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[20]

Perfeita essa mídia viu? Nossa senhora...

Foco.

Oii gente! Gostaria de falar umas coisinhas aqui, bem rapidinho. NÃO PULEM!

Esse comunicado é para os leitores que gostam da história, que acompanham, mas que de alguma forma, não parecem tão envolvidos assim.

Escutem, para os que não sabem, desde que conheci esse site de leitura em meados de 2016, ele sempre foi um lugar de troca. Os votos são uma forma de fazer a história chegar a mais pessoas, e os comentários de alguma forma, inspiram o autor a continuar.

Eu nunca tinha percebido o quanto sou insegura com isso até começar um livro do zero e sozinha depois de anos sem tentar. O fato de não haver tantos votos não me incomoda, afinal, tem gente que esquece mesmo e eu já fiz isso muitas vezes sem querer.

Mas a questão dos comentários... eles são o único jeito de eu saber o que vocês pensam sobre o que eu escrevo, e a falta deles às vezes me faz pensar que eu estou escrevendo um monte de besteira que ninguém entendeu nada. Ou que minha escrita não é nem um pouco envolvente e bem ruim.

Não estou cobrando de forma alguma, é só um desabafo, ok!? 🏳️‍

Aos que comentam em todos os capítulos, e vocês sabem quem são, o meu mais sincero obrigado, de verdade. ❤ ️ Vocês são incríveis e é justamente isso que me faz feliz ao escrever. Por favor continuem me fazendo feliz, tá!? 😅

Outra coisa, estou preocupada em relação a quantidade de capítulos.
Todos os capítulos até agora tem em média, 6K a 7K de palavras, às vezes um pouco mais. Já estamos no vigésimo e ainda tem muita coisa pra rolar, tem cenas que eu preciso escrever porque pensei nelas por muito tempo, isso que me deixa preocupada, da história se alongar muito e ficar cansativo pra vocês. Preciso de um retorno, eu acelero um pouco ou deixo desse jeito? Me digam, por favor.

Tem mais uma coisinha nas notas finais, leiam!

Fiquem com o capítulo de hoje. :)

Boa leitura!❤️
Votem e comentem!❤️

✩。:•.───── ❁ ❁ ─────.•:。✩

— Vamos, eu prometo que não vai doer.

— Jungkook para com isso, sabe muito bem que não vou deixar aquilo entrar em mim!

— Por favor! — fez manha, o que não era seu feitio.

— Não! E pare de insistir! — Jimin disse sério, mas se desmanchou quando o moreno expressou um bico nos lábios finos.

— Vocês dois vão ficar com essa viadagem até quando em!? Se decide logo aí loiro, não tenho o dia todo não. — Yoongi, sem paciência como sempre foi, gritou para os dois garotos que estavam parados em frente ao carro.

Jimin inocentemente lhe mostrou a língua com uma careta e Min revirou os olhos.

— Vamos Jimin, você vai ver que não é tão ruim assim. — Miranda disse ao seu lado, passando uma mão por seus ombros enquanto o olhava meiga, buscando convencê-lo.

— Até você concordou com essa maluquice?— Jimin levantou as sobrancelhas para ela, incrédulo.

Miranda levantou as mãos ao lado do corpo.

— Só concordei por que não vou pagar nada. — deu de ombros. — O idiota número dois vai pagar pra mim. — mostrou um sorriso travesso.

— Eu ouvi isso! — Yoongi gritou de novo, já no carro de Jungkook no banco de trás, juntamente com Hoseok que arrumava os cabelos numa espécie de espelho de bolso, pouco ligando para a discussão ali na frente.

— Pensei que vocês se odiassem. — Jeon soltou o comentário enquanto franzia as sobrancelhas para a castanha.

— Não o suporto. — ela revirou os olhos. — Mas ele gasta dinheiro comigo, então o suporto às vezes. — e deu de ombros.

— Eu também ouvi isso! — e novamente Min gritou, desta vez até Hoseok chegou a rir, assim como Jimin e Jungkook.

Todos estavam no estacionamento da escola, o turno de aulas havia acabado a uma hora, e por unanimidade decidiram entre si que naquela sexta-feira não haveria treino para os quatro jogadores e nem estudos, mereciam uma folga.

A semana inteira foi cansativa para os seis, Miranda correu atrás de atividades atrasadas para entregar e só conseguiu com a ajuda de Jimin, este que estava se dividindo entre ajudar Jeon e montar um plano de estudos para ele, e para si mesmo. O moreno estava quase explodindo de ansiedade enquanto queimava os miolos tentando lidar com os estudos, atividades, o basquete e Jimin acima deles, que havia se tornado uma prioridade. Ele mal teve tempo para comer essa semana, quanto mais passar um tempo com seu garoto.

Yoongi não estava muito diferente, tinha trabalhos e atividades atrasadas das quais recebeu a ajuda de Namjoon para serem concluídas, fora o seu carro ter quebrado bem no começo da semana, justo essa onde teria que andar de lado para outro, ele e Namjoon se viraram a semana inteira para dar um jeito de ir à escola e voltar, foi estressante pra caralho, fora os estudos para as provas e os treinos puxados para os dois.

O moreno de olhos felinos mesmo com todos os problemas ainda tinha tempo para atormentar a vida de Miranda com suas provocações, como ela gostava de dizer. Mas tinha seu lado bom, ele a presenteava diariamente com algum doce diferente, para agradá-la e até pagava sua comida no refeitório quando tinha oportunidade, só não a levava para casa, pela falta do carro.

E a castanha mesmo a contragosto, tinha que admitir que até era bom o ter por perto às vezes. Yoongi tinha uma maneira sutil de mostrar o que queria, ele não a cercava o tempo inteiro falando obscenidades, nem corroía seu juízo ao ficar o tempo inteiro marcando em cima. Resumindo, ele não a sufocava. Miranda sempre gostou de espaço e o Min lhe dava isso, então a maneira em que ocorreu uma pequena aproximação entre os dois, foi digamos assim, instintivo e natural.

Como deveria ser qualquer começo de relação.

E sim, isso foi uma indireta.

