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Capítulo 45 "Como é que ela consegue confiar nele?"

HI THERE!!! Tenho um teste esta semana, mas como não atualizei sexta aqui estou eu!! O final deste capitulo é sem dúvida o melhor. Hoje gostava de fazer algo diferente, se tiverem uma amiga ou amigo que tenha gostado de Vision digam-me nos comentários e se tiverem um pedaço de uma conversa com essa amiga mandem-me por mensagem privada no meu instagram saraccc_  , estou a preparar algo e precisava imenso de saber.

Pergunta: Como é que a Julieta vais descalçar a bota em que se meteu?



Quando acordo as minhas costas doem. Espreguiço-me e oiço os meus ombros reclamarem da posição desconfortável em que estava a dormir. A luz do sol bate-me nos olhos. É aquela luz dos primeiros raios que nos faz pensar duas vezes antes de acordar. Sento-me e apoio os cotovelos nos joelhos. As minhas unhas pintadas com uma cor horrível sorriem para mim e no fundo da minha mente estou a tentar não pensar no contexto em que estou inserida. Viro a cabeça para trás e Harry está a alimentar um peixe que me tinha passado despercebido ontem à noite. As suas calças de fato de treino estão puxadas até aos joelhos e ele boceja.

-Bom dia bela adormecida.- A voz dele é quase irreconhecível depois de acordar.

-Bom dia cinderella.- Digo de volta quando me levanto.

-Adoro uma boa princesa. Dormiste bem?

-O teu sofá é confortável.

-Ainda bem. O teu telemóvel tocou durante a noite.

Ficamos a encarar-nos durante uns segundos antes de eu virar o telemóvel para cima. Algumas chamadas perdidas e uma oferta de boleia. Digo-lhe que vou sozinha e depois bloqueio o telemóvel. Harry continua a encarar-me e ergo as sobrancelhas.

-Então ele é podre de rico, podre de giro e gosta de ti. 

-Leste as mensagens?- Claro que leu.

-Quem é Ryan?

-O cão dele.

-Porque é que vieste até aqui? 

Coço a parte de dentro do pulso e olho para ele.

-Não sei.

-Sabes sim. Sabes que ainda me queres, sabes que ainda me amas e sabes que andas a brincar aos namorados com esse tipo. Podes cortar essa merda? 

O Harry que faz menções a princesas e alimenta peixes desapareceu. No seu lugar o Harry zangado resolveu tomar conta.

-Eu gosto dele.

-Não o suficiente se vieste aqui ter.

-Tu sabes que eu...

-Julieta eu não sou um caminho de ida, eu preciso da ida e da volta.Comprimo os lábios e enrolo os dedos na manga da camisola.

-Desculpa.

O pote da comida do peixe é deixado em cima da mesa e ele avança até mim. Caracóis molhados caem-lhe na testa. O Harry transpira quando dorme, acorda encharcado. 

-Do que é que tens medo?

-De nada.- Digo-lhe orgulhosa. Não tenho medo de nada, mas ele é...ele é ele e eu sou eu, e estou a meter-me numa confusão ao quadrado.

-Tens medo de mim. – Sopra-me baixinho enquanto se aproximado meu rosto. Quando lhe vou responder as suas mãos envolve-me a cintura. 

Os dedos dele tocam-me a pele por debaixo da camisola e perco uma respiração.

-Harry...

-Tens medo do meu toque. Tens medo do que te posso fazer.Tens medo do amor que te posso dar.Sinto a sua respiração na ponta do meu nariz e os lábios dele tocam os meus. Há uma descarga elétrica no meu corpo e ele esfrega o nariz na minha bochecha antes de me beijar no mesmo sitio. 

-Eu sei quem és Julieta. O quer que faças vou respeitar isso. Quando me quiseres vou estar aqui.

Ele afasta-se. Os dedos dele traçam a pele das minhas costas até o deixar de sentir. Os meus olhos rastreiam a sua cara. As bochechas rosadas, os olhos verdes e o sorriso que me assombrou e iluminou. O problema do amor é que tem sempre duas faces, e nem sempre ambas são assim tão diferentes.

 William POV

Bato com a caneta na ponta da mesa enquanto o meu irmão continua a tagarelar sobre números astronómicos. Ela não estava em casa. Samuel bate discretamente no tablet e eu tento voltar a concentrar-me. A luz do sol não atravessa para dentro da sala e sinto-me tão escuro e artificial como as luzes do teto.Nunca fui assim. Nunca me senti possessivo de ninguém.Nunca quis que alguém fosse tão importante para mim que eu fosse perder a razão.Mesmo assim sinto que nunca a tenho de verdade, mesmo quando está comigo é como se estivesse noutro lugar.

-O que é que achas William?

