Capítulo 03
Hello Beloveds!!
Quem é vivo sempre aparece não é? Então aqui estou!!
Não desistam de mim... Aproveitem esse capítulo, comentem o que estão achando, pois não é fácil escrever haha
Boa leitura!
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POV NARRADOR
O fim do ano chegou e Jorge enviou Miriam juntamente com Brunna para o Canadá, o mesmo ficou em Miami até a poeira abaixar, jamais deixaria que os amores de sua vida corressem perigo. Resolveu tudo o que precisava, despistou os lobos que perseguiam sua família, contatou Renato procurando por notícias de Ludmilla e Silvana, ficando tranquilo por saber que ambas estavam bem, logo em seguida partiu para o mesmo país que estavam sua esposa e filha.
Os anos foram se passando, tudo ocorrendo do jeito que todos desejavam, Brunna e Ludmilla protegidas como queriam, porém o mal estava por vir, e os mais velhos não seriam capazes de controlar.
Ano de 2010,
Canadá, Toronto, 7h00 da manhã, sensação térmica -10C.
No bairro de CityPlace, localizado no centro de Toronto, uma reunião estava sendo acontecida, em uma casa, cuja decoração era de se arrepiar, escondida no meio dos prédios do bairro, passando despercebida por muitos, e aqueles que à reparavam tinham medo de encarar o havia lá dentro.
No centro da sala de reuniões, uma mesa redonda de Carvalho escuro, era ocupada por dose pessoas membros do clã "The Darkness". Todos tinham seus semblantes sérios, e impiedosos.
POV DESCONHECIDO
Estava cansado de escutar tanta baboseira, eu queria dar um fim nisso, e colocar as mãos no que é meu por direito.
- Chega! - bati na mesa, chamando a atenção de todos - Eu não quero mais esperar! Quero aquilo que é meu! Encontrem de uma vez aquela pirralha, tragam-na para mim!
- Mestre, me desculpe interromper, mas Ludmilla Oliveira está sendo escoltada por vários lobos disfarçados - disse com um semblante preocupado.
- Mas que droga! - passei as mãos em meus cabelos, demonstrando meu nervosismo - Nós precisamos captura-lá, antes que ela saiba a força que tem!
- Nós sabemos mestre, mas temos que agir com cautela, ninguém pode desconfiar do senhor - Assenti.
- Certo ... Não saiam da cola dela, não percam nenhum detalhe - apontei meu indicador no rosto de cada um na mesa - Em breve meus subordinados estaremos no controle de tudo! - finalizei com uma gargalhada amedrontando até minha última geração.
POV NARRADOR
México, Monterrey.
Mais um ano se passou, Ludmilla completou seus dezesseis anos, vivia sua vida tranquila com sua mãe e seu tio. Criou grandes amizades, uma delas era Patrícia Cristina, Daiane Oliveira e Renato Smith, os quatro não se desgrudavam nem por um minuto, e claro que Silvana super apoiou essas amizades, pois todos eram bons jovens, e tinham muito à aprenderem junto de Ludmilla.
Todos esses anos Silvana cuidou de sua filha, como uma família normal, sendo uma mãe maravilhosa, jamais falhava com a pequena, estava sempre disposta a ensinar tudo o que a menor precisasse aprender, criou-a com grande caracter, e um coração super humilde, solidário e cheio de compaixão. A vida longe de Renato era complicada, mas China a ajudava, e sempre oferecia seu ombro quando a irmã precisasse, ele sabia os seus momentos de recaída. A mesma pouco conversava com seu marido, mas ela vivia cheia de esperanças, de um dia retornar vê-lo, criar sua filha sem ele era um desafio e tanto.
Ludmilla cresceu e se tornou uma jovem destemida e curiosa, ela era obediente perante sua mãe, mas sempre que podia fazia suas travessuras, afinal crianças são assim mesmo, elas aprontam sem maldade, apenas são espontâneas, até seus pais ensinarem o que pode e o que não pode. Na escola ela comandava seu grupo de amigos, e sempre que podia levava seu violão, que ganhou do seu tio China, a garota tinha o dom da música, cantava como ninguém, era apaixonada pela Beyoncé e tinha o sonho de se tornar tão grande quanto sua ídola. Porém o destino não tinha preparado isso a ela, Ludmilla mal sabia que sua vida estava prestes a mudar.