Hoseok era quem mais parecia tranquilo durante a semana, mas por dentro estava explodindo em ódio mortal. Parentes estavam de passagem em sua casa. E com passagem isso queria dizer que eles ficariam no mínimo três semanas ali. Só esse fato já parecia estressante o suficiente, mas não, tinha como piorar. A irmã de sua mãe, os dois filhos dela e o marido estavam hospedados ali, resultando em um barulho sem igual que não o deixou se concentrar nos estudos por nada no mundo.

Ele não entendia a necessidade que sua mãe tinha que aceitar aquelas pessoas em casa, sua tia falava mal de todos da família e todos sabiam disso, mas sua mãe simplesmente não cortava as malditas relações com aquele tipo de gente que indiretamente o obrigava a conviver também. Sua tia não gostava de si e era recíproco, também não gostava de seus primos, pois eles mexiam em suas coisas sem permissão, e nem a mãe dos meninos e nem sua os repreendiam.

Mas foi esperto o suficiente em trocar o trinco da porta de seu quarto dias antes deles chegarem, ficando com as duas cópias de chave para si.

Mas a energia que eles traziam era tão pesada e ruim, que preferia mil vezes ficar fora de casa durante o dia inteiro, por isso, quando os garotos toparam dar uma volta na sexta, foi o primeiro a demonstrar animação.

— Cheguei! Foi mal a demora pessoal, tive que pedir permissão para levar o notebook da escola para casa esse final de semana. — Namjoon chegou perto do carro um pouco afobado, passando a mão na testa pelo suor da recém-corrida.

— Nem precisava correr, o estúpido ainda tá tentando convencer o loiro a ir com a gente. — Hoseok o respondeu, falando pela janela do banco de trás do carro de Jungkook.

— Anda Jimin, não seja careta! — Kim dirigiu a palavra para o menino, e lhe mostrou o sorriso característico de covinhas.

A relação dos dois havia melhorado um pouco nas últimas semanas, por ambos serem os mais inteligentes daquele grupo, foi natural a rivalidade a primeira vista – mesmo da parte de Jimin sendo involuntária –, mas se deram bem após pequenas conversas sobre assuntos de ‘nerd’, como Jungkook descrevia.

— Anjo, vem com gente, hum? Eu não vou te obrigar a fazer, você pode só assistir. — a atenção de Jimin se voltou para o moreno quando este segurou seu rosto para olhá-lo.

— Você vai fazer? — murmurou desconfiado.

— Talvez. — deu de ombros e sorriu provocativo.

Jimin bufou, e imediatamente recebeu um selinho nos lábios fartos.

— Tá bem, mas se eu desmaiar a culpa é sua! — apontou o indicador de maneira acusatória, Jeon riu e levantou as mãos em rendição.

Ouviu risadas distantes e até Miranda soltou uma gargalhada.

— Abre o porta mala, o carro já tá cheio demais pra ainda levar essas mochilas. — Yoongi ordenou com a cara de tédio.

Jungkook prontamente se sentou no banco do motorista e girou a chave, logo apertando o botão que destrava o porta mala. Jimin, Miranda e Namjoon, por ainda estarem do lado de fora, ficaram responsáveis por ajustar as mochilas na parte de trás. A castanha passou ao lado da janela de Yoongi e ergueu a mão, ele lhe ofereceu um sorriso antes de passar a mochila pela janela. Namjoon fez a mesma coisa com a de Hoseok e Jimin levou a sua própria e a de Jungkook.

Depois de guardadas, os dois se embrenharam apertados no banco de trás do carro que felizmente era espaçoso, mas nem tanto. Miranda sentou ao lado de Yoongi que não demorou a passar o braço por seus ombros, ela fez uma breve careta, mas não disse nada. Namjoon e Hoseok começaram uma pequena discussão com direito a tapas e empurrões por espaço, graças ao fato do de cabelos azuis ocupar quase dois lugares inteiros de tão musculoso e alto.

Jimin se sentou em seu lugar, no banco da frente, obviamente.

E os seis partiram em direção ao estúdio de tatuagens.

✩。:•.───── ❁ ❁ ─────.•:。✩

Sooyoung estava a uma semana sem dar as caras na escola.

A garota sumiu das vistas de todos, até de suas amigas e se isolou em casa. Poucas pessoas além delas e os professores sentiram sua falta, a começar por Jungkook, que estava tão focado em outras coisas que não lembrou dela sequer uma vez. Sana mandou mensagens todos os dias, mas não podia negar que se encontrava aliviada por ter a garota longe.

A presença de Sooyoung às vezes sufoca.

Esta que não receberia mensagem alguma, pois assim que chegou em seu quarto na sexta passada, a parede foi alvo do celular assim como tudo que encontrou pela frente. Aquela cena não sairia da cabeça de alguns funcionários por muito tempo, pois ver a garota completamente transtornada ao ponto de quebrar várias coisas importantes para si, foi inesperado. E logo após isso, o surto que veio quando ela começou a arrancar os cabelos bonitos com as próprias mãos e mesmo com alguns empregados implorando para que parasse, não parou. Não conseguia, era mais forte que ela.

Um grito estridente rasgou aquela casa tão luxuosa, cheia de dor e angústia.

Sooyoung caiu de joelhos no meio do quarto, agora completamente revirado, e as lágrimas vieram com força.

Ela chorou, e chorou tanto que em determinado momento se engasgou com a própria saliva e se contorceu como se tivesse levado um choque. Não aceitou a ajuda dos empregados, e tão pouco queria ser consolada por alguém. Poucas coisas em sua vida poderiam se comparar a uma crise tão forte de ansiedade como aquela, que a deixou exausta.

Mas Sooyoung não dormiu, estava deitada em posição fetal no meio do quarto enquanto abraçava a si mesma, como fez tantas outras vezes, sem o amparo de ninguém além de si enquanto batalhava internamente para se erguer daquele chão sozinha.

No meio da madrugada, com a casa em total silêncio, somente ela continuava de olhos abertos que não fechavam por nada, a mente trabalhando e revivendo cada momento ao lado daquele que era o culpado de sua situação atual. Algumas lágrimas caiam pelo rosto vermelho e inchado, mas ela não tinha forças para limpá-las, por isso molhavam o carpete branco do quarto espaçoso.

Tão grande e solitário.

