
[19]
Olá, demorei? :)
Feliz dia das mulheres bem atrasado em meus amores! Kkkkkk
Espero que gostem, e desculpem os erros é que eu to com sono.
Boa leitura! ❤️
Votem e comentem tá!?
✩。:•.───── ❁ ❁ ─────.•:。✩
— N-não...
— Ótimo.
Jeon se jogou para o lado da cama, passando a respirar fundo de olhos fechados. A essa altura, já não sabia se tinha sido uma boa ou péssima ideia vim ver de Jimin em sua casa, principalmente por estarem sozinho em um quarto, em cima de uma cama.
Este que não demorou para o loiro aninhar-se a ele, eufórico por dentro e extremamente confuso, ainda não tinha parado para pensar que quanto mais ficasse perto do moreno bonito ao seu lado, mais rápido seus corpos encontrariam uma maneira de se aliviarem, utilizando um ao outro. Sexo era uma coisa que ainda não podia se imaginar fazendo, ainda mais com Jungkook, mesmo que seu corpo implorasse para que fosse concretizado.
Deveria ser bom, é óbvio que seria bom. Se o jogador não soubesse transar, não existiriam tantos comentários circulando pelo colégio a respeito disso.
Mas por outro lado, aquele seria o contato mais íntimo que poderia ter com alguém. O ato de entregar seu corpo a ele dessa forma, simbolizava muito mais do que apenas sexo, seria sua primeira vez, e querendo ou não, seria o nome dele que estaria eternizado em sua pele como uma tatuagem invisível sempre que lembrasse de como foi.
É isso que acontece, não é? A experiência pode ser ruim o suficiente para nunca mais tentar, talvez pela dor, pelo nervosismo, tudo em si pode ser ruim, ou pode ser bom, incrível, como algumas pessoas gostam de descrever. No geral, de qualquer modo, todos lembram com quem foi, alguns dizem ter esquecido, mas não é verdade, todos lembram. É como uma maldita marca de dentro pra fora.
Não é endeusar a virgindade de alguém, nada disso, porque para uns não significa nada além de um lacre, mas para outros, é tudo o que têm. Românticos, seriam eles? Talvez.
Para alguém como Jungkook, metaforicamente falando, Jimin significava mais do que um lacre a ser rompido?
Estranhamente ele respondia com toda certeza de que sim, significava bem mais. E foi nesse momento que se arrependeu amargamente de ter aceitado a aposta, pois mesmo que desistisse dela como já pretendia fazer, assim que tirasse a virgindade do loiro, ele estaria cumprindo-a mesmo que indiretamente.
Que inferno!
— Você quer? — o loiro quebrou o silêncio, sem encará-lo. Era tão estranho ambos estarem pensando as mesmas coisas.
— Quero o quê? — disse, ainda de olhos fechados.
Jimin suspirou.
— Quer fazer sexo comigo?
Jungkook franziu o cenho quando seu pau deu uma pequena fisgada.
Não me faça essa pergunta, céus, não faça! — ele pensou.
Finalmente abriu o olhos e puxou o queixo do loiro para olhá-lo de perto enquanto dizia:
— Querer chega a ser pouco perto do quanto eu estou louco por você, ou do que eu quero te fazer sentir. — sussurrou. — Jimin. — chamou o nome dele, de repente sério demais. — Eu não sou um cara legal, ok? Não sou. Eu não tenho nada de bom, eu te digo com toda certeza que você nunca deveria ter se apaixonado por mim, e não precisa dizer, eu sei que está. E você cometeu um erro ao me deixar passar da linha que sempre nos manteve distantes e eu... eu simplesmente não consigo, desde que você sorriu pra mim pela primeira vez, que ficou vermelho por eu ter dito alguma merda, desde que a gente se beijou... — suspirou, recordando. — Eu não consigo me manter distante de você, não dá mais, eu sou egoísta demais pra te soltar agora que eu finalmente te tenho perto, mesmo que isso te machuque e eu sei que vai. Você entende?
Jimin não respondeu, continuou em silêncio mas pelo olhar, Jeon sabia que ele estava compreendendo tudo.
— Não me pergunte se eu quero fazer sexo com você, porque sabe que sim. Talvez não saiba o quanto eu desejo você e por quanto tempo eu ainda posso aguentar por que sei que não é a hora certa. Mas garoto... — deu uma risada de si mesmo. — Você com certeza não sabe como eu quero te fazer gritar o meu nome quando estiver enterrado em você o mais fundo que conseguir, ou como eu quero passar a língua em cada canto desse seu corpo, como eu quero ver essa sua carinha de anjo inocente quando estiver gozando gostoso pra mim, o que aconteceu hoje, foi apenas um bela amostra. E ao mesmo tempo que eu desejo isso, sinto que não deveria, mais sinceramente? — perguntou a si mesmo. — Não tem mais o que fazer, porque eu estou apaixonado por você.