Silvana estava em sua casa preparando o almoço para sua filha comer, assim que chegasse da escola, ao mesmo tempo em que conversava com Renato ao telefone.
- Só mais um ano amor, e nós estaremos juntos, eu tenho tanto orgulho da nossa filha, ela é realmente muito talentosa - falou Renato do outro lado da linha, sentado na poltrona de seu escritório.
- Sim amor, só mais um ano - disse Silvana soltando um longo suspiro - Ludmilla está cada vez melhor no violão, e ela canta tão lindo amor, você precisa ouvir.
- Não tenho dúvidas amor, estou super ansioso para poder ve-lá pessoalmente ... - pausou sua fala e respirou fundo - Meu amor me diga, o que te aflige?
- Nada amor só me sinto cansada - mentiu.
- Eu te conheço Sil, me diz por favor - pediu com cautela.
- Tudo bem ... Eu estou sentindo um mal pré-sentimento - falou com a mão em seu peito - Não sei como explicar, mas tenho medo que algo aconteça com a nossa menina, ou com você e Marcos.
- Amor nós temos vários lobos nos protegendo, fique tranquila dará tudo certo - afirmou com positividade.
- Tudo bem amor ... - pausou sua fala ao ouvir sua filha chegar.
- Mãeeee sua linda, eu cheguei! E estou morrendo de fome - Ludmilla gritou da sala de sua casa.
- Amor preciso desligar, sua filha chegou, e agora eu preciso alimentar esse dragãozinho, beijos eu te amo - sussurrou ao telefone.
- Tudo bem amor, também amo vocês ... E ela puxou a você, beijos - afirmou com um tom descontraído em sua voz, desligando o telefone logo em seguida.
Silvana sorriu olhando o aparelho, desligando-o e guardando em seu bolso.
POV LUDMILLA
O momento mais esperado não é? Agora vocês saberão o meu ponto de vista da história, primeiramente vou avisando, eu amo zoar com meus amigos, e sou toda coração para eles, mas a minha confiança é difícil de ser conquistada. Tenho o grande desejo de me tornar cantora um dia, eu amo a Beyoncé, me espelho muito nela. Moro em Monterrey desde que me conheço por gente, eu amo esse lugar, mas no fundo eu sinto que me falta algo. Ah! Não posso me esquecer ... Eu tenho uns sonhos estranhos as vezes! Uma linda morena, ela sempre me visita neles, e eu particularmente não reclamo, porque ela é linda! Vocês tinham que ver!! É uma sensação boa e ao mesmo tempo estranha, porque eu sinto uma enorme ligação com ela, acho que devo estar ficando louca.
Entro em meu quarto arrastando meus pés, o calor está de matar hoje, jogo minha mochila no canto da cama, mentalizando em pega-lá depois, para guardada-la no lugar correto antes que minha mãe chame minha atenção. Ligo minha pequena caixa de som, tiro meu uniforme e vou direto para o chuveiro. Tomo meu banho cantando todas as músicas da Beyoncé, logo em seguida me seco, e coloco uma roupa confortável, checo meu celular caso tenha alguma mensagem de meus amigos, e desço para a cozinha.
- Filha sente-se, já está pronto, seus amigos não irão vir almoçar aqui hoje? - me pergunta interessada.
Me aproximo de minha mãe, dou-lhe um abraço apertado e um beijo em sua bochecha, como sempre faço assim que chego de qualquer lugar.
- Então mãe, ninguém falou nada, acho que não vão almoçar aqui, só irão vir de tarde mesmo - aviso me sentando na cadeira da sala de estar.
- Ah que pena filha, mas que bom que eles virão hoje, porque eu vou precisar sair, tenho uns trabalhos para resolver - disse colocando comida em meu prato.
- Sério mãe? Então já até sei que a senhora vai demorar - falei me ajeitando para comer.
- Sério garotinha, mas prometo não demorar ok? - perguntou-me sentando-se ao meu lado.
- Tudo bem mãe - concordei finalizando o assunto.
Almoçamos em meio a conversas e risadas, eu amo minha mãe, agradeço todos os dias por ser filha dela, minha maior inspiração, dou minha vida por ela.
Assim que terminamos, ajudei minha mãe na limpeza, e subi para meu quarto. Fiz minhas lições de casa, ou apenas tentei mesmo, matemática não é comigo. Avisei meus amigos que eu os aguardava em meu quarto, e deitei em minha cama para cochilar.
