Por favor...
Sem pensar muito, assenti desesperado para tê-lo em mim novamente. O peso em meu peito dobrou assim que ele relaxou os joelhos sobre mim por um instante apenas, chegando mais perto para enfiar seu falo já bem molhado novamente.
— Se eu pegar pesado, me bate duas vezes tá? — assenti novamente. Por algum motivo eu não gostava de verbalizar muito durante esses momentos, diferente de Jungkook que se pudesse passaria o tempo todo verbalizando as coisas obscenas que passam por sua mente.
As mãos que antes estavam em meus cabelos desceu para meu pescoço, Jeon começou a deslizar para dentro da minha boca, esticando meus lábios e tocando o fundo da minha garganta, senti vontade de tossir, mas segurei e fechei os olhos para me concentrar. Ele empurrou mais e eu acabei engasgando, mas nem isso foi suficiente para fazê-lo parar, meio segundo depois, ele estava socando em minha boca com força, rápido e bruto. Eu o vi jogar a cabeça para trás gemer enquanto fazia isso, e eu gostei dessa visão embora minha garganta estivesse sendo machucada a cada batida que ele fazia.
E eu não estava respirando. Cheguei a choramingar quando senti o ar faltando nos pulmões.
Agora ambas as mãos estavam em meu pescoço e o aperto não era gentil, muito menos leve. Essa posição sem dúvida era perigosa, porque eu estava literalmente sufocado ali e Jungkook estava gemendo descontroladamente enquanto via meu rosto ficando vermelho. A falta de ar começou a me deixar tonto, meus olhos lacrimejando e só percebi quando uma delas desceu pelo meu rosto.
Doía, minha garganta pedia socorro e, ao mesmo tempo, não tinha vontade de parar.
Minhas pernas se mexiam descontroladas e meus braços tinham vontade de empurrá-lo, mas minha mente negou e eu continuei ali. Em determinado momento, o moreno deitou em mim, se apoiando na cama e empurrando tudo tão fundo que meu nariz encostou em sua pélvis, eu sentia tudo ocupando espaço em minha garganta e ele não me soltou enquanto grunhiu em cima de mim, minha cabeça formigou pela falta de ar e eu pensei em lhe bater, pois, não aguentava mais.
Mas antes que eu fizesse, um jato quente atingiu minha garganta com força, seguido de mais um enquanto o ouvia gemer alto e enfim, ele se retirou de mim. Sem conseguir controlar, eu engasguei enquanto puxei o ar, resultado, comecei a tossir descontroladamente e todo aquele sêmen subiu novamente, vazando pelos meus lábios e descendo pelo queixo.
Porra, porra, porra!
Que caralho foi isso?
Eu nem tenho hábito de xingar, mas isso...
Respirei fundo diversas vezes de olhos fechados, querendo normalizar minha pressão, meu peito subia e descia com rapidez embaixo de Jungkook.
Quando abri os olhos, ele me encarava relaxado, se não tivesse acabado de gozar, diria que estava com sono. Segundos depois ele sorriu pequeno, passando os dedos pelo meu rosto delicadamente.
— Tudo bem, anjo? — perguntou baixinho.
Tudo ótimo!
Maravilhoso!
Só quase morri sufocado!
Não respondi, acho que sequer conseguia falar algo agora. Ele se moveu e libertou meus braços, deitando o corpo sobre o meu e me puxou para um beijo molhado, sentindo seu próprio gosto em minha boca. Uma mistura de saliva e gozo, que eu até poderia achar nojento, mas não achei e correspondi meio lerdo.
As mãos puxaram minha camisa para cima, e eu deixei, sentindo minha garganta doer e arder, sinceramente, não sei como uma experiência como aquela podia ser maravilhosa e dolorida em simultâneo.
Os tênis foram puxados de meus pés com uma facilidade que me impressionou, e logo depois a calça já não estava mais em minhas pernas, nem a cueca, mas estava tão aéreo que sequer pude contestar em ficar completamente pelado. Não que a vergonha fosse um problema agora.