Como sua vida.

A garota observou o sol nascer pela porta que levava para a sacada de seu quarto. Os tons de rosa, laranja e roxo, a tiraram de seus pensamentos deturpados por alguns segundos.

Ainda lhe custava acreditar no que acontecera consigo. Seu coração doía, se sentindo traído e enganado, o pior era que o desejo de ser consolado pela mesma pessoa que o machucou ainda estava ali. Sentia ódio de si mesma, ódio por Jungkook, e pelo resto do mundo inteiro.

Teve forças para se levantar quando o sol atingiu seu rosto, antes disso, sequer conseguia mover um músculo. Sua mente estava cansada, mas não parava de trabalhar, revivendo cada uma das palavras de Jeon para si na última conversa que tiveram, em todas às vezes que fechou os olhos para as atitudes do moreno que sabia que a magoaria, todas às vezes que o ajudou, que se entregou a ele porque gostava.

Porque o amava.

Se arrependimento matasse.

O bar particular de seu pai foi o destino, encontrando sem muito esforço o armário de bebidas e a vodca pura foi alvo de suas mãos, não pensou no que estava fazendo quando virou o gargalo em sua boca e bebeu toda uma quantidade de uma vez, e pouco a pouco, a garrafa secou.

Sooyoung só queria dormir.

Fazer a mente se calar e quem sabe afogar aquelas borboletas no estômago de uma vez por todas.

Quando acabou, estava tão tonta que não deu dois passos à frente e deixou a imensa garrafa de vidro transparente se espatifar no chão. Inesperadamente, achou graça, começou a rir por ter quebrado o vidro, mas logo em seguida estava rindo de si mesma, rindo não, gargalhando como se tivesse escutado a melhor piada do mundo.

Era ela mesma.

E em meio aos risos, as lágrimas brotaram mais uma vez, e a graça deu lugar ao choro.

Uma cena um tanto psicótica de se ver, assustadora.

Sentiu a cabeça girar e caiu sentada, seus pés descalços se cortaram pelos cacos de vidro espalhados, mas não sentiu dor. Não sentiu nada.

Se arrastou até bater as costas no balcão, respirando de maneira rápida como se tivesse perdido o fôlego em uma corrida. O álcool foi ingerido e a menina não tinha absolutamente nada no estômago, aumentando a potência e acelerando seus batimentos cardíacos.

Mas a mente ia escurecendo gradualmente, era tudo o que Sooyoung buscava, algo que a derrubasse por horas. Mas não foi a melhor escolha.

— Sooyoung o que está fazendo? — a voz masculina soou distante, muito distante, feito um eco.

Seu tio estava ali, irmão de seu pai, o mais próximo que a garota podia chamar de família. Soo moveu a cabeça na direção que supôs que a voz estava vindo, e com visão embaçada, viu a silhueta masculina correr até si.

Ao mesmo tempo em que a bile subiu pela garganta, a morena pôs tudo para fora em um jato grosso de líquido amargo, não só um, mas vários seguidos, o corpo tentando expulsar o que não lhe fazia bem. Acabou sujando parte da roupa e o cabelo por estar solto, a morena abriu um sorriso logo depois, limpando a boca com as costas das mãos.

Ela olhou para o tio que tentava se aproximar de si, o que estava difícil graças aos vários cacos espalhados e depois, tudo se apagou.

O homem com o semblante preocupado chegou até a sobrinha assim que percebeu o desmaio, pouco se importando se iria se cortar. Ele jamais esqueceria daquela visão, sua menina completamente bêbada, descabelada, com cortes nos pés que sangravam e banhada no próprio vômito. O mesmo soube que algo muito grave aconteceu, pois, se bem a conhecia, ela nunca deixaria ninguém a ver naquela situação deplorável.

— Sooyoung? Sooyoung, acorda pelo amor de Deus! — segurou o rosto dela com ambas as mãos, movendo o rosto rente ao nariz para ver se ela ainda respirava. — Querida, o que houve? Fala pra mim, por favor acorda! — deu tapinhas na bochecha alheia, que não surtiu efeito algum.

A respiração estava fraca, mas o coração batia rápido, percebeu assim que checou seu pulso com dois dedos no pescoço.

Sem muitas escolhas, o homem a encaixou em seu colo no estilo noiva e a carregou, a garota era leve como uma pluma. Pensou em levá-la ao quarto, mas mudou de ideia assim que viu o estado dele, e o quarto de hóspedes foi o destino.

— Gahee! Gahee, me ajude aqui, por favor! — saiu gritando pela casa atrás da governanta que apareceu correndo em segundos. A mulher levou as duas mãos à boca em completo choque ao observar a menina no colo do tio.

— Santo Deus, senhor Myung, o que aconteceu com ela? — se aproximou para ver o estado de Sooyoung nos braços dele.

— E como eu vou saber!? Acabei de chegar e a encontrei assim, você estava aqui o tempo todo, como não sabe!? — não era sua intenção ser grosseiro ou gritar com a mulher, mas sua preocupação com a sobrinha era maior que a educação no momento.

— Senhor, eu estava cuidando da limpeza da garagem, não ouvi nada, eu juro! — se explicou imediatamente, mesmo preocupada com a menina, precisava do emprego.

— Vou levá-la para o quarto, dê um banho nela imediatamente! — ordenou por fim.

E assim foi feito, Myung deixou Sooyoung sentada no banheiro e mesmo desmaiada, levou um banho da governanta, que fez questão de esfregar cada 0para retirar o cheiro de vômito e álcool impregnado ao corpo, inclusive os cabelos.

Os pés foram a pior parte, mas lavou os cortes minimamente.

Acabou vestindo-a com um simples pijama composto por um short folgado e uma camisola grande da cor preta. Secou os cabelos e avisou ao homem do lado de fora do banheiro que poderia entrar, já que não conseguiria carregar a garota sozinha. Myung pegou Sooyoung no colo novamente, apenas para deita-la na cama grande e pegou a maleta de primeiros socorros.

— Peça a alguém que organize o quarto dela, por favor. — a mulher apenas assentiu e saiu.