Tudo estava escuro, e uma luz no fundo chama minha atenção, imediatamente eu a sigo. Quando me aproximo, eu a vejo ... Cabelos ao vento, semblante alegre, aquele sorriso que me encanta, tudo estava belo ... Mas algo mudou, sua feição estava assustada, ela me pedia ajuda, e eu corri em sua direção, porém eu não consegui sair do lugar ... Droga! Não chore por favor ...
Acordei assustada, passei as mãos em meus cabelos, repassando aquele sonho em minha cabeça, mais uma vez ela visita meus pensamentos, mas uma agonia invade meu coração, e uma aflição de não poder fazer nada, para ajudar ...
POV NARRADOR
Canadá, Toronto, 15:45 da tarde, Residência dos Gonçalves.
Tudo estava em uma perfeita paz, a casa estava silenciosa, Miriam realizava seus exercícios físicos, enquanto Jorge estava em seu escritório efetuando reuniões. Brunna tinha chegado de sua escola, feito suas lições, e agora estava em sua cama, tirando um cochilo, quando acordou assustada ouvindo um barulho estrondoso em sua casa.
Naquele mesmo momento, a casa dos Gonçalves foi invadida, sem chances de defesa, não dando tempo para reação do mesmo.
- O que é isso? - gritou Jorge - Me larguem!! - esperneou.
- Você vem conosco senhor Gonçalves, o mestre quer te ver - disse um homem de alta estrutura.
Enquanto Jorge estava sendo carregado por três homens de porte alto, Miriam apareceu gritando tentando ajudar seu marido.
- Larguem ele seus idiotas - Gritou Miriam, se transformando em lobo no minuto seguinte.
Miriam tinha um pelo claro, brilhante, misturado com caramelo, e tinha uma postura firme para ataque. Dois dos três homens se transformaram em lobos, ambos de cores marrom escuro, prontos para contra-atacar.
Começaram rondando Miriam, enquanto ela ameaçava as mordidas, até que conseguiu acertar o lobo menor, mas em consequência foi atingida pelo lobo maior em sua pata esquerda, deixando-a mancando.
Vendo sua mulher ser ferida em desvantagem, Jorge não aguentou e tentou intervir, porém estava impossibilitado.
- Parem!! Eu me rendo, não machuquem minha esposa por favor! - gritou Jorge.
- Os dois parem! Vamos levá-lo agora - falou o único homem que não tinha se transformado em lobo, comandando os outros dois.
No mesmo instante Miriam tinha levado mais uma mordida na costela, e estava chiando de dor, mas a maior dor era ver seu marido ser levado, e não poder fazer nada.
POV MIRIAM
Eu não sabia mais o que fazer, gritei, tentei me impor, tentei defendê-lo, mas meu marido foi levado de minha casa, sem chances de se defender. Eu só conseguia pensar em Brunna, na sua proteção, então corri para seu quarto.
- Brunnaa pelo amor de Deus, cadê você filha? - gritei aflita, enquanto nossos seguranças infiltraram minha casa para nos salvar.
Procurei em baixo de sua cama, no seu banheiro, mas não a encontrei, foi quando comecei a me desesperar.
- Brunna minha filha!! - gritei com lágrima nos olhos.
- Mia estou aqui! - ouvi-la dizer dentro de seu closet, então corri em sua direção.
- Filha você quase me mata de susto- falei chorando.
- Mia está tudo bem comigo, se acalma - pediu me abraçando.
- Eles levaram seu pai Bubu - disse agarrando minha filha - Eu não pude ajudá-lo.
- O papai já previa isso Mia, eu sei que dói, eu estou muito triste - disse chorando - Mas vamos confiar nele, ele vai sair de lá - consolou-me.
POV NARRADOR
Duas semanas se passaram e Jorge continuava desaparecido, deixando a todos preocupados. Miriam cuidava de sua casa, colocou seus seguranças para procurar o marido, mas não obteve notícias positivas até o momento.
Brunna como sempre, super madura, ela dava todo apoio para sua mãe, e não a deixava ver quando ela recaía, pois queria passar orgulho para seus pais. A pequena Gonçalves já tinha completado seus dezoito anos, e finalizou seu ensino médio. Com o tempo conquistou várias amizades, e por incrível que parece, sendo coincidência ou não, seus amigos também eram híbridos. Ela se apegou muito em Mario Jorge seu melhor amigo, Juliana e Larissa, os quatro não se largavam, eram cúmplices para tudo! Brunna se sentia realizada com eles.