— Jungkook... — Jimin o chamou, agarrando o pulso dele com força, o coração batendo em um ritmo acelerado demais e estava quase chorando, eram coisas demais para serem ouvidas de uma vez só.
— Pela primeira vez na vida eu estou falando isso de verdade. Que to apaixonado por você e isso não deveria acontecer por que eu não sou a pessoa certa, minhas atitudes provavelmente vão te machucar uma hora ou outra, mesmo isso sendo a última coisa que eu quero. Eu...
E bastou apenas um único beijo para finalmente o fazer calar a boca de uma vez. Jimin bateu os lábios com certa força, porque não aguentava mais ouvir tudo aquilo sem expressar nada. Jungkook respirou fundo, fechando os olhos, seu estômago doía e oxigênio parecia muito pouco para seus pulmões, ele parecia ter acabado de sair de uma crise de ansiedade, tamanho era seu desconforto, mas abrir tudo o que estava sentindo para Jimin foi necessário, mais do que isso, foi como aliviar a bagagem de tudo que envolvia os dois. Ou parte dela.
O loiro percebeu isso, tratando de mantê-lo quieto por alguns segundos, enquanto o beijava sem malícia, era apenas sentimento, puro e bom, enquanto fazia carinho nos cabelos que tanto gostava, esperava passar para ele que entendia tudo, sentia tudo também.
— Acho que você nunca tinha falado tanto em tão poucos segundos. — murmurou baixinho, rente aos lábios do moreno que ainda respirava rápido, podia sentir em seu rosto.
Jeon mostrou um sorriso afetuoso.
— Me desculpa, eu te assustei?
— Não. — passou os dedos pela bochecha dele. — Mesmo você já sabendo, eu tenho que dizer. — o moreno abriu os olhos novamente. — Estou apaixonado por você, desde sempre, a anos. Eu queria te dizer isso, mas não tinha coragem o suficiente, então ignorei o máximo que pude. Mas não consigo mais, e mesmo que você pense que vai me machucar, não acredito nisso, pelo o que eu te conheço, você não me diria nada disso se não fosse verdade. Eu quero você, de todos os jeitos possíveis, se é que me entende. Mas podemos ir devagar? Por favor, só até eu me acostumar um pouco mais...
Jeon plantou um pequeno selinho nos lábios vermelhos de tão maltratados.
— Nós temos tempo. — concordou.
Não, eles não tinham muito tempo, uma pena que nenhum dos dois sabia disso.
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Passado meia hora depois, ambos estavam dormindo, o relógio marcava exatamente às 16:35 da tarde. O tempo estava nublado, perfeito para relaxar.
Depois de conversar, Jungkook enroscou o loiro junto a si por baixo do edredom e o ordenou que dormisse, isso havia acontecido a uma hora e meia atrás. Jimin riu, tinha perdido a conta de quantas vezes em todas as oportunidades que tinha o moreno o ordenava para fechar os olhos e dormir. Tão mandão.
Os sentimentos ainda eram estranhos para ambos depois da declaração, quer dizer, nenhum deles sabia ou contava que algo do tipo aconteceria. Jimin não sabia como havia conseguido dormir, pois sua vontade era gritar aos quatro ventos o quanto estava feliz.
Foi o primeiro a despertar, piscando os olhos lentamente, Jungkook estava com o rosto bem perto de sua orelha e pescoço, o abraçando por trás enquanto respirava de maneira calma, o loiro sentia um arrepio fraco sempre que o ar batia em seu pescoço, ter o corpo do jogador grudado ao seu parecia um teste de sobrevivência, era vergonhoso admitir que lutava contra sua mente para não ficar duro.
Por que, de repente, tudo o remetia a sexo? Era tão insano.
Mesmo já desperto, não se moveu até Jeon dar os primeiros sinais de que estava despertando, como uma respiração profunda seguida de movimentos sutis.
Jungkook se espreguiçou lentamente, e logo abriu os olhos, assim que capturou os fios loiros – que por algum motivo tinham cheiro de bebê –, deu um sorriso fraco e preguiçoso.
— Ei. — chamou, o apertando mais. Ele sabia que Jimin estava acordado apenas pela respiração. — A quanto tempo tá acordado?
O loiro se virou completamente para ele antes de responder.
— Uns quinze minutos.
Jeon suspirou, irritado.
— Desculpa por ter dormido, é que eu tenho andado muito cansado essas últimas semanas, os treinos tem acabado comigo. — passou as mãos com força pelo rosto várias vezes, buscando espantar o sono de uma vez.
— Não tem problema. — negou, mas não soube ao certo o que dizer para o consolar sobre o esporte, já que não entendia nada. — Você está com fome?
— Espero não ser mal educado, mas sim, morrendo, na verdade.