Ergo os olhos e o meu pai parece estar a avaliar-me há um bom tempo. Olho para os apontamentos de Samuel e desenrasco-me sem realmente prestar atenção. A reunião termina e levanto-me. Olho para a rua e vejo os carros lá em baixo. Estou metido numa confusão enorme. A porta fecha-se e viro-me. O meu pai está a colocar água no copo e ergue-o com um sorriso fácil.

-Estás estranho hoje.

-Estou?- Suspiro e caminho até à cadeira onde estava. Antes de apanhar o casaco ele impede-me.

-O que é que se passa?- O meu pai tem as sobrancelhas vincadas e não há nada no mundo que me apeteça mais do que lhe contar sobre aJulieta. 

De lhe falar da maneira como ela se apoderou da minha vida. Como tira as meias quando entra no carro, como se atira para cima da cama quando está exausta. Como chora com as publicidades estupidas que passam no youtube. Como trabalha com tanta força que me deixa abismado. Como me faz perder a razão e ser o maior idiota da história.

-Não quero falar sobre isso.- Minto.

Ele senta-se e bate na cadeira ao lado dele. Engulo em seco e faço o mesmo.-Nunca te vi assim, estás perdido no teu próprio mundo Will. 

Foda-se.

-Nota-se muito?

-Quem é ela?- Ele ri-se como se fosse engraçado, e só me apetece chorar.

-Não te posso dizer.- Encolho os ombros. 

Se lhe contasse ia dar cabo de mim. Ia dizer-me que sou louco, que estou a arruinar o futuro à rapariga. Que seria obrigado dispensá-la por a minha avaliação não ter sido real. Mesmo que tenha sido.

-Não me podes dizer? Isso não funciona assim...

-Pai é complicado, eu não sei se ela gosta de mim, não da maneira como eu gosto dela.Um sorriso sabedor espalha-se pela sua cara.

-Pela primeira vez na tua vida gostas de alguém que não te liga? 

-Ela liga-me...

-Então esforça-te mais. Não há nada como um novo amor, um amor melhor. -Nunca me esforcei tanto.- Digo-lhe enquanto penso no que fiz.

- Levei-a a fazer surf! Nunca na minha vida levei uma miúda a fazer surf! É o meu local sagrado.

-Que idade é que ela tem?

-Vinte e dois.

-É muito nova.

-Oito anos não é uma grande diferença.- Talvez há dez anos atrás tivesse sido.

-Ela está a começar a vida dela suponho...esse outro amor dela, talvez seja uma coisa adolescente, essas coisas demoram a passar. Tu és um homem feito, podes dar-lhe uma vida estável e pela maneira como andas, aposto que a amas.

Que amo? Nunca tinha experimentado a palavra. Já a disse tantas vezes, mas nunca a ela.

-Estou zangado com ela, e acho que ela está zangada comigo.

O meu pai sorri.

-Então faz com que ela não esteja zangada.

-Ela põe-me fora de mim, apetece-me....- Ela deixa-me maluco, quero beijá-la e gritar com ela ao mesmo tempo.

-Se a queres vai atrás dela. A persistência é mais duradoura que qualquer desejo do coração.Ele diz as palavras como se soubesse do que fala. Mas não sabe. A Julieta não pode ser mudada, os desejos dela são mais fortes que o bater de qualquer coração.

-Vou ver se trato disso.- Murmuro enquanto saio.

Antes de fechar a porta ele vira-se para mim.

-Onde é que a conheceste?

-Aqui.

-Aqui? Na empresa?

Bato com a porta e desço pelas escadas. A Julieta detesta elevadores. Quando entro Julieta está a escrevinhar no computador enquanto come uma torrada.

-Bom dia.

-Bom dia William.- Ela sorri e vejo que está sozinha.

-Estás bem?- O cabelo dela está meio húmido e baixo-me para o beijar. Cheira bem e fecho os olhos durante uns momentos. Ela está aqui.

-Sim, tu?

-Acabei de vir de uma reunião.

-Correu tudo bem?

-Sim, estava preocupado contigo.

-Estou bem.- Aperta-me a mão e encosta-a ao peito.

-Precisamos de rever o teu projeto.- Sinto uma energia diferente no ar quando ela assente e se levanta para agarrar nuns papeis.

-Claro que sim. –Beija-me o queixo e depois vai até ao arquivo perto da secretária de Samuel.

-Estás muito calma.- Coloco-me atrás dela. – E arrumada.

-Ainda bem que reparaste que estou a ser arrumada, segundo os meus colegas consigo ser muito desorganizada.

-Consegues mesmo...achei que estavas chateada? Não me respondeste às mensagens.

-Estou aqui não estou? 

Poisa as coisas na secretária de Samuel e levanta-se. Cruza os braços e sorri-me.

-Estás.

-Então...

Eu não quero que ela esteja aqui só agora. Eu quero que ela esteja aqui sempre. Quero levá-la a jantar a casa dos meus pais aos sábados à noite. Quero andar de barco com ela, viajar com ela, mostrar-lhe o meu mundo.Quero que ela me mostre o mundo dela.