Sendo médico, checou a morena por completo, escutou seu coração, a respiração, abriu os olhos e ligou a lanterna pequena para examinar as íris dilatadas. Não demorou a constatar ser apenas uma causa do álcool ingerido, mas o que o preocupava era saber a verdadeira causa que a levou a fazer aquela loucura.

Higienizando os pés machucados, notou que ainda tinham pedaços de vidro minúsculos e os retirou com a ajuda de uma pinça, após enfaixá-los corretamente, a cobriu e a deixou sozinha.

Sooyoung dormiu por dois dias inteiros.

E quando acordou, a sensação não foi melhor do que sentiu a dias atrás, foi pior.

Após ser forçada a comer e beber um litro inteiro de água, teve seu tio perguntando a todo instante o que havia acontecido e depois de dar uma desculpa que não foi aceita por ele, foi deixada sozinha. Os dias foram passando arrastados, Myung a visitava todos os dias para garantir que ficasse longe das bebidas que foram até escondidas, mas sendo médico do hospital central, não poderia ficar longe por muito tempo.

A morena ficou deitada a maior parte do tempo, não sentia fome, mas engolia o que era oferecido para não piorar, notou os pés enfaixados e praguejou por eles. A situação conseguiu ficar pior a cada instante. Claro que derramou lágrimas durante esse tempo, estava muito mais abalada emocionalmente, chorou baixo e sozinha em seu quarto agora arrumado.

Depois de uma semana, Sooyoung decidiu o melhor para si mesma, ficar sozinha o máximo que conseguisse. Tentaria se encontrar e o principal, deveria esquecer Jungkook. Ele que se foda junto a Jimin, não importaria, não é mais de sua conta, e não que odiasse mortalmente o loiro, apenas não tinha motivo para ter afeição. E se tem uma coisa que havia aprendido com o que passou nos últimos dias, era que ninguém a colocaria em primeiro lugar se não ela mesma.

Não precisava dele, não precisava de ninguém. E mesmo que doesse, afinal um amor não desaparece do dia para noite, iria superar, não importa quanto tempo leve. Sooyoung é linda, inteligente e desejada, apesar de sua personalidade narcisista, não era uma má pessoa, e se tem alguém que sabe como superar uma perda é ela.

Ter o coração partido é uma merda, ela sabia.

E não deixaria acontecer de novo.

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— Ai, ai, ai! — gritou dolorido. — Vou morrer! Alguém tira essa mulher de perto de mim!

— Ela ainda nem furou, seu tapado! Quer saber? Sai logo daí, deixa eu fazer! — Yoongi avançou contra Hoseok, logo o empurrando da cadeira em que estava sentado esperando a moça começar a perfuração em sua orelha.

Estava sem paciência nenhuma.

Jimin soltou uma risada pela cara feia que Hoseok mostrou ao Min, que o ignorou completamente. A moça de cabelos vermelhos e cheia de tatuagens riu dos dois, e logo se dirigiu ao castanho.

— Desistiu?

— Sim! — concordou rapidamente. — Tenho baixa tolerância à dor, deixa pra próxima.

— Você diz isso toda vez que a gente vem aqui. — Namjoon comentou do outro lado do estúdio, folheando páginas e mais páginas de desenhos que nunca iria tatuar em seu corpo.

As risadas ficaram altas quando o castanho se emburrou completamente.

— E você, anjinho? Não vai fazer nada também? — a mulher com o nome de Yumi, que Jimin achou muito bonita, se dirigiu a ele enquanto cobria as mãos com luvas pretas. O loiro abriu os olhos quando ela o chamou de anjinho e sorriu desconcertado.

— N-não, não. Eu só vim acompanhar mesmo. — disse meio sem jeito, estava sentado no colo de Jungkook enquanto compartilhavam uma cadeira, as costas apoiadas no peito duro enquanto o moreno tinha o queixo apoiado em seu ombro e os braços rodeando a cintura.

Ela lamentou.

— Que pena, você ficaria lindo se furasse as orelhas. Taí um trabalho que eu faria perfeitamente. — piscou simpática.

— Você não disse isso quando me convenceu a furar as minhas. — Namjoon cruzou os braços e levantou uma sobrancelha. Os olhos da moça foram direto para os músculos tensionados dos braços.

— Porque você é lindo de qualquer jeito, gato. — e piscou um dos olhos, sedutoramente.

— Estou enjoado. — Min pôs a mão na boca, como se estivesse prestes a regurgitar.

Jungkook sobrou uma risada bem perto da orelha de Jimin, que arrepiou-se e movimentou involuntariamente o pescoço, o jogador percebeu e riu mais uma vez.

— Você se arrepia fácil quando eu falo no seu ouvido. — comentou divertido, ainda bem perto da orelha, deixando um beijo rápido bem embaixo dela.

O loiro estremeceu.

— Isso é porque você faz de propósito. — rebateu baixinho, seus olhos estavam fixos na moça enquanto ela furava uma das orelhas de Yoongi, mas não estava prestando atenção verdadeiramente naquilo.

— Eu nem fiz nada. — beijou novamente o mesmo lugar e uma de suas mãos adentrou por baixo da camisa de cor vinho que o loiro usava, apertado delicadamente a cintura. — Ainda. — e soprou a palavra com a voz rouca e sedutora que fez o menino fechar os olhos.

— Jungkook...

O chamou ainda de olhos fechados, e os abriu quando o aperto ficou mais forte em sua cintura. O jogador grunhiu ao ouvir seu nome sair de maneira tão arrastada pelos lábios do outro, nem dava para explicar o desejo explícito que se formou ali em pouco tempo. Mal haviam se tocado nos últimos dias, não havia tempo, estavam sempre ocupados e o máximo que tiveram foram beijos rápidos aqui ou ali.

Nada de toques mais firmes. Jungkook estava a ponto de ficar louco e Jimin admitia para si mesmo que estava igual ou pior do que ele. Após ter experimentado aquele contato em seu quarto, estava ansioso para haver uma próxima vez. Os dois simplesmente não viam a hora de ficarem sozinhos.

— Pronto. — ambos olharam para a de cabelos vermelhos enquanto ela se afastava sorrindo de Yoongi, que já se levantava e foi em direção ao espelho para conferir o resultado.