— Que nada, vamos. — se levantou e passou por cima do moreno, logo ficando em pé ao lado da cama. — Vou preparar algo pra gente.
— Finalmente vou saber se você é tão bom cozinheiro assim. — demonstrou um sorriso brincalhão enquanto se colocava de pé também.
Ambos caminharam juntos para fora do quarto em direção a cozinha, em determinado momento, Jungkook se aproximou por trás do loiro e envolveu a cintura dele com os braços, dando um cheio suave entre o ombro e o pescoço. Jimin sorriu suave, virando o rosto para o moreno a tempo de ganhar um selinho em seus lábios.
Quando entraram na cozinha, Jeon passou os olhos pelos armários nas paredes e em como o espaço era relativamente pequeno, mas isso não o incomodou. Ele soltou o loiro a contragosto e se encostou na bancada de mármore ao lado da pia, observou Jimin se esticar minimamente para buscar alguns utensílios como pratos e o que pareciam ser pequenos recipientes separados. Sua mente se concentrou somente na bela bunda redonda do loiro coberta por uma simples bermuda.
Jungkook tombou a cabeça lindamente para a esquerda enquanto o devorava com os olhos, uma nova fantasia se formava em seus pensamentos. Se imaginou transando com Jimin na cozinha de sua casa, naquela mesma posição, enquanto o faria deitar o peito na pedra, deixando a visão perfeita que seria seu pau entrando e saindo dele bem abaixo de si.
E mordeu os lábios, desejoso novamente.
— Jungkook? Tá me ouvindo? — se espantou como o ser de olhos azuis estava bem na sua frente, olhando com estranheza.
Balançou a cabeça para os lados rapidamente.
— O que foi? — indagou confuso.
Jimin ergueu uma sobrancelha.
— Eu quem te pergunto o que foi, você estava olhando pro nada com os olhões assim. — Jimin abriu mais seus olhos e encarou um ponto atrás de Jeon, demonstrando como o moreno estava segundos antes.
Jungkook fez uma careta com a comparação.
— Para com isso, você fica assustador quando me olha assim. — pós a mão no rosto alheio, o obrigando a parar com a imitação. Jimin retirou sua mão rapidamente.
— Como se não fosse assustador eu me virar e você tá parecendo um zumbi desse jeito. — e deu as costas, caminhando para perto do fogão onde começou a separar o que usaria.
Ele ainda estava em dúvida a respeito do que dar ao moreno para comer, apesar de seus conhecimentos sobre culinária serem espessos, poderia haver algo que ele não gostasse, muita pimenta por exemplo?
— Eu seria o zumbi mais lindo do mundo. — se gabou, rindo sozinho no meio da cozinha. — Você namoraria comigo se eu fosse um zumbi?
Jimin se virou lentamente para olhá-lo, querendo conferir se estava fazendo mais uma de suas brincadeiras, e o que encontrou foi um Jungkook sério, como se o questionamento fosse muito importante.
— Eu acho que você estaria muito ocupado tentando arrancar um pedaço da minha carne e não namorar comigo. — reuniu alguns pequenos bolos de arroz dentro de uma pequena panela com água, logo ligando o fogo e deixando ferver.
— Depende, se fosse como no filme Meu namorado é um zumbi, eu teria me apaixonado por você e voltado a ser humano. — apaixonado. Essa palavra antes tão estranha no vocabulário de Jeon, e agora, se tornava cada vez mais recorrente.
— Se o fim do mundo vier em um apocalipse zumbi, é mais fácil ser parecido com Guerra Mundial Z. — abriu a geladeira em busca dos condimentos para fazer molho vermelho, não demorando a encontrar e se preparar para mistura-los em uma tigela rasa de vidro.
Jeon se impressionou mais uma vez por descobrir outro gênero de filmes que ambos gostassem.
— Eu não reclamaria se fosse parecido com os de The walking dead. — cruzou os braços, um tanto analítico.
Jimin se virou revirando os olhos pra ele.
— Pessoas que dizem isso seriam as primeiras a morrer naquele universo. — respondeu e Jungkook negou algumas vezes com a cabeça, como se discordasse de suas palavras.
Mas o assunto morreu ali, dando a Jimin a oportunidade perfeita para se concentrar em sua tarefa de preparar um molho decente, e quando os pequenos bolos de arroz estavam molinhos,, Jimin despejou a água fervente na pia e retornou para o fogão, logo despejando o molho vermelho e picante por cima, cortou alguns pedaços de bolo de peixe congelados e adicionou à panela, junto com duas porções de macarrão instantâneo sem sabor.
— E uma minhoca? Ainda namoraria comigo se eu fosse uma minhoca? — Jimin estava concentrado em sua função, mas foi impossível não parar subitamente ao ouvir as palavras que saíram da boca do moreno.