Senti beijos sendo deixados em meu peito, a língua quente passando em meus mamilos e chupando com uma força que me fez arrepiar, um fio de excitação ligando aquela área até meu pau, lembrando finalmente dele ali, ainda duro e dolorido. Os beijos e as lambidas foram descendo e me senti eufórico com a sensação de seus lábios em mim.
A ponta da língua de Jungkook deslizou da base do meu pênis até a cabeça, me fazendo afundar a cabeça nos travesseiros e suspirar em antecipação. Ele o chupou duas vezes antes de me virar com tudo de peito para cama, me deixando de costas para si e com a bunda em sua direção.
— J-Jungkook... — respirei com dificuldade, corando fortemente e tentando enxergá-lo.
— Me desculpe loirinho, mas hoje o meu objetivo está aqui. — e meio segundo depois, ele estava em cima de mim, distribuindo beijos por minhas costas e nuca, me deixando arrepiado.
Eu não entendi o que ele queria até sentir a respiração descendo por minha coluna, cada vez mais. Meus olhos se arregalaram e me remexi, completamente assustado.
— N-não, Jungkook o quê... — seus braços me seguraram no lugar com força.
— Você me prometeu, lembra? — não podia ver seu rosto pela posição, mas sua voz estava com um misto de drama com autoridade.
— M-mas isso...
— Você vai gostar... — beijou minhas costas mais uma vez e subiu a boca até meus ouvidos. — Me deixa te fazer gozar, amor...
E com aquela palavra, eu gemi e assenti. Puta merda! Cedi tão rápido.
Seus braços me soltaram e o rosto voltou para onde estava antes, engoli em seco, nervoso. Agradecendo a todas as divindades por estar depilado e limpo.
Suas mãos separaram as bandas da minha bunda, e quase cheguei a chorar novamente pela vergonha, tendo certeza de que pulsava fortemente assim que ele as abriu. Nunca me senti tão exposto, envergonhado e tímido.
Quando senti sua respiração bem ali, um arrepio circulou no meu corpo e ofeguei, afundando o rosto no colchão com vergonha absoluta, deveria estar tão vermelho.
— Caralho... — ouvi Jeon murmurar, quase ofegante, e quando estava prestes a levantar o rosto para olhá-lo, senti a língua molhada e quente passear de uma vez só no meio da minha bunda, de baixo para cima, lentamente, logo dando um beijo em cada monte de carne.
Acredito que nunca me senti tão... não tinha palavras.
Mas nem tinha tempo para pensar nelas, pois novamente o senti rodeado meu buraco de maneira lenta e torturante. Suspirei anestesiado, fechando os olhos e tentando relaxar e não surtar em ver aquilo acontecendo.
A língua quente fazia movimentos circulares e vez ou outra forçava somente a pontinha para dentro. Ardia um pouco, mas nada exorbitante, franzi as sobrancelhas e ofeguei quando um prazer estranho subiu por minha coluna, eu ergui a bunda sem nem perceber.
As lambidas começaram a fazer um barulho erótico, e nem percebi o quanto fiquei relaxado até o músculo molhado me adentrar quase que completamente, com movimentos de vai e vem deliciosamente precisos. Levantei o rosto e gemi alto quando as mãos agarraram as bandas com mais força, separando-as e me deixando mais exposto, se é que isso era possível.
Mas era tão bom, tão gostoso…
Jungkook estava com o rosto enfiado em minha bunda, forçando a língua para dentro enquanto meus dedos apertavam os lençóis da cama. Acabei me assustando ao senti-lo empurrar meus joelhos para cima, estava tão absorto nas sensações novas em meu corpo que sequer protestei, e quando menos percebi, estava de quatro na cama com Jeon enfiando a língua ainda mais profundamente.
Me sentia tão molhado e quente que Deus sabe o quanto me controlei para não gemer mais. As sensações eram novas, mas eram boas demais, e do modo como Jungkook fazia, parecia que ele estava literalmente me comendo com a língua.