— Hum, até que ficou bom. — admirou a si mesmo no espelho. Havia feito dois ‘piercings’ hélix seguidos na orelha esquerda, duas bolinhas prateadas ocupavam o espaço, mas assim que cicatrizassem, seriam substituídas por argolas apropriadas.

Jimin achou muito bonito, e se virou o rosto para observar melhor a orelha de Jungkook, ele não tinha tantos ‘piercings’ espalhados, mas em comparação aos outros garotos, estava cheio. Passou os dedos por um deles delicadamente, uma argola no mesmo lugar que Yoongi havia feito.

— Tem certeza de que não quer fazer? Não dói quase nada. — o perguntou, sabendo que o loiro estava admirado pelos brincos em suas orelhas.

— Não sei se tenho coragem de aparecer assim em casa. — riu.

— Sua mãe não vai achar ruim, ela mesma tem dois e eu reparei. — pontuou. E era verdade, Jina os fez quando ainda era adolescente, mas não era uma coisa exorbitante como um alargador, por exemplo. — Pode fazer só os dois furos principais, um de cada lado.

— Você parece bem empenhado em me convencer a fazer. — franziu as sobrancelhas e sorriu desconfiado.

— Isso é porque você vai ficar tããão gostoso. — fez graça e Jimin gargalhou baixinho.

— Ver vocês juntos me dá vontade de vomitar arco-íris. — disse Miranda, que até agora estava quieta admirando os tipos de jóias que estavam em exposição, revirou os olhos e se aproximou.

— Ficar tanto tempo perto do Yoongi está te deixando rabugenta igual a ele. — o loiro reclamou enquanto a olhava.

— Talvez seja contagioso. — Jungkook murmurou atrás dele.

— Se for assim, isso explica a idiotice compartilhada de vocês, cuidado em Jimin! — todos ouviram, e ninguém achou ofensivo, até riram um pouco.

Era impressionante o jeito que ela conseguiu se infiltrar entre aqueles garotos, pois além de ser a única garota, era amiga de Jimin e só isso, não entendia nada de basquete e nem era tão inteligente quanto o loiro e Namjoon, mas eles a aceitaram ali, todos a viam como uma moleca que arrancava risadas na maioria das vezes. Menos Yoongi, ele a olhava de outro jeito.

— Vem linda, é sua vez. — Yumi a chamou, e Miranda deu pulinhos animados até ela.

Após fazer um segundo furo principal nas duas orelhas, a castanha estava radiante, se achando muito mais bonita com os pontos de luz brilhando em si. Namjoon optou por não fazer nada naquele dia, assim como Hoseok, e ambos estavam conversando a minutos comparando os desenhos de tatuagem mais loucos que haviam nos cadernos em exposição. Yoongi lembrou tempo depois que precisava terminar uma pequena cobertura em sua tatuagem nas costas, então acabou voltando a se deitar na maca após retirar a camisa que usava, dando a Miranda uma visão privilegiada de seu tronco desnudo, que apesar de poucos músculos, era maravilhoso aos olhos dela, que se concentrou para não babar.

O processo não levou mais que vinte minutos, e logo chegou a vez de Jungkook.

Jimin foi junto, curioso a respeito de como seria feito aquele procedimento.

— Fala Jeon, qual vai ser o de hoje? — Yumi comentou risonha enquanto vestia outro par de luvas negras.

— Um anti-hélix, Rook e talvez um daith. — disse tranquilo enquanto se sentava, Jimin não entendeu nada daqueles nomes e nem em que lugares seriam.

— Direita ou esquerda?

— Esquerda.

— O-onde... onde vai ser isso? — estava trêmulo, e nem sabia por que, nem era ele que iria ser furando e estava suando frio. Jungkook deu um sorriso tranquilo.

— Você já vai saber. — a ruiva disse. — Relaxa, vou pegar leve com o teu macho, mesmo que ele não precise. — um sorriso malicioso apareceu em seus lábios.

Jimin ofegou surpreso pela escolha de palavras dela, arregalou os olhos enquanto Jungkook olhou feio para a tatuadora. O loiro deu dois passos para o lado, constrangido aos montes e Jeon nunca havia visto as bochechas dele ficarem vermelhas tão depressa como naquele momento. Olhou em volta, tendo a certeza que todos escutaram, pois, Yoongi prendia a risada junto a Hoseok e Namjoon enquanto Miranda permanecia de boca aberta.

Depois disso, Yumi marcou os lugares da orelha de Jeon que seriam perfurados e pegou os materiais. Enquanto todo o processo ocorria, Park se concentrava nas expressões que o jogador ia fazendo, que não eram muitas, até chegar a vez do ‘piercing’ daith.

— Ah! — fez careta enquanto soltava um chiado pela dor. Jimin se preocupou, e em seguida fechou a cara.

— Você disse que não ia doer! — cruzou os braços olhando para o moreno.

— É normal esse aqui doer anjinho, o tecido é mais duro e é difícil de furar. — a ruiva explicou enquanto ainda mantinha os olhos fixos em seu trabalho.

Encaixou a argola minúscula prateada e brilhante, combinando com os outros ‘piercings’ já colocados, limpou a área novamente e fez um gesto com a mão ordenando que o jogador levantasse. Jungkook foi até o mesmo espelho e admirou a própria orelha como Yoongi havia feito antes e deu um sorriso pelo resultado.

— Ficou bom? — se dirigiu até Jimin.

— Você fica bonito com eles. — mostrou um sorriso meigo, o elogiando com sinceridade.

— Sou bonito de qualquer jeito. — se gabou.

— A humildade mandou lembranças. — Hoseok gritou no fundo do estúdio, guardando os cadernos com Namjoon.

— Vem anjinho, não vou deixar você sair daqui sem pelo menos um. — Yumi apontou para a cadeira à sua frente. Estava louca para enfiar os pontinhos de luz naquele garoto, ficaria tão bonito.

— Vai Jimin, esses aqui nem doeram, eu juro! — Miranda chegou por trás o balançando pelos ombros.

— Não, eu...

— Não é possível que você seja mais medroso que o Hoseok. — Min o provocou se aproximando também, recebendo uma encarada feia de Miranda de Jungkook.

— Não sou medroso!

— Então vai logo! — apontou para a cadeira.