Este que se encontrava quieto durante todo o processo na cozinha, buscando não atrapalhar o loiro, e querendo ou não o silêncio o fez pensar em várias coisas ao mesmo tempo, a maioria completamente inútil, mas aí vieram alguns a respeito de quais questões fariam Jimin não namorar consigo, e com todas os motivos realistas e expostos para pensar, foi em relação a uma minhoca que o preocupou.
Jimin se virou lentamente para si, logo revirando os olhos.
— Essa pergunta é séria?
— Claro que é! — descruzou os braços. — Responda, ainda namoraria comigo se eu virasse uma minhoca?
— Por que você é assim? — questionou mais a si mesmo, jogando a cabeça para trás com cansaço. — Jeon, em que planeta seria possível eu namorar com você sendo uma minhoca? Eu poderia até ser preso por isso, sabia?
— E daí? Não iria pra cadeia por mim? Eu iria por você, tenho certeza disso. — e empinou o nariz, em um gesto arrogante.
— Você é maluco, isso sim. — se virou para mexer a panela novamente.
Jungkook o olhou de soslaio, muito inconformado.
— Eu namoraria você ainda que fosse uma minhoca. — acrescentou falando baixinho e olhando para o lado, querendo sair por cima.
— Tá bom, chega desse assunto de minhoca! — disse alto, dando fim a discussão boba e desligando o fogo.
Com o molho agora grosso e o macarrão pronto. Jimin não demorou a tirar da geladeira um pequeno prato com queijo e duas porções de arroz que prontamente foram postos no micro-ondas para aquecer e derreter. Jungkook observou como ele ajustou o tempo para um minuto e meio.
Tempo suficiente.
Foi rápido em se aproximar do loiro que estava com o quadril encostado no balcão e de braços cruzados, de forma bem semelhante a sua própria posição de antes. Jimin não se mexeu um milímetro quando o moreno avançou sobre ele, tomando seus lábios para si, o prendendo entre seu corpo e o balcão atrás de si, apenas fechou os olhos e aproveitou aquele breve contato.
Seus corpos agora pareciam com metal e ímã, constantemente atraindo um ao outro de forma magnética ao ponto de ter que fazer um pouco de força para não grudarem. Da parte de Jungkook principalmente, ele fazia um esforço gigantesco para manter a boca longe do corpo de Jimin, principalmente agora que as coisas estavam esclarecidas entre os dois, bem, quase tudo.
Ele chupou de leve a língua do mais baixo, um novo vício que se atrelava entre eles à medida que se beijavam mais.
Fora que adorou a postura do outro agora, sem tocá-lo diretamente, de braços cruzados como se nada naquele beijo pudesse afetá-lo, mas Jeon sabia que afetaria. Muito.
Mordeu o lábio inferior dele antes de descer os beijos pelo maxilar e pescoço enquanto subia sua mão pela cintura dele, isso antes do alarme do micro-ondas soar por toda a cozinha, assustando ambos.
Jungkook murmurou um xingamento.
— Definitivamente essas máquinas me odeiam. — tirou as mãos do loiro e se afastou, e olhando para ele, parecia ter levado um choque.
Jimin soltou um sorriso, por incrível que pareça, quase não afetado pelo recente beijo.
— Não foi você quem disse que não devíamos ficar nos beijando assim? — questionou e virou de costas para abrir o eletrodoméstico e retirar os recipientes de dentro.
— É, mas você não facilita nem um pouco. — acusou. — Fica me encarando com esses seus olhinhos inocentes, fica impossível desse jeito.
Vendo que Jimin estava com a panela em mãos depois de ter despejado sabe-se lá o que dentro dela, caminhou com ele até a pequena mesa de jantar localizada embaixo de uma das tantas janelas da casa. A panela foi posta no centro da mesa, o cheiro gostoso e meio picante invadiu as narinas de Jeon como um tapa ardido em sua face, tanto que seu estômago protestou em resposta e lhe fez soltar um gemido pela dor que era de pura fome.
E Jimin ainda estava sorrindo quando terminou de colocar tudo na mesa, dois pares de hashis, pequenos pratinhos que eram utilizados apenas para evitar a sujeira que o molho poderia fazer na mesa, copos com suco e as porções de arroz.
Estava ansioso para saber o que o moreno acharia de sua comida, obviamente ele sabia que não estaria ruim, e pelos olhos brilhando dele enquanto encarava a panela a frente, sabia que a aparência deveria estar muito boa.
— Tteokbokki. — disse assim que sentou-se à mesa, como se Jungkook já não soubesse.
O moreno sequer esperou, posicionou os hashis entre os dedos e pegou uma quantidade razoável de comida entre eles, assoprou cerca de duas vezes antes de enfiar de uma vez na boca e começar a mastigar, soltando um gemido alto de satisfação com os olhos fechados enquanto engolia com extrema vontade.