Gemi dolorido quando uma mordida forte foi dada em minha bunda e ele se ergueu, pulsei com a ausência de seu músculo em mim.
— Gostou, anjo? — me perguntou de cima, deixando um tapa estalado em minha bunda que me fez assustar. — Céus, não sabe o quanto estou me controlando pra não te foder aqui mesmo.
— Jeon...
O chamei perdido, sentindo seus dedos envolverem meu pênis e começar a bombear rapidamente, eu estava tão molhado em tantos lugares que foi tão fácil para sua mão deslizar pela extensão. Sua língua voltou a penetrar e eu pude sentir seus grunhidos como se estivesse gemendo junto comigo.
A cena um tanto erótica, ele enfiava a língua com força, me fodendo com ela e masturbando meu pau em simultâneo. Em determinado momento, uma de minhas mãos agarrou seu cabelo, puxando seu rosto para mim. O prazer começou a ser demais e eu gemia repetidas vezes e movia o corpo em direção ao rosto dele.
A masturbação ficou forte e eu explodi em um grito abafado, pois mordi os lençóis no processo enquanto gozava em sua mão e sentia a estocada da língua quente.
Os movimentos foram diminuindo lentamente, e eu ainda estava tonto, mas ouvi perfeitamente o gemido grosso vindo de Jungkook, olhei para trás, bem a tempo de vê-lo gozar em minha bunda e costas, me sujando por inteiro com seu líquido quase transparente.
E só assim caiu ao meu lado, eu fiz o mesmo, saindo da posição e deitando de bruços, procurando respirar. E mesmo depois de um orgasmo como aquele, me senti vazio, piscando forte como se minha bunda ainda esperasse por algo mais.
Tempo depois, já estávamos ambos no banheiro do quarto, completamente sem roupas e meio lerdos, tanto que não dissemos uma palavra até aquele momento. Pela sujeira, foi decidido em silêncio que precisávamos de um banho.
Eu só não esperava que fossemos juntos.
Jungkook me puxou para debaixo do chuveiro quando ajustou na água morna, beijando minhas bochechas e me abraçando, por fim plantando um beijo carinhoso em minha testa enquanto passava as mãos pelo meu pescoço.
— Foi bom? — perguntou-me, passando o sabonete cheiroso pelo meu peito. — Quero dizer... você só gozou uma vez, então...
— Foi perfeito. — Suspirei cansado e abatido, tudo o que eu queria naquele momento era me aconchegar em seu peito e dormir.
— Você sempre fica com sono depois de gozar. — deu risada. — Incrível.
— Gastei muita energia tentando não morrer sufocado com seu pau enfiado na minha garganta. — comentei sem filtros, não achava mais necessário policiar meu linguajar na frente dele.
Jungkook gargalhou.
— Eu disse que podia me bater se pegasse pesado. — eu dei de ombros sutilmente e me virei de costas, num pedido silencioso para que limpasse o líquido grudento dali, e assim ele o fez.
O restante do banho levou cerca de dez minutos, cinco para nos limparmos e mais cinco quando nos beijamos abraçados debaixo do chuveiro. Devo admitir, foi romântico e excitante na medida certa.
Jeon brincou com minha altura novamente quando saí do banheiro enrolado em uma toalha bem grande, ele disse que fiquei parecendo uma criança. Apenas bufei e procurei pelo celular, mandando rapidamente uma mensagem para minha mãe, informando que passaria a noite na casa de Yoongi com Miranda. Não precisei de muito para convencê-la, já que possuía créditos o suficiente para saber que eu não faria nada de ruim.
Estava sentado na ponta da cama enquanto o observava vestir a calça de antes, admirando seu corpo em silêncio, ainda embrulhado na toalha branca e com preguiça de me vestir. Jungkook enfiou as mãos nos bolsos, talvez para abri-los, e um estalo me fez levantar e procurar pela minha roupa.