Yoongi não queria ser implicante, mas ele sabia melhor do que ninguém que o melhor encorajamento é quando duvidam de você, convivia com isso diariamente no esporte e em sua vida, sempre funcionava, com Jimin não foi diferente.

O loiro moveu a cabeça até encontrar os olhos negros de Jeon, que tombou a cabeça para o lado e sorriu, o encorajando. Jimin suspirou quando sentiu um beijo ser dado no canto de sua boca e outro diretamente nos lábios.

— Tem mais desses se você fizer. — sussurrou em seu ouvido para apenas o menino escutar, e sorriu maliciosamente. Jimin estremeceu e suspirou derrotado antes de seguir até a cadeira perto de Yumi que também sorria satisfeita.

Um golpe baixo Jungkook, muito baixo. Era o que pensava.

A moça o fez sentar-se confortavelmente na mesma cadeira que Jungkook estava antes, o ar gelado do ambiente fez Jimin estalar os dedos em nervosismo velado, a cabeça encosta no estofado lhe dava uma vista para o teto, mas o moreno entrou em seu campo de visão, começando a falar com Yumi.

— Não é melhor passar anestésico antes? — questionou a mulher, preocupado sobre seu garoto sentir dor, ele poderia ser mais sensível que a maioria, e foi lerdo em só pensar nessa possibilidade agora que ele já tinha aceitado.

— Anestésicos não funcionam bem em lugares com tantas terminações nervosas. — explicou, limpando os materiais com álcool, o loiro permanecia quieto apenas observando e escutando tudo. — Se está tão preocupado, distraia ele.

Jungkook pensou por poucos segundos em que tipo de distração seria boa o suficiente naquele momento, o menino tinha as mãos fechadas em punhos e os dedos ficaram brancos, ele estava com medo, por isso tão quieto. Olhou para Yoongi e Miranda rapidamente, fazendo um movimento de dispensa com a mão, a garota ergueu uma sobrancelha para o ato, pois queria assistir, o moreno olhou mais firme para Min e ele entendeu, rapidamente puxando a castanha consigo para longe dali.

— Ei lindo, precisa relaxar. — se abaixou para ficar próximo do rosto dele. Jimin o encarava apreensivo, os lábios tremendo.

Por que infernos estava com medo de furar as orelhas? Não costumava ter medo de agulhas.

— Anjinho, preciso que fique com a cabeça reta e não se mexa, ok? — a ruiva avisou e o loiro obedeceu prontamente, sentiu ela se aproximar por trás de sua cabeça e começar a medir e marcar o lugar que o furo seria feito. — Certo, podemos começar?

Jungkook e Yumi olharam para Jimin, esperando uma confirmação.

— S-sim. — murmurou baixo e hesitante, respirando fundo e buscando o olhar do Jeon.

Quando a ruiva se aproximou cuidadosamente de Jimin, o jogador a olhou brevemente como se pedisse permissão para algo, ela assentiu e deu um sorriso malicioso que Jimin não viu. No entanto, se concentrou no rapaz ao seu lado quando o rosto foi chegando cada vez mais perto.

Jimin fechou os olhos suavemente quando sentiu os lábios de Jungkook em contato com sua boca, não sabia o que ele estava fazendo, mas gostou. Como num passe de mágica, a preocupação com a dor sumiu quase por completo quando abriu a boca e o beijo se encaixou de maneira perfeita. Sentiu uma pequena ardência na ponta inferior de sua orelha direita enquanto a língua de Jeon invadiu sua cavidade, lhe causando um frio na barriga de desejo após tanto tempo sem aquele contato.

Yumi encaixou o brinco do furo recente e deu dois toques leves na cabeça do moreno, indicando que deveria mover o rosto para o lado oposto. Ela realmente não se incomodou com a situação já que sequer lhe atrapalhava, não era a primeira vez que algum cliente usava aquela estratégia com o parceiro ou parceira e quase sempre dava certo.

Não podia negar que o beijo dos meninos a distraiu por breves segundos, aqueles dois possuíam uma química invejável.

O ósculo ainda continuava, mantendo Jimin preso naquela bolha onde sua concentração estava focada somente em Jungkook, não queria que acabasse. A ardência que sentia no mesmo lugar da orelha esquerda passou bem longe de suas preocupações, abrindo mais a boca para receber a língua daquele por quem estava apaixonado.

— Prontinho. — ela disse assim que encaixou o brinco e fez a limpeza de ambos, esperando que os garotos fossem parar.

Mas eles não pararam, quer dizer, Jungkook ouviu suas palavras e até pretendia se afastar, mas Jimin estava muito longe. O loiro agarrou os cabelos de sua nuca com força enquanto o prendia no lugar, devorando sua boca como se estivesse faminto. Não resistindo aquela tentação, acabou retribuindo na mesma intensidade.

Esquecendo completamente que tinham plateia. Uma plateia bem grande.

— Meu Deus! — Miranda exclamou quando os observou, longe o suficiente para nenhum dos dois ouvir. Estava impressionada.

— Que foi? Nunca viu um beijo na vida? — Yoongi provocou-a.

— Como esse, não.

Enquanto isso, Jungkook se afastava brevemente enquanto deixava selinhos demorados nos lábios de Jimin, pois foi o primeiro a se dar conta de que não estava sozinho ali, e quando o loiro tentou o puxar de volta, segurou os braços dele suavemente antes de falar.

— Nós podemos terminar isso depois, ok? — murmurou contra a boca dele. E como um estalo, Jimin abriu os olhos rapidamente, corando fortemente enquanto soltava o moreno e levantava da cadeira devagar, não querendo encarar ninguém. O olhar de Jungkook foi diretamente para as orelhas dele. E puta merda! — Acho que vai querer ver isso. — apontou.

— Hum? — confuso, Jimin levou as mãos até as próprias orelhas, sentindo os pequenos brincos no meio da pele. — Nossa! — exclamou se levantando rápido e indo até o espelho, vendo dois potinhos de luz bem bonitos, sorriu grande. — Não doeu nada!

— Claro que não, você estava ocupado quase engolindo esse outro aqui. — Yumi comentou risonha, jogando as luvas usadas no lixo e guardando seus materiais, Jimin mordeu os lábios envergonhado, mas não parou de sorrir enquanto sentia as pedrinhas em suas orelhas. — Gostou anjinho?