— Quero comer isso o resto da minha vida. — murmurou se aproximando novamente, manobrando os talheres para pegar o queijo derretido que estava jogado por cima de todo o molho, deixando a visão ainda mais apetitosa.
— Está bom? — Jimin perguntou antes de pegar a primeira porção para si.
— Divino!
E assim foi pelos próximos momentos do dia, com ambos comendo juntos enquanto conversavam e às vezes se provocavam, Jungkook não estava brincando quando disse que estava morrendo de fome, mas Jimin o distraia tanto que às vezes ignorava a sensação de vazio em seu estômago, fora também seus problemas com refeições inteiras, apesar de já terem melhorado muito.
O loiro ficou feliz por saber que a comida estava agradando outro, fora que vê-lo comendo bem havia se tornando uma das melhores visões em sua opinião. Depois de terem acabado, Jungkook sentia sua energia revigorada e agradecia internamente ao seu menino pela comida que lhe foi dada, ele não tinha essa obrigação, mas mesmo assim fez.
Jimin entrava cada vez mais no coração do jogador pelos pequenos detalhes de cuidado que demonstrava. O mesmo acontecia com ele, o rapaz de cabelos negros e sorriso fácil formava raízes em seu peito a cada vez que lhe dava uma prova de que se preocupava consigo, que gostava de si e até que estaria disposto a ir preso e namorar com ele mesmo que fosse uma minhoca.
Essas últimas duas coisas o menino levou na esportiva, obviamente.
Mal sabendo que Jungkook falava sério sobre a questão de ir parar na cadeia por sua causa. Ele iria por cada um de seus amigos, mas iria principalmente por Jimin, se meteria que qualquer merda se isso significasse ajudá-lo, ou defendê-lo, não importava.
E foda-se a questão de ética moral que diz para tomar cuidado em quem se confiar antes de se arriscar.
Jimin vale a pena, é claro que vale. E todo o esforço que resolvesse aparecer em seu caminho para ficar com ele, seria feito.
Apesar de toda merda da aposta em volta, Jimin ainda sim tinha sorte, olhando por outro ângulo. O menino agora tinha alguém que intercedesse por ele em qualquer circunstâncias, e Jungkook confirmaria isso quantas vezes fossem necessárias caso lhe perguntassem.
Jimin era seu garoto, futuramente namorado e parceiro, estranho seria se não fizesse de tudo e mais um pouco por ele.
Às vezes, só queremos alguém que seja nossa âncora, algo para se agarrar e nos manter no chão, que nos faça sentir que estamos seguros e que aquela pessoa brigaria com o resto do mundo por nós.
Estranhamente, Jimin e Jungkook tinham esse sentimento em conjunto e nem sabiam, como uma espécie de equilíbrio próprio.
Durante o restante da tarde e o início da noite, ficaram grudados no sofá da sala assistindo qualquer besteira que passava na TV – contrariando a ordens de Jina – trocando gestos carinhosos e beijos, uns mais profundos que outros. As oito em ponto, Jungkook recebeu uma mensagem de sua mãe dizendo que o queria em casa urgentemente, e mesmo a contragosto, trocou suas roupas e as deixou na casa de Jimin, pois certamente voltaria lá outro dia e seria bom ter uma muda de roupas caso precisasse.
No caminho até a janela do seu quarto, Jeon acabou enchendo Jimin de beijos o quanto pôde, agarrado a ele como se nunca mais fosse o ver, querendo ou não, teria de ir. Tomou cuidado ao pular a janela para não ser visto pelas velhas fofoqueiras de novo, não queria que o loiro ficasse ainda mais encrencado, já tinha se arriscado demais em ir até ali.
Não foi tão difícil pular os muros pois já sabia como sair dali, e assim como fez quando chegou, andou até estar um pouco distante da casa de Jimin e tirou o celular do bolso para chamar um carro por aplicativo, coisa que não fazia com frequência graças ao próprio veículo.
Jimin por outro lado, ficou admirado quando viu o moreno subir e pular o muro com uma habilidade invejável, se tentasse fazer qualquer coisa minimamente parecida, certeza que já teria quebrado uma perna.
Jungkook sempre era bom em tudo que se propunha a fazer, incrível.
O menino passou minutos seguidos olhando para o lugar onde Jungkook havia ido, mas quando se tocou, correu para cozinha a fim de se livrar de todas as provas que outra pessoa além de si mesmo esteve naquela casa durante a tarde, isso envolvia lavar toda a louça e torcer para que sua mãe não desse falta dos alimentos da geladeira, não tinha certeza se a desculpa de que apenas ele havia comido uma panela inteira de Tteokbokki iria a convencer.
E quando ela chegou horas depois, estava tão cansada que apenas comeu e deitou na cama, não trocou muitas palavras com o filho e ele entendeu completamente, pois o fato dela ter participado de uma cirurgia complicada como substituta da enfermeira assistente já era cansativo por si só, a sorte era que o dia seguinte seria domingo, sua folga.