Enfiei a mão no bolso em que estava o objeto, puxando entre meus dedos.
— Jungkook... — o chamei, me sentando novamente na cama com as pernas meio abertas, elas ficaram penduradas pela altura.
— Hum? — murmurou vindo em minha direção passando as mãos pelos cabelos. E eu babei novamente com a visão de seu peito e barriga definidos.
O moreno se enfiou entre as minhas pernas, passando as mãos por minhas coxas desnudas e geladas pelo banho recente.
— Eu espero não ser muito brega em fazer isso. — corei levemente e estendi a mão, mostrando a ele o colar que eu havia comprado. — Eu... sei lá, gostaria que você tivesse algo dado por mim também, aí eu...
Senti um beijo delicado em meus lábios, calando minha boca, e agradeci ao moreno por fazer isso antes que falasse mais.
— Não acredito que fez isso pra mim... — murmurou com os olhos brilhando, pegando o colar de minhas mãos e admirando com mais clareza e em seguida prendendo-o em volta do pescoço.
Havia tirado um tempo para encomendar isso assim que tive a certeza de que queria dar um presente a ele também. Claro que não se compara ao que estava em meu pescoço, que sem dúvida valia bem mais, apesar de que uma joia de prata também não é barata, meu cartão de crédito que o diga.
O colar em si, é praticamente idêntico ao que ele havia me dado dias atrás. Completamente prata, brilhante, longo ao ponto de cair reto na divisão do peitoral forte. O pingente em no formato de bastão virado em espiral e nele, um detalhe personalizado.
— Suas iniciais... — comentou, os olhos brilhando em minha direção. — O que eu faço com você, em? — murmurou carinhoso, me abraçando forte e descansando a cabeça em cima da minha. — Me faz virar um completo boiola molenga por você, que droga! — chiou e eu soltei uma risada.
— Eu gosto que você seja boiola por mim... — sussurrei tímido, me aconchegando no calor de seu peito. — Gostou?
— Nem preciso dizer que nunca mais vou tirar isso, né? — fez graça. — Eu adorei, obrigado lindo, de verdade.
Me senti feliz pela sua aprovação, imensamente. As borboletas em meu estômago não paravam quietas um só instante e eu não conhecia sensação melhor que aquela, quer dizer, um orgasmo ainda estava no topo da lista. Mas a vontade de ficar junto o tempo todo, dos beijos, os abraços, o cuidado e as demonstrações de carinho superaram, às vezes.
— Quer dormir? — Jeon perguntou quando já estávamos deitados na cama, agora sem os lençóis por estarem sujos.
Assenti, meus olhos pesando toneladas para se manterem abertos.
Jungkook havia me vestido com a mesma camisa larga de mangas que eu usava antes, assim como a box. Enxugou meus fios molhados com a toalha e terminou de se vestir em seguida...
— Tudo bem pra você se eu voltar lá pra baixo? — o tom de voz era cuidadoso e preocupado, como se eu fosse me sentir mal em ser deixado sozinho.
— Por mim tudo bem, pode ir. Vou ficar aqui. Não estou acostumado com festas até tarde mesmo. — sorri tranquilo, o encarando gentilmente enquanto me ajeitava melhor.
Suas mãos seguraram meu rosto e ele me beijou, sem movimentos, apenas um contato carinhoso.
— Valeu por confiar em mim. — reparei em seus olhos brilhando enquanto me encarava, e tinha certeza de que ele não se referia só ao fato de voltar para festa sozinho. — Jimin, eu te-
Não prestei muita atenção no que ele disse, ou pretendia dizer, mas consegui sussurrar de olhos fechados, movido pela curiosidade.
— O quê?
Ouvi um suspiro longo vindo dele.
— Nada, deixa pra lá. Pode dormir anjo. — mais um beijo na testa.
E bastaram suas palavras para que meu corpo se entregasse ao sono de vez, e minha mente se apagasse por completo.
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Espero que tenham gostado!
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Até o próximo!
Bjj! ❤️
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