— Eu adorei! Muito Obrigada noona.

Yumi se derreteu por dentro, era impossível não gostar daquele garoto.

— Da próxima vez traga ele de novo, Jungkook! — ela ordenou o moreno com um sorriso e o rapaz assentiu ainda meio afetado pelo beijo e pelo novo visual de Jimin, tinha razão quanto ao fato de ele ficaria ainda mais atraente. Muito mais. — Ótimo, agora vamos ao pagamento rapazes!

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É claro que Jungkook e Yoongi haviam sido assaltados naquele estúdio!

Ora essa, onde já se viu cobrar uma fortuna daquela? Certo que na parte de Jungkook, foi por escolha sua que gastou mais, tanto pelas joias de seus ‘piercings’ que eram feitos de um material bem mais caro, quanto pelos brincos que estavam nas orelhas de Jimin nesse momento. O moreno não o deixou saber, mas havia sido ele a escolher a duas pedrinhas de diamantes verdadeiros na cor azul clara que lhe custaram quase 50 mil wons, a opção mais cara que Yumi tinha disponível.

Já Yoongi, pagou bem mais caro do que pretendia, além de suas próprias perfurações e as de Miranda, teve a cobertura de sua tatuagem e os brincos de diamantes rosa minúsculos que a Castanha aproveitou de sua distração para escolher. Até chegar ao pagamento, o moreno acreditava serem brincos comuns, mas ao ver o preço final, seus olhos pequenos dobraram de tamanho, e mesmo reclamando, bastou olhar mais gentil da castanha para o fazer bufar alto e pagar a conta total.

Ela pulou animada e lhe deu um beijo no canto da boca, que inicialmente deveria ser a bochecha. Aproveitador.

Hoseok e Namjoon não fizeram nada então não tiveram prejuízo algum, e após passar a tarde toda por ali, Jungkook levou ambos para casa mesmo que a distância fosse grande. O resultado foi um passeio de carro regado a músicas e conversas engraçadas. Vez ou outra tocava uma música que todos tinham conhecimento, assim todos os seis cantavam como se estivessem em um show eletrizante.

Hoseok decidiu de última hora que dormiria na casa de Namjoon aquela noite, ambos se preparariam para as provas juntos durante o final de semana, e o castanho aproveitou para ficar um pouco longe de sua própria residência. Se despediram e Jungkook seguiu em direção a casa de Yoongi, Miranda por algum milagre aceitou ficar ali com ele, não para passar a noite obviamente, somente um... jantar, talvez?

Essa desculpa não colou muito, mas o Jeon agradeceu internamente por ficar sozinho com Jimin o mais rápido possível.

O moreno dirigiu por mais algum tempo até parar em um estacionamento qualquer de uma loja de conveniência, a intenção era fazer um lanche e aproveitar o restante do dia ao lado de seu garoto, mas tudo mudou de figura quando assim que desligou o motor do carro, Jimin soltou-se do cinto e pulou em seu colo de maneira rápida e afobada, passando as pernas uma de cada lado.

— Jimin! — a primeira reação do jogador foi um susto, que logo se dissipou quando o loiro passou os braços por seus ombros e sorriu suavemente. — Anjo, o que tá fazendo, hum? — o olhou de cima por estar centímetros mais baixo, os cantos de seus lábios subiram um pouco e suas mãos foram para na cintura dele.

— Desculpa, eu não aguentei mais não poder ficar perto de você. Assim. — indicou com o olhar o modo como estavam grudados agora. Jeon entendeu rapidamente, afinal, também compartilhava do mesmo desejo.

Moveu o rosto em direção ao pescoço de Jimin arrastando o nariz pela pele macia, aspirando o cheiro gostoso e ouviu um suspiro ansioso vindo dele, que tinha os olhos fechados e a cabeça inclinada para trás.

— Você não costumava ser assim tão ousado. — beijou o maxilar e se afastou. — Eu gosto, e... puta merda você ficou tão sexy com esses brincos. — se distraiu por um momento e Jimin acabou sorrindo.

— Obrigado, graças a você não doeu nada. — enrolou os dedos nos cabelos negros.

— Graças a mim?

— É, fez aquilo.

— O que seria "aquilo", exatamente loirinho?

— Você sabe. — emburrou-se.

— Não sei não, mostra pra mim. — mordeu os lábios levemente e logo sorriu maliciosamente.

Jimin não resistiu novamente, não sabia o que estava acontecendo consigo. Se sentia quente como se o corpo inteiro estivesse em chamas, as mãos de Jungkook em si, pareciam ser feitas de gelo, acalmando por onde tocava ao ponto de sair fumaça, o que era contraditório, já que ele mesmo era o responsável por todo aquele fogo.

Ambos soltaram um suspiro de olhos fechados quando as bocas se uniram, os toques ficando mais firmes quando os primeiros movimentos foram feitos. Os músculos de Jungkook endureceram quando o loiro se remexeu em seu colo brevemente, seus dedos ágeis pararam na bunda coberta pela calça e apertou forte. Já Jimin amoleceu, deixando a cintura maleável para que Jeon ditasse seus próximos movimentos.

Esperou uma semana para ter aquele contato de novo, e não deixaria a vergonha o parar.

O moreno gemeu em sua boca quando sentiu o rebolado aumentar, agarrando-se ao mais novo com força, seu pau endurecendo rápido na calça. Estava tão sedento nos últimos dias, já faziam semanas sem um contato mais profundo com ninguém – se é que entendem –, havia se masturbando duas vezes nos últimos dias pensando naquele garoto e sua vontade de tocá-lo só aumentava a cada instante. Jimin era como fogo puro e ele a gasolina, bastava um único toque para o desastre estar formado.

O loiro sentiu bem embaixo de si a dureza de Jeon, o deixando excitado também, e mais do que isso, desesperado por contato.

O ósculo se tornou uma bagunça de suspiros, saliva e gemidos contidos enquanto Jimin se remexia em cima do moreno, ambos tentavam fazer de tudo ao mesmo tempo. Quando seu coração bateu mais forte igualmente a seu pau, o mais novo ofegou se afastando para respirar enquanto ainda estava concentrando nos movimentos.