Passado a noite, eles ficaram o dia seguinte juntos e até saíram durante a noite para jantar nas pequenas barracas de comida de rua, foi ótimo, já que não faziam um programa de mãe e filho a um tempo, mas seria mentira dizer que Jimin não ficou pensando em Jungkook em alguns momentos, e até no que fizeram naquele quarto.
Este que como prometido – exigido. –, estava de pé ao lado do carro na segunda de manhã bem cedo ao ponto de dessa vez conseguir ver o loiro saindo de casa ainda bocejando. Já estava ali alguns minutos e sendo observador, notou algumas pessoas, principalmente as senhoras moradoras daquela rua o encarando sem vergonha alguma, provavelmente curiosas a respeito do que o filho de Jeon Sun Jun estaria fazendo parado naquela rua de classe baixa. E Jungkook não poderia se importar menos, estava acostumado a ser observado.
Jimin lançou um sorriso brilhante que roubou-lhe o fôlego de tão lindo, e o correspondeu com um semelhante, que morreu assim que viu a figura feminina aparecer atrás do loiro.
Definitivamente, não esperava aquilo.
— Bom dia, Jeon. — ela foi a primeira a lhe dirigir a palavra, antes mesmo de Jimin que estava em sua frente, ele não deixou de notar o tom irônico que a mesma usou ao falar seu sobrenome.
— Bom dia, senhora Park. — sua voz, mesmo grossa, soou até mesmo amedrontada aos próprios ouvidos.
— Oi...
Ouviu a voz de seu menino segundos depois, voltou seus olhos para ele, e não segurou o sorriso. Jimin estava tão lindo quanto a última vez que o viu, os cabelos loiros estavam arrumados e ele vestia uma camisa branca simples, a luz do sol fraca e o vento fresco batendo em seu rosto criavam uma visão extraordinária de seus olhos azuis.
Céus, tem como ser mais perfeito?
— Oi... — respondeu um tanto balançado por dentro, por causa dele, somente por ele.
Jina cerrou os olhos e observou os dois, analítica.
Mentira seria dizer que nada estava acontecendo ali.
— Se não se importa, eu gostaria de saber suas intenções com meu filho.
Os dois abriram mais os olhos com as palavras dela, Jimin quis se enterrar em buraco pela vergonha logo de manhã cedo, já Jungkook engoliu em seco, sem saber o que falar, seu cérebro nunca funcionava bem aquela hora da manhã.
— As melhores possíveis, senhora Park. — a encarou, tentando passar credibilidade e confiança em suas palavras.
— Ah, jura!? — fingiu surpresa, cruzando os braços. — É que você não tem lá o melhor histórico de boas intenções, não é? — comentou ácida ao ponto de surgir um sorriso incrivelmente maldoso nos cantos de sua boca.
— Mãe! — Jimin a repreende ao mesmo tempo que o moreno abaixou o olhar, pela primeira vez em muito tempo, envergonhado.
— Estou dizendo alguma mentira? — aquela pergunta não era para Jimin, por isso o jogador se adiantou antes que ficasse pior.
— Não, não está. — lhe dirigiu a palavra mais uma vez, determinado, mais do que antes. — Mas Jimin não faz parte disso, ele é diferente. Acredite em mim quando digo que não tenho intenção de machucar o seu filho, por que estou apaixonado por ele, e não pretendo me afastar. É um pouco difícil de acreditar, eu sei. Estou sendo um tanto egoísta com esse pedido, mas quero esse voto de confiança.
E foi isso que, com todas as palavras, expressou para a mulher um tanto mais baixa seus sentimentos mais uma vez. Estava se tornando cada vez mais comum ter que falar sobre isso em voz alta, como se precisasse provar para todos o que sentia, e era absurdamente estressante, porque Jungkook nunca precisou se provar para ninguém, quem não quisesse acreditar nele que se foda por ai, mas na situação em que estava, ele não podia negar que uma afirmação com palavras, era o mínimo que podia dar.
Afinal, como disse a mulher a sua frente, seu histórico não era o melhor.
Jina não precisava ficar lembrando a Jimin o tempo todo sobre isso, pois o loiro sabia no que estava se metendo e o quanto estava ignorando todos os avisos para se afastar dele, indo por conta própria em direção ao abismo que era Jeon Jungkook. Então, mesmo incomodado com as palavras da mãe para o garoto, decidiu permanecer calado.
— Você tem razão, é difícil de acreditar. — concordou com aceno. — Mas acho que vai ser impossível te evitar em garoto? — e inesperadamente, abriu um sorriso divertido para Jungkook, que arregalou de leve os olhos antes de corresponder, um tanto quebrado.
Aquele sorriso não queria dizer que Jina gostava dele, e sim que o suportaria pelo tempo necessário.
Já era um avanço.