-Depois das entrevistas gostava que conhecesses a minha família.

O tom de pele dela ruboriza e um sorriso tímida apodera-se dos seus lábios.

-Eu ia gostar muito Will, mas não acho que isso seja sensato.

Engulo em seco e tento outra opção.

-Contei ao meu pai.

-O quê?!- O grito que vem de dentro dela e a sua expressão fazem-me dar um passo atrás.

-Contei-lhe que andava a ver alguém que trabalhava cá, não lhe disse que era tu!

-Não lhe disseste que era eu? Oh céus... mesmo assim, ele não é estupido. Porque é que fizeste isso?Passo as mãos pelo cabelo e sento-me na secretária.

-Porque sinto-me perdido. Nunca gostei assim de alguém e tu deixas-me confuso.

-Deixo-te confuso?

-É uma maneira de dizer.Abro um botão da camisa e ela segue os meus dedos. 

Adoro a maneira como ela olha para mim, como para o que está a fazer para seguir o caminho dos meus dedos. Momentaneamente até eu sou distraído. 

-Posso beijar-te?- Pergunto antes de a puxar para mim.

-Pode aparecer alguém.

-Estás chateada com alguma coisa?

-Não! Só não gosto do rumo que as coisas estão a tomar...a escapar ao nosso controle.

Puxo-a pela presilha das calças e deixo-a ficar no meio das minhas pernas.

-Talvez seja disso que precisamos. De deixar as coisas escapar ao nosso controle. 

POV Samantha.

Samuel foi buscar o pequeno almoço e quando abro a porta demoro alguns segundos a processar a imagem à minha frente. Mr.Pella está sentado na secretária de Samuel e puxa a Julieta pela presilha das calças. Ela parece contida, mas acaba por ceder. Os meus ouvidos não cooperam com o meu cérebro e observo em camara lenta. A mão dele envolve-lhe o rabo de uma maneira dura e os dedos dela encaracolam-se no cabelo dele. Os lábios chocam-se. A mão dele puxa-a mais contra o centro das suas pernas e ela reage baixinho, discreta. Eleusa a outra mão para lhe puxa o cabelo para o lado e beija-a da orelha ao pescoço. 

Tem os olhos fechados e uma expressão de prazer imensa, beija-a como se ela fosse quase demasiado doce. Os olhos dele abrem-se ele olha para mim.Continua a beijá-la e com susto afasto-me devagar. O olhar dele é possessivo, como se eu estivesse a ver algo que é só para os olhos dele. Fecho a porta e tropeço para trás. Viro-me e desço as escadas.A Julieta anda enrolada com ele. É por isso! Aquele ambiente pesado, não era ódio, era desejo.Samuel aparece com dois copos de café e uma torrada.

-Porque é que estás vermelha?- Pergunta-me.Não lhe posso contar, ele ia confrontar Julieta e a próxima coisa que aconteceria eram os nossos rabos no meio da rua.

-Acho que vi pornografia ao vivo.- Sussurro.

-O quê?

-Nada, devíamos ir tomar o pequeno almoço lá acima.

-Não, trouxe um bolo à Julieta

.Antes que eu possa falar ele abre a porta. Espero alguns segundos antes de entrar mas nessa altura nada da cena erótica que vivi está aqui. Julieta está baixa nos armários e não há sinal do vampiro. Não sei se consigo olhar para ela, por isso quando me pergunta como estou respondo rapidamente sem grandes delongas.

 Eles andaram este tempo todo a fazer isto debaixo do nosso nariz. Ela estava do nosso lado, estando do lado dele, talvez lhe tenha contado todas as coisas que dizemos.Olho para Samuel a dividir o bolo com ela e sinto uma raiva que sobe pelo estômago. Ela não é nossa amiga. 

-Samantha!

A voz de Mr.Pella viaja pelo escritório e estaco. Todos três olhamos para lá e Julieta olha para mim como se eu me fosse desmanchar. Ela ajudou-me quando eu precisei, mas agora não parece tão inocente como há vinte minutos. Agarro no tablet e levanto-me. 

Se for despedida não vou ter dinheiro para pagar o meu curso. Abro a porta e Mr.Pella está a ajeitar a camisa. Já o vi fazer isto algumas vezes, o homem tem o diabo no corpo.

-Mr.Pella.

-Feche a porta.

Encosto a porta e agarro melhor o tablet contra o peito.

-Nem uma palavra do que viu ali dentro. Se eu desconfiar que a Julieta mostra sequer um pouco de desconforto estamos muito mal.

Os olhos dele são de um azul escuro imenso. Como é que ela consegue confiar nele? Ele é todo sexo em pessoa, e ela é carinhosa e preocupada, mesmo com o seu caráter destemido...ele é o oposto dela.

-Não vou dizer nada.

-Muito bem. Mostre-me a agenda do dia.

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