POV BRUNNA
Imagino que estejam curiosos para conhecerem a minha personalidade não é mesmo? Embora não pareça, eu sou uma garota muito família, e meu sonho um dia é ter uma, independente de ser híbrida ou não, mas tem um porém ... Eu sou totalmente contra violência, e jamais gostaria de lutar contra meus amigos para ter uma posição com um alfa, se eu pudesse escolher, não faria parte desse mundo...
Como toda garota eu tinha um sonho, gostaria de ser dançarina, e uma das mais conhecidas, para poder dançar ao lado da minha rainha Beyoncé, sou apaixonada por ela, porém essa não é minha realidade, mas eu fiz as aulas, e danço apenas para mim.
Como estou me sentindo? Com meu pai desaparecido? Imaginei que gostariam de saber... Não está sendo fácil para mim, sou muito apegada ao papai. Ele me ensinou todos os tipos de defesa pessoal, e como controlar minha transformação... Eu sei! Só tenho dezoito anos! Mas alguém com o sangue igual ao meu, não pode deixar de se precaver.
Para aqueles que ainda não entenderam, o meu sangue é diferente... O Alfa que tiver contato comigo, vai ter uma magnífica força, pois meu sangue irá se conectar com ele, os sentidos irão se duplicar, e se eu cair em mãos erradas... Já devem imaginar que coisa boa não vem não é? Além disso, o meu sangue pode ser usado como experimento, e disso eu tenho muito medo, podem construir um exército poderoso com ele, por isso papai sempre me ensinou como me defender.
A minha vida sempre foi diferente, por mais que eu desejasse ser normal, eu amadureci antes do tempo. Eu vivenciei coisas que uma criança normal não vivenciaria. Minha família me protege desde pequena, papai e Mia tem uma conexão muito forte com Renato, são amigos de longa data, e eles se protegem, meus pais me contam que eu era muito apegada a "Tia Silvana" a omega do nosso alfa, infelizmente não me recordo muito dela, pois eu era pequena, mas gostaria muito de revê-la.
Hoje eu me encontro em meu quarto, ensaiando alguns passos que aprendi na última aula de dança contemporânea, e uma coisa não sai da minha cabeça, na verdade um certo alguém... Não consigo explicar mas essa jovem sempre esteve em meus pensamentos, chega ser estranho. Eu sei que lobos tem imprinting, mas não me recordo de à ter conhecido um dia.
- Toc Toc maravilhosa - meu amigo Mario Jorge entra em meu quarto, me fazendo parar o ensaio.
- Oi migo! - Corri para abraçá-lo - Cara eu não te vejo faz dois dias e estou morrendo de saudade.
- Claro né Bubu você me ama! Fazer o que meu amoh - Brincou me abraçando apertado, se soltando logo em seguida para sentar em minha cama.
- Bru me conta, como estão as coisas? Acharam seu pai? - perguntou preocupado.
- Aí migo, infelizmente ainda não, estamos nas buscas, mas está cada vez mais difícil - lamentei.
- Eu imagino amiga, mas não perca as esperanças - me encorajou, dando um beijo em minha testa, assim que me sentei ao seu lado na cama.
- Mudando de assunto, porque não quero te ver triste - falou batendo palmas - Você ainda tem sonhado com a famosa jovem negra bonitona?
- Para migo! - falei escondendo o rosto no travesseiro, respirei fundo e respondi abafado - Sim... Estava pensando nela agora mesmo.
- Ahaa!! Sabia! Bru isso não é normal, já se fazem anos, desde que nos conhecemos você sonha com ela, pensa nela, é como se vocês tivessem um imprinting - falou animado.
- Bixa não tem como!! Eu não me lembro de ter conhecido ela, isso é praticamente impossível - respondi levantando o rosto do travesseiro.
- Aí Bru.. Alguma coisa está faltando, uma explicação, sei lá... Mas creio que a Mia deve saber, você devia falar com ela - disse me dando um leve empurro no ombro.
- Lógico que não né migo, Mia está cheia de coisas na cabeça, não vou colocar mais minhocas na cabeça dela - falei cabisbaixa.
- Vem cá meu amor - disse meu amigo, me abraçando.