— Andem logo, vão se atrasar pra escola. — disse mais uma vez, e assim que ouviu, Jimin se virou para ela sorrindo e plantou um beijo em sua bochecha direita. Ela fez o mesmo deixando um em sua testa exposta. — Toma. — estendeu o celular do garoto que estava guardado em seu roupão.
— Obrigado. — abriu um sorriso. — Tchau mãe! — ditou enquanto se afastava.
— Tchau. — sorriu também.
Jina observou com curiosidade a troca de contato dos dois assim que entraram no carro, ela conseguiu ouvir por alto o moreno dizendo um "Põem o cinto" e logo em seguida um bufar alto vindo de Jimin para logo em seguida o cinto ser puxado e passado em seu corpo.
Pelo menos ele tem senso de segurança. Jina pensou alto.
A visão que nunca imaginou que iria ter, acontecia bem diante dos seus olhos. Enquanto abraçava o próprio corpo por conta do vento frio, Jeon acenou minimamente para si antes de manobrar o carro e seguir pela rua a frente, a morena levantou a sobrancelha ainda observando o carro. Atrevido.
Quando retornou seu olhar para frente, pode ver a senhora Lee olhando para o lugar para onde o carro de Jungkook havia ido, e logo em seguida o seu olhar parou em si. Jina levantou as duas sobrancelhas dessa vez, como se estivesse instigando-a falar algo, ou desafiando. Detestava aquela senhora, tudo o que sabia fazer o dia inteiro era cuidar da vida alheia com seus olhos julgadores para cima de quem passasse por ali, a mulher sabia o que ela provavelmente estava pensando de seu filho, como também sabia que o carro de Jeon havia enchido seus olhos gananciosos. Pensando nisso, a morena deu um sorriso pequeno do que parecia ser deboche puro, levantou os ombros e depois abaixou, deu as costas e caminhou lentamente até entrar em casa.
Velha ridícula.
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A chegada à escola não foi muito diferente da semana passada, fora a maneira que todos pareciam ainda mais acostumados a vê-los juntos. Alguns mais que outros. Jimin ainda ficou intimidado com alguns olhares.
Miranda estava parada ao lado do armário do loiro e Jungkook foi o primeiro a notá-la, logo revirando os olhos e bufando. Ao ver a reação do moreno, Jimin olhou na mesma direção que ele, abrindo um sorriso gigante ao ver a amiga distraída mexendo no próprio celular.
— Meu Deus, você tá vivo! — ela exclamou alto quando os garotos chegaram perto, e não demorou a passar os braços pelos ombros do loiro para abraçá-lo.
Jeon revirou os olhos mais uma vez, tirando seu braço que pousava no ombro do outro.
— Oi! — Jimin correspondeu ao abraço dela, estava com saudade.
— O que aconteceu com você? — se separou e passou as mãos pelos braços dele, averiguando se não tinha nada errado. — Você desapareceu o fim de semana inteiro!
O menino sorriu meio culpado.
— Estava de castigo. — foi a resposta que deu.
— Castigo? Porquê?
— Eu...
Jimin se calou assim que ouviu Jungkook limpar a garganta com força ao seu lado, lhe olhando duro para sinalizar que ainda estava bem ali.
— Depois eu conto. — desconversou, olhando a castanha de lado.
— Depois você vai me contar muitas coisas. — deixou claro, queria saber se todas as fofocas. Seu olhar se voltou para o jogador. — Oi Jungkook. — disse educada.
— E ai. — cumprimentou, sem muita gentileza. — Viu o Yoongi por aí? — provocou.
— Fala do idiota número dois? Está no refeitório com os idiotas três e quatro. — revirou os olhos, ajeitando a mochila nas costas.
Jeon ficou confuso por um momento, mas não demorou a decifrar que ela se referia a Namjoon e Hoseok.
— E quem é o número um? — franziu o cenho.
— Você. — totalmente despreocupada, ela disse.
O jogador abriu a boca, chocado e embasbacado, e só piorou quando a risada de Jimin chegou em seus ouvidos, virou o rosto para ele quase que imediatamente, indignado.
— Desculpa. — disse enquanto parava de rir, o loiro pôs a mão na boca para disfarçar.
— Você vai ver só. — ameaçou, apontando o indicador para ele. — Tenho falar com os caras, eu te vejo mais tarde.
E como uma forma de marcar território, após ouvir a confirmação de Jimin, seus braços circularam nele de maneira quase possessiva e o beijou fortemente, no meio corredor e o loiro não conseguiu fugir. O beijo durou alguns segundos e o Jeon fez questão de prolongar com o maior número de movimentos possíveis, ao mesmo tempo tão intenso que roubou o fôlego de Jimin.
O moreno fez questão que Miranda olhasse aquilo, não só ela, como todos que estavam passando por ambos naquele momento. E enquanto observava, a castanha revirou os olhos e riu levemente, engraçado era ele se achava que com aqueles gestos a faria se afastar de Jimin.