— Tira... — sussurrou contido e desesperado, os dedos indo em direção a camisa de botões azul escura que Jeon usava, sem nada por baixo. — Por favor... — suplicou mais uma vez, rente aos lábios dele.

Ao ouvir a voz manhosa e suplicante, o jogador grunhiu como se estivesse com raiva, quando, na verdade, só compartilhava da mesma ânsia que Jimin. As mãos soltaram a bunda alheia para o ajudar a desabotoar a própria camisa com agilidade, retirando-a pelos braços com força.

— Estava com tanta vontade assim, meu bem? — questionou, como se ele próprio não estivesse do mesmo jeito. — Porque não me disse? Eu tinha dado um jeito de ir à sua casa no meio da noite.

Jimin riu fraco, admirando o corpo do moreno embaixo de si.

— A gente não ia ficar quieto se você fosse no meio da noite até o meu quarto.

O jogador arregalou os olhos mais uma vez. Quem era aquele garoto?

O mais novo lhe roubou a fala quando sentiu uma mordida forte em seu pescoço, e beijos subindo para sua orelha que não havia sido furada, a chupando rapidamente, um arrepio subiu diretamente para seu pau.

— Porra... — murmurou fechando os olhos, deixando Jimin fazer o que quiser consigo.

Ainda de olhos fechados, tateou a cintura fina ainda coberta, abrindo o botão e descendo o zíper, não demorando a enfiar a mão por dentro da box e segurar o membro completamente duro do outro, começando a fazer movimentos. O loiro gemeu em seu ouvido, prazeroso. O moreno bombeou rapidamente e com força, espalhando o lubrificante natural que saia da fenda com o dedão, ouvindo outro gemido, dessa vez mais alto.

— Jeon... — chamou de olhos fechados, o corpo ansiando por um orgasmo.

— Fala pra mim, anjo. O que você quer? — sussurrou e lambeu o pescoço alheio, sentindo o gosto da pele em sua língua, mas não ouviu resposta.

O jogador estava muito concentrado nas expressões que seu garoto estava fazendo, os lábios sendo mordidos sensualmente, as sobrancelhas franzidas enquanto soltava murmúrios de prazer contido, por ainda estarem em um estacionamento público. Somente se lembrou de seu próprio pau quando o menino abriu sua calça com pressa e o pegou em mãos, fazendo a mesma coisa que si.

As mãos macias eram uma delícia, e por um momento Jungkook perdeu o próprio ritmo, mas logo se recuperou.

O moreno retornou para beijar o outro com força e fome, tamanha excitação que ambos estavam sentindo, e o fato de estarem em um lugar público tornava as coisas ainda mais excitantes.

— Eu me impressiono quando te vejo assim. — jogador silabou enquanto o masturbava com agilidade, agarrando os cabelos loiros de sua nuca para mantê-lo perto, gemendo em seu ouvido. — Quero ver essa sua carinha linda quando eu te foder com força e você pode apostar que eu vou, meu bem.

Jimin gemeu alto quando sentiu o meio de sua bunda pulsar fortemente, ansiando, assim como seu membro, sua imaginação criando imagens de Jeon o pegando por trás.

— Jungkook, por favor...

— Por favor, o quê?

— Eu... eu vou...

— Vai gozar? — abriu um sorriso malicioso e excitante para o menino que se remexia inquieto e o viu assentir duas vezes. — Goza pra mim anjo, bem gostoso.

E foi o suficiente. Os jatos saíram na mesma proporção que Jimin abriu a boca para gemer alto, mas foi calado com a boca do jogador que enfiou a língua por completo em sua cavidade, o que escutaram foi um gemido abafado fortemente, o líquido branco sujando a mãos e a barriga de Jungkook.

Mas o loiro não se entregou tão fácil ao prazer que sentiu, pois logo fugiu do beijo e saiu do colo alheio, ajeitando-se no banco do passageiro somente para inclinar a cabeça para baixo, pegando novamente o pau do moreno em suas mãos.

— Jimin, não... ah! — um gemido cortou sua garganta quando a boca do loiro engoliu por completo seu pau ainda duro.

A sucção molhada junto aos barulhos eróticos que saíam fez Jungkook ver estrelas por alguns segundos. Não iria pedir que Jimin fizesse aquilo, mas quando o fez chegou a ser de outro mundo. Fora que ele parecia ter melhorado tanto desde a última vez, lambendo sua glande sensível de forma gulosa.

— Puta merda! Isso, caralho! — exclamou gemendo quando o loiro o chupou com mais força e o levou até o fundo, inesperadamente, sem engasgar-se. Os xingamentos do moreno lhe davam ainda mais vontade de fazê-lo gozar.

Babava o pau de Jeon como se fosse o pirulito mais doce do universo, e se sentia eufórico ao estar fazendo tão bem. Levou-o de novo até a garganta, apertando a glande por alguns segundos antes de retirar por completo. Seu olhar bateu em Jeon, o vendo suado e com uma expressão tão erótica que quase gemeu só por admirá-lo.

Engoliu e soltou novamente, fazendo assim várias vezes seguidas.

— Caralho, o que... — exclamou sentindo seu orgasmo se formar gradualmente. — Eu vou...

E veio, desta fez não tinha quem impedisse o grunhido alto que saiu dos lábios finos e o gemido longo que veio logo depois, seguido de um barulho característico que soltamos quando puxamos o ar por entre os dentes da frente, principalmente quando estão cerrados, como os de Jungkook quando o garoto de olhos azuis não só engoliu seu líquido como continuo lambendo-o até não sobrar nada, causando um formigamento gostoso em seu pau sensível e inchado.

Que caralho estava acontecendo com Jimin?

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Eu espero, de verdade, que as cenas sexo não incomodem, porque vão ser cada vez mais comuns daqui pra frente. Eles são adolescentes. Adolescentes fazem sexo sempre quem tem oportunidade (aqueles que querem né). Digo isso com propriedade pra falar, tá bem? E tem cenas específicas como exemplo que eu pretendo desevolver em breve.


Bjjs e até o próximo!

Fiquem com o Jungkook sendo bem rebelde kkkkkk.

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