Passamos a tarde toda juntos, e a noite as meninas vieram nos fazer companhia, para a nossa noite do filme com pipoca. Mas com toda a nossa diversão, alguma coisa me dizia, que em outro lugar no mundo, uma certa pessoa não estava bem, e meu peito se fechou angustiante.
POV LUDMILLA
Hoje eu estava muito feliz, minha mãe me presenteou com um cachorrinho, a raça dele era chow-chow, eu o nomeei de Pietro, ele era super fofo. Passei o dia todo grudada com o mesmo, fui ao petshop e comprei tudo o que minha mesada permitia, estava muito grata pelo meu presente.
Nesse dia em especial, meu coração estava transbordando de amor e consideração pela minha mãe, mas não era por causa do presente... E sim pela mulher foda que ela é! Me criou praticamente sozinha com o Tio China, me ensinou tudo dê certo e errado na vida, nunca deixou de tirar uma dúvida se quer minha, e por isso mesmo estou eu e Pietro em meu quarto, escrevendo uma carta de gratidão para a minha rainha, como não sou nenhuma safada, eu comprei uma caixa de bom-bom para completar meu presente.
Assim que terminei, coloquei no envelope, fiz um laço na cor azul claro, e amarrei junto a caixa de bom-bom. Em seguida corri em disparada para o quarto de minha mãe.
- Oi Rainha! - entrei dando um susto nela.
- Meu Deus Ludmilla! Um dia você me mata assim filha - falou colocando a mão em seu peito.
- A senhora sabe que eu te amo né - disse me aproximando.
- Iiiih não vai ter aumento de mesada bonitinha - falou risonha.
Ri de sua piadinha, e me aproximei, dei-lhe um abraço apertado, respirando fundo, sentindo o perfume florado de minha mãe.
- Pra você!! - disse assim que sai do abraço, parando em sua frente, com o braço esticado, segurando o presente.
- Pra mim!? Que linda filha!! - pegou o presente já com lágrimas nos olhos.
- Isso é só uma lembrancinha mãe, um dia eu quero dar pra senhora tudo o que desejar, e principalmente te encher de orgulho de mim - falei sincera.
- Aí meu amor, eu já sou orgulhosa de você garotinha!! - disse choramingando, me abraçando forte - Obrigada filha!! Eu amei!!
- Vou deixar a senhora ler, boa noite rainha, dorme bem! - desejei dando um beijo em sua testa.
- Boa noite garotinha da mamãe, eu te amo!! Durma bem - desejou-me.
Sai do quarto de minha mãe mais feliz do que já estava, eu tenho o sonho de poder dar a ela todo conforto do mundo, e um dia, eu tenho certeza! Eu vou conseguir!! Minha rainha será mais do que feliz.
Me arrumei para dormir, com o pensamento mais positivo do mundo, coloquei Pietro para dormir comigo, e nada ia tirar minha felicidade nessa noite... Pois é... Foi o que eu pensei...
Madrugada do dia seguinte.
Acordei com uma sensação horrível, eu não sabia o que era isso, então sai em disparada para o quarto de minha mãe. Quando eu cheguei na porta, estanquei no lugar, no mesmo instante comecei a chorar, meu corpo entrou em estado de choque, eu não podia acreditar no que meus olhos estavam vendo...
- MÃÃEE!! - gritei desesperada, correndo em sua direção, abaixando ao chão para ficar do seu lado - Não, não, não, por favor! Fica comigo! - falei chorando, se agarrando ao corpo de minha mãe.
- TIOO!! TIO CHINA!! SOCORRO!! - gritei desesperada.
Aquela cena não parecia real, minha mãe desacordada em meus braços, segurando a carta que eu tinha feito pra ela, horas atrás, isso era demais pra mim.
- LUDMILLA! Eu to aqui, o que aconteceu!? - Ouvi meu tio dizer.
Não consegui responder, eu só queria que minha mãe acordasse, me agarrei ao corpo dela, perdi a noção do tempo, até os paramédicos chegarem, e praticamente me jogarem pra longe dela, para tentarem salvá-la. Eu fiquei no canto do quarto, sentada agarrada aos meus joelhos, com a carta que eu fiz para minha mãe apertada em meu peito com a mão direita. Depois disso tudo o que eu vi foi um imenso breu, e já não sabia mais o que era a realidade.
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Abalados estamos?? Votem aí galera, comentem muito e compartilhem com as amigas!! (Qualquer erro me avisem)
Beijos até o próximo!!
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