Era extremamente cômico vê-lo com ciúmes.
Miranda o obrigou a contar o que tinha acontecido durante o fim de semana, no qual ela também havia enchido o celular de mensagens, preocupada, não tanto quanto as de Jungkook. Jimin lhe contou tudo com o máximo de detalhes possíveis, nem mesmo omitiu a parte em que o jogador apareceu em sua casa de surpresa, e mesmo com extrema vergonha, acabou chegando na parte do que ambos fizeram dentro do quarto.
— Oh my god! Você chupou ele, seu safado! — ela sorriu grande e Jimin arregalou os olhos, logo procurando se alguém teria escutado aquilo. — Espera aí, então quer dizer que vocês dois...? — balançou os dedos em círculos no ar enquanto o fazia entender.
O menino arregalou os olhos mais ainda.
— Não, não. — negou com a cabeça, sorrindo meio desconcertado. — Nós só... bem... quer dizer...
Ambos estavam na porta da sala, aguardando o sinal para entrarem na primeira aula juntos. Alguns alunos passavam por ali, mas não ligavam realmente para o que ambos estavam conversando.
— Não transaram?
O loiro fez uma careta.
— Não, a gente não... transou. — por que era tão esquisito falar daquele jeito?
— Ah. — ela olhou para cima como se estivesse pensando. — E vocês são o que agora?
— Ele me pediu em namoro.
Miranda se engasgou com o próprio ar e começou a tossir descontroladamente, chamando atenção de algumas pessoas por perto. Jimin havia falado aquilo com tanta naturalidade que lhe assustou, como se para ele não fosse uma grande coisa.
— Ele o quê!? — indagou novamente, apertando os ombros de Jimin com as mãos. — Você aceitou?
— Bem... não. — o menino não sabia como deveria agir diante daquilo. — Eu meio que expliquei que não era a melhor hora para isso, sabe?
— E ele entendeu? — o soltou franzindo o cenho e Jimin assentiu duas vezes. — Isso sim me surpreende, o idiota número um pedindo alguém em namoro. — riu um pouco. — Parece até brincadeira.
— É... — desviou os olhos meio constrangido, suas inseguranças atacando outra vez, e não culpava Miranda por falar a verdade, aquilo tudo era muito difícil de acreditar.
— Jimin? — a castanha o chamou, chegando um pouquinho mais perto. — Posso fazer uma pergunta?
— Ahn, claro. — concordou, meio hesitante.
— Você é virgem?
A pergunta em si não era complicada de se responder, porém era um assunto que o loiro não tratava abertamente com ninguém, ainda mais com uma garota. Suas bochechas ganharam um tom de rosa fraco que a menina achou uma graça, e foi com o sorriso meigo dela para si, que o loiro respondeu:
— S-sim, sou.
— Imaginei. — piscou. — Não se sinta julgado, tá? Só quis tirar uma dúvida. — e sorriu abertamente.
De repente, Jimin tinha essa dúvida também.
— Você é? — desviou os olhos dos dela enquanto perguntava.
— Não. Mas gostaria. — e de repente, Miranda não estava mais tão sorridente ao falar sobre isso, ela parecia até mesmo... chateada.
— Como assim? — indagou, começando a se sentir mal por ter perguntado.
— Eu... eu achei que estava me entregando a pessoa certa na época, mas... depois de um tempo eu descobri que não era. — suspirou, desanimada. — E... não foi do jeito que eu imaginei, na verdade, foi pior. E me arrependo de não ter esperado mais tempo.
Jimin abriu a boca minimamente, se sentindo triste por ela, dava para ver que ainda era um assunto delicado, pois via e sentia a maneira que ficava cada vez mais deplorável à medida que parecia lembrar dos detalhes. Foi um erro ter perguntado, mas não tinha como saber.
O loiro a acolheu em seus braços e ela o agarrou de volta, Jimin era alguns centímetros mais alto, deixando que a cabeça de Miranda se encaixasse perfeitamente no ombro dele. E um foi um abraço de conforto, para ambos.
— Promete que vai escolher a pessoa certa quando for sua vez? Não quero se arrependa, como eu. — a voz saiu abafada contra a pele de seu pescoço.
Miranda de maneira alguma, queria que Jimin sentisse o mesmo que ela. Arrependimento é um sentimento deplorável, é o único que não importa quanto tempo passe, não muda, e as vezes te corrói por dentro com lembranças só para fortalecer a razão de existir, como era seu caso, ela não podia simplesmente fingir ou esquecer o que aconteceu, pois como dito antes, a primeira pessoa é como uma marca eterna.
Mesmo sem saber se a castanha se referia a Jungkook ou não, ele respondeu:
— Prometo.
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Não esqueça o votinho!
Até o próximo!
Bjj!
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